Luciana tentava recuperar-se do choque que foi ver Amanda àquela hora na porta de sua casa. Será que pensara tanto na menina que agora estava sonhando? Não! Era ela... Recuperando-se do seu extasio momentâneo percebeu que ela trazia malas.

Luciana após alguns minutos só correspondendo aquele sorriso, afinal Amanda acabara ficando presa no encanto daquela olhar e também não dissera nada, falou: Amanda? Amanda. Vem entra (Deu passagem para a moça) Me deixa te ajudar com as malas... (Entraram, deixando as malas perto da porta) Eu não sabia que você ia chegar hoje, a Ana Julia não me disse nada...

Amanda responde olhando encantada para Luciana: é que ela também não sabia que eu chegava hoje, quando eu avisei já estava aqui e ela me disse que estava na facul e que só você estaria em casa - Muito melhor - (Só pensou, não disse) Me desculpa chegar assim de repente.

Luciana responde sentindo-se invadida por aquele olhar: Tudo bem, eu já estava sabendo da sua chegada, só não o dia exato, mas já está tudo pronto para te acomodar. Você quer alguma coisa? Um suco, lanchinho, jantar?

Amanda responde a olhando: você!

Luciana fala cortante: Eu?

Amanda responde: Você não precisa se preocupar Luciana (Sorriu por vê-la corada) Eu só quero um banho mesmo agora, mas nisso você não vai querer me ajudar (Luciana desviou o olhar constrangida. Tentando tirar Luciana daquela situação, Amanda emenda) Você pode me falar onde eu vou ficar? No mesmo quarto da vez passada?

Luciana responde: Sim... Algum problema?

Amanda responde: Não imagina tudo bem! Luciana, eu vou tomar um banho rapidinho, e queria muito falar com você depois, por favor. (Luciana assente)

Luciana e Amanda conversavam enquanto a mesma tomava um suco e comia uma salada.

Luciana pergunta: Já sentindo saudades do seu pai? (ambas estavam na cozinha e Luciana quis iniciar um diálogo sobre amenidades).

Amanda responde: Muita Lucina, você não imagina como eu amo o meu velhinho... O que me irrita é saber que ele poderia estar aqui, sem nenhuma preocupação, mas tudo por culpa daquela mulher que me jogou no mundo isso não é possível (Luciana estranhou o modo como Amanda se referiu a mãe) Desculpa Luciana, é que eu e minha mãe não temos uma boa relação... Ela foi muito cruel com meu pai... Mas eu não vou te encher com as minhas questões, desculpa.

Luciana fala solicita: Imagina, sinta-se a vontade para desabafar quando quiser. Você pelo visto sente falta de uma presença materna e se quiser pode contar comigo assim também...

Amanda responde séria: É assim que você me ver? Como uma filha? (Luciana não responde) Porque deve ter algo errado então aí né? Mãe e filha não trocam beijos como os que nós trocamos... Se eu te visse como mãe não ia te querer da forma que eu quero... (Lançou um olhar intenso sobre Luciana carregado de sentimentos e um desejo que Luciana não conseguiu sustentar o olhar)

Luciana se levanta: Acho melhor a gente mudar de assunto...

Amanda também fica de pé e pergunta: E por quê? Se te incomoda é porque você também sente alguma coisa não é? Fala que eu tenho razão, que isso não é ilusão da minha cabeça.

Luciana caminha em direção à sala, mas é seguida por Amanda que insiste, diante disso Luciana pergunta: O que você pode ter visto em mim para achar que sente alguma coisa? (Amanda faz cara de como assim? Não é obvio? E Luciana continua) Você tem idade pra ser minha filha, é só uma garota e ainda por cima é mulher.

Amanda pergunta: Preconceito?

Luciana responde de pronto: Não é preconceito! Eu simplesmente nunca vivi algo assim, se você quer saber eu se quer sei o que acontece com duas mulheres juntas... (Amanda faz cara de quem não acredita) E eu não estou brincando, sinto muito se te decepciona, mas é a verdade Amanda...

