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  • Capítulo 44. O socorro vem do alto.

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Entre o Passado e o Presente. “O que esses dois tempos verbais tem em comum?” por Catrina

Ver comentários: 1

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Palavras: 3322
Acessos: 5515   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Ela vai voltar!

Capítulo 44. O socorro vem do alto.

A major foi levada para uma sala onde havia uma cadeira e uma mesa. O sequestrador que a acompanhava, a deixou algemada na cadeira e saiu. A cabeça doía demais e ela percebeu que estava sangrando, pois, sentiu que estava com as costas molhada. O corte após levar a pancada havia sido um pouco profundo e com isso o sangue não parava de escorrer. A fraqueza começava a ficar evidente, mas a major não daria o braço a torcer, pois, devido a vários cursos de sobrevivência que havia feito, ela sabia até onde poderia aguentar. Ela também sabia que estava nas mãos do major e só estranhava o fato do tenente coronel Cardoso, não estar entre eles.

 

– E ai major Mantovanni, está gostando da minha hospitalidade?

 

A major levantou a cabeça e encarando o sogro disse:

 

– Vá para o inferno Paiva que lá é o seu lugar!

 

– Mas que falta de educação é essa, eu estou te tratando bem e você ainda me fala assim? Ah major, você não está em condições de fazer e nem falar nada.

 

– O que você quer Paiva?

 

– Eu? Eu quero que você retire as acusações que fez a minha pessoa e depois de fazer isso, quem sabe eu te devolvo para a minha filha.

 

– Só morta Paiva, isso eu não faço. Você pode fazer o que quiser me torturar, me matar, queimar, fazer o que quiser, mas isso, eu não faço. Se eu morrer, a sua filha vai ficar muito bem amparada e o seu neto também.

 

– Mas será que você não entende sua infeliz, eu posso fazer o que eu quiser com você, eu tenho a sua vida em minhas mãos, estou te dando à chance de viver e você me diz isso! Será que o seu caráter fala tão alto assim?

 

– Eu fui criada para ser uma pessoa do bem major, o senhor sabe o quanto meu pai é estritamente correto e quando ele descobrir o que está acontecendo comigo prepare-se, pois o coronel Mantovanni vai passar em cima de você igual a um trator, pode esperar.

 

– Então ele terá que passar por cima de um certo filho canalha que ele tem. Será que o seu papai vai se virar contra o doutor Nicola Mantovanni?

 

Ao ouvir o nome do irmão, a major ficou parada olhando fixamente para o sogro e perguntou:

 

– O que o Nicola tem a ver com isso major?

– Ora major Mantovanni, faça-me o favor. Como você acha que eu consegui armar uma cilada e pôr as mãos em você? O seu irmão foi muito bem pago para te entregar de bandeja para mim.

 

Ao ouvir isso sobre o irmão, Márcia ficou olhando sem acreditar no que acabara de ouvir. O irmão que ela tanto ajudou, estava mancomunado com o sogro? Não, isso só podia ser uma piada de mau gosto.

 

– Duvido major que o Nicola tenha feito isso. Sei que temos as nossas diferenças, mas isso ele jamais faria. Ele não iria querer enfrentar o velho coronel Mantovanni, ele sabe quem é meu pai.

 

– Pois então minha nora, vá se acostumando com a ideia. Se eu não presto, o seu irmão vale muito menos. E agora, deixemos de conversa e pense no que eu te falei e depois voltamos a nos falar. E sabe o que mais me admira em você? A sua coragem, eu gosto de gente assim.

 

Após a saída do sogro da sala, a major ficou tentando digerir o que acabara de escutar. Não era possível que Nicola fizesse isso, não com ela que sempre esteve ao seu lado, mesmo sabendo da inveja do irmão e da não aceitação dele por sua opção sexual.

