She  said "let's get out of this town

 

Drive out of the city, away from the crowd"

 

I thought "heaven can't help me now

 

Nothing lasts forever

 

 

 

Say you'll remember me

 

Standing in a nice dress

 

Staring at the sunset, babe

 

 

 

Red lips and rosy cheeks

 

Say you'll see me again

 

Even if it's just in your wildest dreams

 

Wildest dreams, oh (x2)

 

 

 

Some day, when you leave me

 

I bet these memories

 

Follow you around

( Wildest Dreams – Taylor Swift). 

 

 

 

 

          Três detestáveis meses ou melhor 93 dias,  2.232 horas  e 133.920  minutos que julie acompanhava suas esperanças de conquistar Liv desmoronarem a cada notícia  indesejável que sabia  sobre  o casal “ Olie”, apelido conferido pela junções dos nomes  das garotas inventado por Jordan.  Com o tempo passou a evita-las como quem correr dos credores no meio da rua, não ia mais a Dyke, nem em nenhum outro barzinho onde soubesse por alto que as duas pudessem aparecer.  Olívia até tentou manter contato com ela no primeiro mês,  para como a jovem descrevia em sua última ligação “ manter a amizade acima de tudo”, mas a ruiva negara veemente toda tentativa de encontro, com medo de fraquejar, ser rude ou mendigar uma atenção que não era mais sua ou talvez nunca tenta sido.

 

              Será  que a loirinha ainda recordava da noite na estufa ou no estúdio de música. Suspirava com os olhos lacrimejantes na frente do pc.  Tornara-se um  fantasma  dentro de casa. “Casa” ,  denominação estranha para se referir ao sobrado de Jess. As férias do escritório acabaram , mas a prima indicou seu nome a quatro  amigos fornecedores com pendências judiciais, o que a fez permanecer em Presilhas a revelia do irmão e sócio  Thiago que sentia sua falta, ao menos  o trabalho estava deixando uma parte da sua mente ocupada. Jéssica era outra que fugia com todas as suas forças da realidade.

 

          Saia com Monique todas as noites para despistar o incômodo claro de assistir impotente Sam desfilar ao lado de Jade. Por mais que a medeiros mais velha reza-se a “gaúcha  metida a rock star não voltada para o  sul”. Era o que Julie ouvia  de Jess em casa, quando a colocava para dormir bêbada depois das noitadas. Sufocada  a ruiva vestiu o casaco sob a cama e saiu pra dar uma volta e esparecer a mente. A noites costumavam ser bem frias na cidade praiana  em contraste ao sol forte das manhãs. No relógio do pulso ainda eram apenas 19:00 horas . Marie andou sem rumo o que ela presumir ser 5 quarteirões até uma visão atrair sua atenção.

 

             Pela vidraça da academia “ Shapes” a advogada via Luíza dando aula de “Hip Hop”  a um grupo de 16  idosas e idosos. As vovó e vovôs  de 49 a 70 anos rebol*vam   ao som de Wiggle  do Jason Derulo e Snoop Dogg  , gigando de um lado   para outro, batendo palmas,  executando alguns   alguns giros e passos compassados, tinha até quem arrisca-se o  twek (estilo de dança em que grande parte dos movimentos se concentram nos quadris e em agachamentos)  na companhia de seus parceiros bem “animadinhos”.

 

            Tudo supervisionada pelo olhar atento de Luh. Para surpresa da advogada,  Luzia era uma dançarina experiente e bem desenvolta do tipo que  deixaria J. Lo orgulhosa. A educadora física mudara o visual abandonou os cabelos cacheados por um corte mais moderno : cabelo curto liso na altura do pescoço, cheio de camadas rebeldes igual da atriz Sophia Bush. “Caiu muito bem” . A ruiva admitia consigo mesma aprovando a escolha. Luizia percebeu a ruiva “bisbilhotando “ sua  aula e foi de imediato dizer um “olá descompromissado” a Deusa . Desde a manhã seguinte a festa, tentava marcar um café, chá, almoço  ou até um cachorro quente na banquinha do Diniz com a advogada e nada feito. Com o tempo ,  descobriu  que a advogada arrastava um macaracã inteiro por Olívia e odiava com todas as letras Emilly e recuou estrategicamente para deixar a outra curtir um pouco a “fossa” antes de cerca-la novamente.

