- você esta me dizendo que você os caçou, torturou e matou-os? Disse Al

- sim. Disse fria.

- assim no seco? sem amacia nem nada. Disse Alice olhando-me sem acreditar.

- vou lhe contar o que aconteceu.

- eu não quero ouvi nada.

- você disse que escutaria. Disse olhando em  seus olhos.

Ela pensou por um instante e isso me magoou. Então fui tentar toca-la, e ela me repeliu, e isso me asfixiou.

- tudo bem.

Então limpei a minha garganta e me transportei ao passado narrando detalhadamente a minha  historia.

- quando vi meu irmão com o rosto irreconhecível e com o olhar sem vida eu sucumbi a raiva, desprezo, irá, magoa, culpa e dor. Eu só pensava em uma coisa, VINGANÇA, e nada e nem ninguém ia me impedir de realiza-la. foi quando pedi ao meus país que me treinassem para que nunca tivesse que passar por aquilo novamente, mas eles não eram ingênuos. Mas o medo e a culpa fizeram-nos mudar de ideia, mas com uma condição, que eu frequentasse um psicólogo regularmente por tempo indeterminado. Eu aceitei na hora.

Com quatro anos meu treinamento começou tanto o físico como o mental, meus país até tentaram me fazer desistir dos treinos pegando pesado. Mas não adiantava, eu só ficava mais forte em todos os sentidos. Com 8  anos eu comecei a treinar corpo a corpo com o papai e a mamãe, eles viram outras pessoa quando estão treinando , então ainda tenho várias  cicatrizes que eles me deram por não ser rápida, por não ser forte, por hesitar, por ser fraca, por sucumbi a dor física, por deixar a raiva dominar meu  ser e .....por... não...DESISTIR. Mas com o passar do  tempo fui me moldando, me adaptando e descobrindo o  monstro que sou.

Com 10 anos eu já tinha uma habilidade incrível com qualquer tipo de arma, e as minhas preferidas sempre foram as que tinham lâmias afiadas, como facas, canivetes e bisturis. Mas nada  se comparava aos meus punhais que são feitos de um metal raro que machucava mais facilmente em mãos experientes.

Aos 11 anos eu já era um hacker, invadi diversos programas e computadores e também criei  diversos vírus e anti-virus.

Com 14 anos eu já tinha as habilidades de uma assassina profissional. Mas nunca havia matado ninguém até aquele dia. Foi em uma terça feira, eu estava em uma simulação de treinamento na mata quando eles chegaram, atirando para matar em todos os presentes. Eu estava sozinha, meus país tinham ido trabalhar. Diferente da outra vez, eu não tive medo, eu não tinha sentimento, eu só pensava em diversas maneiras de mata-los, mas minha curiosidade temia em pergunta-se o que eles estavam fazendo ali. Foi quando escutei passos vindo em minha direção. Escondi-me na mata e o vi ele era robusto, tinha um porte militar e estava vestido de preto e tinha uma metralhadora na  mão, subi em uma arvore e fiquei o observando se movimentar. Quando ele ia se afastando eu pulava de galho em galho silenciosamente para segui-lo até que enjoei e saltei da arvore, ela deveria ter uns 3 a 4 metros de altura, coisa besta, aquilo nem era alto. Aterrissei atrás dele, quando ele sentiu  minha presença já era tarde demais. Ele virou-se, mas foi parado na metade do caminho, pois minha mão segurou sua arma e a outra socou seu  rosto. Ele caiu desnorteado no chão e quando tentou me dá uma rasteira desajeitada eu saltei e desferi um chute em suas costelas que acabaram quebrando com o impacto, me agachei rápido e cobri sua  boca com um pedaço de tecido que rasguei da sua roupa para conter o grito de dor . Ele olhou-me e viu que seu carrasco não passava de uma criança de aproximadamente 14 a 15 anos que mais parecia um anjo.

- quem é você?  Disse ele apavorado depois que tirei o tecido de sua boca.

- o que você faz aqui ? disse  sem com frieza que  o expantou.

Ele assumiu  uma postura de quem não ia falar nada.

