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  • Capítulo 6 – Inércia

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Foi o Fim ou só mais um Começo? por Anonimo 403998

Ver comentários: 11

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Palavras: 1985
Acessos: 4863   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 6 – Inércia

Eu não consegui dormir de verdade; o que realmente aconteceu comigo foi que eu apaguei de cansaço. Mas meu sono foi confuso e pouco revigorante. Era perto das 11h quando Izzy me acordou para que eu comesse. Ela agiu como se nada tivesse acontecido e isso me deixou incrivelmente mais confusa. Mas eu confesso que fui burra por não conversar com ela sobre isso e ficar apenas esperando. Eu deveria ter puxado o assunto e questionado ela sobre aquilo de uma vez e não ter ficado esperando.

 

Passou-se um mês depois daquela declaração e eu continuava na mesma. Izzy agia como se não tivesse me dito nada, mas eu sentia que ela estava mais receosa perto de mim tanto quanto sentia que parte dela tinha ficado aliviada em ter dito o que disse. Por vezes ela me tocava, cintura, costas, ombros, às vezes o rosto. Eram toques apenas, nada com segundas intenções (ao menos não explicitas), mas que demonstravam que ela queria uma proximidade maior. Entretanto, sempre que fazia isso logo se afastava e eu via no rosto dela um medo de ter avançado demais e acabar sendo rejeitada.

 

Mas eu não a havia rejeitado, eu não havia dado resposta alguma pra ela na verdade. Entretanto Izzy agia como se eu tivesse dito um não de forma educada. Com o tempo isso foi me deixando irritada. Primeiro achei que fosse porque ela estava pondo respostas na situação que não eram minhas, porque ela parecia estar deduzindo meus pensamentos como se soubesse o que eu pensava. Mas então notei que eu mesma não sabia o que pensar e isso me fez começar a buscar as respostas. Entretanto, quanto mais eu procurava, mais perguntas apareciam e mais longe eu ficava de uma resposta concreta o que só me deixava mais confusa.

 

Chegou Abril e de alguma forma ela descobriu o dia do meu aniversário. Me fez uma mini festa surpresa, já que a data caiu num dia de semana e ela sabia que eu não tinha amigos que pudesse chamar então foi apenas ela. Ela com um cartaz pequeno dizendo “Feliz Aniversário Charlote”, uma torta de sorvete e um pacote embrulhado em papel de presente, sentada no sofá com uma expressão de sono e quase adormecendo. Foi isso o que encontrei quando cheguei às 2h da manhã em casa.

 

Quando entrei na sala e ela acordou com o som dos meus passos eu vi o rosto dela se iluminar de alegria, sequer consigo imaginar o tempo que ela ficou me esperando para me fazer aquela surpresa, mas o sorriso que ela abriu quando me olhou foi tão lindo que me dizia que ela teria esperado muito mais. Foi aquele sorriso que me desarmou de vez. Eu não tinha ideia do que estava realmente se passando comigo, mas vendo aquele sorriso eu soube que iria querer ela por perto sempre, porque ver aquele sorriso me fazia bem. E foi nesse dia que eu soube que gostava dela, apesar de não saber o que era realmente esse “gostar”. Eu deveria ter entendido......não, eu tinha que ter aceitado tudo antes, deveria ter sido mais rápida do que fui.

 

Depois daquele dia as coisas começaram a se encaixar na minha cabeça, mas eu não queria aceitar. Eu nunca tinha gostado de ninguém, eu sequer havia me interessado por alguma pessoa antes, mas pra mim, na minha cabeça, o que me atraia sempre foi o sex* oposto. Todas as minhas fantasias (apesar de poucas) haviam sido com homens. Eu via um homem bonito e sentia atração, coisa que não me pegava sentindo por mulheres. Mesmo depois disso eu continuei assim. Eu simplesmente não conseguia encarar uma mulher e sentir atração, eu via a beleza e a reconhecia, mas isso não me causava sensação alguma no meu intimo.

 

Mas com Izzy não era assim. Meus olhos seguiam todos os detalhes relacionados com ela e isso me assustava. Eu não queria estar apaixonada, muito menos por outra mulher. Na primeira vez que esse pensamento me passou pela cabeça eu estava entrando na minha sala depois de ter ido almoçar na cozinha do hospital. Quando notei o que minha mente confusa havia formulado eu travei logo depois de fechar a porta. Eu estava apaixonada por ela e só naquele momento foi que minha mente admitiu isso para mim mesma. Eu tentei negar, não era normal pra mim; não era algo que eu queria que acontecesse.......a verdade é que eu não me achava capaz de amar alguém e, do nada, me via apaixonada. O pior: no momento em que meu cérebro afirmou a mim mesma que eu estava apaixonada pela Izzy ele registrou também que não era uma paixão qualquer.

