eu só tenho uma coia a lhes dizer, me desculpe pela demora.
não desistam da historia viu.
CapÃtulo 24
Escutei a porta bater atrás de mim, meu coração doía e as palavras de minha amada ecoavam em minha mente.
Meu mundo ruiu quando a escutei dizer que ela tinha matado, mas isso não foi a pior parte, ela nem ao menos parecia se importa com isso.
O meu amor é uma assassina a sangue frio.
Pensando bem, era disfarce perfeito.
Ela não parecia o tipo de pessoa que machucaria outra pessoa, Isso a tornava um alvo fácil e mortal. Leve engano meu. Sei que ela nunca me machucaria, pois me ama, deu para ver isso em seus olhos quando disse que me amava e que sempre me amaria. Mas quando pensava nela relatando seu passado com uma frieza desconhecida, eu não a reconheci.
Sai da residência Black e olhei para o céu, estava cinza, era um cinza que pouco a pouco invadia o límpido azul. Era exatamente a cor que os olhos da minha bebel encontrava-se, um cinza escuro e sem vida. Eu nunca tinha visto aquele olhar nela, nunca esperei isso dela.
Andei, andei e nem reparei que a onde estava indo, só voltei a realidade quando escutei uma buzina e logo em seguida sentir alguém se chocando ao meu corpo e ambos caímos em uma grama.
Levantei-me e a olhei, era a Júlia, olhando-me com um olhar mortal.
- você ficou doida? Gritou ela.
Eu não respondi, então só abaixei a cabeça.
- me responde ! insistiu ela aos berros.
Eu nada respondi.
Então senti alguma coisa bate em meu rosto.
- aiiiiiiiiiii! Gritei com a mão em meu rosto.
- que morre por acaso? Disse ela irredutível.
- desculpa ! disse somente.
Ela olhou-me e reparou em meus olhos inchados e disse.
- porque você tava chorando?
Eu não sei o porque eu disse aquilo, só sei que disse.
- o amor da minha vida é um monstro! Disse irredutível.
Então senti seu soco acerta meu abdome, isso me deixou sem ar e a dor me fez cai de joelhos no chão.
- nunca mais fale isso, Esta me ouvindo! Disse ela entre dentes.
- voce não sabe o que ela fez! Disse tentando levantar para encara-la.
- você tem razão, eu não sei, mas sei que a única coisa que ela pode ser é um monstro ( disse ela com o mesmo olhar que a isa e continuou) eu já conheci vários monstro, e te garanto, ela é um anjo comparado a eles.
Isso me confundiu, como assim ela conhecia vários monstros?
- não to te entendendo.
- eu sei que não esta, então vou te explica.
Ela limpou a garganta sentou na grama e fitou o horizonte.
- eu nasci no Afeganistão, então você já deve ter percebido que a minha vida toda girava em torno do preconceito. Quando o monstro que se dizia meu pai cansava de bate em minha mãe, invadia meu quarto com um chicote na mão e me batia até eu ficar inconsciente. Com 10 anos eu fui prometida para um rico comerciante de 45 anos que era muito amigo de meu ´ pai ` e nós casamos, lembro-me ainda hoje da ´minha lua de mel` que era praticamente todas as noites exceto quando ele estava bêbado demais para fazer qualquer coisa. O tempo foi passando, e nada de filhos, então ele passou a me bater pela minha infertilidade, tinha noites que meu rosto ficava irreconhecível. Cansei de tentar me suicidar, pois sempre na hora exata, algo me impedia de continuar, isso aconteceu por 1 anos. Quando eu completei 11 anos, o FDP me vendeu para um puteiro, kkkkkkkkkkkkk....e eu que pensava que já sabia o que era dor, o que era se perde, o que era a solidão, o que era o desespero, a frustação, eu que pensei que conhecia o inferno! Grande engano, kkk..... isso durou 6 meses, foi quando a conheci. Quem a olhava de longe, via a morte em seus olhos, mas para aqueles que ousavam se aproximar enxergavam a verdade .
Lembrou-me até hoje do dia em que o lontra trouxe uma nova integrante para o grupo.
- essa aqui é sua nova casa disse lontra apontando para o puteiro fétido.
Ela olhou em volta e me encarou com um olhar desafiador e um sorriso brotou em seus lábios e de sua boca saíram as seguinte palavras.
- interessante. Então você é o poderoso aqui? Indagou ela
Então o lontra foi lhe dá um tapa pela sua insolência como ele sempre dava em todas nós, ou ao menos ele tentou.
Pois ela aparou sua mão e a quebrou em um piscar de olhos.