- se é assim. disse dando  de ombros apontado minha arma para a sua cabeça.

Ele olhou-me assustado e disse.

- não  por favor.

- me de um motivo para não lhe matar. Apenas um. Disse sem expressão.

Ele abaixou a cabeça e disse.

- estamos procurando um pen-drive. Disse ele.

- o que tem dentro ? perguntei sem expressão.

- eu não sei, eu juro. Disse ele soluçando.

Olhei  dentro de seus olhos claros e disse com frieza.

- eu acredito em você.

E atirei em sua cabeça, e de repente o brilho de seus olhos apagaram-se, e eu? eu não senti nada.

Andei lentamente até a porta de entrada da minha mansão, e quando entrei tirei as minhas duas magnos do meu coldre axilar e atirei em todos que estavam ao  meu alcance. Subi as escadas carregando a munição das minhas magnos, alguns caras saíram dos quartos para vê da onde vinham os tiros e quando me viam eles nem tinha tempo de levantar arma, pois já estavam mortos. Meu instinto grita, e eu me escondo em uma pilastra e escuto vários tiros vindo de onde eu tinha vindo. Os tiros seção e eu ando a passos largos pelo corredor e quando o atirador termina de carrega a arma  e estava indo atirar novamente em mim eu  já estava em sua frente com a magnos apontada em sua cabeça que atirei sem hesitar. Matei todos eles. Foi um massacre.

Olhei para a Alice e ela estava com uma cara de espanto e medo. Então olhei dentro daquele rubis. E disse.

- posso pára se quiser.

Passou alguns minutos e ela apenas negou com a cabeça então eu  prosseguir.

- quando meus país chegaram, eles viram o que tinha acontecido e me abraçaram como se  fosse o fim do  mundo.

- você está bem filhona? Disse papai preocupado.

- eu sim, mas eles não. Disse apontando para os corpos espalhados.

- desculpe filha. Disse mamãe chorando.

- calma, eu estou bem. Agora eles vieram atrás de um pen-drive

Meus pais se entreolharam e isso respondeu a minha pergunta mental.

- pode ir me contando tudo. Disse me sentindo excluída.

Eles me contaram que eles estavam atrás de um programa que eles criaram que era capaz de invadir qualquer sistema operacional sem ser detectado. E me disseram que tinham destruído o programa, mas mesmo assim ainda tinha pessoas procurando-os e iriam fazer qualquer coisa para te-los. Eles me mostraram uma lista das pessoas que queriam o programa e disseram que já tinha eliminado alguns. Então eu disse que os ajudaria, eles negaram persistentemente. Mas os convenci do contrario. Então eles me soltaram a bomba.

- filha, as pessoas que assassinaram o seu irmão estavam atrás do pen-drive. Disse mamãe triste.

- eu já desconfiava. Falei com fria.

Depois disso começamos a mata-los um por um. Mas ainda corremos perigo, pois ainda faltam 3 inimigos poderosos.

-A historia ainda não acabou, mas vou contar o resto em outra oportunidade. Você já sabe que corre perigo por ficar comigo. Se você me dizer que nunca mais quer me ver depois de conhecer o monstro que sou. Eu entenderei e atenderei sua vontade. Disse para Al.

Ela olhou-me e disse friamete.

- eu não quero mais te ver.

Isso me matou por dentro, mas quem amaria um monstro?

-Sei que não sou o que você sempre sonhou. Sei que não sou boa o bastante para você. Mas saiba que te amo e nunca vou deixar de te amar. Disse e entreguei uma chave com uma escritura para ela.

- o que é isso?

- isso é seu  presente de anivesário de todos os anos que  não lhe presentiei.

- não posso aceitar.

- pode sim, aceite, e prometo que isso tornará nosso afastamento mais rápido e definitivo. Disse com uma voz embargada me inclinado para toca-la, mas ela me repelio.

Ela olhou-me com medo no olhar e disse.

- sendo assim. Disse ela indo embora, deixando-me com uma dor latente e levando com sigo meu coração.

Fim do capítulo