CapÃtulo 5
-Quem te deu permissão sua abusada, você está aqui como prisioneira e não como hospede (Saiu puxando Sofia até seu quarto). Quando chegou na porta ia jogar a garota lá dentro quando Sofia puxou sua gola em desafio. As duas ficaram se olhando, parecia que uma iria matar a outra. O gênio forte de Sofia tinha voltado a tona, e Paola nunca havia deixado o seu.
Se fosse possível, daria para ver uma bufando de raiva e a outra com os olhos em chamas de tanta raiva.
Como em um susto, Paola puxa Sofia para um beijo. A prisioneira de inicio empurrava a outra, mas Paola era insistente e estava no calor do momento. Sugava aquela língua de uma maneira tão voraz que Sofia não conseguiu conter um gemid* que saiu sem querer. Paola mordeu o lábio inferior da outra e voltou a se deliciar naquela língua, era um encaixe perfeito das bocas. Até que perceberam o desastre que estava acontecendo.
Sofia bateu tão forte no rosto da Paola, que a outra só teve forças para joga lá dentro do quarto e trancar a porta.
-Pronto princesinha (Falou com deboche) – Vai ficar de castigo.
Sofia batia na porta enquanto gritava – Maldita seja você, seu monstro (Um mostro que beija muito bem por sinal) Balançou a cabeça tentando afastar o pensamento.
***
Desde que ficou presa, Sofia nunca tinha visto o corpo e nem o rosto completo da Paola, ela se escondia deixando apenas a parte da boca e os olhos a mostra.
***
Paola deixou Sofia um dia sem comida, e três dias trancada. Depois deixou Armando tira lá de lá.
Nisso tudo já haviam se passado 2 meses.
Sofia não tinha um sono tranquilo desde o episodio do beijo, tinha sonhos quentes com alguém que nunca tinha visto nem o rosto. E se praguejava, estava com tesão por uma pessoa feia e sem sentimentos.
Paola também não estava bem, sentia seu corpo queimar só de pensar na prisioneira, queria senti lá e beijar mais uma vez aquela boca carnuda. Balançava a cabeça tentando espantar os pensamentos, mas iria acabar tonta de tanto chacoalhar a cabeça se negando ao sentimento que surgia.
***
Paola estava em seu quarto, tinha tanta coisa que gostava de fazer quando era jovem, mas não poderia nem sonhar em fazer novamente, as poucas coisas era seu piano e seu violão. Pegou o instrumento e começou a dedilhar:
https://www.youtube.com/watch?v=aUzW9io-Om0
Pra você guardei o amor – Nando Reis e Ana Canãs
A menina de 15 anos doce e sensível, ainda morava ali dentro, mas enquanto pudesse Paola iria prende lá. Mas se mostrava nesses momentos.
Mais uma vez Sofia escuta e fica na porta, talvez aquela mulher poderia não ser um monstro. Tomou coragem e entrou de fininho no quarto. Tocou no ombro da outra. Ela estava apenas de top, de frente para janela, sem mascaras ou tocas. Sofia viu que o cabelo dela era bem curto, viu as costas com cicatrizes, sentiu uma dor inexplicável.
-Saia daqui agora (Gritou Paola).
-Mas... mas (Tentou falar, porém foi interrompida).
-Você já matou sua curiosidade, não darei o gostinho de ver meu rosto. Saia agora se não quiser ficar trancada novamente. Acho que seu namoradinho esqueceu que você existe e enquanto estiver aqui, vai penar.
Sofia saiu quase correndo para seu quarto, não conseguiu segurar, estava chorando, não pelo comentário do namorado, mas pelo comentário anterior, ela não estava curiosa, queria cuidar dela.
Fim do capítulo
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