Desculpa pela demora para postar, mas minha facu começou e meio que me enrolou. Prometo postar sempre o mais breve possivel.
Bem aqui vai mais um cap.
Capítulo 15 - Será o Fim?
Quando acordei não senti mais o corpo de Gabi na cama. Abri os olhos e olhei em volta para ver se via ela, vi que a porta da sacada estava aberta levantei e segui para lá. Chegando à porta que dava para varanda vi que ela estava apoiada na sacada olhando o pôr do sol. Pude ver o brilho do seu cabelo com o pôr do sol queria ter uma câmera para eternizar essa imagem que eu vi, depois de um tempo cheguei e abracei-a por trás e ficamos assim por um tempo.
-- Isso aqui é lindo. – disse ela sorrindo se virando para mim.
-- Sim, eu comprei isso aqui pela vista. – disse fazendo carinho na sua face. – Vem vamos entrar está esfriando. – disse puxando ela para dentro do quarto.
-- Você cuida tão bem de mim. – disse ela enlaçando meu pescoço.
-- Tenho que cuidar do que é meu. – disse puxando ela pela cintura para ficar mais perto de mim. – O que você quer fazer hoje à noite? – perguntei sorrindo.
-- Não sei o que planeja para hoje? – perguntou ela mordendo o nódulo da orelha, me arrepiei na hora.
-- Tem um restaurante aqui perto que tem uma comida excepcional. – disse fazendo carinho no seu rosto.
-- Hum, vou adorar conhecer. – disse ela me dando um selinho e saindo dos meus braços.
-- Onde a senhorita pensa que vai? – perguntei fazendo cara de cachorro que caiu da mudança.
-- Vou me arrumar para gente sair. – disse ela sorrindo para mim. – Você também deveria fazer isso. – disse me olhando.
-- Tudo bem eu vou tomar um banho. – disse começando a tirar a minha roupa na sua frente e segui para o banheiro. Assim que eu abri o chuveiro ela estava me agarrando por trás acariciando meus seios.
-- Vim tomar banho com você. – disse ela com uma voz rouca, me virei com um sorriso safado e beijei-a e logo nossos corpos se entrelaçaram e buscaram saciar a vontade que cada uma tinha da outra. O banho demorou mais do que o imaginado saímos para jantar já estava escuro. Peguei a camionete da fazenda e seguimos rumo à cidade, conversamos o caminho inteiro coisas do cotidiano rimos muito. Estacionei no restaurante e logo o manobrista abriu a porta agradeci e segui para abrir a de Gabi e lhe estendi a mão para ajudá-la a descer do carro. Ela me lançou um sorriso agradecido e entramos no restaurante. Assim que entramos o mître nos levou para uma mesa mais afastada e trouxe o cardápio de vinhos e o de comida. Agradeci e fiz o pedido do vinho.
-- O que pretende comer amor? – perguntei sorrindo.
-- Não sei. – disse ela meio confusa com as coisas do cardápio, estiquei a minha mão e toquei a sua e lhe sorri.
-- Deixa eu te ajudar você vai quer tipo de carne? — perguntei sorrindo
-- Peixe. – disse ela sorrindo.
-- Certo já sei o que posso pedir para você. – disse sorrindo e apertando a sua mão. Virei-me para o garçom e sorri – Per l'ingresso Pappa al pomodoro'll vuole per entrambi, dal momento che per principale Bistecca alla Fiorentina'll vogliono seguire e Panzanella, e lei alla Fiorentina Sogliola e lo stesso monitoraggio e per dessert Cantucci vuole, grazie. (Para entrada vou querer Pappa al pomodoro para nós duas, já para o principal vou querer Bistecca alla Fiorentina e com acompanhamento de Panzanella, e para ela Sogliola alla Fiorentina e o mesmo acompanhamento e para sobremesa quero Cantucci, obrigada.) – disse sorrindo ele anotou o pedido e saiu.
-- Você fica tão sexy falando italiano. – disse ela mordendo os lábios, dei um sorriso.
-- Pode parar. – disse sorrindo. Logo não demorou muito e nosso jantar chegou e começamos a comer, ela fez uma cara que aquilo estava muito bom. – Então tenho bom gosto? – perguntei sorrindo.