Sua cara de espanto era tanta que a ele nada fazia. Então vieram seus compassas com armas realmente pesadas e ela simplesmente pegou a caneta do bolso do lontra e a enfiou na garganta do lontra e com a arma dele atirou em seus compassas.
Lembro-me que meu susto era tão grande que eu não conseguia sair do lugar. Então ela andou em minha direção e olhou-me nós olhos com ternura e disse.
- você vai ficar aí? Mexa-se ! disse ela com deboche e rigidez.
Então a segui para fora daquele inferno e fui em direção a rua onde nós misturamos com a mutidão.
- porque ? perguntei quando estávamos a sós.
- há algo em seu olhar que eu não vi em mulher nenhuma. Disse ela seria.
- e o que seria ? perguntei curiosa.
- esperança.
-kkkkkkkkkkkk........você é engraçada, deveria virar comediante.
- kkkkkkkkk.....acha que estou mentindo? Disse ela desafiadora.
- sim! Disse convicta
- então porque você ainda está viva?
Essa pergunta me pegou de surpresa, eu nunca conseguiria tirá a minha vida, era fraca demais para isso.
- isso não é fraqueza (disse ela lendo meus pensamentos e prosseguiu) morrer é fácil, viver, viver que é difícil.
Abaixei a cabeça e ela a ergueu e disse fitando meus olhos:
- nunca mais abaixe a cabeça para ninguém, faça eles abaixarem a cabeça para você. Disse ela.
Depois disso ela me ensinou a me defender e a atirar.
Então em um belo dia, eu encontro o monstro que me gerou. Ele me vê e vai ao meu encontro, eu não recuo.
- o que você esta fazendo aqui! Josias sabe que você tá aqui? Disse ele enraivecido.
Eu queria vingança, então eu faria o teatro.
Josias era o nome do meu ex-marido.
- sabe. Menti.
Então ele saiu me arrastando pelo deserto até chega a sua casa, onde encontro Josias e minha mãe.
- veja o que eu encontrei. Disse ele me jogando na mesa.
- veja quem está aqui. Disse Josué. Sentiu falta do amigo aqui. Disse ele segurando o conteúdo que tinha entre as pernas.
Foi aí que meu sangue ferveu e minha raiva invadiu meu ser, eu já não respondia por mim.
- seu FDP, eu vou te matar. Disse entre dentes.
Então o soquei e depois bati a sua cabeça na mesa, então o joguei no chão para soca-lo, só que o meu monstro me segurou pela cintura e me jogou na parede e me socou. Então eu consigo me soltar dele e enfio sua própria bengala em seu ombro, ele dá um grito agudo então eu digo.
-ainda não terminei contigo.
E volto a soca Josué, o bati tanto que começou a respingar seu sangue sobre mim. então me levantei e fui em direção a minha mãe que estava estática diante da cena.
- a vingança e toda sua.
E pego e entrego o chicote para ela que começa a bater nele com com lagrimas de alivio nós olhos.
Depois disso a isa nós encontrou e eu disse o que tinha feito, então ela disse:
- kkkkkkkk.......queria esta lá.
- eu sei, mas obri... ela me interrompe.
- não me agradeça. Tome isso e estendeu-me um envelope. Dentro deste envelope há um novo começo. Disse ela com um sorriso.
Abri o envelope e dentro tinha uma fortuna, e nele tinha dois passaporte meu e da minha mãe, e tinha uma papel escrito.
Eu sabia.
Fim do flash back
Alice
- Agora estou aqui conversando com você, e tenho que te dizer que devo tudo a ela, sei que você pensa que eu estou a fim dela, mas eu não a amo desse jeito.
- então vou lhe dizer só uma coisa, se você a ama mesmo, não a faça chorar.
- obrigada. Disse.
Me levantei e fui correndo para a mansão Black.
Eu não poderia deixa-la, eu a amava, ela não era um monstro, eu é que sou.
Eu a amo, a amo por inteiro.
Foi com esses pensamentos que entro na mansão Black e subo as escadas correndo e escancaro sua porta.
Fim do capítulo
iai o que voces achram da historia da Jú?
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Krikadreammy
Em: 01/12/2015
Nossa mas que história essa da Ju, nunca imaginei!!!
Já está desculpada pela demora.
Adorei, mas não demora...
Bjs
Resposta do autor em 05/12/2015:
a Ju passou a maior barra.
eu fiz esse personagem para a al ver que a isa fez mais do que matar.
ela tambem salvou vidas.
e tambem para aquelas pessoas que pesam que tem os piores problemas do mundo.
mal sabem elas que sempre tem alguem pior.
bjs obrigada por comentar
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