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  • Duas vidas, um amor inesquecível
  • Capítulo 33

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Duas vidas, um amor inesquecível por Enny Angelis

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Palavras: 7205
Acessos: 12796   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Oi lindas :)

 

Capítulo 33

 

-- Você dormiu a viagem inteira. -- Samantha observou a olhando sorrindo. Tinha sentado na poltrona em que Natelly estava antes.

-- É... só assim para a viagem ser melhor. -- Amanda confessou, também olhando a namorada sorrindo.

-- Entendo. -- Samantha disse levando sua mão direita até o rosto da namorada, passando a fazer um carinho suave. Amanda, por sua vez, fechou os olhos aproveitando o momento.  -- Você é tão linda. -- Samantha proferiu e sorriu ao ver Amanda lhe fitar com extremo carinho e amor. -- Eu tenho a namorada mais linda, linda... -- Completou extasiada.

-- Eu que tenho a namorada mais linda do mundo, a morena de olhos pretos que me fitam com amor, carinho, desejo... -- Amanda manifestou lhe fazendo um breve carinho sobre o rosto e em seguida levou sua mão até a nuca da médica passando a acarinhá-la ali.

-- Obrigada. -- Sorriu feliz. -- Temos que sair, todos já saíram. -- Samantha notou.

-- Eu quero um beijo seu. -- Amanda revelou.

-- Aqui? -- Samantha indagou sorrindo. Também desejava beijar sua namorada, não conseguia ficar perto dela sem tal vontade e já fazia tempos que ansiava em sentir os lábios macios da mulher a sua frente.

-- Sim. Aqui e agora... -- Amanda afirmou e sem pensar mais, movida por seu desejo, sorriu e firmou sua mão sobre a nunca da morena a trazendo para perto de si, deixando seus rostos e lábios ficaram a escassos centímetros.

-- Amor, seu... -- Samantha tentou dizer algo, mas fora interrompida por lábios ansiosos dos seus. Amanda a beijou com extrema paixão, amor, saudade, e fora retribuída com a mesma intensidade por Samantha que, a acariciava com a mão direita no rosto e com a esquerda passeava sobre a cintura da mulher de cabelos claros.

O beijo era calmo, mas intenso, com ambas as mulheres em perfeita simetria de línguas, lábios, corpos, desejos, paixão, amor. Uma explosão de sentimentos, emoções e sensações que apenas elas experimentavam. E mediante a tal entrega, não perceberam a chegada de Carlos que diante do que via, ficou sem reação alguma nos primeiros segundos, mas logo em uma reprova descomunal ele recuperou o fôlego que nem tinha percebido que lhe faltara no peito e as interrompeu.  

-- ELOÁ? -- Carlos explodiu em um grito assustando as duas mulheres que, separaram-se de imediato o fitando, ambas com expressões alarmadas e temerosas. -- Que porcaria é essa? -- Completou enraivecido. 

Marina chegou nesse momento, percebendo que não chegara a tempo de evitar tal desastre. Fitou a amiga e namorada realmente sentida por ter chegado tarde. Viu que Samantha a fitou preocupada, deduziu que a mesma não sabia como agir, nenhuma sabia. Tanto que Samantha ainda segurava a cintura de Amanda, e esta, ainda tinha sua mão no rosto da médica.   

-- Pai... -- Amanda disse quase que inaudível o fitando aflita, não sabia o que dizer, o que fazer, como agir diante da situação. Não era assim que queria que o pai descobrisse, estava saindo tudo errado do que havia planejado e agora não sabia como proceder. -- Me deixa explicar...     

-- Cala essa boca! -- Carlos avançou sobre elas de uma forma indignada e sem nenhuma delicadeza pegou Amanda pelo braço e a arrastou fazendo com que ela levantasse e saísse de perto de Samantha.

-- Está louco? -- Samantha finalmente fora despertada do transe, revoltando-se com a brutalidade de Carlos para com Amanda. -- Solta ela! -- Disse autoritária e irritada com o senhor que, ainda apertava com sua mão direita, o braço de Amanda.

-- Cala tua boca sua...

-- Pai! -- Amanda o interrompeu antes que terminasse a frase.

-- Fica calada Eloá! -- Carlos disse pegando com ambas as mãos nos braços de Amanda e a sacudindo de forma brusca indagou. -- O que você pensa que está fazendo da sua vida? Hein? Responde!  -- Era incontestável o ódio em seus olhos, expressão e ação.

-- Solta ela seu miserável! -- Samantha também revoltou-se ao ver sua namorada ser quase espancada pelo próprio pai.  Avançou sobre o homem e o empurrou o mais longe que pode de Amanda. -- Não vê que está a machucando? -- Gritou o olhando com fúria.

-- Mãe? -- Natelly correu para onde Amanda que, já chorava de forma intensa.

-- Fica longe dela! -- Carlos advertiu assim que viu Samantha chegar perto de Amanda.

-- Já chega! -- Marina conseguiu sair da inatividade em que estava. -- Fora daqui seu desgraçado. -- Disse o encarando de frente e em seguida pôs suas duas mãos no peito do homem e o empurrou, fazendo com ele desse dois passos atrás para não cair. Nesse momento Fabricio, Lúcia e Caroline conseguiram entrar no veículo, depois de ultrapassar os curiosos já aglomerados dentro mesmo.

-- Você é outra vadia. -- Carlos proferiu. -- Vai embora você. Não se meta nisso! -- Advertiu.

-- Carlos? -- Lúcia falou o repreendendo. -- Pare com isso. Aqui não é o lugar para resolvermos isso. -- Disse o fitando e tentando acalmá-lo.

-- Eu resolvo onde eu quiser. -- Pronunciou tirando a esposa da sua frente e dando novamente de cara com Marina que pôs-se na frente dele o impedindo de passar para onde estava Samantha, Amanda e Natelly.

-- Saia ou vai se arrepender. -- Afirmou irritado ao extremo.

-- Vai me bater? Experimente. -- Marina pronunciou o enfrentando.

-- Sua... -- Carlos levantou a mão no intuito de esbofetear a mulher a sua frente, mas teve a mão presa por Fabrício que a pegou e torceu a prendendo sobre a costa de Carlos.  -- Me larga! -- Ordenou em grito. -- Seu corno. Não serve nem pra segurar uma mulher.

-- Carlos? Meu Deus! -- Lúcia disse angustiada, seu marido estava completamente fora de si.

-- Me larga seu imbecil! -- Carlos debateu-se soltando-se das mãos de Fabricio e em seguida, inesperadamente acertou Fabrício com um soco deixando a todos alarmados.

