Nanda se assustou com Luiza se mexendo nos seus braços, ela pegou no sono sem saber se deveria ou não agarrar a morena.

 

--Bom dia minha linda.

 

--Bom dia princesa.

 

Elas se olhavam com carinho

 

--Vou ficar devendo um café da manhã na cama.

 

--Vou cobrar. Ainda são seis horas, e hoje é sábado. Volta aqui, vamos dormir mais um pouquinho. Falou abraçando a morena.

 

Luiza subiu mais um pouco até encontrar a boca de Fernanda, Nanda se assustou, ela não esperava uma reação dessas dela. Malu percebeu a recusa.

 

-- Desculpa, eu não deveria ter feito isso, ela foi se levantando em um pulo, mas foi contida por Nanda que a agarrou puxando-a com força, seus lábios estavam colados, o beijo era quente e delicado, não tinha tanta urgência.

 

Nanda começou a aumentar o ritmo e a passar a mão pelo corpo de Luiza, a pele era macia e seus pelos estavam ouriçados, ela queria mais, queria um lugar específico, Luiza gemia entre os beijos, deixando Fernanda mais molhada do que ela já esteve um dia.

 

Nanda em um rápido movimento girou Luiza que antes estava por cima, ficando sobre ela, Luiza gem*u mais alto dessa vez. Saiu da sua boca e desceu até o seu colo, passeando por seus ombros. Luiza levantou um pouco o corpo pra que a empresaria tirasse o seu sutiã, Nanda tentou por duas vezes e não conseguia, Malu estava rindo da falta de tato da mulher.

 

--Achei que fosse fácil pra você, fiquei sabendo que era mestra nisso, pelo visto a propaganda era enganosa - Malu disse provocando a empresaria, Fernanda se estressou, colocou uma mão em cada lado e puxou com raiva, o sutiã rasgando-o.

 

Os seio de Luiza estavam a mostra, Nanda foi ao encontro deles com urgência um estava em sua boca e ela fazia movimentos circulares com a língua ao mesmo tempo em que sugava e dava pequenas mordidas nele, e o outro ela apertava com a mão.

 

Continuou descendo a boca pelo corpo, da morena passava pela sua barriga, fazendo Luiza gem*r e automaticamente movimentar o corpo, quase implorando mais, Fernanda desceu até as coxas de Luiza e voltou subindo em direção a fruta proibida, ela sentiu a linda calcinha preta encharcada, quando foi passar a língua... O telefone de Luiza começou a tocar.

 

-- Logo agora?! -dizia Fernanda estressada por ser interrompida - não atende, deixa eu continuar, voltou a boca para a coxa da morena.

 

--Eu tenho que atender, é do meu médico, pra ligar esse horário deve ser importante. - Luiza se sentou, impedindo a empresaria de continuar, atendeu o telefone e por uns três minutos conversou com alguém que Nanda só identificou que era uma mulher. - obrigada! estarei as dez no consultório.

 

Fernanda já estava deitada e longe do corpo da enfermeira, com a cara amarrada.

 

--Desculpa princesa, eu tenho que ir, meu procedimento foi antecipado e eu tenho que estar no consultório as dez. Disse se aproximando e beijando o olho da empresária.

 

Nanda ficou curiosa sobre esse tal procedimento, mas não teve coragem de perguntar, não tinha tanta intimidade assim para entrar na sua vida particular.

 

 --Vamos eu te deixo em casa!

 

Fernanda deixou Maria Luiza em casa, e foi para o seu apartamento, ela estava estressada por chegar tão perto e não fazer de Malu sua, começou a se lembrar de como foi gostoso ter Luiza em seus braços, e pensar que queria muito que aquilo se repetisse. Assim que chegou em casa, Nanda foi direto para o telefone mandar um watts para Malu

 

Eu adorei quase ter você pra me, mais amei mais ainda ter você nos meus braços.

 

Maria Luiza colocava algumas peças de roupas em uma pequena mala, quando seu telefone alertou para uma mensagem. O sorriso foi inevitável ao ver de quem se tratava e qual o texto.

 

Eu também adorei, você é linda, e seus braços são muito acolhedores. Rs

 

Você que é linda, e muito sexy, desculpa pelo sutiã, juro que vou pagar.

 

Kkkkkk, vou cobrar, e vou cobrar outra coisinha que ficou me devendo... agora tenho que ir, vou correr para a clínica. Beijos!

 

Só mais uma coisa, quer jantar comigo?

 

Não posso, vou passar a noite no hospital, só vou sair amanhã à tarde.

 

Luiza estava muito curiosa, mas se conteve em apenas perguntar se ela estava bem, a resposta da morena foi que sim e que tinha que ir.

 

Fernanda queria muito saber o que Luiza faria que precisava ficar mais de 24 horas no hospital, várias possibilidades lhe viera a mente, tentando voltar a realidade abriu sua caixa de e-mails, analisou alguns papeis, passou o resto do dia voltada para coisas da empresa. Em uma das poucas pausas que fez ligou para a sua mãe e conversaram por alguns minutos.

 

A noite ela estava preocupada por Luiza não mandar nenhuma mensagem, "mas porque ela deveria mandar, a gente não tem nada" pensava ela. Não parava de pensar nela, precisava sair daquela casa, suas opções eram poucas, Mary estava com Ricardo, não queria ver Gabriel nem pintado de ouro, e também sabia que ele estava com a Cecilia, não estava com vontade de ir pra nenhuma balada e seus outros colegas só poderiam lhe oferecer isso. Sua última opção era a Bruna.

 

--Bruninha quer jantar comigo?

