Na segunda cheguei, ela não tinha chegado à sala sentei-me e estava muito triste mesmo assim quando ela entrou na sala meu coração se alegrou, pois a vi usando a pulseira que tinha dado ela me olhou sorriu e veio na minha direção.

-- Quero falar com você.

-- Depois da aula conversamos. -Disse seca

-- Não, quero conversar agora pegue suas coisas e vem.

--Eu não vou faltar aula depois conversaremos.

-- Vai sim vem. -Saiu puxando minha mão, me levou para um banco que tinha embaixo de uma arvore enorme atrás da escola

-- Pronto diga estou aqui. -Falei ríspida cruzando os braços

-- O que é isso você me beija depois você some da festa e agora estar me tratando assim? Você estar brincando comigo é isso?

-- Quem está brincando comigo é você que após aquele beijo que para mim foi o melhor de toda minha vida você vai para o jardim da sua casa trocar carinhos com aquele engomadinho.

-- O que você estar falando eu não estava trocando carinho com ninguém eu estava dizendo a ele que estava apaixonada por você. -Ela baixou a cabeça e saiu andando fiquei em choque, então ela gostava de mim

-- Ei espera. Segurei seu braço e a abracei com um largo sorriso. - Eu também estou completamente apaixonada por você.

-- Você o que? Repete para eu escutar.- Falou olhando nos meus olhos

-- Carolina Feitosa eu estou completamente apaixonada por você. -Disse fazendo um carinho no seu rosto

Ela segurou na minha nuca e me tascou um beijo lento e delicado, nos separamos para respirar foi quando eu disse vamos sair daqui senão alguém pode nos ver.

-- Isso mesmo eu conheço um lugar que ninguém vai nos ver, vem. -Ela falou me puxando era uma entrada ao lado da escola que dava embaixo da arquibancada tinha duas cadeiras e a porta fechava por dentro

-- Que lugar é esse? -Eu não conhecia

-- É o meu lugar secreto, é o lugar que venho quando estou querendo ficar sozinha.

-- Um que legal. -Disse e a puxei para outro beijo, ficamos ali nos beijando e conversando ate escutarmos o sinal de termino da aula.

-- Nossa a aula já acabou o tempo voou.

-- Foi mesmo.

--Vamos precisamos comer algo pois vai ter treino.

-- Sim vamos, mas antes mim da um beijo bem gostoso. -Embalamos naquele beijo e as 12:40 saímos. -- Vamos a cantina?- Ela perguntou

-- Carol a comida da cantina é muito cara geralmente eu como na lanchonete.- Falei baixando a cabeça

-- Ei. -Levantou minha cabeça – Tudo bem vamos comer eu adorei aquela coxinha. - Disse rindo

-- Boa tarde lindinhas. -Disse Sara

-- Boa tarde Sara. -Falamos juntas

--Como estão?

-- Com fome. -Carol falou

--Então sentem e digam o que vocês querem.

--Quero o de sempre.- Falei

--Eu quero coxinha com suco.  -Carol Disse rindo

-- São horas de tomar suco Carol?- Disse sara

-- Mas...

--Mas nada vai almoçar junto da Emy. -Sara falou e saiu

-- Ela tem razão. -Disse alisando a mão de Carol, passaram uns minutos e falei: -- Vou ajudar ela a trazer espera um pouco aqui

-- Ai garota fisgou a loirinha. -Escutei Carla falando assim que entrei no balcão.

-- Sabe como é sou irresistível. -Disse rindo

--Mas olha só isso Sara, agora ver se para de olhar para as bundas das mulheres por ai. -Falou rindo

-- Eu só tenho olhos para ela Carla a Carol é demais, estou completamente apaixonada por ela.

-- É bom mesmo que ela é uma menina muito boa. -Disse Sara

-- Deixa eu te ajudar. -Peguei uma bandeja e fui com Sara

--humm que comida maravilhosa Sara já comi tudo, e agora poso comer a coxinha? Após terminar o seu prato

-- Como você vai conseguir comer coxinha depois de toda essa comida? -Perguntei rindo.

-- Ahh eu gosto de coxinha. -Falou envergonhada

-- Você fica ainda mais linda vermelhinha sabia?

-- Para sua boba.

