Um lindo beijo completou o momento, os lábios, os olhares, e os toques refletiam a quantidade de amor que mal cabia naqueles corações. Sussurros de ambas as bocas soou e a excitação se elevou, quando se deram conta mais que um beijo em declaração de sentimentos, um fogo já bem conhecido por ambas era aceso. 

 

- Amor! 

 

- Por tudo que é mais sagrado, não me pede para parar, eu não sei mais o que fazer pra você me perdoar. A voz de Fernanda saia cortada devido a excitação e o desespero do momento. 

 

- Só estava pretendendo fazer um pedido, mas ok! 

 

- O que você quer meu amor?  

 

- Depois te falo, não para agora, me faz tua! 

 

Os beijos já estavam no pescoço e poucos minutos Luiza não tinha mais nenhuma peça de roupa, cada parte do seu corpo era explorado com devido cuidado, a língua de Nanda percorria e fazia um caminho em direção ao ponto almejado, Malu gemia e seu corpo se contorcia de prazer. 

 

A boca de Fernanda passeava pelo abdómen e virilha da esposa, que puxava os cabelos de Nanda em direção á seu sex* e Fernanda apenas provocava a sua morena que já estava louca. 

 

- Para de maldade! 

 

- Está muito nervosa, se calme e aproveite! 

 

- Uma semana sem nada, amor ... 

 

Fernanda sabia que Luíza estava louca de prazer, e que realmente uma semana era muito tempo para sua morena, Malu já tinha um fogo natural e por conta da gestação ela estava insaciável. 

 

-Por culpa sua, que ficou fazendo birra. Mas como eu sou muito boazinha e nada rancorosa vou te dar o que você quer! 

 

E assim ela fez, arrancou a calcinha da sua morena, a provocação só estava começando, Fernanda passava a língua bem devagar sobre os lábios, ch*pava e dava pequenas mordidas, ela encostava e tirava a língua, fazendo sua esposa implorar por um contato mais localizado, cada gemido era um misto de desejo e súplica, Luiza se desmanchava sobre a boca de Fernanda o líquido escorria e molhava o lençol que cobria a cama improvisada. 

 

Fernanda sentia que poderia passar a noite inteira ali naquele ponto tão gostoso, proporcionando delírio na sua mulher, as melhores e mais gostosas expressões que Fernanda já tinha presenciado eram vistas naquele momento. Quando finalmente chegou ao tão esperado lugar, Luiza gem*u mais alto, com a entonação de um grito, em instantes Nanda a fez goz*r em sua boca, em seguida ficaram ambas jogadas na cama com as respirações ofegantes. 

 

- Satisfeita?  

 

- Não, quero mais, Luíza se jogou no colo de Nanda cruzando as pernas sobre a sua cintura, beijando seu pescoço e tocando o seu corpo. 

 

- Pode parar, hoje eu quero matar a saudade que estava de você, só rebol* pra mim. Ela sussurrou no ouvido de Malu que já se sentia pronta para outra, Nanda penetrava Luiza com dois dos seus dedos e com o polegar fazia pequenos círculos sobre o seu clit*ris. 

 

 Luiza gemia e sussurrava palavras sem nexo para a sua esposa. Ao perceber que ela estava bem próxima do seu ápice, penetrou um dos seus dedos livres no ponto ainda não explorado da sua esposa, que no exato momento travou, se assustando com o contato inesperado. 

 

- Relaxa, confia em mim, me dá esse presente! Nanda beijava o pescoço da morena tentando relaxa-la e buscando aquela fera cheia de prazer que tinha sobre seu colo segundos antes. 

 

 Aos poucos Malu foi se acalmado e Nanda a penetrava devagar, quando sentiu sua esposa mais calma passou a intensificar as estocadas, Malu puxou com força os cabelos da sua nuca e nesse momento a dor, o delírio e principalmente a certeza que estava proporcionando um prazer nunca antes sentido pela mulher, lhe fez chegar ao céu junto com sua parceira. 

 

Elas passaram um tempo se olhando, a cara de satisfação de Fernanda era espetacular, o que deixou Luiza com mais vergonha do que já estava, ela se escondeu nos ombros e cabelos de Nanda. 

 

- Serio que está com vergonha de mim?  Amor olha pra mim! 

 

- Não.  

 

- Princesa foi só anal, não tem porque ficar com ver... você nunca tinha feito? 

 

- Não.  

 

- E pretendia me contar algum dia?  

 

- Não. 

 

- Foi bom pelo menos? Desculpa amor, se eu soubesse teria conversado primeiro com você. 

 

- Foi uma delícia, acho que... foi o melhor orgasmo que já tive na minha vida! Nesse momento Luiza já conseguia olhar para os olhos da sua esposa que se encheu de orgulho pela afirmação. - para de me olhar com essa cara, reduz o ego, ou nunca mais vai ter isso outra vez. 

 

- Já parei, mas vai ser difícil abaixar o ego. Você é muito gostosa mulher! 

 

Luiza se deitou no braço de Nanda que mantinha um sorrisinho de canto nos lábios. 

 

- Vai, fala o que está pensando! 

 

- A Rafaela era muito mole, quase seis anos com você e não conseguiu! 

 

- E você é uma idiota, já estou arrependida, e foram quase 8 anos contando com o tempo de namoro.  

 

- Eu estou brincando, obrigada por confiar em mim. Já falei que te amo hoje? 

 

- Já sim, mas pode falar mais uma vez! Depois de alguns beijos delicados e bastante demonstração de amor, o casal se rendeu ao sono.  

