A lua estava linda, parecia que tinha sido feita para aquelas mulheres.

Paola estava no banho e quando saiu quase que infarta, lá estava Sofia com uma lingerie preta, o corpo simplesmente perfeito. Quando Sofia percebeu sua presença, sentou na cama de forma provocante, aquilo com certeza era um convite. A prisioneira chamou Paola com os dedos, essa nem tinha tocado na outra, mas já estava morrendo de tesão, apenas com a visão da mulher a sua frente.

Paola esqueceu de tudo, as birras foram para o espaço. Pulou na cama e beijou Sofia de uma forma desesperada e depois foi se acalmando, o beijo agora era lento e sensual, uma verdadeira dança de línguas.

   A fera chegou aos seios, lambeu, sugou e Sofia gemia feito uma gata. Quando Paola ia descendo a mão até o intimo da prisioneira, eis que a mesma interrompe o contato.

-Você promete que não vai sair da cama quando amanhecer? (Falava com medo do que iria escutar). Em resposta Paola abocanha sua boca lhe tirando um gemido. A fera foi em direção a intimidade da prisioneira, começou um movimento de vai e vem com a língua, Sofia segurava em seus cabelos, depois agarrava os lençóis, não raciocinava direito. Sofia já gritava de tanto prazer, as costas de Paola teriam outras marcas além das cicatrizes que já tinha.

- Deixa eu sentir você meu amor... – Falou Sofia totalmente descabelada por conta dos momentos de antes. (Paola se sentiu tão bem sendo chamada de amor, nunca foi chamada assim nem pelos pais). Paola deixou cair as últimas barreiras. Seu corpo seria o mapa que Sofia iria explorar com amor e carinho.

Os gritos de prazer eram intensos.

   Do lado de fora, no corredor passava um jovem casal.

- Porque você não me faz gem*r assim? – Perguntou a mulher com indignação e curiosidade. O homem ficou completamente sem reação e magoado.

-Eu vou descobrir quem está nesse quarto. – Pensava a mulher. Continuaram a andar até o final do corredor

   Ela era uma morena linda e jovem, cabelos lisos, se chamava Lívia, seu namorado era forte, estilo esportista. Raul namorava com Lívia a três anos. Era sempre assim, um tentando passar na frente do outro.

***

   O jovem casal chegou até a recepção, tinham planos de agendar um passeio turístico. Raul foi ao banheiro, isso foi descuido. Lívia virou para a recepcionista.

- Moça eu estava andando no corredor quando encontrei uma carteira em frente ao quarto 501. – Mentiu. – Eu bati na porta mais ninguém saiu, você poderia me dizer quem está no quarto?.

- Senhora não posso passar informação de hospedes, a senhora pode deixar a carteira aqui, entregamos depois. (Esperta).

- Tudo bem, mas se eu te der um agradinho. – Estendeu uma nota de 100 reais. (Queria saber quem estava delirando de prazer dentro daquele quarto).

- Senhora está me ofendendo, não aceitarei seu dinheiro, muito obrigada. – Falou virando para outro hospede.

- Nossa, quanta honestidade. – Pensou Lívia.

   Lívia subiu, viu a camareira em frente a porta do quarto das mulheres.(Mas que sorte – Pensou). Abordou a camareira e acabou descobrindo que eram duas mulheres uma toda tatuada e a outra era normal, sem desenhos no corpo. (Seria fácil encontrar – pensava).

   Lívia era uma mulher curiosa e o fato de saber que eram duas mulheres atiçou ainda mais.

Fim do capítulo