 

Xxxxx

 

 

Maria Luiza acordou e no quarto estava Cecilia e Gabriel, ela queria muito que Fernanda também estivesse ali, era um momento importante, e mesmo não tendo nenhum tipo de relação seria mais feliz se ela estivesse lá naquele instante.

 

-- O médico disse que amanhã você vai ser liberada pra casa e com 72 horas fará o exame pra comprovação. Cecilia estava super animada. - você está bem? Está sentindo alguma dor?

 

--Não só estou com sono, deve ser efeito de alguma medicação.

 

-- Vai dormir princesa, você tem que estar bem, e deixar seu corpo trabalhar agora. Gabriel falou enquanto tocava os cabelos de Malu.

 

Xxxxx

 

-- Terra chamando Fernanda, Bruna acenou chamando a atenção da empresaria.

 

--Desculpa, estou preocupada com umas coisas.

 

-- E essas coisas estão voltadas para a Maria Luiza?

 

-- Sim, ela está no hospital, me disse que só sairia amanhã, já pensei em todo que ela poderia estar fazendo lá mas não chego a nenhuma conclusão.

 

--Eu não sei se você sabe, mas enfermeiros também trabalham em hospitais. Porque não perguntou?

 

--Ela não foi trabalhar, foi fazer alguma coisa pessoal. Não tenha intimidade pra entrar na vida dela assim.

 

-- Deve estar fazendo uma mudança de sex*.

 

Nanda morria de rir - aquela ali, só se fosse pra ficar mais feminina ainda, a criatura é uma dondoquinha.

 

--Seus olhos brilham quando você fala dela, nunca te vi desse jeito.

 

Fernanda desconversou, ela sempre soube que Bruna gostava dela e não seria confortável ficar falando da paixão dela por outra.

 

 

Terminaram o jantar, Fernanda foi levar Bruna em casa e pela primeira vez recusou um pedido de dormir com a ruiva, foi para o seu apartamento continuou a leitura de um livro até que pegou no sono.

 

No outro dia acordou por volta das dez horas, conferiu o celular e não tinha nenhuma mensagem de Luiza, comeu alguma coisa e passou o resto do dia em seu escritório organizando algumas coisas, Fernanda teria que viajar na terça feira, e provavelmente só retornaria para o Brasil após um mês no Japão, seria o tempo pra organizar algumas coisas da nova filial.

 

O sol já estava se pondo quando seu telefone tocou e no visor ela viu o nome de Luiza.

 

--Oi linda, você está bem?

 

--Estou sim, saindo do hospital agora, o Gabriel vai me levar pra casa, você pode ir me ver?

 

--Logico, até quero conversar com você, na casa da Cecilia ou na sua?

 

--Na casa da Cecilia.

 

--Está bem, vou só tomar um banho e sigo pra lá. Beijos

 

Xxxxx

 

--Nada de fazer esforço físico, a senhorita precisa ficar de repouso, terça será a coleta para o exame, esteja aqui até as deis horas, qualquer coisa me ligue. Você já está liberada.

 

--Obrigada doutor!

 

Malu seguiu no carro com seus dois amigos até a casa, tomou um banho, sentia seu corpo cansado, deitou-se ainda de toalha e pegou no sono.

 

A campainha tocou e que atendeu a porta foi o Gabriel, os dois amigos ainda não tinham conversado após a discussão que tiveram na sexta.

 

--Oi Nanda, tudo bem?

 

--Tudo, cadê a Luiza?

 

--Está no quarto dela, a gente precisa conversar.

 

-- Não agora, - Gabriel levou a empresaria até o quarto, ela bateu na porta mas não ouviu resposta, abriu a porta devagar e lá estava a sua morena deitada como um anjo, com uma toalha rosa sobre o corpo, Luiza se assustou com o barulho da porta.

 

--Desculpa não queria te acordar, eu bati e você não respondeu, ai acabei entrando.

 

--Não tem problema, peguei no sono. Pode entrar.

 

Fernanda se sentou na cama, Luiza levantou, pegou uma roupa e foi para o banheiro, voltou vestida e sentou junto com Nanda, observando algumas sacolas que ela tinha nas mãos.

 

--Eu não sabia se você já tinha comida e nem se estava com alguma restrição alimentar, então trouxe sopa pra você, no restaurante tinha 4 tipos, eu não sabia qual você gostava mais, ai acabei trazendo todas.

 

-- Você é linda, e eu realmente estou morrendo de fome, vem vamos pra cozinha.

 

Malu ofereceu sua sopa para o casal e todos vieram para a mesa, Fernanda não se sentia confortável com o casal fuzilando-a com os olhos, ficou observando a indecisão da morena para escolher um sabor, depois de alguns instantes olhando para as opções, ela foi até o armário pegou quatro pequenos potes de sobremesa e colocou um pouco em cada um. Todos riram com a atitude da mulher.

 

O clima estava agradável entre os quatro, tomavam a sopa e brincavam. O casal estava mais tranquilo e dessa vez o que incomodava Fernanda era ver que Luiza parecia sentir dor, ela queria muito saber o que a morena foi fazer no hospital, e mesmo sendo ridícula a suposição já tinha olhado na direção da virilha da moça pra descartar a opção da Bruna.

 

-- Você está bem minha linda?

 

--Não, estou com dor,  vou me deitar, vamos?

 

--Fernanda confirmou e manteve os olhos em Gabriel que dessa vez não era de desaprovação.

 

-- Vou sim minha linda, deixa só eu resolver uma coisa aqui com Gabriel.

Fim do capítulo