Capítulo 14
Última Noite de Amor -- Capítulo 14
-- Isa, se você está desse jeito envergonhada só de olhar, imagina quando for a sua vez de dar banho nela?
Isabel disfarçava olhando para todos os objetos do quarto, menos para o belo corpo nu de Alexandra.
-- Você já percebeu o jeito que ela olha para mim, Mone?
-- Que jeito, garota?
-- Com um olhar ao mesmo tempo desafiador e debochado -- falou bem baixinho para que ela não ouvisse -- Esses olhos verdes dela me causam arrepios.
-- Eu hein! Tá drogada? Ela olha assim pra todo mundo. Para com essa mania de perseguição e olha como eu faço. Amanhã será a sua vez.
Isabel olhou para Alexandra e entortou a boca. Os olhos dela eram como brasas. Não tinham nada de opacos e vazios, como Simone tristemente costumava falar.
-- Será que a Tati não aceita trocar uma noite acordada por um banho?
-- Com certeza aceita..., mas eu não vou permitir essa troca.
-- Mone... -- Isabel falou queixosa.
-- Você vai ter que aprender. Esse é o seu serviço. Esqueceu o que combinamos?
Isabel foi obrigada a concordar com a amiga. Estava alí praticamente de favor, não podia ficar fugindo de uma das únicas tarefas que era capaz de realizar.
-- Você tem razão, Mone. Isso só pode ser fruto da minha imaginação exacerbada -- ponderou -- Ela está doente.
-- Que bom que tirou essa ideia boba da cabeça -- terminou o banho no leito e começou a vesti-la - Viu como é fácil? Você transforma as pequenas coisas em grandes coisas.
-- Com essa prática que você tem, é fácil falar.
-- Não começa, Isa.... me ajuda a terminar de vesti-la.
-- Bom dia, Edna! Nooossa, você ainda tem essa blusa florida?
Edna fingiu não ouvir o comentário e não retrucou.
-- Bom dia, André! Deseja falar com alguém em especial?
-- Queria falar com a minha diva, mas como ela está chiquérrrrima, catatônica, falo com a diva substituta, mesmo.
-- Com a Janaína?
-- Claro, flor. Com quem mais poderia ser?
-- Podia ser a primeira dama, a talzinha que se bancou aqui e não vai mais embora.
-- Quem? A noiva cadáver?
-- Ela mesma. Tá lá na cozinha enchendo o bucho de bolo de fubá. Tomara que dê uma dor de barriga daquelas.
-- Você vive falando em amor ao próximo, pelo jeito ela é o anterior - deu uma gargalhada e depois colocou a mão sobre a boca -- Quanta maldade! Afinal, aonde está a Janaína?
-- Deve estar no quarto chorando as pitangas, ela só faz isso ultimamente.
-- Ai não, chega né. Tudo bem que o amor que ela sentia pela Giovana era enorme, chegava até a ser doentio, mas a Giovana vivia dando coice nela...
André estava tão distraído que nem percebeu que Janaína, estava atrás dele.
Edna fazia caras e bocas, tentando avisar André, mas ele continuava a tagarelar.
-- Eu morria de pena quando a Janaína chegava toda carinhosa e a Gijo a recebia fria e grossa... O que é isso criatura? Está com algum problema facial?
-- Bom dia! -- Janaína finalmente se anunciou.
-- Aiiii... Que susto! -- André se virou rápido, estava vermelho e sem palavras.
-- Olá André -- sentou-se e repousou os braços nos descansos da poltrona ampla -- é muito feio ficar falando da vida dos outros. Principalmente de pessoas que você se dizia tão amigo.
André também sentou na poltrona e esticou as suas pernas. Esperou ela terminar de falar e finalmente disse:
-- Minha deusa, você sabe muito bem que eu era o torcedor número um de vocês. Mas a Gijo era assim mesmo, te tratava mal, não assumia o relacionamento, morria de medo que os pais a deserdasse e vivia te iludindo com falsas promessas de noivado, casamento.