 

---- Maneiro né?! Sussurrou no ouvido da ruiva que assustada levou a mão ao coração.

 

---- Sutil como uma bazuca Luiza. Marie queixava-se com as mãos na cintura.

 

----- Desculpa flor. Luiza controlava os músculos labiais  para não gargalhar  da cara de brava de Julietta. Mudou de assunto. Aquela que você está observando, apontou o dedo na direção do olhar da outra é a dona Juditte, ela tem 69 anos e o senhor careca com os óculos  fundo de garrafa é o esposo dela  o  Seu Valdir. Eles estão casados há 55 anos. Ela chegou aqui reclamando que o casamento tava  morno  e o vovozão não dava mais  nos couros, marie riu com o gestual vulgar da outra . Depois de 2 meses de aula ele me trouxe uma cachaça da terra dele,  Guaramiranga, como forma de agradecimento   e confessou  que depois das minhas dicas de dança , nunca mais precisou usar catuaba com amendoim pra animar . Todo dia comparecia.

 

---- kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Louca. Eu não consigo imaginar esses dois velhinos como coelhos por aí.

 

---- Ruiva,  amor e tesão não tem prazo de validade. Estampava um sorriso satisfeito por proporcionar bem estar e qualidade de vidas a seus alunos.

 

---- Certo.. Bom vou indo.. A gente se vê por ai..  Julie acenou para a  outra pronta para seguir sua caminhada,  quando foi impedida por Luh que segurava sua mão.

 

----- Espera.. Eu sei que não tivemos um bom começo e provavelmente você prefere me ver pelas costas, mas a gente pode tentar de novo. Que tal?. Marie podia enxergar sinceridade na fala da educadora física.  Eu sei me comportar, por incrível que pareça,  e também sou boa ouvinte se precisar. Uma água de coco na barraca da Gegê no sábado. E isso não pode nem ser classificado como encontro pela inocência da minha súplica. Caprichou na cara de cachorro perdido na chuva de joelhos no meio da rua.

 

----- Eu vou me arrepender, mas tá, eu aceito. Por favor fica de pé.  Mas se você tentar alguma gracinha a menor que seja eu te deixo falando sozinha, tá me ouvindo? . Luiza aceitaria até subir a escadaria de fátima só pra conseguir aquele momento a sós com a ruiva.

 

---- Então tó indo,  te encontro lá ás 09:00 horas. Marie deu dois beijos de comadres  no rosto de  Luiza e seguiu seu rumo, mesmo sem noção do que fizera,  a proprietária do Shapes conseguiu distrai-la dos seus problemas. Talvez ser amiga de Luiza,  não fosse um sacrifício tão grande assim . Luzia esperou que a silhueta da advogada vira-se  a esquina e feliz  encarnou  Michael Jackson executando dois Moonwalks para a eufória dos alunos que assistiram de “camarote”  a interação entre as duas mulheres.

 

              Apesar do pânico a maternidade Olívia fazia certo sucesso no meio infantil. Ganhando a confiança e a amizade das crianças com facilidade . Segundo Jordan e Sam o motivo de tanto apelo visual com as pestinhas era porque Olívia ainda parecia uma.  “Os anões reconhecem o seu igual, oras”.  Sam comentava irônica quando o assunto surgia no grupo para a galhofa de todos . As manhãs de sábado de Olívia  ganharam um novo significado  quando passaram a ser  ocupadas com as sessões de terapia paleativa na brinquedoteca do departamento de oncologia do Hospital Emiliano Graça.

 

            Valquíria coordenada as atividades direcionadas as mães dos pacientes mirins , enquanto a filha na companhia da Dr. Sandra Dias e de duas  internas ficavam  responsável por atividades pedagógicas para  alegrar o final de semana dos pequenos. Olívia levou consigo para aquele sábado sua “ Sharon Stone”. Sharon era o nome que a jornalista deu a seu violão rouxo Hofman HM236. O instrumento foi um presente da falecida avó e por um bom tempo ficou esquecido no seu armário, após a  sua ida para capital . O contato com as crianças e a convivência com   Emilly foram decisivos para fazer a jovem retomar o velho hábito.