-- Isso aqui está maravilhoso. – disse ela sorrindo, sorri para ela e comecei a comer também o jantar transcorreu tranquilamente, quando o jantar acabou paguei a conta e saímos do restaurante.
-- Quer ir embora ou prefere dar uma volta pela cidade? – perguntei assim que entrei no carro.
-- Vamos dar uma volta antes de irmos embora. – disse ela sorrindo. Concordei e seguimos para um lugar que pudesse deixar o carro, estacionei desci, abri a porta para Gabi e seguimos pelas ruelas de Pienza, comecei a falar um pouco sobre a história do lugar, ela ficou encantada com tudo.
-- Vem. – disse puxando ela para porta de um bar. Eu quero que você experimente o vinho desse lugar. – disse entrando no local, pedi um vinho e sentamos do lado de fora do bar.
-- Você já viajou bastante, não é? – perguntou ela sorrindo.
-- Sim viajei. – disse tomando um gole do vinho.
-- O Carlos me disse que é italiano. – vi que ela estava sondando um pouco meu passado.
-- Sim eu o conheci em Verona. – disse sorrindo me lembrando do dia que o conheci. – Verona é a cidade conhecido pela casa de Julieta, da historia Romeu e Julieta. – disse rindo.
-- Sim sei. Como se conheceram? – perguntou ela intrigada.
-- Eu passava pela rua e ele veio correndo e esbarrou em mim depois que me viu começou a jogar charme para mim só que eu logo lhe cortei e falei que eu jogava no mesmo time que ele e ficamos amigos. – era quase que a verdade.
-- Ele tem cara mesmo de ser um conquistador. – disse ela sorrindo.
-- Sim e não é só a cara dele não. Há um pouco mais de cinco anos atrás pegávamos geral quando víamos para cá. – disse rindo lembrando-me daquele tempo. – Mas logo começamos a trabalhar juntos e ficamos mais amigos, hoje em dia eu considero como um irmão. – disse sorrindo. – Os pais dele tem uma fazenda em Verona, sempre passamos as festas de fim de ano aqui já que não tenho família, e eu considero como pais para mim, quando eu perdi minha família eles me deram grande apoio. – disse tomando um gole da bebida.
-- Quero trazer minha mãe aqui, ela vai amar isso aqui. – disse ela sorrindo, percebi que ela tinha mudado de assunto e agradeci.
-- Pode deixar vamos trazer, eu prometi que a próxima vez que viesse aqui eu a traria. – disse sorrindo. – Amor, sua mãe não pensa em arranjar alguém para ela compartilhar a vida mais não? – perguntei intrigada afinal D. Elise era tão alto astral, jovem mais parecia tão solitária.
-- Mamãe depois que perdeu papai ficou muito tempo em depressão mal saia de casa, mas com o tempo ela foi aceitando melhor, já perguntei uma vez para ela se ela não sente falta de ter alguém para compartilhar a vida com ela. Mas diz ela que é feliz assim. – disse dando um sorriso pesado.
-- Na próxima vez que viemos para cá vou trazer sua família. – disse pegando sua mão. – Quem sabe não é aqui que ela arranja um senhor charmoso. Sabia que os italianos são considerados os homens mais charmosos e românticos. – disse sorrindo.
-- Prefiro a mulher que está sentada do meu lado, que é charmosa e romântica. – disse ela me lançando um sorriso.
-- Hum, assim fico convencida também. – disse rindo. Acabamos de degustar o vinho e seguimos pelas vielas até chegar ao carro. Seguimos em direção a fazendo já era bem tarde da noite. Lá pela metade do caminho Gabi acabou adormecendo. Quando chegamos à fazenda a peguei no colo e segui para dentro da casa, a levei para o quarto e coloquei-a deitada tirei suas sandálias e embrulhei-a, fiquei olhando ela dormir um pouco, mas como não tinha sono desci para cozinha peguei uma garrafa de vinho e fui para a sala acústica. Coloquei a taça e a garrafa na mesa do centro e peguei e liguei o som baixinho sentei no sofá e logo a música invadiu o ambiente.