-- Senhor Carlos? -- Caroline o chamou e Carlos a olhou pronto para afrontá-la, mas deteve-se de imediato assustando-se com o que viu. -- Peço que meça suas palavras e ações. -- Caroline disse lhe apontando sua arma.

-- Vai fazer o quê? -- Sorriu nervoso. -- Veja bem o que vai fazer queridinha. -- Disse fingindo não estar amedrontado com a arma apontada em sua direção.

-- Calado! -- Caroline disse em voz alta. -- Eu sei muito bem como agir, não se preocupe. -- Sorriu intimidadora. -- Pessoal está tudo bem, eu sou policial e não vou fazer nada fora da lei.

-- Pai, por favor! -- Amanda disse levantando-se de onde estava e aproximando-se de Carlos. -- Já cansei do senhor ficar ofendendo a mim e todos. -- Disse em lágrimas, mas de forma firme. -- Já chega de espetáculo em público, se o senhor quiser conversar de forma descente eu estarei o esperando na sua casa. -- Disse o fitando nos olhos de forma séria e segura.  -- Vamos filha, Samantha. -- Disse as chamando e logo estas já estavam a seu lado. -- Caroline eu confio em você. -- Declarou a olhando. -- Faça o que achar adequado. -- Proferiu e saiu abrindo espaço por entre as pessoas.

-- Filha, vou com você. -- Lúcia disse já as acompanhado

-- Eloá? -- Carlos gritou tentando a seguir, mas parou diante da arma de

Caroline.

-- Calminha aí. -- Caroline falou séria. -- Marina vai com elas que, eu e o Fabricio cuidamos das malas. -- Advertiu e Marina sorriu em entendimento.

-- Ok. -- Concordou e saiu.

-- Se prometer ficar calmo e seguir assim até em casa, não teremos problemas, ou prefere ir em uma viatura da polícia? -- Caroline questionou e Carlos cada vez mais enfurecia-se, no entanto, optou por sair de forma descente daquele lugar.  -- Ótima escolha. -- Caroline baixou a arma e fez menção para Carlos ir na frente. Este, hesitou por um instante, mas seguiu em frente...

 

 

-- Mãe o que ouve pro vovô ficar daquele jeito? -- Natelly indagou, mas já imaginava o que teria acontecido. -- Elas já estavam no táxi em direção a casa dos pais de Amanda.  Esta, estava deitada nos braços da morena que a abraçava e a amparava com carinho e preocupação, já que Amanda não conseguia parar de chorar.

-- Nós estávamos nos beijando e ele viu. -- Samantha foi quem respondeu. -- Amor, fica calma. -- Samantha a apertou mais contra si, em um instinto protetor e a beijou nos cabelos. -- Linda, eu sei que é difícil, mas você tem que se acalmar, ainda não está totalmente recuperada da cirurgia.

-- Sam... eu... eu não queria que... fosse assim. -- Disse entre soluços.

-- Filha, tenta não pensar nisso agora, se acalme, por favor. -- Lúcia pediu também já preocupada.

-- Amor, olha pra mim. -- Samantha pediu e Amanda a fitou. -- Se você não se acalmar eu vou ter que te aplicar um calmante. -- Explicou enquanto enxugava as lágrimas que rolavam soltas pelo rosto da namorada.

-- Não, Sam... Não quero dormir... -- Declarou voltando a posição de antes, deitando nos braços de Samantha. -- Vou tentar me acalmar.

-- Está bem. -- Samantha a beijou no topo da cabeça.

-- Filha? -- Lucia a chamou depois de um tempo. -- Você não está bem... Não que deixar essa conversa com seu pai para amanhã? Vocês estarão mais calmos...

-- Não, mãe. Eu não quero mais adiar nada. -- Afirmou olhando a mãe. -- Preciso resolver isso de uma vez.

-- Mas, filha...

-- Sua mãe está certa meu amor. -- Samantha concordou com Lúcia, estava preocupada com a namorada e o mais importante era o bem estar de Amanda. -- Você não está em condições de ter uma conversa com seu pai agora.

-- É mãe. -- Natelly apoiou.

-- Não queria adiar mais isso, esse sofrimento todo, meu e de todos. -- Amanda explicou fitando de uma por uma e parando o olhar em Samantha. -- Mas acho que vocês estão certas, não vou conseguir resolver nada nessas condições. -- Amanda reavaliou, estava mais calma, mas ainda não estava completamente recuperada.

-- Vai ser melhor querida. Você está estressada da viagem, está noite já... Vai pra casa, descanse e amanhã você conversa com ele e com quem quiser. Agora você não está em condições de ter uma conversa delicada dessas com ninguém, imagine com seu pai. -- Lucia insistiu.

-- E então? -- Samantha inqueriu.

-- Tudo bem. Vou deixar para amanhã. -- Amanda decidiu.

-- Ótimo. Vai ser melhor assim. -- Lúcia declarou e sorriu tentando animar a filha.

-- Então vamos mudar o curso. -- Disse Marina que estava sentada ao lado do motorista. -- Dobre aqui, por favor. -- Marina indicou.


Elas se dirigiram para a casa de Amanda. Marina ligou para Fabricio advertindo que elas estavam indo para a casa dele e de Amanda, explicando a decisão tomada por Amanda.

-- Prontinho. -- Marina disse assim que o táxi estacionou em frente ao prédio de Amanda.

-- Amor? -- Samantha chamou por Amanda que ainda estava em seus braços.

-- Estou bem. -- Amanda disse e sorriu desvencilhando-se do colo da namorada. -- Vamos?

-- Vamos sim. -- Samantha sorriu e lhe deu um beijo na testa, desceu e ajudou a namorada a sair também. -- Que foi? -- Samantha indagou ao ver Amanda parar em frente ao prédio e olhá-la.

-- Você está prestes a conhecer a minha casa. -- Notou sorrindo.

-- É, parece que sim. -- Samantha sorriu e virou de frente para ela.

-- Espero que goste. -- Amanda declarou receosa.

-- Tenho certeza que sim. -- Samantha afirmou lhe fazendo um carinho no rosto.

-- Humrum. -- Marina pigarreou às despertando do momento. -- Olha, está lindo vocês duas aí, sério. Mas eu estou cansada, estressada, louca por um banho e com fome. Podemos subir, por favor? -- Indagou e todas riram abertamente.

-- Chata. -- Amanda disse mais espontânea. Fora a primeira vez, desde quando havia saído do terminal aos prantos.

-- Estou feliz por ter sido chata e ti feito rir. -- Marina confessou a fitando e ambas sorriram cumplices.

-- Vamos, amor. -- Samantha lhe estendeu a mão e sorriu.