-- A Giovana me amava muito. Ela era covarde, isso eu tenho que admitir, mas longe dos olhos das pessoas ela era maravilhosa.
-- Bem...se você está me dizendo isso, quem sou eu para duvidar -- Ele a olhou com a testa franzida e pra evitar mais confusões com Janaína, resolveu encerrar aquele assunto -- Jana, o real motivo da minha visita é outro -- cruzou as pernas e estalou as unhas -- Antes do acidente a Alexandra e a Giovana...
No quarto, enquanto Simone preparava a medicação, Isabel fazia massagens suaves em Alexandra, com um hidratante nas partes mais delicadas, e de atrito constante, como a região delicada dos pés, cotovelos, nas costas, na lateral das pernas e nos braços.
-- Depois que que esse hidratante vai assentando na pele, fica um cheiro tão maravilhoso de limpeza, levemente adocicado e refrescante. Super cheiroso, pra mim tem cheiro de princesa... -- Isabel ficou vermelha, quando encarou aqueles belos olhos verdes brilhantes e fascinantes. Tentou desviar o olhar, mas os seus olhos não obedeciam, pareciam enfeitiçados.
-- Isabel.
Perdida nos pensamentos, ela levou um susto quando ouviu seu nome ser chamado por Simone. Se virou rapidamente, buscando pela amiga.
-- O que foi, Mone?
-- Me ajuda a virar ela para aplicar a injeção?
-- claro...
A porta do quarto foi aberta e a figura imponente de Valentina surgiu no vão de entrada.
-- Bom dia meninas. Vim ficar algum tempo com a minha noivinha -- sentou-se ao lado de Alexandra na cama e depois se curvou para a frente a beijando intensamente na boca.
Isabel engoliu em seco e virou o rosto. Já havia presenciado vários beijos entre mulheres e encarava tudo com respeito e naturalidade, mas aquele foi diferente. Foi perturbador, foi irritante.
-- Por mim tudo bem -- Simone com a ajuda de Isabel aplicou a injeção e dirigiu-se para Valentina com uma expressão entediada -- Quando desejar ir embora nos chame. Ela não pode ficar sozinha.
-- Pode deixar que eu toco a campainha -- falou sem olhar para Simone.
Antes de sair, Isabel deu mais uma olhada para Alexandra e estranhou o fato dela estar apertando o lençol com força. Era a primeira vez que via a garota fazer aquilo. Parecia um gesto nervoso, ou quem sabe desesperado.
Foi até a porta, pensou um pouco e resolveu voltar.
-- Eu vou ficar -- não sabia nem porque havia tomado essa atitude, mas agora iria até o fim em sua decisão.
-- Porque? -- As duas perguntaram juntas.
Ela está com febre, Mone. Não podemos deixar ela sem que uma de nós esteja por perto -- lançou um olhar suplicante para Simone.
A enfermeira ficou surpresa e não entendeu porque ela havia mentido. Alexandra não estava com febre, isso era certo, mas algo preocupava Isabel. Então resolveu apoia-la.
-- É verdade, Valentina. Não podemos correr o risco dela ter uma convulsão no estado em que se encontra. Seria muito perigoso.
Os olhos de Valentina estavam vermelhos, cheios de ódio. Não tinha engolido aquela história. Só não compreendia quais eram os motivos da enfermeira não querer deixa-la sozinha com Alex. Pensou a respeito e achou melhor não discutir com ela. Antes de começar uma guerra, precisava estudar o inimigo e saber quais as armas utilizaria.
-- Tudo bem, se quer tanto ficar, que fique, mas vou adiantando que não sou nada tímida.
Isabel se jogou na poltrona e pegou uma revista para olhar.
-- Por mim tudo bem. Faça de conta que eu não estou aqui -- colocou a revista na frente do rosto e deu uma risadinha debochada.
-- Eu não vou nessa festa -- Janaína falou para André pela terceira vez -- Estou de luto. Não adianta ficar insistindo. Essa homenagem era promessa da Alex e da Giovana. Não tenho nada a ver com isso.