Tell me would you kill to save a life?
(Diga-me se mataria para salvar uma vida?)
Tell me would you kill to prove you're right?
(Diga-me se mataria para provar que está certa?)
Crash, crash, burn, let it all burn
(Bater, bater, queimar, deixe tudo queimar)
This hurricane's chasing us all underground
(Este furacão que nos persegue em nosso interior)
No matter how many deaths that I die, I will never forget
(Não importa quantas vezes eu morra, eu nunca esquecerei)
No matter how many lives that I live, I will never regret
(Não importa quantas vidas eu viva, eu nunca me arrependerei)
There's a fire inside, of this heart
(Há um fogo por dentro desse coração)
And a riot, about to explode into flames
(Em um tumulto prestes a explodir em chamas)
30 Seconds To Mars – Hurricane
Link: https://www.youtube.com/watch?v=Bvz6Tsea6GM
Sempre fui desse tipo de pessoa não me importaria de matar pessoas para salvar a vida de alguém, ou para provar que eu estava certa, gostava da vida que eu levava em bater e matar. Eu nunca me esqueceria daquela época, pois levava as marcas do passado que tinha vivido no meu corpo e na minha alma, teve uma época que eu gostava de fazer isso pensava que era o certo, mas tudo mudou quando eu perdi minha família percebi que aqui só me traria dor no final das contas e desisti da vida que levava e me foquei na vingança. Mais isso tudo mudou depois que conheci a Gabi, queria poder apagar da memória todo o passado que eu tive para poder viver tranquila ao lado dela.
Bebi todo o liquido da garrafa e acabei pegando no sono no sofá mesmo. Acordei em alarde, pois tinha escutado um barulho que vinha do corredor, abri a porta e olhei o corredor lembrei que Gabi estava no andar de cima e subi correndo as escadas quando eu cheguei ela continuava dormindo tranquilamente, olhei em volta para ver se eu via alguma coisa fechei a janela do quarto e desci para o primeiro andar de novo para ver se era algo olhei todos os cômodos da casa só faltava à cozinha quando cheguei lá dei de cara com o Alaric olhando para mim com uma arma apontada para mim.
-- Pensou que ia escapar de mim. – perguntou ele sorrindo.
-- Como me achou aqui? – perguntei surpresa por ele está aqui.
-- Tenho meus informantes, mas chega de conversa, primeiro vou matar ela. – disse apontando a arma para o quarto. – Gata legal pena que vai morrer, mas fica tranquila que primeiro ela e logo depois você. – disse ele sorrindo mostrando aqueles dentes amarelos. Antes que pudesse fazer qualquer coisa escutei um barulho vindo das escadas antes que eu pudesse fazer alguma coisa Gabi apareceu na cozinha.
-- Amor ainda acordada? – perguntou assim que entrou na cozinha antes que eu pudesse fazer alguma coisa.
-- Perdeu princesa. – disse Alaric assim que ela entrou na cozinha apontando a arma para a cabeça dela.
-- Você não precisa fazer isso. – disse dando um passo em direção a Gabi.
-- Parada aí Dragão – disse ele se virando para mim.
-- O que está acontecendo aqui? – perguntou assustada.
-- Tudo vai ficar bem. – disse me virando para ela.
-- Que meigo, sabe nunca pensei que um dia eu veria essa cena na minha vida você apaixonada. – disse ele com ar debochado. Olhei para os lados analisando a situação ele não erraria naquela distância, droga.
-- Fazer o que ne. – disse dando um sorriso sarcástico.
-- Sabia que sua namorada já matou várias pessoas antes de eu mesmo matar sua família. – disse ele olhando para Gabi, vi que ela me olhou incrédula. – Sua mãe me pediu piedade antes de morrer. – disse ele rindo. A raiva começou a me tomar. Cheguei perto de Gabi e a protegi com meu corpo.
-- Tudo vai ficar bem – disse olhando nos seus olhos, dei lhe um beijo em sua testa quando ia me virando vi uma faca em cima da mesa ao lado. Já era alguma coisa.