 

Enquanto isso na casa do coronel, todos estavam apreensivos e foi Genaro que falou:

 

– Papai eu vou atrás de saber o que aconteceu com a minha irmã. Não vou ficar aqui esperando a notícia de que ela está morta. Alguém vai comigo?

 

Nesse instante o coronel Gutierrez chegou à casa do pai da major.

 

– Não vou dizer boa noite Giuseppe, porque sei que ela está péssima para todos, inclusive para mim que conheço a major há muitos anos.

– Ah Gutierrez, o que aconteceu com a minha filha? Não temos nenhuma notícia e a minha nora está grávida e temo que ela perca o bebê por causa disso. A minha mulher e a minha filha Francesca estão com ela no quarto.

 

– Como ela está coronel?

 

– Está à base de calmantes e quando acorda pergunta da major e eu fico sem saber o que responder.

 

– Calma Giuseppe, eu já coloquei todos para procurar a major, tenha paciência que tudo acabará bem.

 

Três dias haviam se passado e todos se perguntavam onde estava a major. No regimento que estava temporariamente sob o comando do capitão Teodoro, todos se mobilizavam a procura de alguma pista que levasse até a comandante. O tenente Félix estava afastado, pois, havia tido uma crise nervosa quando ficou sabendo do desaparecimento da major. A estima e a admiração dele por ela e pela capitã, não tinha preço, era um sentimento sincero e sem interesse. Tornado adoecera e isso também preocupava a todos. O médico achou melhor mantê-lo sedado, pois, assim ele não sentiria tanto a falta da major.

 

No final da tarde uma notícia chegou na casa do coronel. O carro da major, havia sido localizado próximo da via Dutra, na região de Poá e isso deu esperança a todos. Os documentos da major estavam dentro do carro, embaixo do banco, assim como a camisa da farda, estava colocada no banco do motorista. O pai chorou muito ao ver a camisa da filha e ler bordado major Mantovanni. Fora amparado pelos filhos Marcelo e Genaro, já que Junior, Marieta, Genova e Francesca, haviam ficado em casa para ajudar a mãe e a cunhada. O cunhado da major, também estava empenhado em saber notícias suas. Somente o celular é que não fora encontrado. Depois de feita a perícia, o pai mandou que rebocassem o carro para a sua casa. Marcas de sangue foram encontradas no carro e os laudos iriam detectar se o sangue era da major. A capitã quando viu as marcas no carro, desmaiou e depois foi medicada pelo doutor Magalhães e pela doutora Laura que também estavam na casa do coronel.

 

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

 

O celular não fora encontrado, porque a major o havia colocado dentro da bota, pois, quando ela saiu do quartel, estava vestida com a calça do fardamento, a bota e a camiseta de manga curta que eles usavam por baixo da camisa da farda. Não sabiam eles que estavam a dez kilometros do cativeiro da major.

 

Enquanto isso, a major ouviu passos e se preparou para o pior. Foi quando um dos sequestradores entrou trazendo uma bandeja com o café da manhã. A major não tinha apetite algum e somente tomou água e pediu que levassem embora. O major Paiva entrou e mandou que a levassem para uma outra sala e lá começaria a tortura. Quando entrou ela viu que havia um aparelho que fora usado na ditadura militar para que os rebeldes confessassem a participação contra o governo da época. Era a maquina de eletrochoque e ela havia visto algumas vezes, mas apesar de ser militar, nunca concordara com isso e nem com qualquer tipo de tortura que houvesse. Sempre fora a favor do diálogo e talvez isso fosses o que mais pesava em sua conduta. Após ser colocada na cadeira, o major falou:

 

– Então major Mantovanni, pensou na minha proposta?

 

– A minha resposta é não Paiva, faça o que quiser, mas eu não retiro uma vírgula das acusações que fiz contra você.

 

– Então minha nora, acho que sou obrigado a mandar seus restos mortais para o seu pai.

– Faça como achar melhor major, mas não conte com a minha conivência.

– Pois bem, podem começar.