 

                A brinquedoteca  hospitalar do Emiliano  Graça foi fruto de doações da associação de comerciantes de Presilhas,  entidades gorvenamentais e Ongs voltadas a educação e cultura de todo país e contava com o que havia de melhor no setor de entretenimento infantil. Foi ideia de Liv,  incluir a musicoterapia como uma válvula para  lidar com o estresses e frustrações que as crianças passavam durante o tratamento.  O som o ritmo, a melodia e harmonia eram fortes aliadas na reabilitação físico , mental e social.

 

              Olívia soube por meio de Mariana, uma das internas que trabalhava com ela que a Dr. Dias estava passando por um processo de adoção de uma menina que estava em tratamento no hospital. Rafaela,  perdeu os pais a pouco mais de um ano em  acidente de carro, quando tinha 5  aninhos e fora diagnosticada com Leucemia Mileode Aguda. A garota vivia no hospital graças uma liminar expedida pela conselho municipal da criança e do adolescente junto vara de infância e Juventude , ao ínves de voltar todas as tardes para o orfanato . Alimentos e roupas eram custeados por toda equipe médica.  Dias tocada pela tristeza da menina e o abandono,  iniciou  a poucos meses o processo de adoção, mas esbarrava  nos entraves emocionais da paciente, que depois das perda dos pais não falava, não  participava das atividades com os outros pacientes . E por vezes, ficava arredia durante as sessões de quimioterapia. A médica corria contra o tempo para conseguir um doador compatível, já que os pais não tinham parentes na cidade .

 

          O relato da interna deu um click na cabeça de  Liv. A jovem pediu a colega um marcar texto e começou a fazer no rosto uma espécie de maquiagem.  Pintou uma enorme bola preta no nariz e nas bochechas  longos pelos. Ligou para Jordan e pediu para o amigo trazer um brinquedo que a mãe guardava dentro de  uma caixinha de vidro. Meia hora depois , Jordan veio entregar a “encomenda”   Na companhia de Mariana  e munida com a sua  “sharon” de lado foi até o quarto de  Rafaela. Rafaela assistia um desenho qualquer na TV.  Seus expressivos olhinhos castanhos claros olhavam o aparelho televisivo sem qualquer emoção. O corpo magrinho, os cabelos raspados pela queda durante os procedimentos médicos  e fragilizado pela brutalidade do tratamento ficava sob cobertas.  Liv quando a viu , sentiu amor á primeira vista.  Mesmo fraquinha e desconfiada a menina era linda. Uma mistura interessante do moreno com traços indígenas .

 

---- Toc. Toc . Bateu a porta de forma cômica chamando a atenção de rafa para sí. A garotinha achou a “moça bonita ” interessante.  Lembrou de um filme infantil que assistira em Dvd. Ela parecia a Elsa. Pensou curiosa. Tirando o fato que a maquiagem no rosto fazia menção a um gato.   Na mão a desconhecida trazia uma sacola rosa, com algum conteúdo que a menina não soube distinguir. A jovem  então pediu licença para sentar e ela balançou a cabeça em concordância. Não se sentia bem na presença de pessoas fora do seu convívio , mas a “moça bonita” tinha alguma coisa mágica nela.

 

----- Um passarinho verde me contou. Liv apontava para mari fazendo caretas,  que ficou de vigia na porta, para avisar se via alguém. As duas foram até aquela ala sem autorização, então todo cuidado era pouco. Que nesse quarto gigante existia uma gatinha muito especial. E eu queria saber se ela queria brincar comigo e com a nana? . Olívia retirou o objeto da sacola:  uma caixinha de vidro com uma gatinha branca de pelúcia lá dentro. O ato captou a atenção da pequena. A nana é muito esperta, bagunceira e enxerida viu . Fez cócegas em rafaela que respondeu ao estimulo com bom humor. E eu trouxe ela, porque já sou “velha”. Fez cara de choro. E ela precisar de uma gatinha como você pra fazer companhia. Rafaela levantou com cuidado ficando sentada ao lado de Liv. Eu vou deixar ela aqui nesse cômodo e quando a sua  médica deixar, você tirar ela dentro da caixa. Combinado mocinha ?

 

--- Combinado tia. Para surpresa das duas a menina respondeu simplesmente, como se nunca tivesse deixado de se comunicar com o mundo exterior. Para selar o acordo uma emocionada Liv enlaçou seu dedo mindinho com o da menina .