-- Tudo bem. Não vou mais insistir -- André perdeu a paciência e se levantou -- Já que você não quer ir vou ser obrigado a convidar a noiva cadáver.
-- O queeee?
Janaína se levantou em um pulo e foi em direção a ele.
-- Ela é a próxima na hierarquia da Alexandra, então será ela quem irá representa-la -- falou para provoca-la e deu certo. Janaína virou uma fera.
-- Nunca irei permitir que essa vagaranha represente a Alex em nada.
-- Vagaranha?
-- É...vagabunda com piranha.
-- Hummm. Então pelo que entendi você vai na festa?
Janaína bufou e balançou a cabeça.
-- Fazer o que né? Você me deu outra opção?
André abafou um sorriso. Como era fácil provocar essas garotas.
Logo que André foi embora, Janaína, foi até o quarto de Alex. Isabel abriu um sorriso de desafogo assim que viu a garota entrar. Não sustentava mais aquelas provocações de Valentina. Estava a ponto de voar no pescoço da loira e joga-la para fora do quarto.
-- Bom dia Isabel -- falou simpática.
Valentina finalmente desgrudou de Alexandra.
-- Agora que chegou alguém para fazer companhia ao meu amor, eu vou sair para trabalhar -- deu mais um beijo caloroso em Alexandra e pegou a bolsa para sair -- Amanhã voltarei. Espero que vocês sejam mais competentes e consigam conter essa febre dela -- olhou para Janaína e simplesmente fez um gesto com a cabeça e foi embora.
Isabel fez uma careta feia, fazendo Janaína sorrir divertida.
-- Acho que você gosta dela tanto quanto eu. Não é mesmo?
-- Já estava de saco cheio dessa mulher. Ainda bem que você chegou.
Janaína passou uma mão carinhosa pelo cabelo de Alexandra e beijou-a no rosto.
-- Ela está com febre? -- colocou a mão na testa da empresária -- Me parece até gelada.
Isabel sorriu sem saber que desculpa daria por mentir.
-- Ela não está com febre...eu menti.
-- Porque você mentiu? -- perguntou com interesse.
-- Achei que Alexandra ficou nervosa demais com a presença dela. Não sei ao certo. Pressentimento talvez, ou neura... Me desculpe.
-- Você não tem que se desculpar de nada, minha querida. Por mim essa coisinha nem entrava aqui. Só que não posso deixar de lado o fato de que ela é a noiva da Alex e que ela me pediu para que cuidasse dessa lambisgoia caso ocorresse algo com ela.
-- Entendo.
-- Mas eu não -- Janaína ficou alguns instantes pensativa. Depois, olhando para Alexandra fez uma pergunta para si própria:
-- Como a Alex, sendo uma pessoa tão avessa a relacionamentos, foi se amarrar justo a uma mulher como essa?
Isabel tinha uma resposta na ponta da língua, mas preferiu não dar a sua opinião. Janaína não iria gostar.
-- Enfim, quando Alex resolver voltar a falar, arrancarei dela toda essa história esquisita.
-- É o que melhor você tem a fazer, Janaína. Tentarei ter paciência com a bruxa... desculpa, novamente.
Janaína riu da garota.
-- Bem, hoje à noite acontecerá uma festa em um dos restaurantes da Alexandra e mesmo sem ter clima para isso, terei que ir, pois é um compromisso que foi assumido por ela e pela Giovana. Gostaria que uma de vocês fosse comigo para me fazer companhia.
Isabel olhou para Alexandra. Estava perdida. Não poderia ir à festa com Janaína e nem ficar sozinha com Alexandra. Tati estava de plantão no hospital naquela noite. Aparentemente a segunda opção seria a menos perigosa. Então tomou a decisão pela amiga.
-- A Simone vai. Ela está precisando se divertir um pouco.
À noite...
