Capítulo 30
Chegou a semana do nosso casamento muito rápido, já tínhamos resolvido tudo, os vestidos escolhidos separadamente para ser surpresa, iríamos casar em um lindo jardim como sempre foi o sonho de Carol eu também concordava, a lua de mel teve que ser adiada pois eu iria disputara final da liga três dias depois, mas já tínhamos planejado na minha ferias de janeiro iríamos para uma viagem para Itália, onde Carol disse que iria me mostrar tudo. A sexta feira antes do casamento que seria no domingo a tarde, estava marcada minha despedida de solteira eu não queria uma, mas o Caio e a Duda insistiram a Carol me fez um monte de recomendações e não estava com uma cara muito boa, porém estranhamente concordou.
--Linda se você quiser eu não vou. Disse já tocando de roupa
--Não, vá sim, mas olha lá o que você vai aprontar tenho minhas olheiras, ou seja se você olhar de lado a Elise e a Julia me dirão.
--Eu nem estava afim de uma despedida, foram aqueles dois que inventaram, eu prometo que não vou fazer nada demais.
--Eu confio em você, e não vá ficar bêbada que bebida não é desculpa para safadeza.- Ela disse e me despedi, ao chegar na Carmim a boate foi reservada apenas para minha despedida, estavam todas as minhas amigas gays e também heteros, assim que cheguei todos vieram me cumprimentar de homem só tinha o Bernardo e o Caio, me sentaram em uma cadeira bem.grande tipo um trono e as luzes apagaram-se e apenas as luzes do palco foi acesa, antes da cortina abrir a Fofa garçonete me trouxe um drink o tomei quase que de uma vez eu estava nervosa demais, as cortinas ainda fechada e o Caio surge com um fraque e a cartola na cabeça.
--Boa noite senhoras e senhoritas, hoje estamos reunidos onde para umas irão comemorar e para outras vai ser um dia muito triste, pois a solteira mais cobiçada das sapinhas da cidade irá se despedir de suas aventuras, e esta data não poderia passar em branco, então vamos mostrar a nossa querida Emile o que ela irá deixar para trás depois de domingo.- As cortinas subiram, e vieram umas stripes dançando as meninas ficaram enlouquecidas, e a garçonete não deixava meu copo vazio, sempre no final das apresentações as dançarinas vinham em minha direção de dançavam para mim, elas são muito gostosas mais me concentrava na bebida e na bronca que minha loirinha iria me dar se eu fizesse algo, então não passava das risadas.
Entre uma atração e outra sempre um intervalo, onde conversávamos e tentavam me embebedar, quando já me sentir um pouco alta comecei a maneirar sem que os demais percebessem.
--Estar gostando Emile? -Perguntou Carmem bem próxima de mim
--Estar muito divertido. -Disse me afastando
--Quem diria você casando, e o pior não é comigo.
--Pois é, mas eu sempre amei a Carol, e nunca te prometi nada.
--Eu sei, mas quando se cansar da loirinha azeda é só me procurar está bem?
--Nunca irei me cansar dela, mas qualquer coisa te aviso. - Assim que acabei de falar começou uma apresentação de umas meninas dançando frevo com uma micro saia, depois do final da apresentação as meninas se deliciavam com as dançarinas e o Caio volta para o palco.
--Meninas façam o favor de vendar nossa noiva, pois estamos preste a ver a atração final da noite, mas infelizmente essa atração é privada e só quem vai se deliciar é nossa noiva. -Após ele falar umas moças me rodearam com uma tela com luzes dentro onde permite a quem está de fora ver a sombra de quem está dentro, eu fiquei um pouco receosa pois se era a atração final era alguma coisa em especial. Apos armarem a estrutura me sentaram na poltrona e me vendaram, menos de um minutos escutei a gritaria das meninas, e umas mãos acariciando minha nuca, eu sentir meu corpo reagir e fiquei assustada.
--Moça desculpa mais é só uma brincadeira eu prefiro que você não me toque. Ela continuou tocando meu pescoço virou e sentou no meu colo já ia me levantar quando ela tira a venda, nessa hora meu queixo caiu, era a minha loirinha vestida com seu jaleco, cabelo preso em um rabo de cavalo e maquiagem pesada.
--Ca.... Carol, é você?
