Cheguei à casa de Carlos ele me esperava mal estacionei e ele entrou.

-- Está pronta pra terminar com seu tormento de anos? – perguntou ele sério.

-- Mal posso esperar para virar essa página na minha vida e me dedicar a outras coisas. – disse sorrindo. – Encontrei o Harry. – vi que ele fechou sua fisionomia.

-- Por onde anda ele? – vi que tinha fechado seu punho.

-- Calma Fênix, ele é cunhado da Gabi. Esqueça ele não vai querer mexer comigo, ou com você, ele uma vez quase descobriu tudo, mas eu tenho ele em minhas mãos. – disse dando um sorriso satisfeito.

-- Está certo qualquer coisa só eliminar ele. – disse dando um sorriso diabólico dei uma risada.

-- Prefiro mandar ele para bem longe, já matamos gente demais. – disse sorrindo. – Depois que sai da empresa onde trabalhava comprei-a para poder vigiar ele de perto. Posso dizer que ele já aprontou muito dá pra passar alguns anos na prisão.

-- Que maravilha. – disse ele rindo. – Agora vamos, quando voltar à gente resolve isso. – disse dando um sorriso. Concordei e dei partida no carro indo em direção à parte mais afastada da cidade onde tinha uma fazenda de um amigo com que já tínhamos trabalhado juntos e sempre me ajudava quando precisava. Ao chegar no local o jatinho já estava lá nos esperando. Descemos do carro abri a porta malas e peguei a mala e minha sacola. Coloquei a sacola no ombro e peguei a mala e segui em direção ao piloto.

-- Como vai? Sou Jason e levarei à senhorita Ferreira e o senhor Lancelloti para Holanda e depois para Itália.

-- Certo, vamos estou com um pouco de pressa. – disse seguindo para o jatinho e não demorou muito e decolamos. Aproveitei o voo pra descansar já que a noite não tinha dormido muito bem. Assim que aterrissamos desembarcamos no sitio de Pegasus que já esperava com o carro para nos levar até o hotel.

-- Como vai Pegasus? – disse abraçando meu velho amigo.

-- Não também quanto você, espero. – disse sorrindo. – Como vai Fênix?

-- Vou bem amigo. – disse ele. – Melhor a gente ir temos muito no que falar e planejamento para fazer. – concordamos e seguimos em direção ao carro.

-- Vamos jantar e falaremos de tudo que precisa para passar a segurança dele.

-- Certo. – disse entrando na parte traseira do carro e Fênix sentou na frente com Pegasus. Peguei o celular e comecei a escrever uma mensagem.

Yasmin: Gabi acabei de chegar à Holanda, mais tarde eu ligo para a gente se falar um pouco. Já sinto sua falta :/ bjs.

Logo recebi a resposta.

Gabi: Que bom que chegou bem, espero até mais tarde. Também sinto sua falta :( bjs.

Guardei meu celular e percebi que tinha um carro preto seguindo a gente ao chegamos ao restaurante, entramos e Pegasus pediu para irmos num lugar reservado. Algo estava errado, afinal nos levaram para um lugar mais calmo sempre nos falavam em lugares com muito barulho para que não pudesse escutar nada. Fiz um gesto para Fênix que intendeu e ficamos em alerta. Ao entrarmos na sala fechei o cenho com raiva.

-- O que faz aqui Sophia? – perguntei com raiva. Queria matar Pegasus e Sophia.

-- Acho que não estávamos vigiando você Dragão? – disse debochada.

-- Sabe que não, afinal não tenho sorte Cobra. – disse sorrindo debochando dela.

-- Que bom, agora vamos ao assunto mais sério. -- disse ela adquirindo um ar mais sério. -- Você sabe muito bem que não pode fazer nada contra ele, não é? – disse ela seria.

-- Quem vai me impedir você? – disse rindo debochadamente. – Você sabe que não é capaz de me parar quando quero algo. – disse com olhar gélido.