 

---- Olha,  a nana tá meio sonolenta sabe. Ela é um pouco idosaa. Sorriram cúmplices. Então, vamos ter que cantar pra ela acordar. Você me acompanha nessa missão? Já vi que sua voz é linda. Vai ser moleza.

 

--- Tá, vamo . Liv colocou o violão no colo, rafa tocou de leve encantada as  cordas do instrumento sentindo a aspereza em contradição com a madeira lisinha. As duas contaram  até três  e Liv começou a tocar empolgada  uma canção que escutou a primeira vez aos 7  anos,  em um  disco de vil  da Nara Leão, que o pai mantinha no escritório.

 

História de uma Gata ( Nara Leão ).

 

Me alimentaram

 

Me acariciaram

 

Me aliciaram

 

Me acostumaram

 

 

 

O meu mundo era o apartamento

 

Detefon, almofada e trato

 

Todo dia filé-mignon

 

Ou mesmo um bom filé...de gato

 

 

 

Me diziam, todo momento

 

Fique em casa, não tome vento

 

Mas é duro ficar na sua

 

Quando à luz da lua

 

Tantos gatos pela rua

 

Toda a noite vão cantando assim

 

 

 

Nós, gatos, já nascemos pobres

 

Porém, já nascemos livres

 

Senhor, senhora ou senhorio

 

Felino, não reconhecerás

 

 

 

Nós, gatos, já nascemos pobres

 

Porém, já nascemos livres

 

Senhor, senhora ou senhorio

 

Felino, não reconhecerás

 

 

 

De manhã eu voltei pra casa

 

Fui barrada na portaria

 

Sem filé e sem almofada

 

Por causa da cantoria

 

 

 

Mas agora o meu dia-a-dia

 

É no meio da gataria

 

Pela rua virando lata

 

Eu sou mais eu, mais gata

 

Numa louca serenata

 

Que de noite sai cantando assim

 

 

 

Nós, gatos, já nascemos pobres

 

Porém, já nascemos livres

 

Senhor, senhora ou senhorio

 

Felino, não reconhecerás

 

 

 

Nós, gatos, já nascemos pobres

 

Porém, já nascemos livres

 

Senhor, senhora ou senhorio

 

Felino, não reconhecerás

 

 

 

            Rafa seguia Olívia que dançava pelo quarto entoando com sua vozinha doce  a música a plenos pulmões. A cantoria chamou atenção das outras crianças que intrigadas também foram ao quarto e pela primeira vez desde  que chegará no hospital rafa teve contato íntimo  com os coleguinhas. A outra interna também foi levada pelo motim infantil até o quarto, junto com algumas enfermeiras e enfermeiros. A zorra foi total, totalmente  enturmada rafa e as outras crianças entre 4 a 13 anos , que estavam na brinquedoteca imitavam os passos malucos e desengonjados proposidavelmente  de liv descendo e subiu.

 

              Dias foi a última a chegar  zangada com a bagunça na porta do quarto da “futura filha” . Mas ao presenciar a interação de rafaela com os coleguinhas, sua alegria, sua energia e vitalidade ao acompanhar a sem juízo da Olívia Lopes, perdeu qualquer gota de irritação. Sonhara com esse momento em tantas noites de plantão que a realização daquela fantasia não tinha preço. Olívia tornou-se a sua pessoa favorita  no mundo com aquela façanha. Mas ali  era um hospital e ela  era responsável por todas aquelas pessoinhas e adultos , por isso mesmo tossiu alto para interromper o show.

 

---- Ih, fomos pegos molecada. “ Socorro” Liv tampou os olhos com as duas mãos, enquanto rafaela e as outras  crianças abraçavam seu corpo em um gesto protetor de "não briga com ela”. Estava declarado:  Olívia era a queridinha entre os pequenos e também do corpo médico do Emiliano Graça.

 

           Emilly tivera um dia de cão, foi obrigada a ir trabalhar justamente no fim de semana. Uma remessa grande de pescado foi enviada aos clientes australianos e ficou retida no porto de Sidney . Falar com as autoridades daquele país, em pleno sábado não era das tarefas mais gratas. Ficou horas ao telefone e só pode com muito custo se desculpar com o cliente e dar sua palavra que o problema seria solucionado até o começo da próxima semana.