-- Que coisa feia mentir assim para sua namorada, mas vamos que não tenho muito tempo. – disse ele rindo. – Quem vai querer morrer primeiro. – disse ele apontando a arma para mim e para ela.
-- Que tal você morrer primeiro. – disse rindo, estava com adrenalina a mil. Peguei a faca e joguei em sua direção deu tempo para ele desviar e a faca pegou de raspão no seu ombro enquanto isso peguei Gabi e sai da cozinha correndo escutei um disparo passando perto do meu braço direito. Corri para a sala acústica tranquei a porta e segui para o fundo da sala. No fundo da sala tinha um cofre digitei a senha o mais rápido possível quando o cofre abriu empurrei Gabi para dentro e tranquei a porta. Acendi a luz e as escadas apareceram.
-- O que foi aquilo? – perguntou ela assustada.
-- Venha você precisa se acalmar um pouco. – disse descendo as escadas e trazendo ela comigo.
-- Quem é você afinal? – perguntou ela quando o porão se acendeu mostrando algum tipo de esconderijo secreto, tinha várias armas, munições, computadores de última geração.
-- Calma venha você precisa descansar um pouco. – disse indo em direção a cama que tinha no local coloquei ela sentada lá.
-- Você ainda não me respondeu. – disse ela começando a ficar irritada.
-- Fica tranquila não vou te fazer mal, mas preciso resolver algumas coisas, primeiro não posso deixa-lo escapar ainda mais que agora sabe sobre você. – disse seguindo em direção peguei uma roupa preta, calcei os coturnos, coloquei facas dentro do coturno, shuriken dentro da minha blusa e liguei o computador. – Fênix, preciso saber sua localização. – disse vestindo a blusa comprida. Peguei a máscara e coloquei no bolso.
-- Estou em Londres Dragão. O que houve? – perguntou preocupado.
-- Alaric está aqui na Itália, agora estou no Bank II preciso de um avião o mais rápido possível para tirar Gabi daqui. – disse andando pelo cômodo pegando as coisas que precisava.
-- Certo. Estou mandando um helicóptero para aí e evacuando a casa da mãe e irmã dela. – disse ele.
-- Certo obrigada. – disse assim encerrei a chamada, logo comecei a outra. – Águia nosso acordo acabou. – disse entre dentes.
-- Como assim Dragão? – percebi que ela estava bastante perturbada.
-- Já perdi pessoas demais e não vou perder mais uma. – disse olhando em direção a Gabi.
-- O que houve? – vi que seu semblante era sério.
-- Alaric invadiu minha casa, e me ameaçou e a minha namorada, não vou o deixar sair daqui com vida. Eu vou fazer de tudo para não perder mais ninguém.
-- Onde você está? – perguntou ela visivelmente abalada.
-- No meu vinhedo na Itália. Se você quiser ele com vida você tem até o amanhecer para chegar aqui. Tenho dito. – e desliguei, virei para Gabi e vi que ela estava abalada.
-- Gabi eu posso explicar tudo, mas agora vai ter que ser bem resumido. – percebi que se não falasse alguma coisa ela iria surta mais ainda. Ajoelhei-me e seguirei suas mãos.
-- Está bem. – disse ela baixinho percebi que ela estava com medo.
-- Quando era mais nova me chamaram para participar do serviço secreto da Inglaterra a MI6, eu me destaquei como hacker na faculdade e sabia algumas artes marciais. – comecei a contar. – No último trabalho me enviaram para Irlanda para fazer certo tipo de treinamento por lá, quando meu treinamento acabou comecei a combater algumas organizações criminosas por lá e outros lugares. Por isso tenho tantas cicatrizes pelo meu corpo. – disse olhando em seus olhos. – Uns quatro anos mais ou menos fui designada para acabar com alguns chefes da IRA, só que não deu muito certo e descobriram informações sobre mim quem eu era e acabaram eliminando minha família. Descobri quem eram e desde então venho me vingando. – disse com um suspiro cansado. – Na última viagem que eu fiz para Amsterdã era para eu ter matado ele só que a MI6 me pediu um tempo antes que concluísse a vingança concordei lhe dando um prazo de um ano e hoje ele veio me atormentar. – disse com ar pesado.