-- Sim. -- Amanda pegou a mão da morena e entraram de mãos dadas, seguidas pelas outras três mulheres.

-- Senhora Bartovisk, graças a Deus que está bem e de volta. -- Amanda foi abordada pelo porteiro assim que alcançou o hall de entrada do prédio. -- Olá, boa noite. -- Cumprimentou-as simpático. -- Com licença. -- Disse pegando a mão de Amanda e a beijando o dorso e Amanda sorriu.

-- Oi Greg, estou de volta sim, obrigada pela atenção. -- Amanda disse sendo o mais agradável e atenciosa que pode, pois ainda não estava muito bem, mas não podia desprezar o carinho e atenção do homem a sua frente. 

-- Que isso dona Eloá, fico feliz por sua volta. Soube por alto do seu desaparecimento e depois do seu acidente. Mas não vou tomar o seu tempo não viu, a senhora precisa descansar, certo? -- Indagou reparando no rosto ainda um pouco vermelho e aspecto abatido de Amanda.

-- Sim, não vou mentir, estou muito cansada. -- Amanda confessou e sorriu agradecida. -- Mas depois conversamos com calma.

-- Claro, não se preocupe comigo, apenas cuide-se, está bem? -- Sorriu sincero e só então reparou mais atentamente em Samantha que ainda segurava a mão da namorada. -- Você eu não conheço, né? -- Confessou fazendo uma feição pensativa.

-- Ah sim. -- Amanda sorriu olhando Samantha. -- Greg, está é Samantha, amor esse é o Greg, um amigo e porteiro aqui do prédio. -- Apresentou          

-- Oi. Prazer. -- Samantha disse simpática e estendendo a mão esquerda.

-- O prazer é meu senhora. -- Sorriu apertando a mão dela e em seguida beijou o dorso.

-- Ah, o beijo... -- Samantha riu surpresa com a ação do homem para com ela.

-- Desculpe, mas tive que cumprimenta-la a altura. -- Advertiu.  -- Senhora Eloá, a sua amiga é linda. -- Disse olhando entre Amanda e Samantha. -- Com todo respeito dona Samantha. -- Explicou.

-- Ela é linda sim. -- Amanda concordou olhando a namorada e Samantha sorriu.

-- Quer dizer que eu perdi a vez, Greg? -- Marina disse fingindo drama e o homem riu.

-- Nada. Que isso senhorita Mary. Você também é linda. Todas são lindas. -- Advertiu sorrindo as olhando.

-- É isso aí viu? Tô de olho. -- Marina afirmou rindo.

-- Pode ficar, mas não precisa.

-- É bom mesmo.

-- Greg, bom te rever... Mas preciso subir agora. -- Amanda avisou.

-- Ah, claro. Me desculpa estar tomando o seu tempo. Fique à vontade. -- Disse simpático.

-- Obrigada. Boa noite.

-- Nada... Boa noite a todas. -- Sorriu.

-- Tchau Greg. -- Marina disse já se dirigindo ao elevador.

-- Tchau. -- Samantha despediu-se e saiu junto de Amanda, Natelly e Lúcia.
Elas pegaram o elevador e a seguir já estavam em frente a porta do apartamento de Amanda.

-- Chegamos. - Amanda disse fitando Samantha e apertando sua mão contra a dela.

-- Ah nem comecem com a cerimônia. -- Marina advertiu as fazendo rir. -- Sério. Depois que a gente entrar vocês vão pro quarto ou ficam na sala, sei lá. Mas ai eu já vou estar dentro, ok? -- Disse gesticulando enquanto as outras as olhavam rindo. -- Natty abri isso aí.

-- Mary só você mesmo pra me fazer rir numa hora dessas.  -- Amanda advertiu rindo.

-- Ahhh que maravilha!  -- Marina disse ao entrar no apartamento, logo jogando-se no sofá.

Samantha entrou sendo guiada por Amanda e ficou a admirar o ambiente. A sala era grande e moderna, era estilo americana apenas um balcão a separava da também moderna cozinha. Bem diferente do que havia deduzido. Mas agora pensando melhor, fazia o estilo da namorada. E do contexto de família que esta tinha.

-- O que achou? -- Amanda indagou a olhando um tanto insegura.

-- Eu gostei... -- Samantha confessou ainda olhando o espaço. O sofá em L, a estante com a TV, retratos, livros, CDs arrumados. A mesa de centro era de vidro posta sobre um tapete de crochê lindo. -- Adorei mesmo. Combina com seu gosto. Moderno e familiar. -- Declarou a olhando sorrindo.

-- Gostou mesmo? -- Insistiu sorrindo.

-- Sim. De verdade.

-- Olha a ideia do crochê foi minha. Só pra constar. -- Marina advertiu e todas riram.

-- Besta. -- Amanda proferiu. -- Mas eu o escolhi, nem vem. -- Avisou.

-- Que seja. -- Marina deu de ombros. -- Eu vou tomar um banho. -- Declarou levantando-se. -- Está melhor? -- Investigou aproximando de Amanda.

-- Mais calma... -- disse pensando nos últimos acontecimentos.

-- Olha sei que é difícil.  Mas evite pensar no que aconteceu e no que provavelmente vai acontecer... Toma um banho e descanse.  Aproveite a companhia dela. -- Marina sorriu se referindo a Samantha que riu. -- Sério, aproveite o colo dela, vai te fazer bem pra amanhã.  -- Pronunciou. -- Cuida dela capitiee?  -- Disse para Samantha e deu uma piscadinha. -- Vamos lá Natty.  -- Chamou pela afilhada já se dirigindo a escada.

-- Mãe vou tomar um banho e já volto também. -- Natelly avisou.

-- Tudo bem filha. -- Amanda concordou e ganhou um beijo da filha.

-- Ah... Sam o papai disse que logo chega com a sua mala. -- Disse lembrando.

-- Tudo bem. Obrigada.  -- Falou Samantha.

-- Querida, Samantha, venham sentar.

-- Não, mãe eu quero tomar um banho e deitar. Minha cabeça está doendo. -- Avisou e fitou Samantha.  -- Ah não ser que você queira ficar um pouco.

-- Não. A prioridade é você agora. -- Advertiu e Amanda sorriu.

-- Ela tem razão filha. Apenas chamei porque vocês estavam aí, em pé. -- Observou.

-- Ah sim. Vai dormir aqui mãe? -- Amanda indagou.

-- Não meu amor. Vou ver como está o seu pai. -- Disse preocupada com o marido e receosa de como o encontraria quando chegasse em casa.

-- O que o Fabrício disse quando a Natty falou com ele, sabe?