-- Eu tenho vontade de te matar Isa. Eu vou me sentir mal no meio daquela gente. Não faço parte do mundo deles.
-- Simone, tenha dó. O mundo deles é o mesmo que o nosso. Talvez a sua cabeça que não seja, mas isso se dá um jeito.
-- Engraçadinha, está calma assim porque não é você que vai estar lá.
-- Há é? Você acha que estou tranquila em ficar aqui sozinha com ela?
-- Até parece que ela vai levantar da cama e te agarrar. Tenha dó, Isabel -- falou debochada.
-- Não seja idiota. Minha preocupação é quanto a segurança dela. Não saberei agir em uma emergência.
-- Que tal se usar o celular?
-- Você está muito amarga hoje, não dá para conversar com você.
Simone olhou-se no espelho e franziu a testa.
-- Me sinto um repolho com esse vestido.
-- Você está linda, sua bobona. Vai logo que a Janaína já deve estar te esperando na sala.
Simone beijou o rosto da amiga e saiu.
Isabel se virou para Alexandra que a olhava com aquele jeito que a deixava roxa.
-- Agora somos só nós duas, dona Alexandra.
O restaurante era enorme e luxuoso. Janaína caminhava ao lado de Simone mostrando tudo ao redor.
-- Este é um dos restaurantes mais românticos da Cidade Maravilhosa. A decoração é clássica e luxuosa remete aos grandes salões suíços. O salão principal conta ainda com um bar bem aconchegante.
Simone estava deslumbrada.
-- Isso aqui é enorme.
-- Esse foi o primeiro restaurante que o pai da Alex adquiriu. Por isso sempre foi o preferido da família. Ele é dividido em três ambientes.
-- Estou ouvindo música... parece a voz da Valéria.
-- E é -- sorriu -- Vai ser lá a festa.
A sala panorâmica descortinava uma impressionante vista da cidade. À meia luz, o ambiente com música ao vivo tinha um palco e uma pista para dança.
As mesas estavam praticamente todas ocupadas por convidados. André foi ao encontro delas para recepciona-las e leva-las até a mesa reservada.
Valéria já estava posicionada no palco e abriu um sorriso largo e conquistador quando viu Janaína adentrar ao ambiente. De imediato pegou o microfone e assim que as duas se ajeitaram à mesa, começou a falar:
-- Boa noite senhoras e senhores. É com imenso prazer e alegria que os recebemos hoje em nosso aconchegante restaurante. Em nome de Alexandra Girani, desejo calorosas boas vindas.
É um dia muito especial para todos nós. É o dia em que recebemos com muito orgulho a vencedora da noite de Incentivo a Literatura. Para quem não sabe esse é um grupo no WhatsApp dedicado ao site do Lettera, a fundadora Michele criou alguns projetos que vale apena vocês conhecerem.
Chamamos ao palco para receber a nossa calorosa salva de palmas: JANAÍNA OLIVEIRA.
Todos aplaudiram Janaína de pé.
-- Janaína, que eu sempre achei que fosse Jakeline, meus parabéns. O seu premio seria um jantar acompanhada da nossa querida chefinha. Mas como todos sabem, devido a problemas de saúde, ela não pode comparecer. Então por esse motivo, você jantará acompanhada pela não menos bela e simpática e que coincidentemente é sua xará: Janaína Camargo.
Por favor André, queira acompanhar a nossa querida convidada até a mesa. Mais palmas para a vencedora pessoal!
Agora a nossa Banda irá cantar uma música para você Jake.
A Noite
Tiê
Palavras não bastam, não dá pra entender
E esse medo que cresce e não para
É uma história que se complicou
E eu sei bem o porquê
Qual é o peso da culpa que eu carrego nos braços
Me entorta as costas e dá um cansaço
A maldade do tempo fez eu me afastar de você
E quando chega a noite e eu não consigo dormir
Meu coração acelera e eu sozinha aqui
Eu mudo o lado da cama, eu ligo a televisão
Olhos nos olhos no espelho e o telefone na mão
Pro tanto que eu te queria, o perto nunca bastava
E essa proximidade não dava
Me perdi no que era real e no que eu inventei
Reescrevi as memórias, deixei o cabelo crescer
E te dedico uma linda estória confessa
Nem a maldade do tempo consegue me afastar de você
Te contei tantos segredos que já não eram só meus
Rimas de um velho diário que nunca me pertenceu
Entre palavras não ditas, tantas palavras de amor
Essa paixão é antiga e o tempo nunca passou...