-- Então você é uma agente secreta? – perguntou perplexa.
-- Não, mais já fui. – disse acariciando seu rosto. – Não queria ter te metido nessa confusão toda, me desculpe. – disse com ar triste sabia que não deveria ter me envolvido com ninguém enquanto não completasse a vingança, nunca poderia ter uma vida normal, sempre aparecia alguém do meu passado para me atormentar. – Olha o helicóptero deve chegar em breve minha prioridade e tirar você daqui. – disse sorrindo.
-- Tudo bem. – disse ela no fio de voz, me levantei peguei um colete aprova de balas e uma blusa de manga comprida preta e coturno que tinha no Bank II e entreguei para ela.
-- Toma veste o colete e coloca a blusa por cima. – disse já preparando uma mochila com alguns armamentos. – Sabe atirar? – perguntei me virando para ela, ela acenou negativamente peguei uma pistola automática e mostrei como funcionava.
-- Dragão o helicóptero chega daqui a 10 min. – disse Carlos.
-- Certo – disse sincronizando o relógio. – Obrigada.
-- Vou encontrar vocês no esconderijo. – disse ele.
-- Certo. – não ia falar que não ia para lugar nenhum.
-- Até breve. – disse ele, desliguei e abri uma porta que dava num túnel subterrâneo que levaria até o local do pouso do helicóptero.
-- Por aqui. – disse assim que abri a porta. Andamos um tempo em silencio sabia que ela entraria em choque em breve por tantas informações e pelo estresse. Logo chegamos ao local e faltavam 3 min para aterrisagem. Assim que pousou coloquei Gabi dentro. – Pode ir. – disse para o piloto.
-- Você não vem? – perguntou Gabi me olhando preocupada.
-- Não posso, tenho que terminar isso se não você não terá sossego. – disse dando um beijo nos seus lábios com gosto de despida, não saberia o que aconteceria daqui para frente. – Eu amo você. – disse e depois disso dei mais uma olhada para ela querendo memorizar seu rosto e sai do helicóptero e logo ele decolou. Agora estaria por minha conta, faltava umas quatro horas para amanhecer teria que aproveitar e iria terminar o que tinha começado há anos atrás, antes que o dia começasse. Peguei minha máscara e coloquei. Comecei a andar ao arredor da casa para ver se era só ele ou teria mais gente. Ainda bem que conheci o local perfeitamente. Tinhas uma van preta estacionada na porta com certeza devia ter uns dez homens armados até os dentes. Droga se pelo menos tivesse o Carlos aqui seria mais fácil.
Entrei na casa e fui andando com cuidado não tinha visto ninguém nas redondezas mais sabiam que ainda estavam aqui. Comecei a vasculhar a casa não tinha visto ninguém quando ia subir para o segundo andar escutei um barulho vindo da sala acústica, fui andando para sua direção quando me preparei para entrar quando alguém me acertou uma coronhada na cabeça e cai desacordada.
Acordei e senti minhas mãos e pés amarrados, olhei em volta e senti meu corpo pesado logo vi Alaric sentado na minha frente sorrindo para mim. Estava pendurada no teto com minhas mãos amarradas em correntes, tinham tirado minha camisa e comecei a ver alguns homens encapuzados.
-- Vejo que a bela adormecida acordou. – disse ele com um ar debochado.
-- O que você quer afinal? – perguntei entre dentes.
-- Nada só quero te matar depois que você acabou comigo. – disse ele se levantando. – Sabe uma coisa você vai implorar para eu matar você, mas enquanto isso vou mostrar algumas coisas que a IRA me ensinou muito bem que é a arte da tortura. – disse ele abrindo o kit dele de tortura.
-- Você sempre falou demais. – disse zombando dele. Senti um soco na minha face. – Só isso que você tem? Antigamente você era melhor. – disse rindo.
-- Como ousa zombar de mim. – percebi que ele tinha ficado furioso. – Agora vamos à parte mais divertida. – disse ele pegando um bisturi. – Alguma pergunta antes de começar? – perguntou ele.
