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Aqueles olhos por clarinha

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Palavras: 1910
Acessos: 4166   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 9

 

-- Que seja! -disse a empresaria

As duas seguiram em direção a ruelas, Fernanda observava o local com atenção, alguns homens estranhos e bem mal encaradas saiam de becos ou de dentro de pequenas casas observando as mulheres.

 

Fernanda estava incomodada, e admirava a calma da enfermeira que cumprimentava quase todas as pessoas pelos respectivos nomes, ela trabalhava com algumas pessoas desde que entrara na empresa e não se lembrava o nome da maioria delas.

 

Ao entrar em uma pequena rua Fernanda se deparou com uns modelos de casas bem conhecidos por ela, foi o primeiro trabalho que o pai tinha lhe encarregado quando entrou na empresa, as casas faziam parte de uma ação solidaria da empresa, ela só tinha visto o projeto pronto por fotos, era muito legal fazer parte da vida daquela população que Luiza tanto amava, um sorriso instantaneamente lhe veio aos lábios.

 

-- Porque está sorrindo?

 

--Essas casas foram do primeiro projeto que eu aprovei sozinha, foi o meu primeiro trabalho dentro da empresa, me lembrei do meu pai me explicando como deveria ser feito.

 

-- Então você também ajuda a "favela", bom saber, brincadeira eu já sabia que foi a sua empresa que doou essas casas, os moradores fazem questão de contar sempre está história, só não sabia que era um projeto seu, parabéns, você mudou a vida de várias famílias.

 

Fernanda apenas sorriu, não era de se gabar, mas ouvir um elogio da morena era sempre bom. Seguindo mais alguns passos quatro homens com armas enormes pararam as duas, Fernanda gelou, sentia seu coração parar de bater.

 

-- Doutora a senhora pode ir ver a minha mulher? Ela ganhou o bebe no sábado.

 

-- Que legal Carlos e eles estão bem? -a enfermeira falava com entusiasmo, aquelas armas não lhe amedrontava, ela não estava incomodada com a presença daqueles brutamontes avaliando as duas. - pode deixar, eu já ia lá ver como a Julia estava só não sabia que a visita seria dupla.

 

-- Obrigada doutora enfermeira, e bonitona não precisa ficar com medo não, ta com ela ta com Deus

 

Os rapazes se afastaram e as mulheres estavam sozinhas, Luiza se voltou para a frente de Nanda e tocando seu rosto com carinho disse:

 

-- Respira fundo, já passou, você está segura eu estou aqui. - Malu percebeu que a empresaria se acalmou com as suas palavras, pegou na mão dela e seguiu para uma das pequenas casas.

 

-- Dona Ana a senhora me arruma um copo de agua com açúcar?

 

-- Claro querida, -a senhora trouxe a agua e Luiza entregou para Nanda, que sem contestar tomou tudo.

 

Depois de perceber a calma de Nanda Luiza voltou para o real motivo da visita, ela foi em direção a um quarto e a empresaria foi atrás dela, lá tinha uma senhora muita magra, e abatida, ela tinha a perna enfaixada, Malu se paramentou inteira e fez um novo curativo na senhorinha, ela era delicada nos movimentos, conversava com a senhora e fazia algumas recomendações nos cuidados com a ferida, para a mulher que se chamava Ana.

 

-- Enfermeira o pé dela ta melhorando, ela nem ta queixando muita dor como antes. Eu fiz um almoça especial, eu sabia que a senhora viria esse horário e eu faço questão que vocês comam aqui na minha casa. É simples mais é limpinho.

 

--Malu olhou para Fernanda que consentiu com a cabeça, ela estava realmente adorando o cheiro que vinha da cozinha da mulher. O almoço era uma feijoada muito bonita, as três se sentaram, comeram e bateram papo, Nanda quase não participou das conversas que eram quase todas sobre cuidados e o tratamento da mãe de dona Ana.

 

-- A comida estava maravilhosa, dona Ana -disse Fernanda, não me recordo de ter comido nada tão bom, disse com sinceridade.

 

-- Obrigada dona Fernanda, a senhora pode aparecer sempre que quiser, pra comer aqui em casa, por favor volte outras vezes com a enfermeira.

 

-- Pode deixar que trago ela outras vezes, mas agora temos que ir, muito obrigada, estava uma delícia - as duas saíram e foram em direção a outra casa bem próxima da que estavam, no caminho foram conversando sobre o maravilhoso tempero da senhora e de como o almoço seria transferido para um lanche ou um jantar, já que tinham acabado de comer.

 

-- Oi enfermeira entra ai a Julia ta no quarto,-- as duas seguiram ao encontro da tal Julia, quando Fernanda olhou não conseguia entender o que estava acontecendo, a Julia era uma menina e estava amamentando um pequeno ser, ela observava aquela cena e não conseguia tirar os olhos da criança que segurava a outra.

 

--Julinha que menino lindo, como você está? - Malu fez perguntas sobre o parto, peso e mais várias coisas que Nanda não entendia direito, ela conversou sobre pontos da cirurgia, vacinas e teste do pezinho, fez algumas orientações a garota sobre o banho e a amamentação do bebe, e várias outras coisas, ela avaliou mãe e filho e depois de algum tempo as duas saíram da casa rumo ao posto.

 

-- Aquela menina tem quantos anos dez? disse Fernanda ainda incrédula.

 

-- Treze, e o pai da criança é aquele homem que falou comigo mais cedo, o que estava armado.

 

-- Meu Deus em que mundo estamos, a menina nem peito tem, como aquela criança vai cuidar de outra?

