Capítulo 15
Em uma das noites no hospital, Layla já não se aguentava de tanta saudade. Marisa estava sentada na poltrona lendo um livro, pensava que o cupido estava dormindo.
- Isa, vem aqui.
- Oi amor, tá sentindo dor? – Falou preocupada.
- Estou, quero tua ajuda. – Sapeca.
- Onde dói Layla? – Estava realmente preocupada.
- Aqui – Apontou pra sua boca.
Marisa beijou o cupido com vontade, foi um beijo regado de muitos gemidos, Layla foi descendo sua mão até a intimidade da outra, quando foi interrompida.
- Tá doida? Você precisa de repouso Layla. – Layla deu ouvido de mercador e recomeçou a caricia naquele local de prazer.
- Lay...Layla... aaaaahh... – Marisa já sentia um prazer absurdo – Pa... para Layla – Pedia pra parar mas rebol*va devagar, sentindo o prazer.
- Diz pra eu parar – Falou em seu ouvido. – Não acredito em você – aumentou os movimentos.
- Aaaaaah Layla, não... ão par... para – Layla sentiu um arranhão forte em seu braço quando Marisa sentiu o prazer total. Isa ficou agarrada nela.
- Sua tarada, nem doente apaga esse fogo. – Disse Isa.
- Vai me dizer que não gostou. – Arqueou a sobrancelha.
- Gostei sim meu amor, quero mais, porém estamos em um hospital. – Riu
- Olha minha mulher toda safada. – Voltou a beijar a outra, Marisa interrompeu.
- Nem pensar, se aquiete. – Se afastou, viu o arranhão – Desculpa meu amor, foi sem querer.
- Eu amei – Piscou pra ela.
***
Já pela manhã Carla entra no quarto.
- Como você está Layla, se sente bem? – Começou a examinar e percebeu o arranhão que ainda tinha um pouquinho de sangue. Arqueou a sobrancelha. Isa percebeu e ficou morta de vergonha. Layla só sabia rir discretamente. Fingia que nada tinha acontecido.
(Cara de pau – Pensava Marisa).
- Layla tudo indica que terá alta próxima semana. – Alisou seus cabelos, ato que deixou Isa desconfiada. – Marisa posso falar com você? – Carla chamou ela pra fora do quarto.
- Bem Marisa, vou ser curta e grossa. – Disse seria. – O hospital não é motel e a paciente precisa de repouso, se você conter seus desejos será melhor, caso contrario proíbo sua visita até o dia de alta. – Falou e saiu sem dar chance da outra responder.
(Era só o que faltava, ser chamada atenção por essa abusada – Pensava ela).
- Satisfeita, por sua culpa levei uma bronca da medica – Isa falou irritada.
- Calma amor. – Tentava segurar o riso.
- Tá rindo né – Foi se aproximando da cama, encostou a boca no ouvido de Layla – Greve de sex* senhorita Layla. – Se afastou e saiu do quarto rebol*ndo. Com isso Layla ficou toda arrepiada, com uma excitação forte.
(Essa mulher quer me matar – Pensava Layla).
***
Carla sempre ia visitar Layla no quarto, isso incomodava muito Marisa. Layla tentava não olhar pra medica, não queria criar confusão com o seu amor.
Eis que chega o dia de alta. Marisa sentia um alivio enorme, sua mulher não iria ficar mais perto da Carla, isso era bom. Estavam no carro prontas para sair, Isa vira pra Layla.
- Você vai ficar lá em casa até se recuperar, certo? – Disse feliz.
- Sim senhora – Fez igual soldado quando cumpri ordem. – Riram, Isa arrancou com o carro.
Em casa Marisa colocou Layla em seu quarto, deixou comida pronta, Layla já estava andando, mas mesmo assim precisava de repouso. Isa foi até a empresa.
***
- Como estão as coisas? – Gustavo perguntou.
- Complicadas – Disse uma Isa desconfiada.
- Como assim criatura, ela não está bem? – Guto estava sem entender.
- Ela está bem Guto, porém eu tenho uma mulher com um fogo eterno, fica difícil contralar o tesão – Riu – Entendeu agora? E pra completar fiz greve de sex*, e ainda fico provocando.
- Não conhecia esse seu lado malvado. – Fez um gesto engraçado – Deixe de ser besta e faça muito amor marisinha. Vocês merecem.
- Tem também o histórico dela Guto. – Ficou com um olhar perdido. – Tenho medo dela me deixar, trocar o nosso amor por uma noite com outra pessoa. – Abaixou a cabeça triste.
