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ESPELHO DE DUAS FACES por veruskasouza

Ver comentários: 4

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Palavras: 2219
Acessos: 2490   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Lorena tem foco e as aproximações são o início para cumprir seus objetivos.

Capítulo 5

5 Oportunidade

 

Tem dias que tudo parece dar errado. Ana Paula estava num deles e assim que pisara os pés fora de casa pode sentir que o dia não seria dos melhores.  Primeiro que ao chegar no trabalho, o marido telefona convidando-a para um passeio no iate de um amigo, lógico que acompanhado da “adorável Charllote” e seu marido. Olhou sobre sua mesa e vendo a pilha de problemas para resolver suspirou cansada, sentindo-se vencida. Teve que recusar o convite, mas apoiou o marido justificando sua ausência, desejando-lhe um bom passeio.

-- Engraçado que comigo ele nunca pode tirar um dia de folga para passear, mas com aquela dissimulada...

Estava inconformada com a situação, embora soubesse que não poderia deixar de lado suas responsabilidades só por um capricho de Charllote. Não encontrando remédio, se entregou ao trabalho pesadamente. E durante todo dia ela não conseguiu sequer arrumar tempo para almoçar, só saindo de sua sala momentos depois que chamara a secretaria para despachar todos os relatórios e formulários que havia analisado.

A caminho de casa um barulho estranho no motor foi o suficiente para o computador de bordo acionar um alerta e depois de algum tempo o carro morrer lentamente.

-- Só me faltava isso para o meu dia fechar com chave de ouro.

A morena havia ligado para a seguradora que providenciaria o guincho, todavia, alertando que o serviço demoraria mais que o previsto, uma vez que o transito naquele horário estava congestionado.

-- Oi amor, já está em casa?

Ela preferiu ligar para o marido, uma vez que ele poderia vir busca-la enquanto o guincho estava sendo providenciado.

-- Oi querida, ainda não, estamos nos preparando para jantar. O Ramon insistiu para que passássemos a noite em Santos. Amanhã cedo estaremos de volta. Só faltava você pra o meu dia ser perfeito.

-- Tudo bem, Roberto, então nos falamos amanhã.

Ana Paula por mais que tentasse disfarçar, não conseguiu esconder seu descontentamento. Roberto acabou se preocupando com o tom da voz da esposa.

-- Está tudo bem mesmo, Ana? Eu sinto muito, querida, mas é que eles insistiram tanto...

-- Não se preocupe, amor, eu só estou irritada com o problema do carro. Quero que você descanse e se divirta, afinal de contas, tem trabalhado tanto nesses últimos meses.

E assim, friamente, ela conseguiu emular a voz doce de sempre. Pensando bem, não iria dar o piti que com certeza Charllote estava esperando, ao contrario, seria a esposa paciente e compreensiva, definitivamente continuaria jogando. Acabou relatando alguns fatos do dia e explicando ao marido o que havia de fato acontecido com o carro, informou a rua movimentada na qual o carro havia parado de funcionar e todos os detalhes antes de desligar o telefone.

-- E agora, quando é que esse guincho aparecerá?

Estava em pé, ao lado do carro, imaginando o que faria até que tudo fosse resolvido.

Enquanto isso, em Santos, Charllote ouvia toda conversa do primo, prestando atenção aos minimos detalhes. Ana Paula parada no trânsito, sozinha e desamparada. Mas que oportunidade maravilhosa! Riu por dentro antes de ter a ideia que tiraria proveito de toda aquela situação. Afastou-se do primo e do marido e foi fazer a ligação importante.

-- Aproveite que ela estará sozinha e desprotegida. Nada melhor que uma amiga presente e eficiente nesses momentos difíceis.

-- Entendi. Vou ligar agora, não estou muito longe do lugar.

-- Anotou o endereço?

-- Eu sei onde fica, não se preocupe. Indo pra lá agora.

-- Perfeito.

Pouco tempo depois Ana Paula sente seu telefone gritar dentro da bolsa. Questionou-se internamente sobre atender ou não aquela moça, afinal de contas, mal se conheciam e ela ainda estava naquela situação toda. Na dúvida resolveu atender de uma vez.

-- Ana Paula?

-- Sim, sou eu. É, Lorena...?

-- Sim, como vai você?

-- Bem, obrigada..., na verdade, você me desculpa...é que eu não estou num bom momento.

-- Então, eu só te liguei mesmo porque acabo de passar e ver uma mulher muito parecida contigo parada ao lado de um carro com o pisca-alerta ligado. Queria saber se era você e se precisava de ajuda?

-- Ah...

Ana Paula riu do outro lado da linha, antes de continuar.

-- Sim, sou eu mesma. Estou esperando o guincho, mas acho que ira demorar um pouco. Infelizmente terei que esperar mesmo.

-- Ok, estou dando a volta e estou indo até você. Ficar na rua sozinha nesse horário é muito perigoso, vou te fazer companhia, só um minuto e passo ai.

Lorena não esperou a resposta, simplesmente detonou a ligação e seguiu até o local rapidamente.