 

              A loira tentava relaxar sentindo o vento bater no seu rosto, enquanto  dirigia  até o Hospital infantil para pegar Liv e levar sua namorada para almoçar. “ minha namorada”. Algum tempo atras era inconcebível falar essa palavra em voz alta, agora a empresária só queria gritar e gritar e sair apresentando Olívia como “ sua namorada”  a qualquer estranho que atravessa-se o seu caminho. Olívia tinha enviado um aúdio pelo Whatssap avisando que a esperava na porta do Hospital cheia de novidades para contar.

 

         Emilly conseguiu estacionar em uma  vaga privilegiada na frente do hospital . O que a empresária viu quando estacionou é que foi totalmente desagradável. Liv em uma rodinha com outras mulheres conversando com sua animação típica, sem notar “o olho grande”,  que as tais doutorazinhas e enfermeiras direcionavam para ela. Impaciente, buzinou  uma, duas vezes   até  Liv notar que era o seu carro estacionado ali. A jornalista se despediu cordial das meninas do hospital e foi ao encontro de Ems.

 

---- Amor meu. Bem na hora. Eu estou morrendo de Fome. Brincou tentando beijar a executiva que virou o rosto.

 

----- Quem eram aquelas  mulheres com você ? Apontou aborrecida na direção onde as colegas de Liv ainda estavam paradas conversando.

 

---- Ah, são as enfermeiras e residentes da oncologia. Respondeu sem malícia até notar o franzi de testa de Ems. Sério amor? .Gargalhou divertida deixando minerva vermelha de raiva. Bebê parar, somos apenas amigas . As meninas  estavam me cumprimentando pela iniciativa que tive ao lidar com uma paciente especial. Vai ..  desfaz esse bico “zangadinha” eu só tenho olhos pra você. As outras são vesgas, desdentadas e tem mau hálito. Cruzou os dedos juramentando a sua fala.  E outra, eu não sou tão gostosa assim...

 

-----  Olívia Toledo Lopes, tome prumo na sua vida. Fique de assunto com outra, pra você ver o que acontece.. Ameaçou arteira com um meio sorriso no rosto.

 

---- Ai,  que brava essa minha namorada. Sim senhora comandante. Liv mesmo com cinto de segurança foi até emilly e a encheu de beijinhos para amansar  o ciúmes da executiva . Ligou o rádio e sintonizou em algum programa só com músicas nacionais.

 

---- Ahhhh, amo essa. Vamos Mi. Canta comigo, por favor ? ... Emilly achava a própria voz um desastre generalizado para música. Mas,  a forma  meiga que Liv pediu foi um golpe baixissimo. Como dizer não?

 

----- “ Eu  tô  pensando agora a gente no futuro se amando toda a hora e caminhando juntos. Rompendo a madrugada pirados de mãos dadas”. As duas cantavam  em uníssono e dançavam em seus assentos roubando beijos uma da outra , seguindo na pista livre demais para aquele hora. Quando um carro parado no acostamento, logo a frente chamou a atenção de Liv. A dona do veículo, uma morena de cabelos curtos,  que aparentava ter um pouco mais de 50 poucos anos observava desolada sair fumaça do motor. Imediatamente,  Olívia pediu para Emilly encostar o carro e juntas ajudarem  a coitada.

 

-----  Olá, meu nome é Olívia essa é a minha namorada Emilly. Apontou para empresária que   se aproximou ainda mais da senhora. Nós percebemos o problema no seu carro  . Se quiser , posso te ajudar eu entendo um pouco de mecânica. Afirmou solicita.

 

---- Ow, Graças a Deus vocês apareceram garotas eu já não sabia o que fazer...Dramática Margarida dosava a fala para demonstrar uma aflição fingida. Apertou primeiro a mão da sua “bastardinha” e depois a de Olívia. Deteve o cumprimento por um tempo ao receber um belo sorriso da jovem. Reconheceria a forma de rir  contagiante de Joaquim mesmo que  passassem  mil anos. “ Então, essa é sua filha Jô”. Pensou com um certo resquício de emoção ao ponto de retribuir em anos um sorriso sincero..

 

 

 

Continua.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo