Nova história, espero que gostem.
Capítulo 1
No centro de Pernambuco em uma casinha singela morava uma família simples, não passavam necessidade, mas também não tinham luxo. A família era formada por três pessoas, uma senhora com um coração muito bom, um homem sábio e uma criança travessa, que corria por todos os cantos da casa. Seu nome era Layla, sempre foi uma criança muito ativa.
Um dia quando os três estavam na sala assistindo televisão, um programa que falava de profissões, a mãe da garotinha virou e disse:
- Minha gatinha vai querer ser o que quando crescer? – Perguntou fazendo cócegas na menina.
- Mamãe eu vou ser um cupido. – Falou levantando do sofá e erguendo a cabeça com orgulho. Seu pai olhou carinhoso e sua mãe começou a rir da brincadeira. Sua filha realmente tinha uma imaginação de dar inveja.
***
Dias atuais
Layla tinha agora 25 anos, era de uma beleza extrema, pele branca, cabelos cacheados, olhos castanhos, em resumo, era uma deusa. Corpo lindo, quando dava o ar da graça na academia deixava homens e mulheres babando. Layla era assumida, não tinha maiores problemas com sua sexualidade. Pegava geral, cada semana tava com uma mulher diferente, uma mais gostosa que a outra.
Layla se formou em psicologia e usava isso na profissão, seu sonho sempre foi se tornar cupido. E foi isso que conseguiu. Contava com a ajuda dos seus fieis amigos Vitoria e Rafael, que também eram gays assumidos.
Os três montaram uma loja em um shopping que se localizava em Recife, Layla todo mês mandava dinheiro para os pais. Essa loja era nada mais nada menos que um sex shop, porém nessa loja tinha uma porta secreta onde Layla atendia as pessoas que precisavam de uma conselheira para fisgar ou conquistar a pessoa amada.
Rafael era forte, lindo, moreno alto. Cuidava da loja externa. Vitoria uma loira perfeita, cuidava dos clientes da loja interna. Os negócios sempre foram ótimos. Começaram com o sex shop e aos poucos foram montando o escritório da famosa conselheira. Famosa entre aspas porque ela não gostava de divulgação sobre esse trabalho, era mais boca, boca mesmo.
Vitoria e Layla bem antes, ainda no primeiro ano de faculdade, haviam sido namoradas, viveram um romance quente e desastroso, mas a amizade permaneceu, vez ou outra ainda tinham um flashback pra matar a saudade de anos atrás.
Todos os três eram muito elegantes e farofeiros ao mesmo tempo. Tudo dependia do momento.
No escritório tinha uma placa com três regras:
1- Não se apaixone por nenhum cliente
2- Não se envolva nos relacionamentos alheios
3- Ajude por amor e não por sex*
Layla era uma galinha, mas acreditava no amor das outras pessoas. Todos os dias recebia clientes desesperados. Uma hora era amor não correspondido, outra hora era amor inseguro e por ai se estendia a lista de casos.
***
Layla estava vendo o que iria fazer pra ajudar o cliente que minutos atrás estava na sua frente. Primeiro ele teria que nascer de novo (Pensou – riu desse seu humor negro).
Alguém bate na porta.
- Entre. – A imagem de Layla sentada na cadeira em frente ao notebook, com óculos de grau, era sexy demais.
Vitoria entrou e ficou babando nas pernas da outra, Layla percebeu e jogou um sorriso safado em sua direção. Vitoria foi se aproximando, o beijo foi sexy, intenso, uma dança. Layla foi tirando a blusa da Vitoria, tudo muito lento e prazeroso. Abocanhou um dos seios, Vitoria já gemia baixinho.
- Mas que pouca vergonha é essa aqui, suas sapinhas taradas. – Falou Rafael, entrou sem bater na porta, sempre fazia isso. (Gargalhou da cara de espanto das duas). Sentou em uma das cadeiras. – Oxe, minhas arretadas, vocês vão trabalhar ou vão pra um motel? Preciso saber sapinhas. – Riu divertido.
- Quer parar sua bicha pão com ovo. – Falou Vitoria arrancando a camisa da mão de Layla. Essa começou a rir.
Os três eram muito amigos, inseparáveis. Todos se conheceram na faculdade, cada um em um curso, porém nada impediu a amizade surgir entre eles.
***
Algumas ruas antes do shopping localizava-se uma empresa milionária, onde a presidente era uma mulher morena, com cachos que pareciam macarrão parafuso, olhos verdes. A mulher era um espetáculo, todos os funcionários babavam nela. Tinha mulheres que ia ao banheiro só pra ter o prazer de ver ela mais de perto, observar sua beleza. Seu nome era Marisa, não era uma empresaria esnobe ou arrogante, ao contrario, era muito tranquila, mas se pisassem no calo dela, poderia ter certeza que estava feita a guerra.
Marisa apesar da beleza tinha muita insegurança na questão de relacionamentos, não conseguia chamar ninguém pra sair. Nem conseguia sair do armário imagine chamar alguém pra um jantar, nunquinha (Pensava ela). Estava divagando em sua mesa quando alguém entrou.
- Marisinha, posso sair mais cedo hoje amore? – Falava seu amigo Gustavo. (Era loiro a mesma cor dos olhos da morena, cabelo bem arrumado, era um tesão).
- Mas porque mona? – Gustavo odiava isso, era gay sim, mas detestava esse apelido.
- Quero sair com o Rafael. – Era todo apaixonado.
- Aff Gustavo, posso ver coraçõezinhos rodando na sua testa. – Riu debochado. – Vai homem, ainda tenho algumas coisas pra fazer, depois vou ao shopping comprar, porque comprar é o poder. – Fez um gesto engraçado com as mãos.
- Você precisa de sex* amiga. – Fez cara sapeca. – Porque você não tem coragem de chamar a Carmen pra sair hein, posso saber?. – Gustavo sabia que Marisa era apaixonada por sua assistente, mas tremia na base só de pensar em chama lá pra fazer qualquer coisa, pois a garota era tarada por homens.
- Porque eu não quero, dá pra repeitar, por favor. – Fingia impaciência. – Se você não for agora, eu desisto de te liberar e você é que vai ficar sem sex* hoje. – Gargalhou.
- Amor marisinha, é amor. – Fechou a porta rindo da outra.
Fim do capítulo
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lucy
Em: 21/12/2015
👏 gostei ! bjs 😘
e estou curiosa kkk e vou arriscar um palpite,
Marisa e Layla vão ter seus caminhos cruzados e vai ser
amor à vista ? humm pode não ser, mas senti isso , gostei
nota mil !
Resposta do autor em 21/12/2015:
Obrigada Lucy, cheirooo rsrsrs
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