- Vocês sempre vivem assim como cão e gato? – Rafael perguntou.

- Não, geralmente é como coiote e papa léguas. – Gargalhou. – Eu amo aquela esquentadinha, mas parece que as vezes não confia em mim. Você acredita que ela fez greve de sex*? – Falava indignada.

- Mentiraaaaa – Rafael não se aguentou, chorou de tanto rir – Quem te viu e quem te ver em Lala. A pegadora máster foi pega de jeito – Não parava de rir.

- Quem foi pega de jeito? – Vitoria entrou escutando o fim da frase.

- Nosso cupido foi fisgada – Rafa falou.

- Ixiii isso eu já sabia, desde o momento que ela aceitou o caso da Isa, iria dar baile.

- Gatinha não deu baile, foi um carnaval inteiro – Disse Rafael.

   Layla colocou algumas coisa em dia, ajudou Vitoria na loja externa, tudo voltava ao normal nos negócios.

***

   O cupido chegou em casa, escutou o barulho do chuveiro, tirou a roupa apressadamente e entrou. Juntou seu corpo ao corpo da Isa.

- Deixa eu ficar aqui com você – Disse em seu ouvido, as mãos ganharam vida e passeavam no corpo da Isa. – Hum, deixa?

(O que vou fazer com você Layla – Pensava Isa)

   Marisa nada respondeu, saiu do banheiro sem explicações. Layla terminou seu banho e foi de encontro a outra.

- O que está acontecendo Isa? O que eu fiz agora? – Disse uma Layla cansada.

- Porque você não me esperou pra ir ao medico.

- Não queria te perturbar meu anjo, eu estou quase boa Marisa, tente entender. Não precisa ficar com ciúmes – Disse se referindo a Carla.

- Se você for outra vez sem mim, vou prolongar essa greve – Disse rindo, Marisa tentava ficar com raiva, mas quando via Layla, tudo desmoronava.

- Besta, só tenho olhos pra você – Disse distribuindo beijos pelo seu rosto.

   Dormiram.

***

   Alguns dias se passaram, era sempre a mesma coisa, Isa provocava e Layla já estava subindo pelas paredes. Layla já estava boa, só carregava algumas cicatrizes, nem dava pra perceber direito.

***

   Os amigos saíram pra uma festa, as mulheres foram junto. Rafael com Gustavo, Vitoria com Carina e Layla com Marisa. A festa foi agitada, conversaram, dançaram muito, quando era por volta das duas da manhã, Layla e Marisa decidiram ir pra casa.

- Sua amiga vai acabar matando a Layla – Rafael falou pra Gustavo.

- Vai nada, ela conseguiu cortar as asas da galinha – Riu – Isso vai dar em casamento Rafa. – Gustavo encerrou o assunto com um beijo. Vitoria e Carina dançavam na pista, as duas mulheres tinham um entendimento fora do normal.

***

   Chegaram em casa, mal Layla fechou a porta, Marisa tinha corrido pra cozinha, estava com fome. Layla foi andando lentamente, parou na porta se escorando. Marisa estava encostada na mesa comendo um sanduiche. Ficaram se encarando.

- Porque está me olhando assim? – Isa disse limpando a boca por conta do sanduiche, ainda comia.

   Layla nada falou, foi se aproximando devagar, colou seu corpo no de Isa. O cupido pegou nas pernas da outra, fez enlaçar sua cintura, Layla a segurou e fez ela sentar na mesa. Marisa olhava os gestos sem entender. Layla cheirou seu pescoço, pegou o sanduiche da sua mão e colocou em cima da mesa.

- O que está fazen... – Isa não teve tempo de falar pois Layla lambia seu pescoço, mordia sua orelha. Layla aos poucos foi chegando a intimidade de Isa, parou a mão naquele local de prazer. Marisa já estava sentindo um tesão fora do normal.

- Deixa eu te amar. – Layla falava em seu ouvido – Deixa. – Mordeu sua orelha. – Eu sei que você quer, está molhadinha pra mim. – Sussurrou e mordeu sua orelha. Em resposta Marisa puxou ela pra um beijo todo apaixonado. Layla começou uma massagem torturante em Isa.