--Você acha que eu iria deixar minha noiva sozinha com um monte de mulheres loucas para te agarrarem? Nunca.- Ela falou e comecei a rir. --Gostou da surpresa?
--Adorei! Acho que estou passando mal e estou precisando de uma médica.
--A é? Então fica quietinha que vou te examinar, ela dançava sensualmente e as meninas do lado de fora gritavam pedindo para tirar a tela.
--Tenho uma surpresa para você, Ela disse desabotoando o jaleco lentamente. aparecia um lindo conjunto de lingerie branca com uma cinta liga que a deixava mais gostosa que já era, assim que vi levantei para beija-la.
--Nada disso essa aqui só depois do casamento. -Ela disse e fechou o jaleco.
--Não loirinha vamos sair daqui e me deixa tirar essa lingerie com a boca. -Mas ela estava firme na ideia
--Nada disso agora só depois de casar.
--Isso não é justo, agora vou ficar sonhando com você vestida assim por dois dias e você não vai me deixar nem te tocar?
--Isso mesmo agora me espera lá fora que já volto. -Disse e saiu por trás do palco Caio voltou e as meninas tiraram a tela
--Então meninas uma salva de palmas para nossa amiga Emile. -E todo mundo aplaudiu e soltou o som, a garçonete me trouxe mais bebida e assim que a Carol surgiu com sua calça jeans e a blusa de alça, me abraçou e disse no meu ouvido
--Não fica triste, pois domingo te recompenso. -E beijou minha bochecha
--Não estou triste só tentando abaixar o fogo que você me acendeu.- E rir
--Então vamos dançar para gastar energia. -Dançamos umas cinco músicas e já que a Carol estava lá eu enfiei o pé na bebida e as três da manhã eu estava completamente bêbada dançando e chorando no colo de todos.
--Hora de ir para casa amor. -Disse Carol rindo, não relutei e ela me levou para casa com o Caio e Bernardo.
--Ave! Carol joga ela debaixo da agua gelada e joga ela na cama que ela dorme rápido. -Escutei Caio dizendo
--Caio eu te amo meu irmão não sei viver sem você me dar um abraço.- Eu bêbada sou tão afetuosa
--Esse já é o trigésimo abraço agora vem vamos para o quarto.- Eles me levaram e assim, que a Carol fechou a porta a abracei e comecei a chorar
--Eu te amo tanto, esses anos sem você foram os mais difíceis da minha vida, te amo muito. -Comecei a gritar o quanto a amava, ela apenas ficava rindo.
--Está bem Emy agora tira a roupa e já para um banho.
--Umm banho é? Você vai comigo? Estou doida pra tirar aquela lingerie, você me deixou louquinha de tesão. E avancei para sua boca.
--Calminha ai morena primeiro vamos ao banho depois que você sair vai deitar naquela cama e dormir, pois amanhã tem muita coisa para resolver.
--Mas nem um beijinho? Fiz um bico e ela caiu na gargalhada
--Se você tomar banho agora, apos eu dou sim.
--Então está certo.- E sai tirando a roupa pelo quarto e assim que cheguei no banheiro ela me jogou no chuveiro e a agua gelada caiu sobre minha cabeça.
--Amor está muito gelada.
--É bom que desperta, amanhã que não vai ser bom. -O banho acabou e ela me entregou a toalha fui para o quarto, eu mal me enxuguei e corri atrás dela
--Estou bêbada, mas me lembro das coisas, cadê meu beijo?
--Deita na cama que vou tomar um banho e já te dou quantos beijos você quiser.
--Vai rápido estou te esperando. -A última coisa que lembro é de ter deitado na cama e só acordei no outro dia com uma baita dor de cabeça, assim conseguir abrir os olhos a Carol já não estava mais na cama e tinha um comprimido, um copo de agua e um recado escrito por Carol tinha apenas o nome tome os dois, foi o que fiz tomei o comprimido e tentei levantar, depois de uns dez minutos fui fazer minha higiene matinal e desci para a sala.
--Bom dia mainha. -Disse dando um beijo em sua cabeça
--Quer dizer boa tarde não é mesmo?
--Que horas são? -Falei olhando o relógio --Nossa duas da tarde? Onde está a Carol íamos comprar o que está faltando para a casa
--A Duda veio chamar pois estava com uma dúvida e ela deve está na casa de vocês.