-- Tem certeza de que... ?

Ana Paula suspirou após ter perdido a ligação, então, Lorena já deveria estar a caminho. Colocara as mãos na cintura e aguardou a moça que não tardou chegar, encostando o mini cooper no meio fio, a frente do seu carro. Antes de descer Lorena constatou o sorriso sem graça da moça cansada e impaciente, mas sobretudo, não deixou de admirar o olhar calmo, que sob qualquer hipótese, deixara de demonstrar a elegância costumeira. Sabia que Ana estaria extremamente sensível naquele momento, a palidez da sua tez já sem maquiagem refletia parte do seu estado. Desceu e foi até ela mostrando um sorriso acolhedor. Após segurar aquelas mãos macias, forçou um contato maior terminando com dois beijinhos demorados na face da morena que parecia receptiva e apreciando aquele contato. Lorena sorriu pelo efeito positivo daqueles olhos que pareciam pedir uma espécie de sorriso. Ana Paula estava visivelmente cansada e chateada, todavia tentava de alguma forma passar um bem estar que ali não existia.

-- Você me parece um pouco cansada. Que tal entrarmos no meu carro e a gente ir pra um local seguro até o guincho chegar? Depois resolvemos tudo e eu te levo pra casa.

Ana Paula suspirou fundo, tinha a fala meio embargada. Tentou esconder uma lágrima que insistentemente caíra. Sentia-se esgotada, triste, sozinha e sobretudo, carente.

-- Ei, calma, vai ficar tudo bem. Não vou te deixar sozinha, tá!

Lorena tocou seu rosto secando as lágrimas e foi em direção a moça, abraçando-a carinhosamente. Ana Paula se deixou abraçar num soluço incontido, por algum tempo. Aquele desabafo silencioso demonstrava toda magoa que sentia, primeiro de Roberto e Charllote, depois, do dia cheio de problemas no trabalho e por fim, com  o carro que a deixara na mão naquele lugar perigoso. E assim, ela simplesmente havia perdido o controle. Por outro lado, naquele instante, algo especial parecia acontecer dentro de si. Estranhamente sentia um conforto diferente naqueles braços, como se estivesse acostumada a tê-los em sua vida, sempre. Ela tinha o rosto encostado no peito da loira, que naquele instante se fazia mais alta pelo salto, quando começou a aspirar aquele perfume cítrico que parecia entrar em si e tinha o poder de lhe acalmar ainda mais. Enfim, Ana Paula só queria permanecer em paz, naquele abraço que a estava acalmando, pouco a pouco.

-- Olha só quem está chegando, Ana, o guincho!

Lorena falou com certa alegria na voz enquanto acariciava o cabelo da bioquímica, tentando não forçar muito e dar o tempo para que aquela crise de nervos passasse. Ana continuava presa naquela posição como se quisesse permanecer ali, tranquila e protegida.

Um homem desceu e se direcionou as duas que continuavam abraçadas. Naquele momento Ana já não soluçava, somente suspirava quando o homem se apresentou.

-- Boa noite, a senhora Ana Paula Caniggia, por favor?

-- Boa noite, sou eu.

Ana se desvencilhou do abraço com delicadeza para seguir em direção ao carro, informando tudo o que havia acontecido ao homem que anotou e depois providenciou a retirada do veículo.

-- Agora podemos ir, está tudo resolvido. Bem, você já jantou?

Lorena perguntou a Ana que arrumava alguma coisa em sua bolsa.

-- Na verdade, hoje eu nem almocei, sabe. Estava tudo tão corrido...eu só quero descansar e deixar esse dia difícil passar.

Ana Paula já não tinha mais forças para ficar acordada durante aquele dia, só queria ir pra casa e cair na cama.

-- Conheço um lugar ótimo. Tem uma vista perfeita e um cardápio de encher os olhos. Por favor, Ana, prefiro garantir que você coma alguma coisa antes de descansar, você precisa se alimentar.

Lorena pediu com carinho, demonstrando preocupação. Com toda aquela atenção recebida Ana Paula não se viu fazendo outra coisa que então menear a cabeça num meio sorriso, aceitando a sugestão.

Entraram juntas no carro e ficaram em silêncio por um tempo até chegar ao local indicado por Lorena, que não era tão longe dali.

Ana Paula parecia ter gostado do ambiente e até mesmo se surpreendido com a escolha de Lorena. Era um casarão de meio século, com diversas salas e um terraço que dava pra uma vista muito bonita da cidade. A diversidade de plantas e o bom gosto do paisagismo combinavam com a mobília sofisticada perfeitamente readequada àquele ambiente.

-- Eu estou impressionada com este lugar. A vista é simplesmente linda.

A morena disse em tom sonhador antes de se sentar na cadeira, do outro lado da mesa, em frente a Loira que sorria, pois acabava de ganhar mais um ponto naquele dia.

-- Gosto muito daqui, Ana. Eu venho sempre que posso. Acho que o ar parece mais puro, talvez pelas plantas, não sei bem, mas é um lugar que nos deixa mais leve.