-- Tudo não.  Apenas que estavam indo lá pra casa.

-- E como o papai estava? -- Amanda indagou triste.

-- Não sei filha. Mas parece que ele não fez mais alarde.

-- Hum... Mãe eu vou pro meu quarto.

-- Vai sim filha. Eu vou ligar lá pra casa.

-- Quando o Fabrício chegar ele leva a senhora.

-- Tudo bem. Não se preocupe comigo. -- Sorriu.

-- Vamos amor. -- Amanda disse pegando na mão de Samantha e sorriu.

-- Claro.

Elas saíram de mãos dadas e Lúcia sorriu as observando, elas eram lindas juntas, pensava.

 

-- Carlos, Carlos, porque que você tem que ser assim? Tão arcaico e preconceituoso a ponto de não ver o amor e carinho latente entre elas... -- Lúcia suspirou cansada ainda fitando a filha e a nora já no topo da escada. -- Espero que tudo se resolva da melhor forma possível... -- Proferiu fitando o telefone e o pegando para fazer uma ligação.

 

-- Espera. -- Samantha disse antes de Amanda abrir a porta do quarto.

 

-- Que foi, amor? -- Amanda indagou confusa.

 

-- Olha, eu ainda não sei como era a sua vida antes de nos conhecermos e... Esse quarto é seu e do...

 

-- Não! -- Amanda antecipou-se em esclarecer a dúvida da morena. -- Sam, esse quarto é meu, só meu. -- Sorriu. -- O Fabrício não dorme comigo, não tem acesso a meu quarto em nenhum momento. -- Explicou e Samantha sorriu contente. -- Amor, eu preciso esclarecer muita coisa a você, não quero te esconder nada, nada mesmo. E se o que te preocupada é isso, saiba que eu e ele nunca mais tivemos nenhum envolvimento depois da nossa lua de mel, foi uma única vez, pra nunca mais.

 

-- Olha, não quero que pense que estou duvidando de você, não é isso. É que aqui e agora, eu... sei lá, foi estranho, entende? -- Samantha disse insegura e riu.

 

-- Eu te entendo sim, meu amor. -- Amanda sorriu. -- Não se preocupe. Olha, no closet tem sim umas roupas dele, mas é só enfeite, ele não as usa, sabe fachada para quando nossos pais vinham aqui. Mas nunca deixamos eles entrarem nos quartos, eu tenho o meu quarto e o Fabricio o dele. Sempre foi assim. E também é raro o Fabricio dormir aqui, ela fica com a Camila.

 

-- Hum.

 

-- E também...

 

-- Também? -- Samantha a incentivou.

 

-- Olha, quero que confie em mim, já fiz sex* com outras mulheres aí. -- Disse receosa. -- Mas olha, eu já fiz algumas modificações nele depois disso, e mesmo assim, não importa mais, é passado, meu presente é você, eu te amo, e não me importa com quem eu já vivi ou fiz sex*, não agora, não mais. – Amanda declarou a olhando nos olhos. -- O importante é que você está aqui, está comigo e está agora, e acredite eu amaria te amar na minha cama, e tenho certeza que seria a melhor de todas que já tive aqui, porque seria com você, a mulher que eu amo e sempre vou amar... -- Amanda confessou sincera e Samantha a fitava sorrindo esplendida, extasiada.

 

-- Tudo bem, linda. -- Samantha sorriu, estava feliz pelas palavras de seu amor. E teve certeza de que seus receios não eram infundáveis diante de tal sinceridade e sentimento demonstrado por Amanda e para ela.  -- Vamos entrar, você precisa tomar um banho e descansar. E precisa trocar esse curativo também, mas só quando o Fabrício trazer a minha mala. -- Avisou.

 

-- Tudo bem... podemos? -- Amanda se referiu a porta.

 

-- Sim. -- Sorriu.   

 

Amanda abriu a porta e entrou trazendo consigo, Samantha. Esta, passou a observar o ambiente. O quarto era moderno, na cor branca e o piso e móveis eram na cor amadeirado, dando um aspecto mais moderno ainda ao espaço. A Cama era grande com os lençóis na cor branca, e tinha uma colcha na cor marrom dobrada até o meio dela e almofadas também na esma cor. A televisão ficava na parede em frente a cama. Nos móveis ao lado da cama tinha alguns objetos de decoração, uns retratos de Amanda e da filha, família e o abajur que ficava do lado direito.

 

-- E ai? -- Amanda indagou curiosa.

 

-- Lindo, amor. -- Samantha sorriu. -- Eu juro que pensei que seria todo rosa. -- Samantha disse e riu a olhando.

 

-- Sério? -- Amanda fez uma cara incrédula.

 

-- Mais ou menos. -- Samantha confessou e sorriu começando a fazer um carinho no rosto da namorada, pode ver que ainda estava abatida pelo cansaço da viagem e pelo choro recente. -- Pensei que encontraria um quarto mais colorido, sim, confesso. -- Sorriu. -- Mas você me surpreendeu com o básico, amo o simples, menos é mais. E você me surpreendeu, seu quarto é prático, moderno e lindo, eu amei, amo tudo em você, de você, tudo. -- Samantha advertiu e sem conter a vontade que tinha de beijá-la a trouxe com carinho e delicadeza para perto de seu corpo e a beijou com extremo amor e dedicação. E embora o desejo fosse de um beijo ávido, elas o conduziram com tranquilidade, aproveitando cada instante, cada sensação e sentimentos proporcionados pelo beijo apaixonado delas. -- Eu te amo, amo... -- Samantha afirmou ao separarem por um instante do beijo, para logo capturar os lábios de Amanda novamente em mais um beijo calmo e lânguido. 

 

-- Mãe a senho... -- Natelly conteve-se ao ver a mãe aos beijos com Samantha, mas ainda assim, fora tarde, pois elas separaram-se e fitaram juntas. -- Desculpa. -- Natelly pediu envergonhada por ter interrompido o momento delas. -- A porta estava aberta e eu fui entrando, nem me lembrei que estava acompanhada. -- Confessou sorrindo e fazendo as outras duas mulheres rirem.

 

-- Tudo bem, filha. O que queria?

 

-- Ah, sim. -- Natelly disse lembrando-se. -- A minha madrinha quer saber o que você quer jantar, ela vai pedir. -- Avisou sentando-se na cama da mãe.

 

-- Ah filha não estou com fome. -- Amanda advertiu.

 

-- Amor, você tem que comer, está em fase de recuperação ainda e você não comeu nada do almoço pra cá. -- Samantha explicou. -- Peça algo leve, mas tem que comer. -- Advertiu cuidadosa.

