Música say something: ''I'm still learning to love. Just starting to crawl...''
Capítulo 7
Atuais:
-Naquele dia Paola, eu tinha levado uma surra por pura homofobia. Estava me divertindo quando fui abordado e arrastado para aquele lugar. (Já descia uma lagrima, solitária).
-Eu vi você hoje com seu namorado. (Armando se assustou com esse comentário).
- Algum problema Paola? (Perguntou com medo da resposta).
-Nenhum meu amigo, prometi te proteger, e sua escolha de quem amar não diz respeito a mim e sim a você (Armando afirmou com a cabeça, estava feliz, era a primeira vez que Paola tinha chamado-o de amigo).
-Bem Lola, vou voltar para os afazeres (Escapou o apelido).
Paola riu, até que gostou. O moço adorava apelidos. Percebeu. A garota não sorria muito, mas de uns tempos pra cá tinha momentos que dava vontade de sorrir e seu sorriso era lindo. Deixava longe a dor de tempos vividos.
***
Atrás da mansão tinha um jardim lindo que Maria fazia questão de cuidar, tinha flores de todos os tipos, um banco de praça onde era envolto de uma sombra vinda de uma arvore linda, Paola tinha plantado antes do dia trágico.
A dona da casa não ia muito naquele lugar, achava bom demais para alguém como ela, não merecia aquele jardim, nem sabia o porque da Maria manter ele vivo.
Naquele dia, naquela tarde, o clima estava ótimo, não fazia nem muito frio e nem muito calor. Paola foi em direção ao jardim, sentou na grama para depois se deitar e ficar olhando o céu.
Ainda se perguntava o motivo de ter acontecido tudo aquilo com ela. Quem merecia a vingança havia partido, mas também agora era tarde para voltar atrás e se desfazer da prisioneira também.
Pensava em como seria sua vida com ela se não fosse nas circunstancias atuais.
Sentiu quando alguém sentou ao seu lado, Armando apareceu no momento certo, pois queria conversar. Ele era gay, então poderia ajudar da melhor forma em relação ao sentimento que estava surgindo pela prisioneira.
-Seja gentil com ela, Paola – Disse ele, pegando a outra de surpresa. Por acaso ele sabia ler pensamentos – Pensou a dona da casa.
-Gentil? Como? Eu só levo rela daquela mulher – Falou como se fosse a pessoa mais inocente naquela casa.
-Hein? – Armando não acreditava no que estava ouvindo. – Por favor Lola, ela te trata assim para se defender, você só maltrata a garota. Um dia bate e no outro assopra (Ergueu a sobrancelha).
Paola riu. – É verdade, não sou flor que se cheire. (Fechou os olhos sentindo a brisa).
Ficaram em silêncio por um tempo, Paola refletia sobre as palavras do Armando. Queria tentar de alguma maneira se aproximar da jovem mulher que estava em seu poder. Mas como? Era tão bruta que o Hulk perdia diante dela.
- Você acha que é possível ela sentir algo por alguém tão feio como eu? – Perguntou com medo da resposta.
-Não seja boba, acredite em mim. Ela está descobrindo que existe coisas mais importante do que a beleza externa – Falou ele. – Bem Lola, tenho muitos afazeres, minha patroa é braba e tenho que correr hoje (Falou brincando, até que conseguiu tirar um sorriso da outra).
Fim do capítulo
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