 

Ao ligarem o aparelho, a major sentiu a primeira descarga de eletricidade em seu corpo, porém, não entregava os pontos. Ela somente pensava na esposa e no filho e com isso, ainda tinha forças para lutar. Vendo que ela havia desmaiado, o major mandou que a levassem de volta para o quarto onde havia ficado e a deixassem lá.

 

– Vamos deixá-la sem algemas major?

 

– Sim, ela não vai acordar tão cedo e também não há necessidade, pois não conseguirá dar dois passos para fugir daqui.

 

A major foi levada e deixada no chão, pois somente havia um colchão e ali ficaria até que o sogro decidisse o que fazer. Assim que saiu, o major telefonou para Nicola.

 

– Doutor Nicola, não está atendendo as minhas ligações por quê?

 

– O senhor sabe major, que todos estão à procura da minha irmã e o meu pai já está desconfiado que haja alguma coisa a mais nessa história.

 

– Mas o que eu tenho a ver com isso, o problema não é meu. O senhor recebeu muito dinheiro para armar a cilada para a sua irmã e agora quer posar de bom moço? Preciso que me encontre aqui no cativeiro e o senhor tem uma hora para chegar aqui.

 

– Mas como, eu não posso sair daqui agora!

 

– Se vira que a irmã é sua, não minha. Ou você quer os restos mortais dela na porta da casa do seu pai e com um cd mostrando as nossas conversas no presídio?

 

– Eu vou major, logo estarei ai.

 

A major ouvia tudo, pois ali naquele quarto, somente estava a sua matéria. Seu espírito estava ao lado do major e ela agora tinha certeza que o irmão estava envolvido no seu sequestro. Estava distraída quando sentiu uma mão em seu ombro, era o seu avô que estava ao seu lado observando a tudo.

 

– Tenha calma minha neta, tudo se resolverá e logo você estará com nossa família. É só uma questão de tempo.

 

– Ah nono Genaro, como eu queria estar com eles agora e ao lado da Andressa e do nosso filho. Mas quanto tempo irá durar essa situação?

 

– Logo isso acabará e você poderá curtir os seus filhos que irão chegar.

 

– Como assim meus filhos? A Andressa não está grávida somente de um?

 

– Não minha neta, serão dois, um menino e uma menina. Eles receberão os nomes de Celina e André.

 

– Celina e André? Então a Andressa vai me dar dois filhos e quando ela irá descobrir nono?

 

– Daqui a um tempo, não demorará muito. Assim que ela começar o pré-natal, vocês receberão a notícia. Mas agora, você precisa retornar à sua matéria e se prepare porque a ajuda logo vai chegar. E quanto ao seu irmão, meu neto que me magoa tanto, creio que o final não será glorioso.

 

– O senhor está me dizendo que o Nicola...

 

– Sim Márcia, infelizmente ele escolheu esse caminho. Reencarnou para tentar se consertar e não conseguiu, provavelmente terá que retornar novamente para saldar as dívidas dessa vida de agora. Mas agora vá e não tema, estaremos com você.

 

A major acordou sobressaltada e percebeu que seu corpo doía muito. Lembrou-se da sessão de choque que havia levado e novamente fechou os olhos. Pensou no que havia escutado e imaginou se não era um sonho. O irmão havia armado a cilada e entregue a sua vida ao seu maior inimigo. Porém, percebeu que havia algo dentro de sua bota e viu que era o celular. Sorriu quando viu que havia sinal e que ali poderia estar a sua chance de sair dali. Mandou uma mensagem para o celular da major Monteiro e como o celular era moderno, havia um dispositivo que dava a localização exata de onde vinha a chamada.

 

A major estava conversando com o coronel Tavares quando viu o celular vibrar dentro do bolso da camisa. Ao olhar viu que receberá uma mensagem e quando leu, chamou o coronel e o sargento Prado de lado e disse:

 

– Acabei de receber uma mensagem do celular da Márcia.