-- A Valéria é linda cantando -- Simone suspirou.
-- E quando não está cantando também -- Janaína suspirou mais fundo ainda.
No apartamento do Leblon Isabel lutava para que Alexandra comesse.
-- Se você abrisse a boca eu iria ficar tão feliz, Alexandra. Você quer que eu faça um aviãozinho é? E se eu cantasse uma música? Me diz o que você quer que eu faça?
-- Eu quero que você tire a roupa novamente.
Com o susto Isabel derrubou o prato no chão.
Fim do capítulo
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SSenseiGabii2
Em: 02/01/2017
What?!??? Nossa tô pasma com os acontecimentos li agora...Incrível como vcs consegue meu deixar abismada kkkkkk
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Kynha87
Em: 21/11/2015
Como assim??? :O Passada com esse capitulo.
Queria autora como você tem coragem de nos deixar assim na melhor parte???
E agora como vai ficar meus dias esperando o proximo capitulo????
Adorei o capitulo e o final dele apesar de triste por ter acabado na melhor parte.
Beijos e bom final de semana
Ps: Não demore por favor :'(
Resposta do autor:
Olá Kynha. Tudo isso é porque te quero comigo no próximo capítulo. Bjã.
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Aline
Em: 20/11/2015
Adorei q safada a Alexandra até doente kkkkk, e a Janaína será q vai rola algo com a Valéria nossa doida aqui esperando o próximo capítulo 🙆
Resposta do autor:
Olá Aline. Pois então, que coragem não é mesmo? Vamos ver qual vai ser a reação da Isa. Até o próximo capítulo, meu anjo. Bjã.
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leiacris1
Em: 20/11/2015
Caracaaaa
com essa até eu me assustava rssss
Que baita susto a Alexandra deu na Isabel.
Agora quero ver a Valentina vai fazer
Parabéns pela história e pelo capítulo
aguardando ansiosa o proximo
Resposta do autor:
Obrigada Leiacris. Estou escrevendo o próximo, já já, atualizo. Bjã.
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Silvia Moura
Em: 20/11/2015
Autora que belo susto vc nos dá... massa demais... eu bem que desconfiei que a alex estava voltando a ficar boa na surdina....kkkkkkkkk... novidades boas nesse capítulo, só vindo memos de você minha irmã... e esse final foi show, imagino até a voz rouca dizendo aquilo...ui...até eu fiquei meio que com medo e excitada...ulala...
Vou contar um sonho, uma viagem para você:... em pleno deserto sob um sol cáustico castigante ... bem lá longe... um vulto... parece miragem... água... sombra... ventos delfos... uma imagem se aproxima... é uma mulher... sera uma beduína? mais perto se chega... surreal... uma deusa loura linda com um livro nas mãos... o sol forte reflete sobre a capa do livro, e em letras garrafais se ler:'ULTIMA NOITE DE AMOR - VANDINHA'... de repente o vento açoita as areias deserticas, a mulher sai andando devagar e comumente e desaparece.... Acordo avexada, suada e reflito o que me vem na mente, impressionante, parece-me que já vivi isso ou já vi isso em algum tempo...
Autora abraços fraternais dessa irmã que te adora...... fica com Deus, que ele abençõe sua familia e acima de tudo nos oriente sob esse sol escaldante da vida real... bjs...
Resposta do autor:
Que belo sonho, querida. Confesso que por instantes fiquei viajando e imaginando a cena. Será que já vivemos isso? Um abraço gigante dessa irmã que te adora.
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