 

-- Está bem. – Sorriu rendida. -- Fala pra ela pedir uma sopa e de sobremesa uma salada de frutas. -- Amanda disse fitando a filha e em seguida olhou Samantha. -- E você amor, o que vai querer?

 

-- Não sei... -- Samantha proferiu. -- Pode ser o mesmo que você? -- Sorriu.

 

-- Você quem sabe.

 

-- Então pronto, será o mesmo que o seu. -- Samantha afirmou.

 

-- Ok, vou nessa. -- Natelly disse levantando de onde estava e saindo.

 

-- Pizza sem orégano viu mocinha. – Amanda advertiu

 

-- Ah não mãe. -- Natelly a fitou da porta reclamando.

 

-- Filha você sabe que não pode. -- Amanda advertiu.

 

-- Tá bom... -- Saiu contrariada.

 

-- Alérgica? -- Samantha indagou.

 

-- Não. Ela é intolerante. Mas ainda assim, insiste e comer.

 

-- Ela não pode fazer isso. -- Samantha avisou.

 

-- Eu sei, faz tempo que ela não come mais, fico em de olho. -- Amanda afirmou.

 

-- Que bom. -- Samantha a abraçou na cintura com ambas as mãos e a fez colar em seu corpo. -- E a dor de cabeça?

 

-- Dói ainda, mas bem menos. -- Lembrou enquanto circundava o pescoço da médica com seus braços.

 

-- Vai tomar seu banho, amor. -- Samantha sugeriu.

 

-- Vou sim, quer vir comigo? -- Indagou e sorriu cínica.

 

-- Adoraria. -- Samantha disse ao pé do ouvido dela, passando a distribuir beijos na região.

 

-- Hum...

 

-- Mas hoje não, você precisa descansar. -- Samantha falou afastando-se um pouco da namorada.

 

-- Ah não. -- Amanda fez um bico contrariado e Samantha riu.

 

-- Vai banhar, linda. Depois revemos esse quesito. -- Samantha proferiu. -- Eu tenho que ligar pra avisar que chegamos e estou morrendo de saudades da minha pequena. -- Samantha confessou.

-- Ah é. -- Amanda lembrou. -- Liga pra nossa pequena então que, eu vou tomar um banho rápido e quero falar com ela também, viu? -- Amanda concordou, deu um beijo rápido na morena e sorriu.

 

-- Vai lá. -- Samantha falou sorrindo.

 

-- Volto já. -- Amanda disse se dirigindo a uma porta não muito distante de onde elas estavam. Samantha retirou seu celular da bolsa e ligou para a casa dos pais. 

 

-- Filha. -- Samantha disse assim que ouviu a voz da pequena ao atender o telefone.

-- Mãe! -- Agatha constatou já alegre por ser Samantha.  -- Mãe, a senhora demorou a ligar. Disse que ligava de duas horas e não ligou. -- Reclamou e Samantha se comoveu, pois era a verdade. Não tinha conseguido ligar para filha durante a viajem como havia planejado e prometido, mas não deixou de pensar em sua pequena.

-- Oh meu amor, me desculpa. A mamãe tentou ligar, mas eu não consegui, mas não vai mais acontecer, prometo.

-- Tá bom. Já chegou na casa da Amanda? Como é aí? É bonita?

Samantha riu com a empolgação da filha. -- Já chegamos sim minha vida, e aqui é muito bonito e grande também.  A casa da Amanda é linda.

-- É? Ah queria ver...

-- Quem sabe um dia meu amor... quem sabe... Cadê seus avós meu bem?

-- Estão aqui sentados no sofá.  Eu corri pra atender porque eu queria muito falar com a senhora. -- Agatha confessou e Samantha sorriu emocionada, já com saudades dela.

-- Filha eu estou com saudades de você, muito mesmo... vou fazer de tudo para ir logo pra casa e de dar um monte de beijos e abraços...

-- Tá, vem logo. Também estou com saudade da senhora e da Amanda também. Ela vai vir logo também né?

-- Vai sim, filha. Vou levá-la comigo. -- Samantha afirmou sorrindo enquanto fitava na direção em que a namorada tinha ido.

-- Cadê ela mãe?  Quero falar com ela. -- Agatha pediu.

-- Ela está banhando, meu amor.  Assim que ela sair eu passo o celular pra você falar com ela, está bem?

-- Aram... -- Concordou. -- Mãe a vovó quer falar com a senhora.

-- Passa ai o telefone pra vovó.

-- Tá.  Mas não desliga não tá? Ainda quero falar com a senhora e com a Amanda. -- Agatha avisou.

-- Tudo bem, linda. A mamãe não vai desligar. Passa pra vovó.  -- Samantha pediu e logo ouviu a voz de Regina lhe perguntando como tinha sido a viajem. -- Foi bem mãe... -- Samantha suspirou lembrando do acontecido.

-- O que foi filha? -- Regina desconfiou que sua filha não estava bem.


-- Ah mãe já aconteceu complicações por aqui. -- Samantha avisou enquanto sentava espontaneamente na cama.

-- O que aconteceu querida? Amanda desistiu de falar a verdade? -- Indagou preocupada. 

 

-- Não, não é isso... Agora nem que não queira, não tem mais como esconder... O pai dela nos viu juntas em um beijo.

 

-- Santo Deus. -- Disse alarmada. -- Ele fez o quê? 

 

-- Um escândalo, claro. -- Samantha disse fitando na direção em que Amanda estava. -- Nossa eu fiquei sem reação, aí ele a tirou dos meus braços com um puxão e estava a machucando foi quando eu intervi.

 

-- Nossa, filha. Eu sinto muito, por Amanda principalmente.  Não merecia o pai que têm. 

 

-- Eu sei... Mas é o pai dela, mãe. Ela está sofrendo...

 

-- Eu imagino meu amor, imagino...

 

-- Mãe, o que eu faço? 

 

-- Cuide dela, como sempre fez. Ela vai precisar de você.  Dê carinho, atenção e respeite o tempo dela, não force nada. Nada, ouviu?

 

-- Está bem... -- Samantha concordou rindo.

 

-- Ei não estava falando disso não, sua mente poluída.  -- Regina advertiu também rindo. -- Mas já que você insinuou o assunto. Meu conselho também se aplica a ele. Não é o momento também.  -- Avisou. -- Ela ainda está recentemente operada, filha... Samantha Christine para de rir! -- Regina ordenou, pois enquanto falava coisas séria a médica ria.

 

-- Tá bom, parei. -- Samantha disse ainda rindo.

 

-- É bom mesmo. -- Regina riu. -- E como ela está agora?

 

-- Ela está mais calma. A conversa com o pai e a família ficou para amanhã. Estamos na casa dela e ela está banhando agora.

 

-- É, fizeram bem em deixar a conversa para quanto todos estivessem mais calmos, quem sabe tudo se resolva sem dificuldades.

-- Sinceramente não sei, mãe... O pai da Amanda não é fácil de lhe dar e ainda por cima é um preconceituoso sem medidas. -- Samantha disse enquanto fitava o chão distraída e não viu que Amanda aparecia neste momento, ouvindo tudo.

 

-- Não pense assim... Tenha calma, você precisará para poder ajudar sua namorada, filha.

 

-- Eu sei... -- Samantha concordou enquanto fitava Amanda que, a olhava com expressão triste, tinha a visto assim que terminara a frase anterior, e já era tarde.

-- Quero falar com a Agatha. -- Amanda avisou sentando-se ao lado de Samantha na cama. Tinha tomado seu banho e vestido uma roupa confortável.

-- Amanda? -- Regina indagou ao ouvir a voz da nora.

-- Sim. -- Samantha disse e sorriu fitando a namorada. -- Só um minuto, amor. -- Samantha disse para Amanda. Esta, concordou em esperar. Samantha ficou a observa-la por um instante e a querendo mais perto de si, a abraçou trazendo a cabeça da namorada para seu peito e a beijou no topo da cabeça. Amanda não ofereceu resistência e a abraçou também. -- Mãe, como está tudo por aí?

-- Está tudo bem, querida. -- Regina declarou. -- Seu pai foi falar com o Otávio...

-- Mãe, o papai não devia ter feito isso.

-- Filha, ele tinha que fazer algo, e eu dou razão a ele. Se não, você sofreria as consequências do que fez.

-- Eu resolveria tudo, mãe. Eu fui lá, e sabia no que estava me metendo. -- Samantha advertiu séria.

-- Samantha, seu pai foi e pronto, sabe que quando ele quer ele faz, você o entende muito bem, herdou dele esse gênio. -- Regina pronunciou e Samantha riu em perfeito entendimento.

-- Eu o entendo sim, mãe... -- Samantha disse fazendo um carinho nos cabelos de Amanda que, aproveitava o momento em silêncio. -- Me conta, o que o Otávio disse quando soube de tudo?

-- Ficou surpreso, abalado, demorou a acreditar em tudo que o filho fez, enfim... Seu pai botou todas as cartas na mesa, não escondeu nada e Otávio no final, não teve como não ver e aceitar que o filho tinha sua parcela de culpa...

-- Parcela não, mãe, toda a culpa foi dele.

-- Samantha, esqueça o que passou, siga em frente, não vale a pena. A Agatha está bem, a Amanda está se recuperando. Você já não fez o que queria? Já não foi lá e bateu nele?

-- Já, mas...

-- Filha, deixa isso com a polícia e com a família dele. O Paulo vai arcar com o que fez, não se preocupe. Se não for aqui, pelas leis dos homens, vai ser no céu pela lei do pai.

Samantha suspirou rendida, sabia que a mãe estava certa e sua prioridade agora estava em seus braços, precisando de toda sua atenção, cuidados, carinho e amor. 

-- Tem razão, mãe. -- Concordou.

-- Sempre tenho. -- Sorriu.

-- E o que ficou decidido entre ele e o papai? -- Samantha inqueriu curiosa enquanto fitava a sua mão ainda enfaixada.

-- O Otávio não deixou o Paulo te denunciar e prometeu que o assunto já estava encerrado.

-- Sério? -- Sorriu contente, mas logo o desfez ao deduzir algo. -- Mas isso em troca de quê? -- Indagou interessada. -- Porque se...

-- De nada! -- Regina antecipou-se. -- Pela amizade deles dois, por você, por todos. O Otávio conhece o filho que tem, filha. Ele entende que no fundo você estava com a razão... Mas que já está tomando as providencias para que o filho não sofra muito.

-- Eu também vou tomar, mãe, o Paulo tem que pagar pelo que fez.

-- Eu sei, Samantha. Mas veja bem, ele é o pai, e vai proteger o filho. É ruim e doloroso para todos nós, entende? E antes que pense, eu não estou do lado dele, apenas estou me colocando no lugar dele, veja o exemplo de seu pai, ele foi pedir para que o Otávio não te denunciasse e conseguiu, faríamos a mesma coisa se fosse com você ou seus irmão. -- Regina explicou. -- Então, deixe as coisas andarem de modo natural, não se meta mais, não pessoalmente, deixe isso com a polícia agora, está bem?

-- Tudo bem. -- Samantha concordou, sabia que a mãe estava certa. -- Diga ao papai que agradeço. 

-- Digo sim e ele sabe que sim. Não se preocupe com isso, dedique-se a minha nora. -- Disse sorrindo.

-- Vou sim. -- Samantha sorriu em acordo.

-- E falando nela, cadê? -- Regina indagou por Amanda. -- Tem uma garotinha impaciente aqui do meu lado. -- Riu.

-- Imagino. -- Samantha riu imaginado a cena. -- Amanda está aqui. -- Disse e em seguida viu a namorada a olhar sorrindo. -- Vou passa para ela. -- Samantha avisou e entregou o celular para a namorada.

-- Oi, dona Regina. -- Amanda disse calma.  

-- Oi minha querida, como você está? -- Investigou de forma tranquila.

-- Fisicamente bem, mas emocionalmente não muito bem. -- Sorriu fraco. -- Enfim...

-- Entendo... Mas olha, descanse que amanhã será um outro dia e você se sentirá bem melhor. Tente não pensar no que pode ou não acontecer, não fique tentando imaginar, apenas tente relaxar, que vai dá tudo certo. Sei que não está sendo fácil, Samantha me disse o que aconteceu, mas amanhã, com calma, tenho certeza que você saberá como agir diante de seu pai e da sua família, vai ver. -- Regina disse sincera.

-- Obrigada... Deus queira que seja assim.

-- Ele há de querer. -- Sorriu. -- Linda, estarei torcendo para que tudo se resolva da melhor forma possível e desde já, quero que saiba que gosto muito de ti e que sempre terá nessa senhora que voz fala todo apoio e carinho que mereces, e que pode contar comigo sempre, está bem?

-- Obrigada. -- Amanda disse emocionada pelas palavras de Regina.

-- Você merece, meu anjo. -- Advertiu feliz. -- Não chore, isso era para ficar feliz e não para chorar. -- Declarou.

-- Eu estou feliz. -- Amanda afirmou limpando as lágrimas. -- É que estou com os sentimentos aflorados. -- Riu. – Obrigada, de coração.

-- Que isso, linda. Pare de chororô, viu?

-- Vou parar. -- Disse fitando Samantha que lhe sorria. -- Quero falar com a Agatha, ela está aí perto?

-- Rum, não arredou o pé. -- Riu fazendo Amanda também rir. -- Vou passar pra ela. Beijo linda, se cuida. Boa noite.   

-- Obrigada. Boa noite.

-- Amanda? -- Agatha disse empolgada.

-- Oi, minha linda.

-- Amanda, eu estou com saudade de você e da mamãe, quando vocês vão voltar?

-- Eu também já estou com saudades de você, meu anjo. -- Amanda confessou e sorriu. -- E quanto a voltar, vamos fazer de tudo para voltarmos logo, está bem?

-- Mas logo, quando? -- Insistiu e Amanda riu.

-- Deixa eu pensar... humm. -- Amanda disse realmente fazendo uma média do que tinha para resolver de imediato.

-- Já sabe? – Indagou impaciente.

-- Calma. -- Amanda riu. -- Mas já sei, preciso que você tenha calma amanhã e depois de amanhã até a noite, está bom assim?

-- Isso é dois dias pra vocês chegar?

-- Sim, amor. -- Amanda confirmou. -- Vai passar rápido, vai ver.

-- Tá. Amanda você já vem pra morar lá em casa com a gente né?

-- Linda, ainda vou conversar com a sua mãe sobre isso...

-- Ah não, Amanda, você prometeu que ia ficar o a gente. -- Agatha reclamou. -- Você não vai mais namorar com a mamãe?

-- Meu anjo, não é isso. Me escuta, eu... -- Amanda deu uma pausa, e sorriu. -- Linda daqui a dois dias eu vou morar com você e com sua mãe, melhor assim? -- Afirmou, pois não queria complicar a cabeça da pequena com explicações que nem ela tinha de fato.

-- Legal... Vó ela vem pra morar com a gente, comigo e com a mamãe. -- Amanda ouviu Agatha dizer e Regina concordar com a neta. -- E a Natty, ela vem também?

-- Eh... quanto a isso eu não sei meu amor, ela ainda tem aula esses dias, mas nas férias ela vai.

-- Hum... A mamãe me disse que gostou da sua casa e que ela é bonita. Quando você vier pra cá, você pode me levar ai um dia pra eu ver como ela é?

-- Claro, será um prazer. -- Amanda sorriu feliz. -- Ah e quando você vier, vai ser a minha vez de te apresentar toda a casa, o que acha?

-- Eu acho muito legal, Amanda. Eu quero conhecer tudinho. -- Declarou animada. 

-- Ótimo. -- Sorriu.

-- Ah não tem a mãe da Milena, a Leticia?

-- Tem sim, o que que tem ela? -- Amanda indagou curiosa.

-- Ela veio aqui na casa da vovó, pra gente conversar. -- Revelou.

-- Foi? E o que vocês conversaram?

-- Ah um monte de coisas. Ela me perguntou sobre os sonhos ruins que eu estava tendo e disse que logo, logo eu não vou mais ter nenhum. -- Disse risonha.

-- Fico feliz, minha linda.

-- Cadê a mamãe?

-- Está aqui na minha frente, quer falar com ela? -- Amanda indagou fitando a morena sorrindo. 

-- Quero.

-- Vou passar pra ela. Beijão pequena, eu te amo viu?

-- Também te amo. -- Agatha disse sorrindo. -- Tchau. -- Agatha disse e logo escutou a voz de Samantha ao telefone. -- Mãe, a Amanda disse que vocês vem daqui a dois dias. -- Disse alegre.

-- É isso ai, filha. -- Samantha confirmou. -- Já jantou?

-- Já, todos nós já jantou.

-- O certo é jantamos, filha.

-- Jantamos. -- Riu.  

-- Você está bem?

-- Estou sim, mãe. -- Afirmou. -- Só queria que a senhora estivesse aqui, mas tudo bem, logo a senhora volta.

-- É sim, meu amor. Logo a mamãe está aí com você.

-- E vai trazer o meu presente, né?

-- Claro que sim, será surpresa. -- Samantha declarou rindo.

-- Eu gosto de surpresas. -- Revelou alegre. -- Ah, a Amanda também vai trazer um presente surpresa pra mim?

-- Lógico que sim. -- Samantha afirmou sorrindo.

-- Legal. Vou ganhar dois presentes. -- Comemorou.

-- Vai sim, meu amor... Filha, mamãe tem que desligar.

-- Ah, já? -- Indagou contrariada. -- Fala mais...

Samantha sorriu. -- Tá bom, vamos falar mais um pouquinho. -- Concordou para a felicidade da pequena que, começou a narrar como tinha sido o seu dia após a saída da mãe, a visita de Letícia, falou com estava sendo a convivência com os avós, entre outras peculiaridades. Pediu para falar novamente com Amanda, segundo ela para dar tchau e logo engatou em uma conversa com a mesma. E depois de uns quinze minutos de conversa animada, Samantha despediu-se dos pais e da filha, encerrando a ligação.

-- Agatha é um amor. -- Amanda afirmou fitando Samantha sorrindo.

-- Minha vida. -- Samantha sorriu. -- Mais calma?

-- Sim. Me sinto bem mais leve. -- Amanda confessou aproximando-se de Samantha e a abraçando com carinho.

-- Que bom, meu amor. -- Samantha a envolveu em um abraço carinhoso e cuidadoso. -- E a dor de cabeça? -- Perguntou cheirando os cabelos da namorada. 

-- Passou. -- Sorriu lembrando. -- Nem vi... Conversar com a Agatha foi bom, sempre é. -- Avisou desvencilhando-se do colo da médica e a olhando. -- Eu quero saber de uma coisa. -- Lembrou já deslizando sua mão esquerda pelo braço direito de Samantha até o pulso da mesma e pegar a mão da morena a olhando interessada. -- O que houve com sua mão, Sam? -- Investigou agora a olhando séria.

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi linda, 

Sorry, pela demora. Espero que tenham gostado do capítulo.^^

Comentem, sim!? Que amo!!! 

Não vou demorar dessa vez, até loguinho! *-* 

Beijão! 


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Comentários para 33 - Capítulo 33:
Lea
Lea

Em: 10/10/2021

E o tempo fechou,foi até melhor esse velho chato ter visto elas se beijando,meio caminho andado!!!!

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rhina
rhina

Em: 10/07/2020

 

Carlos ficou uma Arara com o que viu.....

Rhina

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rhina
rhina

Em: 08/02/2017

 

Oi

agora não podes mais fugir.......a verdade se faz presente e necessário. ....como será esta pequena aventura. ....um pai e uma filha.....defendendo pontos de vistas diferentes  e pessoal 

rhina

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Mille
Mille

Em: 31/12/2015

Ola Enny tudo bem?

Nesse Ano Novo te desejo:

Felizes momentos que permaneçam ternos por toda a tua vida.

Estrelas brilhantes que irradiem luz deixando que todos vejam, como é intenso o seu brilho.

Liberdade para voar e alcançar os seus mais lindos sonhos.

Incrível visão do certo e errado.

Compreensão e sabedoria presentes em todos os seus momentos.

Igual respeito ao outro assim como o outro a ti.

Dádiva de viver da maneira mais íntegra possível.

Amor puro e verdadeiro.

Desejo de lutar sempre pelo melhor.

Esperança como chave da tua sabedoria.

Saúde para viver intensamente.

Feliz Ano Novo!

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 31/12/2015

'Autora,  na grande peça da vida mudam-se os anos, mudam-se os capítulos, alguns atores são substituídos, mas a verdadeira beleza desta história está nos personagens que permanecem nas cenas mais queridas. A todos os personagens que participaram, que participam e participarão dos capítulos de minha vida desejo um Próspero Ano Novo.'

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sis
sis

Em: 29/12/2015

Ahh chehueii no ultimo cap postado amei a historia ate ak e to na expectativa pelos prox cap... Bjosss

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Mag Mary
Mag Mary

Em: 25/12/2015

Aff que esse pai da Amanda é mais idiota do que eu pensei, que mala sem alça.

E a Aghata continua essa fofura dá vontade de apertar rsrsrs

Bjus e Feliz Natal!!

 

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Ada M Melo
Ada M Melo

Em: 24/12/2015

Agatha é muito fofa e esse pai da Amanda é um nojo....torcendo aqui pra Marina encontrar a marcela....

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lia-andrade
lia-andrade

Em: 23/12/2015

Adorei, como sempre. Esse Carlos é chato, e esse preconceito dele é sem medida.. ansiosa para saber no que vai dá a conversar de Amanda com o pai. 

Beijos linda, esperando pelo próximo ansiosamente. Boas festas!! Feliz Natal!!

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Em: 23/12/2015

Oi lenny saudades linda!

E o TCC como foi? Espero q tenha obtido nota máxima.

Capitulo excelente, já não aguentava mais o Carlos, acho ate q ele deve ter algum podre escondido kkk

Bjs

Ah , eu sou Jodaje , tive problemas no cadastro e tive que mudar o meu usuário 

 

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graziela
graziela

Em: 23/12/2015

Foi de surpresa a descoberta,  mas pelo menos aconteceu logo e agora a Amanda não tem como fugir.  E ela está tendo o apoio de todos ao seu redor para a conversa com o pai. 

E quanto a Samantha,  espero que Amanda não fique brava com ela quando souber da surra que ela deu no Paulo.  Pq a Amanda tinha pedido para a Samantha não fazer nada. 

Agora é esperar para ver. 

Feliz natal,  que seja repleto de alegrias. 

Bj. 

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Ana Gil
Ana Gil

Em: 23/12/2015

Essa é uma das minhas top 3! Amo essa história, o enredo, os personagens e tudo o mais, a Samantha é perfeita né? Quem no queria uma dessas na vida? 

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Mille
Mille

Em: 22/12/2015

Nao deu tempo da Marina evitar a terceira guerra com o se Carlos. Infelizmente ele viu e parece que estava com o possuído de tanta raiva pensei que ele fosse bater na Eloa.

Ansiosa para ler o próximo, tomara que tudo certo que a Amanda não fique tão na defensiva e mostre ao sr. Carlos que a antiga Eloa que fazia todas as vontades do pai não existe, que agora ela irá ficar com a pessoa que ama e faz sua vida feliz e muito bem.

Bjus linda autora se não aparecer antes do Natal desejo-te boas festas repletas de paz, saúde, amor e tudo de bom.


Resposta do autor em 22/12/2015:

Oie, amore!

Pois é, Marina chegou tarde... Viu o beijo e ez um barraco! kkk

Mas fique tranquila que Amanda vai por as cartas na mesa logo logo. 

Ah e eu também te desejo um excelente natal e ano novo, Repleto de felicidades, paz, alegria, amor, saúde... Tudo de bom linda!

Grande beijo!

 

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Angeloliveira
Angeloliveira

Em: 22/12/2015

Parabéns!!! 

Estava com saudades destá incrível história..Mais valeu a pena cada minuto esperando. Como sempre nos surpreendendo.

Se não postar novamente até o próximo ano, desejo de todo o coração um feliz natal repleto de muita Luz e esperança e um ano novo de muitas realizações.

Beijos no coração

Angel 


Resposta do autor em 22/12/2015:

Obrigada, amore!^^

Se não nos "vermos" novamente até lá, também te desejo um feliz natal, cheio de saúde, felicidades, paz, tudo de bom linda! E um ano novo cheio de coisas novas, felicidades, alegria...

Beijão!

 

Responder

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leticiasic
leticiasic

Em: 22/12/2015

Como sempre perfeito !!! Tb estou ansiosa com a conversa com Carlos, o veio vai endoidar, kkk.


Resposta do autor em 22/12/2015:

Olá, linda,

Obrigada, amore!^^

Próximo cap. você verá! kkk

Beijos...

Responder

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 22/12/2015

Menina!

O que foi esse ataque de pelanca de papito? Melhor assim kkkkk ele já sabe e foi o último a saber, igual corno, kkkkk

Antes do encontro de Eloá com o chato duzinferno do pai ela precisa relaxar e nada melhor que sua amada Samantha para fazer isso kkkkk d. Regina disse que não pode kkkk mas ela não precisa saber kkkk

Ansiosíssima pelo próximo

Adorei a forma como papito descobriu. Você foi genial. Eloá agora vai ter que se assumir e não vai ratear para contar. Agora é so confirmar e ser feliz com sua Sam.

Beijos e abraços!


Resposta do autor em 22/12/2015:

Olá!^^

kkkk Foi um ataque dos bons! kkk Último a saber igual corno, foi ótimo! kkkk

É quem sabe elas não fazem a terra dá uns saculejinhos! kkkk 

Fico feliz que tenha gostado da forma que o papito descobriu tudo. kkk 

Obrigada! 

Beijão. 

Responder

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lih
lih

Em: 22/12/2015

Roendo as unhas para ler a conversa entre pai e filha... 


Resposta do autor em 22/12/2015:

Oie Linda, 

Logo, logo postarei o capitulo da conversa. Será o próximo!^^

Beijão.

Responder

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