--Aqui estar lindinha. -Sara entregou a coxinha para ela, após comê-la fomos para o treino

No vestiário me troquei e subi para a quadra, minutos depois ela sobe e vem em minha direção

-- Você fica linda nesse shortinho sabia? - Disse no ouvido dela pra ninguém escutar.

-- E suas lindas pernas ficam muito expostas com esse micro short que você usa.

-- Estar com ciúmes é isso?- Disse rindo.

-- Só estou falando a verdade.

-- Olá meninas – Disse Caio pra nós

-- Olá falamos juntas

--Nossa que sincronia é essa hein?

-- Você estar vendo coisa demais Caio- Falei piscando para ele

-- Então tá! -Vamos treinar

O treino estava bem ate na hora que fui fazer um bloqueio e cair de mau jeito sentindo uma enorme dor no pé, Fernanda e Carol correram em minha direção.

-- Ela torceu o tornozelo, vou leva-la no hospital – Disse Fernanda

-- Eu vou com ela

-- Nada disso Carolina você vai para casa e o treino acabou

Fui ao hospital foi apenas uma torção, mas engessou, minha mãe chegou pouco tempo depois, fui pra casa com ordem medicas de ficar por uma semana quieta para melhorar e não ter sequelas.

-- Droga logo agora.  -Disse emburrada   

-- Que droga o que minha filha?

-- Nada não mãe é que não queria faltar aula. –Menti

 

Carolina

 

Cheguei na escola na segunda-feira ansiosa para falar com a Emy assim que entrei na sala fui falar com ela na qual me tratou de forma  muito fria fiquei com raiva e sair a puxando afim esclarecer  o que realmente ela queria de me, ela falou que me viu com o Paulinho e achou que nos estávamos juntos e na hora de me justificar acabei deixando escapar que eu estava apaixonada por ela sair com vergonha do que tinha dito  ela me segurou e disse que também era apaixonada por me, nos beijamos e para não sermos pega a levei ao meu cantinho de sossego abaixo da arquibancada ficamos ali toda a manhã e foi fantástico senti os beijos dela sentir ela me abraçando era tudo muito mágico estava explodindo de felicidades saímos para comer algo propus irmos a cantina mas, ela quis ir a lanchonete onde comi muito bem , fomos treinar e no meio do treino escuto o grito de Emy quando eu olho ela estar caída com as mãos no tornozelo fiquei muito apreensiva mas a professora não deixou que fosse com ela, fui pra casa com o coração apertado.

No dia seguinte pedi o endereço dela a Caio ele não queria dar então resolvi infernizar sua vida pedindo a toda hora para ele me levar na casa da Emy tanto que na quinta-feira ele se convenceu e nos fomos vê-la.

-- É aqui Carol – disse caio parando o carro em frente a uma pequena casa com um jardim na frente, rodeada por uma cerca de madeira pintado de azul claro.

-- É uma casa pequena a dela não é?

-- E isso é um problema pra você Carol?

-- Não mesmo, pouco me importaria se ela morasse em um barraco, você sabe que não tenho frescuras Caio

-- Sei sim, mas posso te fazer uma pergunta?

--Se eu souber responder

-- Você gosta mesmo da Emile ou só estar brincando como você brinca com aqueles meninos da escola? – ele perguntou tão diretamente que baixei a cabeça, mas eu não brincava com os meninos eles que me rodeavam, mas dificilmente dava bola para eles.

--Estou sim Caio nunca pensei que poderia gostar tanto de uma pessoa assim, ainda, mas de uma menina, gosto tanto que tenho ate medo do que teremos que enfrentar para ficarmos juntas – ele me abraçou.

--Pode contar comigo tá Carol, e se você decepcionar minha estrela juro que te mato – disse rindo

-- Vamos entrar logo estou morrendo de saudades da minha morena

--Aff! Como as meninas são melosas Arghh!

Bati na porta e escutei ela dizendo que esperasse que ela não podia andar rápido, meu coração disparou e assim que ela abriu a porta eu pulei em cima dela a abraçando.

 

 

Emile

Os dias passaram e já não aguentava mais de tantas saudades da minha loirinha, ficava em casa sozinha pois minha mãe e meu pai estava trabalhando, na quinta-feira depois do almoço assim que sentei no sofá alguém bate na porta.

--Já vai que estou andando devagar. -Assim que abri mal deu tempo de ver quem era que já sinto Carol pulando no meu pescoço me abraçando forte.