 

– Mas como Monteiro, perguntou o coronel.

 

– E tem mais, o dispositivo foi ativado e já temos o local de onde ela está.

 

– Então, vamos para lá salvar nossa amiga, disse o sargento.

 

A major Monteiro avisou a todos sobre a mensagem e os policiais foram diretamente para o local. O pai da major, não queria que a capitã fosse, mas ela fez questão de ir juntamente com ele até o cativeiro.

 

Enquanto esperava a ajuda, a major escutou a voz do irmão e reunindo o pouco de força que ainda tinha, levantou e ficou escorada na porta.

 

– Mas major, o combinado foi que não fizesse nada com ela.

 

– Eu sei Nicola, mas a sua irmã é osso duro de roer, então não vi outra alternativa a não ser torturá-la e conseguir o que eu quero.

 

– Mas e como ela está? Muito machucada?

 

– Está desacordada e não acordará tão cedo, mas se quiser pode ir vê-la. Ela está no quarto ao lado.

 

Quando ouviu passos em direção ao quarto, voltou ao lugar e na posição em que estava e viu quando o irmão entrou. Nicola seu maldito, eu vou desmascarar você, leve o tempo que levar, pensou.

 

Ao ver o estado em que a irmã se encontrava, chorou copiosamente e disse:

 

– Me perdoa minha irmã, eu não imaginei que tudo fosse caminhar dessa maneira, mas eu precisava de dinheiro e eu sabia que depois daquele dia, eu não poderia mais contar com você. A sua mulher me detesta e eu sei que ela ouviu a nossa conversa. Não sei como ela ainda não falou com o papai, mas se você morresse agora, seria tudo mais fácil para mim. E falando isso sacou do revólver que trazia consigo e deu dois tiros nas costas da major e um outro passou de raspão pela têmpora indo se alojar próximo ao olho esquerdo.

 

– Nicola seu infeliz, eu odeio você e isso não ficará assim, disse mentalmente.

 

Ao sair o major olhou para Nicola e perguntou:

 

– O que você fez seu imbecil?

 

– O que você não teve coragem de fazer, seu inútil.

 

Nesse instante ouviram o barulho das sirenes dos carros que chegavam. O pai ao descer viu o carro do filho e perguntou para o tenente Glauco da Rota que chegara primeiro que todos com a sua guarnição:

 

– O que o carro do Nicola faz aqui?

 

– Não sei coronel, mas vamos descobrir.

 

– Vocês estão cercados e não há como escapar, saiam com as mãos para cima e tudo ficará bem, falou a major Monteiro.

 

– Só saio daqui morto major Monteiro, respondeu o major Paiva.

 

– E agora Tavares, o que faremos, não sabemos em que estado a Márcia está. E o que o carro do Nicola está fazendo ai.

 

– Coronel, temos que invadir, antes que seja tarde demais.

 

O velho não queria, mas assentiu com a cabeça e então as equipes cercaram a casa e todos entraram sem dar tempo de reação aos sequestradores.

 

– Vocês estão presos, deita, no chão, vai,vai, mandou a major.

 

Nisso o major Paiva estava fugindo quando deparou com a major Mantovanni, totalmente em pé na sua frente.

 

– Mas você não está morta? Você foi baleada pelo seu irmão!

 

Ao ouvirem isso, os policiais juntamente com a capitã e o coronel ficaram perplexos. Então o Nicola estava mesmo envolvido no sequestro da irmã. Foi quando a major Monteiro viu algo atrás da major e falou:

 

– Tavares, você está vendo o que eu vejo atrás da Márcia?

 

– É santo Expedito Monteiro! Ela está sob a proteção da capa dele, se alguém me dissesse, eu não acreditaria.

 

– Sim major, eu posso estar, mas você vem comigo.

 

– Onde está meu filho major, aquele vagabundo?

