Os fogos já começavam a estourar e Marcela se encontrava sentada na beira da janela de um dos hotéis de sua família, com uma taça de champanhe pela metade, ela olhou pela janela e depois voltou o olhar para a bela loira que se encontrava dormindo nua na sua cama.

Marcela é uma mulher muito bem resolvida, dedicou sua vida aos estudos e trabalho, negra  dona de um corpo lindo que mantinha a custa de muita malhação, tinha 1,74 olhos castanhos bem escuros cabelos negros e encaracolados, ela dividia a presidência de uma rede de hotéis com o pai, Sr Amaro, enquanto seu irmão João, cuida da parte jurídica como advogado da empresa.  Como todos diziam, João é a copia do pai quando mais novo, mais alto que Marcela, ele tem 1,85 cabelos raspado corpo definido, muito bem definido por sinal, a única coisa que ele não puxou do pai foi os olhos, eram verdes igual da sua mãe.  Falando em mãe,  Marcela nunca soube quem era a dela, seu pai lhe contou que ela foi deixada com dias de vida dentro de uma cesta com um bilhete, dizendo que ela era filha dele, mesmo que não fosse,  Sr.Amaro sempre quis ser pai, apaixonou pelo bebezinho assim que colocou os olhos nela. Seu pai se casou dois anos depois com uma mulher muito gentil, que cuidou de Marcela como se fosse sua filha. Seu pai nunca lhe escondeu a verdade, e Marcela era muito grata por ele ter aberto o jogo, logo que começou a pergunta por que ela não tinha vindo da barriga de Mercedes como seu irmão. Marcela e seu pai tinham uma relação de muito respeito e companheirismo, assim que ela descobriu que sentia atração por mulheres, seu pai foi o primeiro, a saber.  Ele apenas disse que o que a definia era seu caráter.  Para o resto da família foi ainda mais fácil. Marcela tem uma amizade profunda com seu irmão caçula, o ama com todas as forças, sempre puxando sua orelha com suas armações com mulheres e festa regata a muita bebida.

Ela olhou para sua taça agora vazia, levantou e foi ate a mesa pegar a garrafa, passou pela cama e olhou mais uma vez para aquela bela mulher, suspirou e tornou a encher sua taça, os fogos já estavam diminuindo, ela lembrou como conheceu Taís, foi exatamente em um final de ano a três anos atrás, nesse mesmo hotel.  Marcela sempre passava o final de ano ali, eles organizavam a melhor festa e a vista dos fogos era perfeita. Não só ela como toda a família passava reunida no hotel.

 (três anos atrás).