--Então tá eu vou lá. E fui em direção a casa, estava com uma cara horrível, mas tinha que resolver alguns detalhes com a Carol.
--Olha só quem acordou, a bela adormecida. -Disse Duda assim que me viu
--A culpa e de vocês que me embebedaram. falei dando um selinho na Carol
--Tomou o remédio para ressaca?
--Acho que foi graças a ele que consegui levantar, mas houve algum problema a mainha disse que aconteceu algo.
--Nada de serio só o posicionamento de alguns dos móveis, mais vamos que ainda temos muitos utensílios pra compra, e temos que chegar cedo.
--Cadê a Elise ela disse que iria conosco.
--Ela dormiu na casa da Manu.
--E você diz assim nessa tranquilidade, eu avisei a Manu para pegar leve se elas... -Não terminei de falar pois a Carol e a Duda estavam rindo-- Do que estão rindo?
--De você com ciúmes da Elise.
--Parece um pai daqueles bem caretas, grandona deixa as meninas se divertirem
--Não é caretice é que a Manu é bem espertinha e não gosta de namorar serio então pensem se ela se aproveitar da Elise?
--Amor a Elise não é nenhuma jeca bobinha, ela e bem consciente e se perder a virgindade com a Manu ela vai bem consciente.
--Se você diz, mas se a Manu a machucar eu a machuco também.
--Falou o a mamãe brava. Disse a Duda rindo
--Vamos amor já resolvi tudo com a Duda que já estar acabando. -Mas por desencargo de consciência me afastei das meninas e liguei pra a Elise que não atendeu o celular, resolvi deixa para lá e acaba de compra o que estava faltando para nossa casa, quando retornamos já eram quase sete da noite deixamos tudo na casa para a senhora que vem trabalhar conosco arrumar, foi uma indicação de seu Antonio meu porteiro, era uma prima dele se chama dona Eva, gostamos muito dela. Voltamos para casa, jantamos e logo depois fui para o jardim sentei em um banco e fiquei pensando em toda minha trajetória, na adolescência, quando conheci o amor, a nossa separação, os meus dezesseis anos de vida desregrada em relação a sex*, em como tentava encontrar um preenchimento para o vazio que a distância da Carol causou em minha vida, mais nunca bastava e agora eu me sinto a pessoa mais feliz do mundo em ter a minha loirinha novamente comigo, meus pensamentos voavam ate serem interrompido pela voz mais doce aos meus ouvidos.
--Pensando na vida amor?
--Sim linda estava pensando em como eu era um nada sem você.
--O que isso você sempre continuou esta pessoa integra, lutadora, determinada e construiu uma sólida carreira.
--Eu sei mas aqui dentro. -Apontei para o peito--Só tinha um vazio, e isso me fez ter essa vida desregrada, com uma mulher diferente por noite, muitas vezes magoava elas e não me importava, tinha a ciência de como era errado o que estava fazendo mas ainda continuava, não quero que a Elise e nem nossos filhos que estão por vim sigam meu exemplo agora me arrependo muito de tudo.- Falei chorando e encostando a cabeça no ombro de Carol.
--Meu amor infelizmente não podemos mudar nosso passado, mas podemos concertar nosso futuro, eu passei muito tempo para recuperar o pouco de auto-estima que aqueles miseráveis me retiraram, mas consegui hoje só me arrependo de não ter corrido atrás de você, de não ter lutado pelo nosso amor, mas creio que tudo acontece em sua hora e amanhã será nossa hora, e eu com trinta e quatro anos prestes a me tornar a mulher mais feliz do mundo, e uma senhora Feitosa Aquino.
--Eu também vou ficar muito feliz em me tornar uma Aquino Feitosa, se seu pai estivesse vivo iria estar achando um absurdo ele sempre zelou tanto esse sobrenome.
--E verdade ele sempre teve seu sobrenome acima de tudo e... ela não acabou de falar pois escutamos uma voz bem conhecida.
--Então quer dizer que a garota e a loirinha vão casar amanhã? Era a Carla junto da Sara e Elise.
--Que surpresa boa, pensei que vocês viam amanhã. -Falei levantando para abraça-las
--Ai lindinha eu não iria aguentar esperar até amanhã então ligamos para a Elise e fizemos a surpresa.- Disse Sara
--Que surpresa boa, nem vimos vocês chegarem.