Amanda então fala: Então deixa eu te ensinar? (Propôs tentando se aproximar)

Luciana responde: Deveria acontecer o contrário, pessoas da minha idade que ensinam jovens com a sua idade... Não há nada de especial em mim Amanda... Nada!

Amanda fala sincera se aproximando: Não fala isso. Você é a pessoa mais sensacional que eu já conheci não se desmereça. Eu vou dizer o que eu vi em você: uma mãe incrível, que ama os filhos de uma forma única. Um ser humano maravilhoso, uma cidadã preocupada em melhorar as condições do lugar em que vive que luta e vence e põe em prática os projetos que tem. Você é um exemplo admirável. E se pra você isso é pouco, eu me apaixonei quando pus os pés dentro dessa casa e me deparei com o sorriso mais lindo que eu já vi, com os olhos mais iluminados que já me olharam. Com os lábios mais doces que eu já beijei, (Se aproximava cada vez mais de Luciana e falou dentro do ouvido dela) Com a mulher que eu desejo dia e noite ardentemente (Deu uma mordidinha na orelha dela para em seguida continuar) Com o corpo que eu sonho em ter na minha cama (Deu beijos molhados em volta o pescoço, Luciana se virou, mas Amanda a deteve e a manteve pressionada a seu corpo mesmo ela estando de costas) Quero te amar inteira Luciana (Beijou a nuca da mulher mais velha e deu leves mordiscados e viu com agrado toda pele dela eriçar-se) Me deixa te descobrir inteira, eu tenho certeza que você vai gostar... (Luciana não oferecia a menor resistência, fazia tanto tempo que não se sentia desejada daquela forma, podia sentir o quanto aquela menina lhe queria, e não lhe era indiferente, era algo que não conhecia, verdade, mas que conhecer naquele momento não lhe pareceu absurdo. Amanda continuava acariciando com os lábios e língua a nuca de Luciana, mas as mãos nesse momento apertavam a cintura e entravam por baixo da blusa da mulher mais velha, quando as mãos habilidosas de Amanda alcançaram seus seios não conteve o forte suspiro – Ahhh... Huum! - ... Luciana arfava, sentia contrações no baixo ventre e sentia cada vez maior a umidade entre suas pernas. Amanda então desceu uma das mãos e rodeou o umbigo de Luciana, para em seguida passar a mão em seu sex* por cima da roupa, foi involuntário, ao sentir o toque Luciana tremeu, mas quando Amanda tentou por a mão por dentro da roupa, ela afastou-se num arroubo e a olhou assustada, excitada, foi tão forte, nem um beijo haviam dado, mas tudo que sentiu foi forte de mais para permanecer na companhia daquela jovem sem se permitir uma loucura, subiu as escadas apressada, queria fugir, de si própria, do que estava sentindo, mas ao trancar a porta do quarto estava completamente tomada por todas as sensações que sentira, foi ao banheiro lavou o rosto tentando minimizar aquele calor que sentia, mas sabia que aquilo não era suficiente. Voltou ao quarto, viu o notebook o tomou e levou consigo até a cama. Após inúmeras vezes que pesquisara da página de vídeos sobre relações lésbicas enfim teve coragem de ver... O primeiro que viu não esclarecera suas duvidas. Viu um outro e seus olhos arregalavam a cada cena, como era possível, nunca imaginou que uma mulher fosse sentir prazer sem o "adorno" masculino. No entanto  aquelas cenas eróticas, sensuais estavam deixando-a com cada vez mais vontade de descer, ou entrar no quarto de Amanda e repetir tudo aquilo que estava vendo. O que teria acontecido naquela sala se tivesse permitido que a menina tocasse sua Intimidade? Perguntava-se, e como jamais ousara, ela mesma levou a mão ao próprio sex* e tentava se descobrir como nunca fizera antes.)

Amanda ficara na sala. Tinha um sorriso na face e pensava - Como pode ser tão perfeita? Tem um cheiro que vicia, uma pele macia, aii Luciana que tortura. Eu preciso de você. Eu preciso ter você! Eu sinto que você também quer - Olhou para a escada, em sua cabeça um insistente: Será?

Fim do capítulo