 

Para a minha sorte ou o meu azar aquilo aconteceu numa segunda feita. Assim, eu teria praticamente uma semana para absorver e analisar toda essa informação. Acontece que, para isso, eu me afastei ainda mais de Izzy....... Enquanto tentava entender meus sentimentos.....acabei fazendo ela ficar ainda mais distante do que o normal. Até que um dia, no final da minha folga, quando estávamos voltando da academia comigo praticamente trancada nos meus próprios pensamentos, Izzy explodiu. Tínhamos acabado de chegar em casa e eu entrei e fui direto para o meu quarto, mas ela logo veio atrás e abriu a porta com força e com uma cara irritada que me pegou de surpresa.

 

- Tá certo, Charlote – ela disse entrando e começando a andar de um lado a outro na minha frente – Chega disso. Eu não aguento mais tá?

 

- Izzy o que foi que aconteceu? – eu perguntei completamente confusa.

 

- O que aconteceu? Eu aconteci – ela falou num tom desesperado – Olha, eu sinto muito mesmo ter me apaixonado por você ok? Eu sei que sou muito mais nova e tudo, sei que uma mulher adulta e mais velha como você nunca se interessaria por alguém da minha idade, pior ainda sendo uma garota. Eu sei que sou só uma pirralha idiota. Mas eu já cansei dessa falta de interação. Você tá me ignorando a dias!!!! – ela disse num tom alterado, eu iria interromper e dizer algo, mas minha garganta travou, eu travei; por isso Izzy continuou num tom mais brando que só fez me assustar mais ainda – Eu sinto muito mesmo tudo isso. Está mais do que claro que não nos entendemos mais; e eu sinto muito mesmo que a culpa por isso seja minha. Eu vou esquecer esse sentimento e você pode esquecer de mim também. Eu não vou mais continuar por perto quando já tá claro pra mim que você não me quer. Tenho uns amigos, sei que posso contar com eles. Vou arrumar as minhas coisas e você pode ter sua vida normal de volta – ela falou e eu vi uma lágrima escorrendo, mas quando dei um passo à frente ela ergueu uma mão me fazendo congelar de novo – Tá tudo bem, não precisa mais cuidar de mim como se eu fosse sua responsabilidade ou coisa do tipo. Eu não sou. Vou me virar e você não precisa se preocupar.

 

Antes que eu pudesse reagir ela já tinha saído e batido a porta com força. “Ela está indo embora”; era tudo o que meu cérebro passava e repassava na minha mente; repetidas vezes; como se fosse para que aquela realidade caísse fundo no meu peito. Ela estava indo embora. Eu não podia deixá-la ir embora. Eu não queria que ela fosse embora.

Quando notei já estava parada em frente a porta do quarto dela. Mas eu não sabia o que fazer nem o que dizer. Eu só não podia deixa-la ir. Foi quando escutei sons de soluços e algo se quebrando. Lembrei-me do dia em que ela me contou que um dia brigou com a mãe e ficou com tanta raiva e tão triste pela forma com que a mãe a tratou que explodiu e começou a quebrar tudo o que havia pela frente enquanto chorava. Ela estava triste pela minha passividade.....e provavelmente irritada por eu ter me afastado sem dizer nada. Ela estava explodindo.

 

Eu não pensei para entrar; apenas abri a porta e meus olhos logo a encontraram na confusão que sempre foi o quarto dela. Izzy estava para pegar mais alguma coisa sobre a mesa e jogar na parede do lado oposto como havia feito com o suporte de recados e canetas que tinha estado ao lado do teclado do computador. Eu não me senti reagir, apenas vi tudo em câmera lenta enquanto eu avançava por trás dela passando o braço esquerdo em volta da cintura dela e parando a mão direita dela que tinha agarrado o teclado. Meu rosto contra os cabelos dela, meu peito colado às costas dela, meu nariz sentindo o cheiro dela.

 

Izzy se debateu tentando escapar do meu abraço, mas eu não a soltei nem quando ela me acertou uma cotovelada. Quando ela soltou o teclado e estava para dizer algo eu a interrompi, mas não com palavras; eu não tinha palavras porque meu cérebro não estava raciocinando, mas eu tinha ações e meu corpo sabia como agir. Afastei os fios castanhos curtos com o queixo e logo meus lábios estavam na curva do pescoço dela. Isso fez o corpo de Izzy se contrair e paralisar nos meus braços me dando a oportunidade de soltar a mão direita dela. Enquanto minha mão direita afastava o cabelo dela Izzy conseguiu emitir um sussurro mínimo.

 

– Charlie?? – ela perguntou confusa num tom baixo e duvidoso; era só uma palavra, mas eu entendia o significado da pergunta; ela queria saber o que eu estava fazendo e o por que.

 

Não respondi, em parte porque não sabia o que responder e em parte porque para responder teria que afastar o rosto do pescoço dela e eu descobri que não queria isso. Como resposta eu apenas beijei a nuca dela fazendo-a se arrepiar de leve. Aquilo me deixou satisfeita de um jeito completamente novo. E foi quando eu entendi a mim mesma; ou melhor, quando decidi aceitar meus sentimentos sem pensar no resto, sem pensar em escolhas nem em possibilidades nem em mais nada além dela.