--É chegamos a um tempinho achamos que vocês tinham ido dormir.
--Essas duas dormir? Duvido se bem conheço essas duas não podem ficar em um mesmo ambiente que fazem tudo menos dormi- Disse Carla e começamos a rir
--Te esperei para a despedida de solteira Carla. -Falei e a Sara fez cara feia
--Nem me fale nessa despedida pois dormir no sofá apenas porque disse que queria ter vindo. -Nos todas rimos e ficamos ali conversando, contávamos da época que ainda namorávamos a Carla e a Sara contavam nossas aventuras e quando já eram quase onze da noite fomos dormir ao chegar no quarto a Carol não deixou eu me aproximar disse que só depois do casamento achei um absurdo mas se ela queria quem sou eu para desrespeitar.
O grande dia chegou e eu estava uma pilha de nervos, a mãe da Carol chegou logo cedo e nos acordou as oito da manhã para nos levar para um dia de noiva, foi muito divertido e relaxante, o Caio e a Elise ficaram responsáveis por tudo para que não nos preocupássemos. Logo chegou a hora de nos arrumar eu fui para casa e a Carol para um hotel minha produção foi por conta do Caio que sempre foi o melhor nisso.
Me arrumei, estava usando um vestido longo pérola, com um decote em v e as costas reta apesar de ter pedrarias ao longo do vestido ele era discreto e formal, assim que acabou a maquiagem o Caio me olha com lágrimas nos olhos
--Ualll, amiga você está linda demais, a loirinha vai cair aos seus pés.
--Acho que é apenas a felicidade que está me deixando tão bonita.
--Eu estou tão feliz por você estrela sempre soube que vocês nasceram para ficarem juntas, e quero que você saiba que a sua felicidade é também a minha, seja muito feliz minha amiga.
--Obrigada Cá serei sim e se hoje sou o que sou devo a você, te amo meu irmão.nos abraçamos enxugamos as lagrimas e saímos para o local da cerimonia, não seria em nada religiosa apenas civil e nos iríamos ler nossos votos.
--Minha filha como você está linda, que Deus te abençoe e que você seja muito feliz.
--obrigada mãe agora vamos que não serei uma noiva atrasada.
Entrei no local com a minha mãe e cumprimentei algumas pessoas com gestos de cabeça e fiquei esperando a minha loirinha, vinte minutos de atraso depois escuto os músicos tocarem uma música suave e a Elise apontando no final do corredor de cadeiras, a danada estava linda de dama de honra com um vestido creme na altura do joelho com um pequeno buquê nas mãos, após ela entrar a Carol entra com sua mãe, ela estava linda demais com o vestido da mesma cor da Elise, mas o dela era longo com detalhes de perolas por todo vestido, ela estava simplesmente perfeita meu sorriso nasceu instantaneamente, ela também sorria e assim chegou até mim, dei um beijo em sua testa e demos a mão o juiz fez toda cerimônia civil e apos perguntar se era de livre espontânea vontade ele pediu para fazermos nossos votos.Eu comecei
--Carolina hoje celebramos uma data esperada por dezenove anos, isso mesmo pois desde da primeira vez que te vi naquele banheiro de escola eu sabia que você seria a mulher da minha vida, que iria de amar para sempre, e hoje estamos aqui e te prometo fazer-te feliz para sempre, mesmo que isso custe minha vida eu sempre te amarei e cuidarei de você. -Coloquei as alianças e beijei a sua mão
--Emile, minha Emy ate a alguns minutos estava preocupada no que te falar, pois passamos por tantas coisa que se fosse contar esta cerimônia iria acabar amanhã, mas vou resumi nossa história na seguinte frase "o amor supera o tempo, a distância e ate o sofrimento" eu te sentia junto a mim esses anos que ficamos separadas, não sabia se era só saudade ou outra coisa, mas hoje eu sei que nossos amor é tão forte que é vivo dentro de nós, hoje oficializamos aquilo que nunca deixou de existir, nós somos apenas uma a dezenove anos e continuaremos assim por toda eternidade, te amo minha morena. -Ela repetiu meu gesto com a aliança.
Fim do capítulo
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