-- Verdade. Eu estou me sentindo melhor, mas, não só pelo ambiente, que é lindo, e sim por você...eu... eu realmente não esperava mesmo que alguém...aliás  obrigada...muito obrigada, Lorena, por tudo. Na verdade nem tenho palavras pra agradecê-la.

Ana dava sinais de trazer suas emoções quando foi interrompida pela Loira.

-- Não, por favor, não me agradeça. Esse sorriso e a mudança nesse rosto lindo já me são suficientes, Ana. Costumo gostar das pessoas de graça e com você acho que foi instantâneo.

Lorena arriscou um toque nas mãos da morena que estranhou, mas permitiu aquela aproximação. Aquelas mãos delicadas, compridas e quentes que acariciavam as suas levemente. O olhar intenso, brilhante, sedutor e o sorriso tão lindo e cativante, simplesmente a deixara mais calma, como se tivesse se rendido aquela pequena atração inocente, só não tinha ideia do quanto aquilo significaria para si depois de algum tempo.

--“Ela é tão bonita e carinhosa, quem me dera tivesse tido amigas assim, que largassem a sua rotina simplesmente para atender uma amiga com problemas. Ao menos parece que estou ganhando uma amiga de verdade.”

Ana Paula pensava até ser interrompida pelo garçon que passou a recolher os pedidos e após algum tempo trouxe a comida que parecia muito apreciada por ambas.

-- Eu preciso mesmo te agradecer, Lorena. Está simplesmente maravilhoso, tudo mesmo.

Ana Paula já parecia um pouco mais relaxada com o terceiro cálice de vinho branco. Lorena estava radiante, pois em pouco tempo conseguiu descobrir tanto daquela moça, que duvidaria talvez pudesse saber em meses. Aquele dia foi realmente providencial. Ana Paula praticamente se abriu, confessando as decepções com o marido, com a prima, dos sonhos que ainda não pudera realizar. Falou do passado, do que gostava e, também, do que não gostava. Enfim, a morena desabafou de todas as formas possíveis pra alguém que praticamente tinha como meta seduzi-la e arrancar-lhe todo dinheiro possível.

-- Espero que possamos ter outras noites assim como essa, Ana, também gostei muito da sua companhia.

-- Com certeza teremos. Sabe, Lorena, eu preciso sair mais de casa, me divertir um pouco fazer novos amigos, reencontrar os antigos, enfim, cuidar de mim e viver mais.

-- Eu fico contente em ouvir isso, Ana. Você é uma pessoa especial, merece feliz.

A intensidade do olhar de Lorena conseguiu, pela primeira vez, deixar Ana um pouco tímida. Ela sentiu o rosto queimar quando a loira mordeu os lábios de forma sensual, passando a língua molhada sobre eles instintivamente e depois mostrando pecaminosamente aqueles dentes brancos, lindamente organizados sobre o sorriso doce.

“—Eu devo ter bebido um pouco a mais, definitivamente, estou tendo alucinações”.

Pensou Ana, como se estivesse imaginando algo surreal. Na sua cabeça, era como se a loira, por um momento, estivesse sensualizando em sua direção. Aquilo nunca poderia ser verdade, ela sorriu balançando a cabeça com um vestígio de sobriedade que lhe restara, deixando a outra intrigada com sua reação. Lorena sorriu de volta e pediu a conta. Sabia que o momento requeria certa calma para não assustar a moça, pois, a confiança era a base de toda sua estratégia.

-- Por favor, eu insisto que me deixe pagar!

-- Eu a convidei, Ana...

-- É o mínimo que posso fazer depois de você ter me tratado de forma tão especial, por favor, Lorena!

 

E assim, Ana Paula pagou a conta e então ambas seguiram até a casa no condomínio fechado de classe média alta. Lorena recusou o convite pra entrar, alegando estar tarde, mas estrategicamente o fizera de forma proposital. Ana Paula saiu do carro um pouco desequilibrada pela bebida, mas visivelmente feliz pelo fim daquele dia. Abraçou Lorena e deu-lhe um beijo demorado no rosto, deixando um rastro de calor na face da loira. Seguiu a morena com os olhos até que ela desaparecesse de suas vistas. Tocou sua própria face, imaginando a textura da boca macia que em breve teria para si.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá, mais um capítulo. Um lindo fim de semana pra vcs. beijos no coração


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Comentários para 5 - Capítulo 5:
Rita Santos
Rita Santos

Em: 05/12/2023

Desolada com a não continuidade.

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Fanatica
Fanatica

Em: 26/10/2015

Acho essa estória incrível!! Realmente muito boa...

 

Responder

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Ludmylla
Ludmylla

Em: 26/10/2015

Essa historia tá ficando bem interessante, já tô ansiosa pelos proximos capitulos, espero q não demore muito! 

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gleice
gleice

Em: 25/10/2015

Já estava com saudades dessa história....parece que Lorena vai se apaixonar bem mais rápido que Ana...o que seria ótimo 😁😁😁😁😁

demora não autora, vc faz falta com suas histórias 😘😘😘😘

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