-- Já se passaram alguns anos meu bem sou muito mais capacitada que você. – disse ela sorrindo.

-- Serio. – disse sorrindo debochadamente. Ela avançou contra mim antes que ela levantasse a mão para me atingir ela estava no chão com minha pistola na cabeça.

-- Vejo que ainda continua se achando de mais, posso ter saído mais continuo tão, ou melhor, na minha eficiência.

-- Está certo. – disse ela. – Mais não vim aqui te impedir queremos a mesma coisa, queremos ele só que ao contrário de você que quer ele morto e a gente quer ele vivo.

-- Pode parar eu vou matar ele e nada vai me impedir. – disse entre dentes.

-- Se eu fosse você não tentava entrar na nossa frente. – antes de ela continuar interrompi.

-- Não quero mais saber, vocês que não entre no meu caminho me deixa fazer o que vim fazer. Já perdi muito tempo aqui. – disse dando as costas para ela. – Que decepção Pegasus. Vamos Carlos.

-- Yasmin espera. – disse ela segurando meu braço. – Pelo menos um acordo. Você pode matá-lo só preciso de um tempo com ele para o interrogatório. – disse ela por fim.

-- Vou pensar no seu caso. – disse dando as costas. Sai da sala reservada do restaurante. Entramos num taxi e seguimos para um hotel precisava pensar em algo. Fomos no taxi em silencio. Ao chegar ao hotel fizemos o check-in e fomos para os quartos precisava de um banho pra pensar.

-- Amanhã a gente se fala. – disse chegando ao meu quarto. Entrei no quarto e já fui tomar um banho. “Droga já não posso mais contar com Pegasus. Terei que ter mais cuidado com eles, afinal também estão caçando ele vai ser muito mais difícil. Merda.”. Tomei um banho relaxante me fez pensar nas minhas probabilidades de consegui o que eu queria. Se ele soubesse que eles estavam o caçando ele logo reforçaria sua escolta tinha que resolver o mais rápido do que não imaginava.

Sai do banho sabendo o que faria sobre o assunto. Arrumei minha roupa preta e peguei a minha mochila, sai do quarto “Melhor ir sozinha, afinal vai ser de surpresa.”, pensei quando passei pela porta do Fênix desci as escadas do hotel e sai. Sabia que ele tinha residência fixa aqui seria mais fácil. Cheguei ao saguão do hotel e perguntei onde poderia alugar um veículo para alugar me deram a informação que nessa hora não tinha em lugar nenhum. Agradeci e sai do hotel. Peguei um taxi e segui pelas ruas de Amsterdã até uma rua antes da mansão dele. Paguei o taxi e agradeci. Desci olhei para os lados e segui para um lugar escuro e comecei a arrumar para o confronto. Peguei as shuriken coloquei dentro do coturno, coloquei as munições dentro do casaco as pistolas na cintura e arma maior nas costas. Olhei em redor e coloquei a máscara e fui em direção ao meu destino. 

Olhei em volta vi câmeras na parte da frente e sete seguranças na frente. Fui por trás e percebi que era mais fácil de entrar por trás. Escalei o muro da lateral como não tinha ninguém ali eu pulei e comecei a me esgueirar pelas sombras tinha visto sete seguranças na frente e devia ter uns cinco fazendo a ronda. Seria difícil entrar sem que me vissem. Olhei em volta e vi câmeras de segurança perto da casa não daria para entrar sem ser vista. Fiquei rondando um pouco o terreno da casa. Instalei algumas microcâmaras em alguns pontos estratégicos que me possibilitariam ver e ouvir alguma coisa. “Maravilha.”, disse dando um sorriso quando vi o quadro de energia que devia gerenciar todo o sistema de áudio e vídeo. Será mais fácil vigiar agora. Fiz um grampo que me permitiria ter acesso do áudio e das imagens que eram feitos pelas câmeras. Estalei uma escuta de telefone na linha. Tendo as imagens e os telefones grampeados. Fechei o quadro e me esgueirei de novo para voltar para o muro já que não tinha muito para o que fazer, quando vejo alguém se aproximando. Droga não tinha para onde fugir. Preparei-me para o combate quando se aproximou dei uma chave de pescoço na pessoa que se aproximava.