 

Como de praxe, Fernanda acordou e Luiza permaneceu dormindo, ela foi em direção ao pequeno armário e organizava as miniaturas de panelas, estava entretida parecendo uma criança, Malu acordou e passou a olhar a sua esposa, a linda cena a fez imaginar como ela brincaria com os filhos, como seria a vida quando eles nascessem. A única certeza era que ela era a pessoa certa! 

 

- Bom dia minha vida, te acordei? 

 

- Senti o cheirinho de café. 

 

- Não vejo a hora de brincar assim com nossos filhos! 

 

- Eles estão implorando por um café de verdade, vamos embora? 

 

- Vamos amor!  

 

Depois de organizar as coisas seguiram para a casa. Tomaram banho e foram para a cozinha tomar café. 

 

- Mana, olha quem veio te visitar! 

 

- Monique! Oi meu bem, como você está? Quanto tempo? - o abraço não deixou Fernanda nem um pouco satisfeita, não era um abraço comum, a tal Monique abraçava Malu com um carinho que irritou a empresária.  

 

- Pois é, não nos vemos desde que você terminou comigo e foi embora estudar me deixando aqui sozinha. Você está maravilhosa, eu sempre achei que seria uma grávida linda, mas está perfeita, como estão os anjinhos dos nossos sonhos? 

 

-Ai Nike isso é passado, eles estão ótimos. Essa é a minha esposa Fernanda! 

 

- Oi! O cumprimento foi curto e grosseiro, ela não fazia questão de conhecer aquela mulher inconveniente. 

 

Luiza e Monique ficaram um bom tempo falando sobre o passado e sobre algumas pessoas que Nanda não fazia ideia de quem eram, Monique parecia provocar a empresária com lembranças da época que namorava sua esposa, e Luiza nem percebia a real intensão. 

 

Para evitar um estresse maior, Fernanda deixou as meninas na cozinha e foi se sentar na varanda em uma rede. Tentando não pensar no assunto, ela respondeu seus e-mails, leu um contrato, e acabou pegando no sono, foi acordada um tempo depois pela sua sogra, chamando-a para almoçar. 

 

- A amiguinha da Maria Luiza já foi? 

 

- Não, ela vai almoçar aqui com a gente! 

 

- Que ótimo, dá pra ficar melhor? Seguiram em direção a cozinha e se depararam com a Monique fazendo carinho na barriga de Malu, falando algumas besteiras como se os meninos estivessem escutando. - Sim, sempre dá pra ficar pior, vamos almoçar? 

 

-Vamos sim amor, já ia te chamar! 

 

- Mas achou coisa mais interessante pra fazer!  

 

O almoço correu em um clima tenso, Fernanda com cara de poucos amigos, Malu sem entender nada, Monique provocando, e o resto da família se divertindo com a situação. 

 

- Fernanda a Maria Luiza já te contou como conseguiu essa cicatriz no joelho? Nos aprontávamos muito quando éramos crianças! 

 

- Que bom pra vocês! Fernanda mostrou os dentes, deixando claro que não queria continuar o assunto. 

 

- Você sabia que fui a primeira namorada da sua esposa? Nós descobrimos a vida, a sexualidade, o amor, tudo juntas. 

 

- Monique para, olha os meus irmãos. 

 

- Não falei nada que eles não saibam, toda a sua família sabe que foi por minha causa que você se assumiu, e que só não continuamos juntas por conta da sua ida pra capital. 

 

- Nós não ficamos juntas porque não era pra ser. 

 

 

 

Depois do almoço Monique foi embora, e Luiza foi ajudar a mãe com a louça, acabou passando quase a tarde inteira nos afazeres da casa, chegou no quarto e Fernanda estava dormindo. sentou bem devagar na cama e beijou  os lábios da sua esposa que acordou assustada. 

 

- Sabia que você fica linda de biquinho? 

 

- Não estou de bico, dá licença deixa eu levantar. 

 

- Só se me der um beijo! 

 

- Um beijo com sabor de babalu de morango que é o seu preferido, em seguida, podemos ir fazer um passeio na linda cachoeira em que você perdeu a virgindade, ou visitar um dos amiguinhos da escola ou... 

 

- Amor para, a Monique é doidinha, mas é gente boa, e deixa de ciúmes, eu sou SUA esposa. 

 

- Não estou com ciúmes, só não gostei. Você não me contou nada sobre essa petulante, e você nunca me fala sobre a sua vida, sobre seus antigos amigos, não sei de quase nada e ela sabe de tudo sobre você. 

 

- Ela sabe tudo sobre o meu passado, ela fez parte de uma época da minha vida que eu era uma adolescente, e sim, vivemos coisas legais, e bonitas, mas isso ficou lá atrás. E nessa época minha vida era perfeitinha, e ela fazia parte dessa perfeição. Você entrou na minha vida quando tudo estava errado, quando achei que nem tinha mais vida. 

 

- Nossa, que comovente, bom saber que faço parte das suas lembranças felizes! 

 

- E não faz mesmo, você chegou no momento mais desesperador e triste que vivi, mas é graças a você e aos nossos filhos que hoje eu consigo sorrir novamente, foi em seus braços que me senti outra vez mulher, é através dos seus cuidados que me sinto amada, é com você que divido o meu sonho. É você que eu amo!  

 

- Você sempre sabe a coisa certa a dizer. 

 

- Agora vou receber meu beijo? 

 

- Quantos quiser, vem cá razão da minha vida! 

 

O beijo seguiu para uma tarde de amor, e em seguida de despedida, curtiram os últimos momentos com a família, que agora era delas, já que todos consideravam a Nanda como integrante. Voltaram para o rio com a promessa de retorno assim que os trigêmeos nascessem. 

Fim do capítulo