 Marcela estava no bar do restaurante conversando com seu irmão quando os dois perceberam uma linda loira observando-os, Marcela pensou naquele momento, nunca ter visto uma mulher mais bonita na sua vida, cabelos loiros compridos, corpo escultural, olhos verde, simplesmente linda. Os irmãos se entreolharam e sorriram, depois olharam juntos para a loira e sorriram para ela, no mesmo movimento como se tivessem combinado pegaram suas taças e fizeram um sinal de brinde em direção à loira. Eles se olharam novamente e riram, de como eles tiveram a mesma reação. Foi ai que eles perceberam que a loira vinha na direção deles. Ela parou na frente dos dois, abriu o sorriso mais lindo que Marcela tinha visto na vida, a loira voltou o olhar para João, deu um passo em direção a ele, colocou uma mão em seu peito, elevou um pouco o calcanhar e disse alguma coisa em seu ouvido. João na hora que viu a loira voltando à atenção para ele, apenas olhou para Marcela e fez cara de que essa ela tinha perdido, deu um sorriso de ganhador, mas logo em seguida deu uma gargalha um tanto cínica, Marcela ficou sem entender o motivo da gargalhada já que a linda loira tinha falado ao pé do ouvido dele. Ele olhou para Marcela e com um sorriso nos lábio disse: “Marcela, essa é a Taís, Taís, essa é Marcela.” Ele disse isso deu um beijo na irmã e falou ao seu ouvido, “Ela só queria que eu te apresentasse para ela, agora não a deixe escapar”. Marcela olhou para ele e sorriu, assim que João saiu o olhar das duas se cruzaram e tudo foi como se fogo as consumisse, Taís apenas disse, “Me tire daqui antes que eu faça uma loucura”, Marcela a pegou pela mão passou pela recepção pegou a chave de seu quarto e subiu. O elevador parecia uma eternidade, as duas respiravam profundamente como se aquele lugar a qualquer momento fosse ficar pequeno. Assim que o elevador chegou ao andar elas caminharam uma ao lado da outra em passos rápidos em direção a porta do quarto de Marcela. Mal entraram pela porta e Taís prendeu o corpo da morena rende a porta, Marcela percebeu mesmo as duas estando de salto que ela era mais alta, viu também que Taís tinha os olhos de um tom de verde escuro bem diferente, Taís chegou bem perto fechou os olhos e deu um beijo de leve nos lábios de Marcela, parou olhou nos olhos delas e respirou fundo, de repente sentiu a mão de Marcela segurando sua cintura e a outra mão em sua nunca, Marcela a puxou para perto e buscou sua boca com um beijo mais profundo e urgente, a voracidade foi aumentando, Marcela foi empurrando Taís em direção à cama deixando um rastro de sapatos, bolsas e acessórios. Chegando perto da cama Taís virou de costas, afastou o cabelo e deu espaço para que Marcela abrisse seu vestido, ela o fez sem pressa, deslizando com delicadeza os dedos nas costas de Taís, Marcela sentia os arrepios de Taís, assim como ela também estava toda arrepiada. Marcela a puxou pela cintura de costas ainda e beijou seu pescoço, foi subindo a mão pela barriga da loira ate seus seios, ouviu Tais soltar um gemido e fez o mesmo quase que instantaneamente ao sentir os seios dela arrepiados. Taís se virou e puxou o vestido de Marcela, ela contemplou o corpo perfeito.  Marcela deu mais um passo em direção a Taís e ela foi deitando na cama, Marcela voltou a beija-la com voracidade passando a mão por todo seu corpo, desceu beijando seu pescoço traçando um caminho até um dos seios, assim que colocou a boca neles sentiu o corpo de Taís arquear em encontro a sua boca, desceu uma das mãos ate a parte interna da coxa de Taís enquanto passava de um seio para o outro, foi descendo beijando sua barriga, passando pela virilha, beijou toda a extensão interna da sua coxa subindo outra vez para a virilha, Taís apenas gemia e segurava o lençol com força, Marcela subiu e voltou a beija-la, agora com mais calma, mas com o mesmo fogo, desceu a mão ate o meio das pernas de Taís e por cima da calcinha pode sentir toda a umidade da loira, sem pensar duas vezes tirou a calcinha e mais uma vez passou a mão pelo sex* da loira, agora sem mais nada para atrapalhar, ainda torturando a loira, passou o dedo de leve sobre o sex* completamente molhado e sentiu Taís empurrar o quadril como se pedisse para ser penetrada, Marcela desceu sua boca ate o sex* e passou a língua deliciando cada centímetro do prazer que Taís estava sentindo, a penetrou com a língua e ouviu-a gem*r alto, fez pressão com os lábios no clit*ris, Taís segurou nos cabelos de Marcela fazendo com que o contato aumentasse mais ainda. Marcela sugou, beijou, penetrou com a língua varias vezes, enquanto sugava o clit*ris, penetrou Tais com um dedo, depois colocou mais um e começou um movimento de vai e vem junto com os movimentos de sua boca. Quando percebeu que Taís estava quase chegando ao orgasmo diminui a intensidade o que levou a loira à loucura, ouviu-a dizer alguns palavrões e no meio deles pedir, por favor, que ela não parece. Marcela obedeceu, e voltou a penetrar fazendo movimentos com a língua no clit*ris, sentiu que a loira estava perto de goz*r ao sentir a pressão em seus dedos aumentar e a loira estremecer e goz*r em sua boca, ela saboreou todo o prazer que Taís despejava. Marcela escalou o corpo de Tais e voltou a beija-la. As duas trans*ram a noite toda e adormeceram juntas e exaustas com o sol começando a nascer.

Depois dessa noite, elas ficaram inseparáveis, quase todas as noites trans*vam, nunca firmaram nenhum relacionamento, mas nenhuma das duas se envolveu com outras pessoas, Taís era advogada, assim como o irmão de Marcela, esse que só a chamava de cunhada. Ela dirigia a empresa de advogados que pertencia ao seu pai. Quem estava perto das duas não entendia por que elas não assumiam um relacionamento, mas ninguém tinha coragem de perguntar, apenas uma pessoa sabia o que Marcela sentia por Taís, essa pessoa era João.  Ele sempre incentivava a irmã a abrir seu coração, ela apenas respondia:  “tudo tem seu tempo.”  Marcela e Taís estavam tão unidas nesse sentimento que nem quando Marcela precisou passar seis meses na Itália, nenhuma das duas procurou outra pessoa.

(Dias atuais)

Marcela acordou dos seus pensamentos ouvindo alguém a chamando, olhou para Taís e sorriu.  Sabia o que fazer, ela a amava e sabia que Taís também sentia o mesmo. Como ela sabia? Já tinha ouvido Taís dizer isso enquanto dormia, Marcela adorava observava a mulher que tanto ama dormindo.  Ela levantou foi na direção de Taís, beijou seus lábios ternamente e disse, “Quero você todos os dias, acordando, dormindo e voltando para a mesma casa que eu depois do trabalho, vem morar comigo? Não só morar, casa comigo? Eu.....eu te......te amo tanto.”  Essa foi a primeira de muitas vezes que Marcela declarou seu amor por Taís. A loira sorriu passou a mão pelo rosto de Marcela selou seus lábios com um beijo  e disse: “Também te amo, achei que você nunca fosse me pedir isso.”.

Fim.

Fim do capítulo