 

Quando as mãos de Izzy se fecharam sobre meu braço que estava na cintura dela depois de eu morder de leve sua nuca que ainda estava com alguns fios castanhos cobrindo-a eu sorri. Eu a amava, eu a queria; eu tinha que dizer isso a ela. Mas uma inquietação me invadiu, uma insegurança. Porque ela me ama? Ela ainda me quer? Ou eu estraguei tudo com meus momentos de exclusão e reflexão??? Eu só tinha um jeito de descobrir, mas tinha medo. No entanto....quando senti o corpo dela se empurrar contra o meu depois de eu parar com os beijos, algo dentro de mim se mexeu, como se me acertando um tapa de realidade.

 

Não importava. Nenhuma dessas perguntas era relevante. Eu a amava e ela tinha que saber. O que tivesse de ser seria. E foi esse choque de realidade em meio a bagunça em que eu me encontrava que me fez sorrir. Aproximei a boca da orelha dela deixando minha respiração bater sobre ela fazendo Izzy se arrepiar de novo, só então consegui me pronunciar.

 

 

- Eu não posso te deixar ir – falei num tom rouco que me surpreendeu, mas não a ponto de me fazer parar ou travar outra vez – Eu não quero que você vá – continuei beijando as bordas da orelha dela – Me desculpe Izzy. Eu sou uma idiota com medo das coisas. Eu gosto de você. Não, não é só isso....Eu te amo – falei suspirando e inspirando o cheiro dela – Eu amo você Izzy. Desculpe ter esperado você resolver me deixar para a minha ficha cair e eu entender que não vivo sem você.

Fim do capítulo

Notas finais:

Perdoem meu atraso, fiquei distraida a tarde toda ontem e me esqueci de atualizar a fic aqui >_< 

Mas ai está ;] 


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Comentários para 6 - Capítulo 6 – Inércia:
Lea
Lea

Em: 21/11/2021

Adorei essa tensão,o medo de perder,a descoberta do amor..........

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 09/07/2016

😍😍😍😍😍 Ai, ai, fodástico! 


Resposta do autor:

hehe 

;] 

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rhina
rhina

Em: 23/05/2016

Você tem namorada? 

Pois acho que posso me apaixonar por vc. 

Tudo muito lindo. 

Gostoso de let suave e quente. 

Uma mistura de tantos sentimentos que não dá para nomear. 

Beijos 


Resposta do autor em 24/05/2016:

Tenho namorada sim. Uma incrivel e que eu amo demais (e que foi a responsável por eu não ter desistido dessa história em um certo ponto dela). Então não se apaixone tá kkkk Eu amo meu anjo e só quero dela mesmo (é impossível não se apaixonar por ela *---*, não falo mais pq sou ciumenta e não quero ninguém mais interessada na minha carioca hehe)

Mas eu agradeço o carinho, a história da Charlie significa mt pra mim 

Bjs ;] 

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Mag Mary
Mag Mary

Em: 24/12/2015

I Love You Baby <3 <3 <3 

 


Resposta do autor em 24/12/2015:

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 

;] 

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flawer
flawer

Em: 17/12/2015

Anonimo, kd vc? Estou esses dias em ansiedade esperando o novo capitulo mas vc sumiu...

Volta logo, pq estamos esperando após este momento tão desejado de ver a Charlie se declarando, as duas engatarem um namoro. Amando a estória! Bjsssssssssssssss


Resposta do autor em 23/12/2015:

Eu já voltei, e pretendo compensar a demora =] 

bjs ;] 

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lenna11
lenna11

Em: 07/12/2015

Nossa foi muito lindo a Charlie admitindo seu amor pela Izzi, as vezes só admitimos nossos sentimentos qdo corremos o risco de perde! Parabéns a história tá maravilhosa! 


Resposta do autor em 23/12/2015:

Verdade, as vezes tbm só admitimos depois de perder, mas são coisas da vida. Mas a Charlie admitiu a tempo 

bjs e obrigada ;] 

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NayGomez
NayGomez

Em: 06/12/2015

Ain a Charlie quando quer ser fofa ela consegui agora sim as coisas está se encaminhando beijos flor adorei os cap... 


Resposta do autor em 23/12/2015:

Eh, a Charlie tem uma capacidade incrível de ser fofa sem nem saber que está sendo kkkk

bjs ;] 

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biancaferr
biancaferr

Em: 06/12/2015

Que lindo!!!!!!!!!!!!!!! Quero mais capitulos!!! Autora a história está demais!


Resposta do autor em 23/12/2015:

Já estou de volta trazendo vários pra vcs 

;] 

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kiddah
kiddah

Em: 06/12/2015

Nossa, muito bom esse capítulo!
Resposta do autor em 23/12/2015:

*-* 

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mtereza
mtereza

Em: 06/12/2015

Nossa adorei o capitulo a sua historia esta ótima 


Resposta do autor em 23/12/2015:

Já voltei com mais e espero q continue gostando  =]

;] 

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jull
jull

Em: 06/12/2015

História  cada vez melhor.

Personagens fortes e complexos que prendem a atenção da gente.

 

Parabéns 

 

Bjo


Resposta do autor em 23/12/2015:

Obrigada *-* espero continuar trazendo capítulos que agradem =]

bjs ;] 

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