- Aaaah... Layla... sou... sou sua – Isa falava ofegante. Layla penetrou a outra e começou um movimento lento, parecia uma valsa. Marisa rebol*va devagar. O prazer completo veio com uma força e intensidade incomum.

   Marisa ficou abraçada com Layla, tentava se acalmar. Isa mordeu o ombro da outra.

- Aiiii – Layla falou se afastando um pouco.

- Me fez quebrar a greve – Isa fingia indignação. Layla nada respondeu, começou a tirar a roupa de Isa, ali mesmo em cima da mesa. Fez Marisa se deitar.

- Não pense que acabou, fica quietinha. – Layla disse descendo com a boca até a intimidade da outra. Marisa só sabia respirar pesado, tamanha era a excitação. Layla ch*pava devagar, quando sentiu que Isa ia chegar no limite, parou. Levantou a cabeça e ficou olhando com um sorriso safado pra Isa. Essa olhou pra ela sem saber o motivo pelo qual a outra tinha parado sua tarefa. Layla fez isso mais umas três vezes.

- Você... você vai terminar logo com isso, ou vai me torturar mais? – Isa levantou a cabeça pra enxergar a outra, estava ofegante. Fez um esforço grande pra conseguir falar aquela frase.

Layla levantou a cabeça com o mesmo sorriso safado, aspirava aquele aroma. – Isso é pra você aprender a não me deixar tanto tempo na seca. – Beijou sua intimidade – Estou te castigando. – Riu, arqueou a sobrancelha e ficou encarando a outra, que estava pasma.

- Você vai se arrep... – Marisa não teve tempo de concluir, pois Layla mergulhou em sua intimidade, ch*pava, lambia devagar. – Aaaah... isso...assim... ch*pa Layla...aaaah – Isa sentiu o prazer total, o corpo estremecia. Layla vez ela se levantar novamente a abraçando.

- Adoro seus gemidos – Layla mordeu a orelha da outra. Continuaram abraçadas sentindo uma a respiração da outra.

   Layla ajudou Isa a descer da mesa, ela ainda estava com as pernas em volta da cintura do cupido. Foram andando nessa posição até a sala, Marisa se soltou e saiu rebol*ndo até a porta do quarto. Layla viu aquela visão e ficou completamente molhada. Seguiu a outra.

   Marisa estava parada na porta.

- Tira a roupa, é uma ordem – Brincou arqueando a sobrancelha.

- Uiii que ela é mandona – Falou rindo e tirando a própria roupa.

   Isa foi se aproximando e encostou Layla na parede.

- Quero sentir você – Isa já mantinha sua mão na intimidade de Layla. As duas rebol*vam em um ritmo muito bom.

- Amo... amorr...você... aiiii Isa... isso... isso é bom – Layla gemia feito louca enquanto a outra fazia sua tarefa muito bem.

   A madrugada foi pouca pras duas. Fizeram amor a noite toda, Layla deu uma canseira e tanto em Marisa, quando Isa conseguiu dormir, era umas cinco da manhã, Isa acordou com Layla beijando sua intimidade, fizeram amor mais algumas vezes e dormiram novamente.

- Amor – Layla beijava o pescoço da Isa. – Amor acorda.

- Hummm....qual hora? – Perguntou dengosa.

- Meio dia linda. – Layla falou como se fosse normal a hora de acordar. Isa se levantou no susto, correu pro banheiro se arrumou tão rápido quase um coelho.

- Poxa Layla, porque não me acordou – Fingia irritação, mas tinha amado a noite intensa. Estava toda marcada, mas sabia que tinha deixado as costas de Layla em carne viva.

- Tava tão linda dormindo – Riu sapeca, puxou Isa novamente pra cama. – Fica comigo? – Perguntou já cheirando seu pescoço.

- Nem pensar, estou mega atrasada. – Disse Isa se soltando e indo em direção a porta soltando um beijo pra outra. Layla quando ouviu a porta matar se esparramou na cama.

- Aiiii essa mulher acaba comigo – Gritou no quarto, tamanha era a felicidade, sentiu uma leve ardência nas costas, mas nem ligou.

Fim do capítulo