Capítulo 13
- Nossa parece que vai casar – Tereza estava sentada no sofá da casa de Alexia, resmungava em voz baixa.
- Prontinho – Alexia apareceu. Estava muito linda, calça justa, blusa soltinha, cabelos soltos e um perfume que tomava conta de tudo. – Tereza, tá aí? – Alexia falou de frente pra ela, Tereza se perdeu com tamanha beleza.
- É... hein? – Disse bobamente. Alexia revirou os olhos e gargalhou.
- Eu sei que sou linda, mas não precisar babar tanto.
- Quanta modéstia – Levantou e foi em direção a porta – Podemos ir fruta de sodoro – Gargalhou.
- O que é isso? – Disse desconfiada.
- Não te interessa – Mostrou a língua pra ela.
- Sua maloqueira – Passou pela porta enquanto Tereza a fechava.
- O certo não seria você fechar a porta? – Riu.
- Seja cavalheiro – Gargalhou e Tereza fez cara feia.
- É dama, pra sua informação – Se aproximou dela e lhe deu um selinho.
Em instantes já estavam no caminho.
Gabriel ainda estava deitado junto com Samuel, haviam comido a pizza e Samuka puxou o outro pra cama outra vez.
- Vamos sair? – Gabriel chamou.
- Está tão bom aqui – Fez cara de dengo.
- Ah Samuka vamos – Disse carinhoso.
- Você pedindo assim eu me derreto – Riu e levantou indo ao banheiro.
Se arrumaram rápido foram patinar em uma areia de lazer que tinha perto da casa do Samuka.
***
Alexia pilotava com maestria e Tereza agarrada a sua cintura.
- Pega aquele caminho ali – Tereza apontou pra outra que ainda não conhecia muito bem a cidade. – É um atalho – Disse rindo safado, coisa que Alexia não viu, apenas seguiu o caminho indicado.
- Que caminho é esse criatura – Alexia reclamava, pois a estrada tinha muitos buracos – Se eu soubesse teria vindo de quadriciclo – Debochou, Tereza nada respondeu, apenas riu alto. O caminho era meio escuro, sem um pé de gente na rua, um poste aqui outro lá longe. Tereza acariciou a barriga de Alexia, essa tentava se concentrar ou acabaria caindo as duas da moto. Alexia diminuiu a velocidade quando sentiu sua calça sendo aberta por uma mão boba. Tereza abriu os botões da calça da parceira e foi descendo a mão devagar. Alexia nada podia fazer, ou paravam e eram assaltadas ali mesmo ou continuava até o final da longa estrada, a cada momento tinha mais certeza que Tereza tinha planejado.
- Humm...aaaaah, Tere... nós...cair...aaah – Alexia gemia alto, porém o som era abafado pelo capacete fechado. Tereza massageava sua intimidade sem medo de levar uma bela queda. Intensificou os movimentos quando viu que a estrada estava chegando ao fim, pode sentir o prazer completo que Alexia sentiu, essa respirava ofegante.
- Calma – Tereza disse alisando suas costas e beijou seu ombro de leve. – Estaciona ali – Apontou pra um lugar movimentado onde pessoas passavam. – Melhor? – Perguntou com cara de inocente depois que Alexia parou a moto.
- Vai ter volta – Disse e voltou a pilotar a moto.
Minutos depois estavam na fila comprando os ingressos, a sessão era do Charlie Chaplin – O circo. Entraram na sala, estavam com as mãos cheias de baganas. Foram em direção a cadeiras bem isoladas, tinha pouca gente na sala, uns três casais, e uma pessoa que assistia sozinha. O filme começou, deram as mãos, riam muito de cada cena que passava. Em dado momento, ficaram se olhando e nem se lembravam mais do filme que por sinal estava legal. Tereza se aproximou.
- Dá beijo, dá – Tereza sussurrou em seu ouvido, Alexia riu e beijou lentamente ela. Tereza aproveitava o beijo como se fosse uma fruta. Alexia foi se aproximando do seu ouvido.
- Hora da vingança maloqueira – Alexia sussurrou ao pé da orelha. Tereza se arrepiou inteira. Alexia abriu a calça de Tereza lentamente enquanto essa acompanhava cada gesto. Alexia foi descendo, e começou uma exploração lenta na intimidade de Tereza, essa segurava na cadeira com força.
- Hummm...Alex...par...para – Tereza gemia baixinho pra ninguém ouvir.
- Parar? – Alexia levantou a cabeça e riu – Jamais. – Voltou a tarefa, fazia movimentos alucinantes com a língua, Tereza estava se segurando para não gritar. Alexia fazia uma dança gostosa de vai e vem, um tango quente e envolvente. Tereza não aguentou.
- Aaaaaah – Gem*u alto, todos que estavam na sala olharam. – Aaaaah que cena fofa – Tereza disse na maior cara de pau se referindo ao filme, as pessoas voltaram sua atenção para a tela e Alexia morria de rir embaixo.
- Sua maloqueira – Subiu, beijou seus lábios, Tereza fechou a calça, estava tremendo ainda.
O domingo veio lindo, sol quente, os quatro investigadores foram a praia aproveitar. Conversaram muito, namoraram. Porém ninguém assumia nada por ninguém. Depois da praia foram cada um pra sua casa descansar, pois iriam investigar a escola no dia seguinte. Alexia e Tereza não conseguiam dormir uma pensando na outra.
***
- Tudo pronto baby – Marcelo falou e beijou com ardor Carolina – Todos os homens estão prontos – Riu.
- Depois vamos sair e nos divertir muito – Riu. Fizeram amor a noite toda.