-- Me solta Dragão. – disse uma voz conhecida. Soltei e puxei a pessoa em direção a arvore.

-- O que faz aqui Cobra, já disse que não era para me atrapalhar. – disse entre os dentes. Antes que ela falasse alguma coisa alguém vinha se aproximando puxei ela para o lugar mais escuro. Deixamos passar fiz o gesto apontando o muro e nos esgueiramos para o muro, dei minha mão para ela subir e comecei a escalar o muro. Pulei o muro e segui em direção onde tinha deixado minha mochila. Guardei minha arma de grande porte e vi que ela estava atrás.

-- O que quer Sophia? – perguntei sem me virar.

-- O que estava fazendo lá? Já disse para não atrapalhar os meus planos. – disse ela entre os dentes.

-- Eu já disse que você não manda em mim, e guarde sua arma antes que você se machuque. – disse sem me virar para trás.

-- Você não me dá outra escolha, não me deixa fazer o meu trabalho. – disse ela encostando o cabo da pistola na minha nuca.

-- Você tem três segundos para tirar essa arma da minha nuca antes que eu te pegue e te quebre inteira como você merece. – disse começando a me estressar. – Um – ela não tirou a arma. – Dois... Três. – aproveitei que estava de joelhos e lhe dei uma cotovelada no joelho ela cedeu ela caiu de costas, quando ela caiu e me acertou um chute nas costas que me fez desabar para frente. Levantamos ao mesmo tempo fiz um vem com as mãos, ela veio correndo para me acertar aproveitei que ela veio com a guarda baixa e lhe acertei um soco no estomago e uma joelhada no rosto. -- Continua com os mesmos modos em Sophia. – disse rindo. Vi que ela ficou furiosa se levantou depressa e ne acertou um soco no rosto e uma joelhada no estomago. Dei um sorriso. – Pelo que vejo andou treinando.

-- Fica longe do meu caminho você não quer mexer comigo. – disse ela.

-- Você não pode contra mim e se fizer alguma coisa com qualquer pessoa próxima a mim se considere uma pessoa morta. – disse dando um sorriso. – Não avisarei de novo fique longe do meu caminho se não quiser se machuca ainda mais. – disse me aproximando dela e a pegando fazendo força na sua clavícula até ela desmaiar. Peguei minha mochila e sai do local indo em direção ao hotel. Cheguei ao hotel já era madrugada. Tomei um banho e cai na cama.

Acordei com uma luz incomodando o meu rosto, “Droga esqueci-me de fechar as cortinas.”, pensei. Abri os olhos tentando me acostumar com a claridade que batia no meu rosto. Levantei o meu rosto olhei para o criado mudo e marcava 09h00 da manhã.

-- Bom dia Dragão. – disse uma voz conhecida que me fez ficar em alerta.

-- Como entrou aqui? – disse me levantando da cama rapidamente e encarando aquela mulher.

-- Sabe que não tem nada que me faça impedir de entrar em qualquer lugar. – disse ela se virando para mim. – Devia ter colocado gelo antes que ficasse roxo desse jeito. – disse ela apontando para o meu rosto.

-- O que quer aqui? – disse não ligando para o que ela falava.

-- Fiquei sabendo que estava aqui e vim lhe visitar. – disse ela dando um sorriso.

-- Sabe muito bem que não acredito. Já sei o que quer de mim e de jeito nenhum vou largar pra lá minha vingança. – disse entre os dentes.

-- Eu sei disso, afinal eu conheço você muito bem. Sei que você é como eu, só desisti depois que o ultimo corpo estiver no chão ensanguentado. – disse ela dando um sorriso diabólico.

-- Se você sabe disso o que faz aqui então? – disse olhando fixamente aqueles olhos verdes gélidos que se pareciam com os meu na minha pior época.

-- Vim visita-la, sabe como é saudade sua. – disse ela sorrindo.

-- Qual é a gente nunca se gostou não ia ser agora que sai da corporação que a senhora ia gostar de mim. – disse começando a ficar com raiva.

-- Tem razão, vim aqui propor um acordo. – disse ela sorrindo.

-- Fale logo não tenho o dia inteiro. – disse entre os dentes.

-- Você faz a captura e traz para gente faremos um interrogatório e depois você pode matá-lo, depois você pode seguir com sua vida e eu com a minha. – disse ela dando um sorriso.

-- Tenho uma ideia melhor você sai daqui antes que perca o resto da paciência que eu tenho e não interfere nos meus planos e continua viva. – disse dando um sorriso.

-- Acha mesmo que pode contra mim? – disse ela sorrindo. – Dragão não se esqueça de que tudo que aprendeu foi comigo nem tem como ganhar do seu mestre. – disse ela chegando perto.

-- Pode até ser, sabe nunca intendi porque você me escolheu para treinar se não gostava de mim.

-- Isso não e da sua conta, mas pense na minha proposta que em breve voltarei para saber sua resposta. – disse ela indo em direção a porta. – Coloque gelo antes que piore mais. – disse ela se referindo ao meu rosto. Concordei com a cabeça e segui em direção ao banheiro. “Droga estão fechando o cerco, o que querem afinal com ele? Deve ser algo muito importante antes de matá-lo vou descobri. Droga vai demorar mais do que pensei para acabar com ele.”, pensei. Olhei no espelho e vi que meu rosto estava um pouco inchado e roxo. Tomei um banho e fiz minha higiene matinal e segui em direção ao quarto. Chegando ao quarto peguei meu celular e disquei para Gabi, como não tinha ligado para ela noite passada pensei em ligar e me desculpar por não ter ligado. Peguei o celular e liguei para ela no quarto toque ela tendeu.

-- Bom dia querida. – disse dando um sorriso.

-- Yasmin, como você está? – perguntou ela. Só a voz dela tinha o poder de me acalmar.

-- Estou bem e você? – perguntei.

-- Bem, fiquei esperando você me ligar ontem à noite. – disse ela magoada.

-- Desculpa cheguei tarde ao hotel, tomei banho e cai na cama. – o que não era totalmente mentira.

-- Tudo bem, como foi à reunião? – se você soubesse.

-- Pouco produtiva, acho que vamos mais cedo para Itália. Mas e aí como está o trabalho?

-- Tranquilo, só algumas consultas na parte da manhã e à tarde uma operação de uma menina. – disse ela mais animada.

-- Hum, espero conhecer logo esse seu trabalho mais de perto assim que chegar aí.

-- Vou adorar. – disse ela animada. Ouvi um suspiro. – Já sinto saudades. – disse ela com uma voz meio triste.

-- Também sinto saudades, passam rapidinho essas duas semanas você vai ver.

-- Eu sei, mas deixa-me ir que minha próxima paciente chegou, beijos.

-- Está bem, beijos mais tarde te ligo para saber como foi o resto do seu dia. – disse desligando o celular. Arrumei-me passei maquiagem para esconder meu rosto roxo. Desci para o salão de jantar para tomar café e encontrei Carlos já tomando o seu, dei um suspiro e segui em direção a ele teríamos uma longa conversa sobre a noite anterior. O que me deixava mais intrigada e o que a corporação queria com ele afinal. Nunca se incomodaram de eu fazer minha vingança mais com ele está sendo difícil. Teria que investigar mais afundo antes de segui com meu plano.

Fim do capítulo