- Relaxe marisinha, Layla parece ter mudado, confie nela.
***
Layla estava distraída lento uma revista, escutou alguém batendo na porta. Sorriu feliz quando viu Vivi e Rafa.
- As margaridas deram as caras – Riu – Pensei que tinham se esquecido de mim – Fez bico.
- Jamais meu amor, temos muito trabalho pra você – Falou Vitoria em tom de brincadeira.
- E eu tenho cara de escrava Isaura?
- Pura delicia você – Vitoria piscou.
- Lala deixaram essa carta pra você – Rafa entregou.
‘’Marisa graças a sua ajuda estou vivendo o amor. Com você aprendemos a não ligar para a opinião dos outros. Você é o nosso cupido. Obs: Vou pedi lá em casamento. Ass: Valentim’’
O sorriso de Layla era contagiante, os três ficaram muito felizes com mais esse caso. Valentim estava namorando firme e forte com Regina, se amavam de verdade.
Os três passaram o resto do dia conversando bobagens, comendo besteiras, rindo muito. Vitoria esclareceu que namorava a irmã da Carmen, Rafa estava empolgado com seu noivado. Layla estava feliz, pois seus amigos estavam bem.
***
Alguns dias se passaram, Marisa chegou em casa cansada, estava morrendo de saudades do seu cupido.
- Está melhor amor? – Deu um selinho em Layla.
- Agora sim estou melhor, vou ficar mais ainda quando estiver na cama comigo – Sorriu safada.
- Dá pra parar. – Afastou Layla – Ainda estou em greve – Disse rindo.
- Fala serio Marisa – Disse emburrada. Layla voltou pra cama, sentada começou a ler um livro.
Marisa tomou um banho demorado, colocou uma lingerie preta, passou hidratante, estava provocante. Quando saiu do banheiro, foi em direção a cama, deitou sem palavras.
- Aaah é isso mesmo que estou vendo? – Falou Layla indignada – Você fica dessa forma e ainda quer que eu me controle.
- Ué não fiz nada – Falou com cara inocente.
- Vou mostrar o que você fez – Layla agarrou Isa, beijou sua boca de uma forma desesperada, queria matar a saudade daquela boca gostosa. Marisa gemia na boca dela. Layla ia descendo a mão quando foi interrompida.
- Nem pensar – Marisa virou pro lado e fingiu dormir, mas por dentro ria da situação.
- Você está me castigando – Layla disse irritada. – Por sua causa tenho que tomar outro banho. – Saiu emburrada até o banheiro. Marisa já ria se contorcendo na cama (Agora você vai aprender – Pensava Isa). Quando Layla saiu do banheiro foi em direção a cama, estava completamente nua. (Se ela vai me matar de tesão reprimido, então vou entrar na brincadeira – Pensava). Quando Marisa sentiu o corpo nu junto ao seu ficou doida, se segurando pra não fazer besteira.
- Tem certeza que vai resistir – Layla provocava falando em seu ouvido.
- Fica quieta Layla – Se segurava, já estava molhada. – Deixa eu dormir.
Marisa era teimosa e segurou até o fim. Dormiram de conchinha. De inicio essa posição foi uma tortura, mas depois se tornou algo maravilhoso. As duas adoravam ficar abraçadas.
Quando Isa acordou procurou Layla com o braço, mas nada encontrou. Procurou pela casa e nada, pegou o telefone.
- Onde você está? – Falou irritada.
- Trabalhando oras. – Disse como se já estivesse boa.
- Volte agora ou então vou buscar você – Marisa já estava impaciente.
- Uiii morrendo de medo, Isa já estou boa, fui ver a Carla – Provocou – ela disse que estava tudo bem, Vitoria me levou. (Na verdade Layla foi ao medico que por sinal era Carla, mas nada aconteceu, Layla ignorou aquela mulher completamente e estava acompanhada da Vitoria. Layla não estava 100% mas já dava pra trabalhar, indo aos poucos).
- Espero que tenha sido apenas uma consulta mesmo. – Desligou irritada. Saiu da cama se arrumou e foi para a empresa.
Fim do capítulo
''Eu descobri um lugar chamado poesia, foi onde eu me escondia pra você me encontrar.'' (Zignal)
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cidinhamanu
Em: 07/07/2016
Adorando a leitura!!! Anciosa pelas cenas dos próximos capítulos!!! rsrsrs...

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