-- Meu Deus Emy como estava preocupada com você, com você está? te trataram direitinho? Você estar precisando de algo?

-- Ave que Drama!! -Fala Caio entrando na sala – Ela só torceu o pé e não estar morrendo pronto satisfeita?

-- Você é chato viu Caio.

-- Eu sou chato? Quem está a três dias no meu pé de ouvido falando: á porque ela pode estar precisado de mim , a eu preciso ir na casa dela, se você não me levar lá eu  vou sozinha bla bla bla...

--Isso que ele estar falando é serio mesmo Carol? –Perguntei feliz

-- Ele estar exagerando. -Falou vermelha

-- ôwww que linda vem aqui senta no sofá comigo.

-- Já vi que minha estrela está bem agora posso ir, você vai voltar como Carol?

-- O motorista do papai vem me buscar já avisei que viria para casa de uma amiga e só iria a noite para casa.

-- Então tá chauzinho minha estrela. -Disse Caio beijando minha cabeça.

-- Ate mais Cá.

-- Você estar sozinha? -Ela perguntou.

-- Estou sim meus pais estão trabalhan...- Não esperou eu acabar de falar e já foi avançando em minha boca em um beijo apressado onde demonstrava a saudades de ambas só nos separamos desse beijo quando faltou ar.

-- Nossaaa como eu estava com saudades de você.

-- Ai Emy eu estava desesperada por ficar sem informação suas.

-- Eu não tinha como falar contigo Carol, mas estou muito feliz de estar com minha loirinha aqui comigo.

-- Eu também estou muito feliz de estar aqui com você e vou ficar cuidando de você o dia todo.

-- Você já comeu?

--Sim já comi, agora só quero ficar aqui com minha doentinha, como você sabe eu sou de uma família de médicos só vou parar de te dar carinho quando estiver totalmente curada.

-- Se for assim vou passar um bom tempo doente só pra você ficar me dando carinho. -Falei sorrindo e voltamos a nos beijar, ficamos assim durante toda a tarde já no finalzinho da tarde ela virou pra mim e Disse

-- Sabe o que eu queria comer?

--Não o que minha comilona?

-- Brigadeiro sabe a senhora que trabalha lá em casa faz o melhor brigadeiro desse mundo.

-- Eu vou fazer brigadeiro pra você vamos lá pra cozinha.

-- Nada disso você estar doente não pode fazer esforço.

-- Que besteira vem você mim ajuda e acabamos rapidinho.

-- E se depender de mim não comemos nada não sei fazer nada na cozinha.

--Então vamos. -Na cozinha fiz o brigadeiro entre muitos beijinhos

-- Hum e não é que você sabe fazer mesmo , já pode casar. -Assim que ela falou isso mim lembrei que não tínhamos nenhum compromisso.

-- Carol você sabe que eu gosto muito de você não é?

-- Sim sei. -Falou desconfiada

-- Então eu queria saber se você quer namorar comigo? Falei baixei a cabeça, fechei os olhos e fiquei aguardando a sua resposta.

-- É claro que aceito Emy. -Falou me abraçando deixando-me a pessoa mais feliz nesse mundo.

 

 

Carolina

 

O caio se foi depois de umas gracinhas, eu a perguntei se ela estava sozinha em casa e assim que tive a confirmação fui a beijando com ansiedade, essa que era dada pela saudade que tinha da sua boca na minha, fomos para o sofá e ficamos toda tarde naquele clima gostoso, no final da tarde eu comentei do brigadeiro de Irene e ela se habilitou a fazer pra me, não queria deixar, mas ela insistiu, foi depois de pronto que ela lindamente reafirmou estar apaixonada por me e me pediu em namoro, fiquei em êxtase de felicidade, era tudo que queria não apenas pelo compromisso, mas estar com ela ao meu lado sempre seria um sonho aceitei o pedido nos beijamos e fomos comer o brigadeiro conversando entre beijinhos e muito carinho.

Depois que acabamos de comer o brigadeiro já era quase noite e ela disse que iria tomar banho aguardasse que ela já voltava.

Estava sentada no sofá quando de repente vejo que chega alguém na porta e fico apreensiva, baixo a cabeça e escuto uma voz conhecida falar

-- Carolzinha? O que a senhorita estar fazendo aqui na minha casa? – falou Irene colocando a sua bolsa no sofá.

-- Então a senhora é mãe da Emy?

-- E onde conhece a Emile?

-- Ela é minha... amiga Irene estudamos juntas vim visita-la e fiquei a tarde aqui cuidado dela.

-- Mãe deixa eu te apresentar essa é a Carolina uma amiga da escola – Entra Emy na sala enxugando os cabelos e falando

-- É por isso que achei seu brigadeiro tão bom agora estar explicado.

--Como assim – Emy estava sem entender nada.

-- Emile a Carolzinha é a filha dos doutores é a que adora quando faço brigadeiro e coxinha, já tinha te falado.

--Nossaaaa que coincidência não.

--É sim nunca pensei que a Irene era mãe da minha melhor amiga – disse piscando para Emy.

-- É .... Isso mesmo melhor amiga – ela repetiu gaguejado.

-- Então que bom que são amigas, vocês já comeram? –Irene perguntou

-- Ainda não Irene sua filha só me enganou fazendo brigadeiro – falei rindo da cara de Emy

-- Como é que é dona Carol eu perguntei se ela estava com fome e ela disse que não.

-- Mas minha filha o estomago dessa menina cabe sempre um pouquinho mais não sei por que é tão magrinha assim – Irene falou rindo.

-- E eu não sei! Não pode ver coxinha que já quer comer todas, por ela só comia besteira, eu que não deixo.

Ficamos nesse clima brincando pouco tempo o pai de Emy chegou e ele era uma figura volta e meia contava umas piadas e me diverti muito, a Emy tinha uma família incrível e percebia-se que mesmo eles não tendo boas condições não faltava nada naquela casa muito menos amor, um tempo depois alguém bate na porta e pergunta por me percebi que era o motorista de papai me despedi de todos e quando ia me despedir de Emy ela disse:

--Carol vamos lá no quarto que vou te entregar aquele trabalho para dar ao professor amanhã - Não entendi pois não tinha nenhum trabalho para entregar mas a acompanhei quando chegou ela fechou a porta e fui logo perguntando

--Que trabalho é esse Emy que não estava sabendo – ela me puxou para um beijo que nossa foi de tirar o fôlego quando precisávamos de ar ela me soltou e disse:

-- Esse trabalho você leva e fica sentindo o gosto dele ate a próxima vez que te beijar de novo

-- humm então eu acho que não compreendi muito esse trabalho apara apresentá-lo você me explica ele direitinho? – nos beijamos novamente e nos despedimos a disse que iria voltar não sabia quando mais não iria deixa a MINHA namorada muito tempo sozinha  

Assim que cheguei em casa minha mãe veio logo me interrogando sobre onde eu estava, a disse que estava na casa da Emy.

--Mãe e você não sabe a coincidência a Emy é filha da Irene você acredita?

--Mas você não disse que a Emile estuda com você no 15 de novembro?

-- Sim ela estuda ela é bolsista joga muito bem vôlei e também só tira notas altas

--Mas a Irene não mora em nenhum lugar perigoso não é?

-- Não mãe a casa é pequena, mas bem confortável, é bem arrumadinha e não fica em nenhum lugar perigoso pode perguntar ao motorista ele foi me pegar lá

-- Então tá bem vai tomar banho, já jantou?

-- Sim a Irene me convidou e eu não quis recusar, mas vou tomar banho e fazer a lição beijos mãe

Fui para o quarto com o gosto de Emy em minha boca, na sexta teve treino e procurei saber se no sábado meus pais estavam de plantão assim que confirmado decidi ir para casa de Emy sair bem cedinho para aproveitar o dia bem pertinho da minha namorada.

 

Emille

 

Fomos para o sofá curtindo o brigadeiro quando a Carol decidiu falar sobre como iria ser com nossa família e amigos eu estava com medo, pois sabia que seria muito difícil, mas não queria pensar nisso logo agora em um momento tão feliz, estava anoitecendo fui tomar meu banho e assim que saio descubro que a mamãe é a cozinheira da casa dela fiquei feliz, mas com o pé um pouco atrás não sei por que estava tendo uma má impressão a respeito disso, deixei para lá e ficamos por ali conversando papai chegou palhaço como sempre nos divertiu muito depois de um tempo já estava com saudades da sua boca na minha, foi quando seu motorista chegou tive a ideia de arrasta-las para o quarto, nos despedimos como devia aos beijos e ela se foi.

Fim do capítulo