 

-- São por coisas assim que eu não largo a comunidade, isso é muito comum aqui e você não faz ideia de como fico feliz em saber que as minhas adolescentes estão se protegendo, que com as minhas orientações algumas evitam direitinho. Essa fase é complicada e não dá pra orientar que não façam sex*, o que eu posso fazer é alertar sobre os perigos da falta de segurança

 

--Quando tenho que fazer pré-natal em meninas como a Julia me corta o coração, e a merd* já foi feita, eu tenho agora que orientar com os cuidados com a criança e tentar ajudar pra que não venha mais dez bebes, e que a história se repita. A Mae da Julia tem a minha idade, ela também era uma criança quando ela nasceu, é triste mais é bem frequente aqui.

 

--Aquele cara tinha que ser denunciado, isso é pedofilia.

 

-- Ele é o chefão aqui, a Julia é só mais uma, eu acho que só de filhos dele eu devo ter feito uns cinco pré natais- Nanda estava indignada com a situação e encantada com o trabalho da morena, os olhos dela brilhavam falando com as pacientes, ela conseguia entender a paixão que Malu sentia por trabalhar ali.

 

Voltando para o posto as duas entraram na sala da enfermeira, ela anotou algumas coisas e arrumou as coisas para que pudessem ir embora, Fernanda dizia o quanto a sala era linda, bem organizada e tudo era rosa, achou até graça mas era a cara de Malu aquele ambiente.

 

--Então vamos tomar um sorvete em comemoração à sua conquista?

 

-- Vamos sim, Fernanda puxou Luiza pelo braço, em um impulso rápido pegou em sua cintura levantou a enfermeira e a colocou sentada na mesa, abriu as suas pernas e se pôs entre elas, Maria Luiza estava parada esperando pra ver até onde a empresaria iria, ela se aproximou da morena puxou sua nuca, trazendo a cabeça de Malu para mais perto da sua e colocou os lábios sobre o da morena.

 

Nanda esperou um consentimento da enfermeira pra continuar o beijo, Malu entrelaçou suas mãos sobre o pescoço dela, Nanda colocou a língua na boca de Malu com cuidado como se ainda estivesse pedindo passagem, Malu ch*pou com força e puxou o corpo da empresaria pra mais perto do seu. Era a confirmação que ela precisava, com vontade começou a apertar as coxas da empresaria, colocou a mão por dentro da blusa da enfermeira apertava com gosto os grandes seios da morena.

 

 A morena gemia a cada toque com mais vontade, Nanda queria demostrar seu desejo de ter Malu. De repente a porta se abriu rapidamente.

 

-- Aqui não é lugar - disse Gabriel com um sorriso no rosto por flagrar as duas.

 

--Realmente não é- disse a enfermeira afastando a empresaria e descendo da mesa.

 

Fernanda fuzilava o amigo com os olhos, e ele sabia que se ela estivesse com alguma coisa na mão ele já estaria machucado no momento.

 

--Só vou levar esses prontuários e podemos ir - Luiza saia com algumas pastas nas mãos. Deixando os amigos sozinhos na sala.

 

--Eu te odeio!

 

--Odeia nada, você me ama! Porr* Fernanda você não escuta ninguém, caralh* eu falei sério, você acha que pode brincar assim com as pessoas? Ela quase morreu quando a Rafaela fez aquela sacanagem, sabia que ela teve uma depressão profunda?

 

--Só Deus, eu e a Cecilia sabemos o quanto foi difícil tirar a Malu do quarto, ela não comia, segundo a Cecilia ela emagreceu 6 quilos em menos de 2 meses, não parava de chorar, quando finalmente ela consegue começar a se levantar você aparece, e fica tentando seduzi-la?

 

As palavras atravessavam o seu coração como flechas com pontas de fogo, ela estava muito chateada com o amigo, ele sempre apoiava-a e desta vez ele estava contra ela, recriminando e culpando-a por algo que ela nem tinha culpa.

 

-- Eu não estou brincando com ela, muito menos tentando seduzi-la, QUE DROGA! - a empresaria dizia com raiva e exaltada!

 

A porta se abriu assustando os dois amigos, Luiza entrara e observava os amigos que estavam sérios, ela percebia que tinha atrapalhado alguma coisa, mas que pelas feições dos dois tinha feito a coisa certa.

 

--Tudo bem com vocês? - nenhum deles disse nada, apenas confirmaram que sim com a cabeça - Bom! Então já podemos ir Fernanda.

 

--Onde vocês vão? Perguntou o amigo e recebeu mais um olhar de repreensão da amiga.

 

-- Pra um motel! Respondeu secamente a empresária!

 

--Fernanda, recriminou a morena ficando vermelha de vergonha, vamos tomar um sorvete, em comemoração a um negócio que a Nanda fechou.

 

--Adoro comemorações, eu também vou.

 

--Ninguém te convidou!

 

--Para com isso Nanda, qual o problema dele ir?

 

--É Fernanda, qual o problema?

 

Fernanda estava estressada e não queria ter que se explicar com a enfermeira, se permanecesse na sala voaria no pescoço do Gabriel. Saiu andando em direção a porta sendo seguida pelos outros dois.

 

Fernanda e Malu seguiram em um carro e o médico foi logo atrás em outro, no meio do caminho as meninas não conversaram, Nanda estava chateada não queria dividir a morena com ninguém, era um momento de realização dela e a comemoração era pra ser só das duas. Maria Luiza não entendia o porquê da cara de brava de Nanda, então optou por ficar em silencio. Até que chegaram em uma luxuosa sorveteria.

 

Malu estava encantada, nunca tinha frequentado um lugar daquele, assim que sentaram em uma mesa o médico se juntou a elas- eles ainda estavam escolhendo os sabores quando Fernanda olhou em direção a entrada e viu a Cecilia e a Mariana vindo juntas em direção a mesa.

 

-- Pronto! Era só o que me faltava!

 

 

Fim do capítulo


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