-- Na verdade só uma. – Disse dando um sorriso debochado. – Queria saber o porquê a MI6 quer você vivo, sabe como é curiosidade. – disse sorrindo tinha curiosidade sobre isso afinal a MI6 não poupa ninguém ainda mais um cara como Alaric.
-- Não é a MI6 que me quer vivo e sim a Águia. – pronto fiquei confusa.
-- Por quê? – ele deu um suspiro cansado e voltou a sentar.
-- Antes de entrar para IRA eu era agente da MI6, eu e a Águia fomos colegas no curso. Fomos muito amigos e acabamos nos apaixonando quando eu me virei contra a MI6 ela terminou comigo e começou a me caçar por ser desertor, desapareci um tempo quando voltei para Londres fiquei sabendo que ela estava gravida e que o filho que ela esperava era meu tentei de todas as formas para ela voltar comigo mais ela não queria porque eu era um desertor. Se eu não podia ficar com ela e com a nossa filha ela também não poderia. – disse ele dando um sorriso – Quando a menina nasceu eu sequestrei e levei-a para o interior do Brasil aonde eu iria por uma missão da IRA, entreguei-a para adoção. – vi que ele me olhou estranhamente. – Pena que sua mãe não quis ficar comigo, teríamos sido uma família feliz. – olhei para ele chocada, o cara só podia ser doido.
-- Minha mãe? – perguntei olhando para ele confusa.
-- Sim querida você é minha filha com a Águia. – não podia ser verdade eu filha daquela mulher e aquele homem que eu tanto odiei era meu pai só podia ser brincadeira de mau gosto. Percebi que ele deu um sorriso. – Engraçado essa vida neh, ela te caçou por toda banda e a filha desaparecida dela estava do lado dela esse tempo todo. – disse ele rindo.
-- Você está mentindo. – disse com raiva queria matar ele agora com minhas mãos.
-- Qual é você não percebe nossas semelhanças e com a Águia. – perguntou ele debochando, fui pensar que era verdade que tínhamos um porte parecido não tinha nada que parecia com minha mãe dizem sempre que eu parecia um pouco meu avô. Não podia ser, eu não tinha sido adotada.
-- Isso não é verdade. – gritei e puxei as correntes querendo poder matar ele. – Vou te matar com minhas próprias mãos seu desgraçado. – disse entre dentes.
-- Sabia que tem o gênio da sua mãe. – disse ele rindo. – Por isso matei aquela sua família estupida que te criou e também porque a IRA queria você fora dos planos, sabia que você focaria em vingança, sempre acompanhei seus passos de perto filha. – disse ele se levantando. – Se você não tivesse causado tanto danos para IRA poderia viver em paz, mas infelizmente você causou muitos danos para ela por isso tenho que te matar.
-- Prefiro morrer que saber que vocês são minha família verdadeira. – disse entre dentes. Não podia ser aquele merd* era meu pai e a mulher que transformou minha vida num inferno na MI6 era minha mãe não pode ser.
-- Calma querida, primeiro papai vai brincar com você. – vi que alguém de capuz saiu do fundo e veio para minha direção. – Sinto muito ter que terminar assim. – disse ele com pesar. – Pode começar. – disse ele se levantando e saindo da sala. Logo senti algo me cortando na região do tórax, olhei para ele e vi que era um bisturi me cortando na barriga. Não gritei hora nenhuma estava extasiada não estava sentindo nada. Vivi uma mentira a minha vida inteira. Percebi que o cara não tinha ficado satisfeito por não gritar e pegou uma barra de ferro e bateu nas minhas costelas. Sentir uma dor nas minhas costelas provavelmente tinha quebrado algumas, mas não gritei de dor. Uma coisa que tinha aprendido era dominar minha dor.
-- Só isso que você sabe fazer? – perguntei debochando dele.
-- Só estamos começando o seu inferno. – disse ele rindo. Depois de socos, chutes, algumas unhas arrancadas e eu não tinha dado nenhum grito de dor por isso ele não estava nada satisfeito, meu corpo estava pesado estava com dor no meu corpo inteiro, sentia sangue escorrendo no meu supercilio direito, quando ele se aproximava cuspi sangue na sua cara. Depois disso ele começou a tortura de novo, depois de algumas horas de tortura Alaric entra na sala e me olha com pesar.