 

– Seu filho é um covarde, atirou até na própria irmã.

 

– O que? Eu mato aquele desgraçado, canalha, praga ruim. A mãe dele devia é tê-lo abortado. Infeliz.

 

Quando o major sacou do revólver para atirar no coronel, ele só sentiu uma pontada em suas costas. A major havia atirado no sogro e ele acabou não resistindo. Sem mais forças para nada, ela também caiu e foi amparada pelo pai que entrou em desespero ao ver o estado da filha.

 

– Chamem uma ambulância, rápido, minha filha está morrendo.

Nisso o coronel Gutierrez havia pedido que o Águia 07 viesse para socorrer a major. Ao ser colocada desmaiada na aeronave, essa não demorou a decolar e o trajeto fora feito em cinco minutos até o hospital militar. A equipe médica já estava à posta e quando o helicóptero chegou. Foram direto para a sala de cirurgia. O estado da major era gravíssimo e ela tinha poucas chances de sobreviver. Andressa estava em estado de choque e foi preciso sedá-la, tal foi o desespero que tomou conta da esposa da major.

 

A cirurgia durou cerca de oitos horas e a major estava na UTI respirando com a ajuda de aparelhos. Quando saiu do centro cirúrgico, o coronel Magalhães foi curto e grosso com todos virando-se para o pai da major disse:

 

– Coronel Giuseppe, tudo o que podíamos fazer, foi feito e agora a major está nas mãos de Deus. Se pelo menos ela reagir à cirurgia que foi feita, já será um grande passo e ai já podemos ter uma certa melhora. Porém, dessa vez ela ficará com algumas sequelas temporárias e terá que usar uma cadeira de rodas, mas logo voltará as suas atividades.  O capitão Amadeu que é o nosso oftalmologista fez um exame nos olhos da major e provavelmente ela perderá 60% da visão esquerda, pois, uma das balas se alojou próximo ao olho esquerdo. Infelizmente coronel, creio que a nossa amiga terá que se aposentar.

 

O coronel ao ouvir o relato do médico, pôs-se a chorar copiosamente e amaldiçoou tanto o filho quanto o major Pires Paiva, que agora estava morto. E quanto ao tenente coronel Cardoso, esse iria a julgamento, pois não conseguira fugir juntamente com os outros. Agora era só esperar.

 

Andressa escutara tudo atentamente e pensava o quanto o destino estava sendo cruel com a major. Uma pessoa que ela aprendera a amar, que lhe dera o filho que ela estava gerando, que participou do sonho de ser mãe e que a fazia feliz a todo o momento sem pedir nada em troca, somente amor. Quando o médico ia saindo perguntou:

 

– Magalhães, eu posso vê-la?

 

– Acho melhor não minha amiga, ela está sob o efeito de sedativos e você não poderá nem tocá-la. Espere mais um pouco e procure descansar, pois você tem uma vida dentro de você. Creio que ela ficará bem.

 

Ninguém soube notícias do irmão da major, mas o coronel Mantovanni, mandou que o prendessem onde ele estivesse, pois, os dois teriam muita coisa para acertar, nem que o velho tivesse que matá-lo, mas que ele iria se dar mal, ah isso iria. Era o clã dos Mantovanni que estava em guerra. Andressa esperaria a poeira assentar, para contar ao sogro o que ocorrera na noite da festa e qual o conteúdo da conversa entre Márcia e Nicola. Mas ela mesma queria acertar as contas com o cunhado e dessa vez, provavelmente ele não iria se dar bem.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Andressa éuma águia pronta a atacar. Enquanto Márcia é a fênixque sempre retorna das cinzas.


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Comentários para 44 - Capítulo 44. O socorro vem do alto.:
Lea
Lea

Em: 28/01/2022

Que canalha,como ele teve a coragem de atentar contra a vida da própria irmã!

Ela terá todo amor de toda a família e amigos para se recuperar! Assim esperamos!!!

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