***
Segunda
Tudo na escola Antonio Castilho era muito fino, as crianças arrumadinhas, os jovens mesmo que rebeldes se rendiam as regras da escola que era muito conhecida por sua rigidez e disciplina. A escola era simplesmente linda por fora e por dentro, mais de trinta salas de aula, esportes em uma grade completa. Só os da alta sociedade estudavam ali.
Em uma das salas, o vento batia na janela, um moço com seus 28 anos foi andando no intuito de fechar a janela e dar continuidade a aula. Os alunos estavam todos atentos, ninguém de cabeça baixa, o homem a frente era mais do que respeitado. Era conhecido como sargento Navarro, tudo porque era muito rigoroso, mas não tratava ninguém mal. Seu nome na verdade era Thiago Navarro.
- Todo mundo parado, ninguém se mexe – Um homem forte, com mais ou menos 1,95 de altura entrou na sala, apontou a arma para o professor, os alunos estavam sem reação, algumas meninas já começavam a chorar. – Se algum pirralho se mexer eu meto bala em todo mundo, vai ser pior que realengo. – Disse apontando a arma para todos. Nesse instante entram na sala mais três homens vestidos de preto, com o mesmo porte do que entrou na sala primeiro. Ao todo eram quatro.
- Calma moço, não fizemos nada, pode levar o que quiser – Thiago disse tentando manter a calma. – Não precisa machucar ninguém.
- Cale sua boca, se não ficar caladinho vai ver estrelas já já – Um dos homens falou apontando a arma em sua direção. E não eram armas simples, eram armas caras, uma maior que a outra. O homem que entrou primeiro ficou na frente da turma. Outro foi pra ponta esquerda enquanto o terceiro ia para o lado direito, na porta o quarto homem fazia guarda, esse por sua fez trazia consigo um armamento forte. As crianças tentavam manter silêncio e mesmo algumas chorando, tentavam engolir de alguma forma o choro. Eram meninas e meninos entre dez e doze anos. – Cadê os padrões? – O que estava na frente perguntou ao da porta.
- Ele está chegando com o armamento e ela está a caminho também. – Respondeu firme. Nenhum deles estava encapuzado, não tinham medo de nada, tinham planos de pegar um jatinho que já estava a espera deles. Marcelo e Carolina planejaram tudo. Iriam pegar os investigadores, pegariam o último malote de dinheiro que seria o pagamento de uma droga nova que inventaram, e sairiam do país. O valor em media seria de um bilhão e meio. A substância era viciante, forte, pegava o usuário pelo pé. Os delegados tinham planos de espalhar pelo mundo.
- Vamos esperar então, enquanto isso vamos nos divertir um pouquinho – Falou e olhou para a turma. – Bem criancinhas, preciso de um voluntario, por favor – Falou e o silêncio tomou conta da sala junto com o medo.
- Para com isso, Marcelo não vai gostar nada de saber – O homem da porta falou, com isso, o da frente desistiu de seus planos e sentou em uma cadeira, apontava a arma em direção ao Thiago.
Fim do capítulo
Desculpem a demora.
Uma observação:
Ao meu ver uma das piores dores é uma mãe perder um filho. Mesmo que sejamos chatos e rebeldes, devemos aproveitar a presença dela.
Existe várias formas de ser mãe, o pai pode ser mãe, a avó, os tios e até mesmo quem aprendeu a amar.
A violência a cada dia mais presente em nossas vidas, as pessoas com medo de colocar o pé para fora de casa.
No meu da guerra venho com a rosa, onde as pétalas seram meu escudo, o perfume meu animo.
Att: Camélia A.
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lucy
Em: 03/03/2016
Eita as coisas estão pretas.......não sei como,mas torço pra nossos
queridos casais de policiais e detetives ,não caiam nessa armadilha
feita por Marcelo e Carol ......agora mudando de assunto kkkkkkk
Tete teve o troco com juros e correções, monetárias........ mas saiu
no lucro kkkk , bjs ótima estória Nota Mil, 💋👏👏👍
Resposta do autor em 04/03/2016:
Saiu no lucro mesmo rsrsrsrsrs ;)
JanBar
Em: 29/01/2016
Camelia,
Tereza de carona na moto é um perigo delicioso!
E a Alexia no escurinho do cinema irresistível! Kkkkkk... Adorei! Bjs, Jan
Resposta do autor em 30/01/2016:
Duas doidas kkkk nunca um encontro foi tão movimentado.
Obrigada Jan, abraço bela :)
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Thamara_
Em: 27/01/2016
Tereza é fogo! Tô amando essas duas in love. Pelo jeito vem armação das grandes desses delegados corruptos!
Perfeita na observação, cada dia que passa a violência só aumenta, fico perplexa quando vejo jovens da minha idade ou até mais novos perdendo a vida por coisas banais ou por se envolverem com coisas ilícitas, nenhuma mãe merece ver um filho morrer assim!
Mas enfim, estou amando como sempre a estória. Parabéns!
Resposta do autor em 28/01/2016:
Verdade Thamara, acho que uma pessoa que pensa diferente já faz muita deferença.
Obrigada bela, agradeço muito. Um cheiro :)
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lis
Em: 27/01/2016
Ai ai ai essas duas juntas hein kkkkkkkkkk a cena do cinema foi divertida demais, boa noite autora, tudo bem? Show a sua história aliás todas as suas histórias são maravilhosas.
Resposta do autor em 28/01/2016:
Tudo lindo Lis, e contigo bela?
Até eu fico rindo com essas duas ;)
Agradeço muito pelo carinho. Beijo.
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