-- Vamos pegue ela o helicóptero está vindo para buscar a gente, a IRA quer conhecer ela pessoalmente a famosa Dragão. – disse ele e se virou para sair da sala.
-- Certo chefe. – olhei o relógio e era quase de manhã, teria que ficar mais um pouco logo a MI6 chegaria em breve para pegar ele. Tinha que planejar algo, não sabia se meu corpo me obedeceria. Vi que tinham colocado minhas armas perto do kit de tortura teria que atrasa-los o máximo que poderia. Tentei juntar forças quando me desamarram pensaram que estaria fraca, mas corri até as armas e peguei e me virei à mesa do centro e me abaixei atrás dela. Começaram a atirar não via para onde correr estava cercada, aproveitei que estava perto da janela e pulei para fora.
-- O que aconteceu seus incompetentes. – escutei o grito do Alaric e escutei um tiro. – Tragam ela com vida, entenderam senão eu farei a mesma coisa que com esse idiota. – o escutei gritando. Não conseguiria correr até o esconderijo, meu corpo todo estava dolorido teria que tentar estancar o sangue dos ferimentos. Droga estava perdendo muito sangue, não demoraria e logo desmaiaria. Escutei uns caras correndo vinham em minha direção logo comecei a correr, pelo o vinhedo precisava despistar o mais rápido possível. Escutei um tiro e corri para me esconder atrás de uma arvore, não conseguiria andar mais meu corpo estava pesado. Logo alguém me encontraria e tudo iria acabar, escutei um helicóptero sobrevoando o vinhedo, droga deve ser a IRA. Não consegui mais dar um passo, com certeza é o fim. Senti meu corpo pesar e cai atrás da arvore não tinha mais forças senti alguma mão me virando e me pegando no colo, ao longe escutei um tiroteio, não tinha forças para mais nada, minha visão ficou turva e apaguei.
Acordei num helicóptero, sentia dor no corpo inteiro, pude sentir o cheiro da maresia, então estávamos sobrevoando o mar, olhei de relance e percebi que Alaric dormia estava amarrada nos braços, mas as pernas estavam soltas. Vi que tinham uma granada perto na sacola nos meus pés olhei para o mar. Eu tinha prometido que mataria o Alaric e faria isso nem que fosse a última coisa. Tentei alcançar a granada e tirei o cinto do helicóptero, com muito custo eu consegui, tirei o pino da granada e me rastejei até a porta do helicóptero e pulei quando estava caindo escutei a explosão. Sorri a minha vingança estava completa poderia morrer em paz agora. Senti quando me choquei com a água fria do mar, sentia tanta dor, não tinha mais forças para lutar e fui afundando pelas águas profundas. “Você poderá viver sua vida em paz, sem ninguém para te atormentar, me desculpe não poder cumprir todos as minhas promessas Gabi.” e apaguei pensando em nela.
Fim do capítulo
Será que Yasmin morreu? :'(
O que será que vai acontecer?
Continue acompanhando, deixei seus comentarios
Pra não falarem que eu sou muito má com vocês se tiver 5 comentarios até a noite eu posto mais um cap.
Bjs inté a proxima.
Comentar este capítulo:
NayAntunes
Em: 09/02/2016
Já tinha lido esse capitulo no outro site,mas é como se fosse a primeira vez de novo,a mesma ANSIEDADE!!! posta outro hj autora!!!
[Faça o login para poder comentar]
olivia
Em: 09/02/2016
Agora vou fazer meu almoço, bem lentamente para dar tempo de outras companheiras postar mais cometarios!!Eu quero ler outro capitulo hoje antes de dormir VIUUUUUUUUUU !!!!!!!!!!!!!!KKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!!Bjs Sem brincadeira amo esse trabalho, Yasmin e Gabi são lindas, merecem se reencontrar!!!!!!!!!!!!!Torturadora de leitoras!!!!!!!!!!!!!!!!kkkkkkkkkkkkk.Bjs
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]