CapÃtulo - 4 Perdendo a cabeça
-- Então, me conta mais de você. O que faz além de ficar se chocando com as pessoas por aí? – Laísa perguntou cheia de sensualidade na voz.
-- Aí que vergonha me dá quando me lembro. – Júlia cobriu o rosto com as mãos envergonhada.
-- Não esquenta, já disse. – Laísa tocou em sua mão. – Eu amei ser “atropelada” por uma mulher tão linda como você. – Elogiou a advogada sorrindo.
-- Bem você me perguntava o que eu faço da vida, não? – Júlia mudou de assunto rapidamente. – Sou jogadora de vôlei.
-- Ah, eu sabia que te conhecia de algum lugar mocinha. – Laísa lembrou de tê-la visto na televisão certa vez.
-- É eu sou profissional, jogo pelo Brasil e tudo. – Disse Júlia orgulhosa.
-- Legal mesmo Júlia. – O top que Laísa usava deixava seu corpo todo desenhado e isso estava mexendo com a atleta de uma forma que nem ela se reconhecia. – E você o que faz além de malhar?
-- Na verdade eu não malho muito, só quando estou muito estressada. – Laísa bebeu um gole do seu suco de mix de frutas. – Mas eu sou advogada e das boas, viu? – Ela riu.
-- Que modéstia, hein? – Júlia que tinha pedido um suco de goiaba também bebeu um gole.
-- Não é modéstia é sério. Tenho vários prêmios e menções honrosas. Tudo que eu me proponho a fazer eu consigo executar. – Nessa hora a advogada colocou a mão na perna de Júlia que não a tirou.
-- Olha eu tenho de ir. Já fiz minha série e ainda tenho umas coisas para arrumar em casa. Sabe eu sou casada. – Júlia retirou a mão de Laísa de sua perna.
-- Sério? E tua mulher te deixa sair sozinha por aí? Se tu fosses minha jamais sairia sozinha, eu ia te venerar o tempo todo, como a uma rainha. – Laísa tinha um ar imponente, poderoso.
-- Mas você não é minha mulher, então com licença. – Júlia colocou o dinheiro do suco sobre o balcão da lanchonete e saiu sem olhar para trás, indo se refugiar no vestiário.
Lá ela tentava recuperar o folego do que ela tinha acabado de sentir com aquela advogada metida. O que ela tinha sentido? Nem ela sabia descrever, mas ela sabia que tinha mexido com ela.
Nisso Laísa entrou no vestiário e empurrou Júlia contra a parede, colocando sua perna entre as pernas da atleta e prendendo seus braços acima da cabeça e a beijando com ardor logo em seguida.
Júlia correspondeu ao beijo e sentiu seu sex* ficar molhado com o contato. Laísa beijava muito bem e era a sensualidade em pessoa.
Laísa afastou-se de Júlia depois de terminar o beijo e disse irônica:
-- Assim que eu gosto, molhada e submissa.
A atleta apenas ficou a vendo deixar o vestiário vitoriosa, a deixando confusa e queimando por dentro.
Fim do capítulo
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