E pela primeira vez ela foi seduzida...
Capítulo 5 - Sedução
5 Sedução
Os dias foram se passando e, cada vez mais, nossa intimidade aumentava. Ela era extremamente inteligente, me contava muitas histórias sobre as grandes cidades do mundo, cultura, artes e eu viajava tentando imaginar cada uma daquelas coisas, no mínimo curiosas, que me fascinavam, principalmente porque eram contadas por Victorie.
A minha afeição crescia dia a dia por ela. Chegava a doer quando demorava a vê-la, confesso que as vezes até me sentia mal, ficava mais quieta, mas era só ela aparecer para minha alegria voltar com força.
A noite era comum ficarmos até mais tarde conversando, e os passeios diários, eram sempre muito divertidos. Uma semana antes da nossa partida para os torneios que iriam ser realizados no sul, Victorie pediu para que eu a levasse até o Riacho. Dessa vez, fomos cavalgando ao invés de usarmos a carruagem, já que a Duquesa estava indisposta e preferiu descansar.
Como de costume, ela adorava me fazer perder na corrida a cavalo. Voava com seu Spartacus enquanto eu seguia a muitos metros com meu pequeno cavalo comum.
Ao chegar na beira do riacho Victorie sentou-se e, por lá, ficara brincando com os peixinhos que passavam vez ou outra por entre os seus pés.
Estendi sua toalha e coloquei o guarda sol na posição de sempre.
Ela saiu da água e foi sentar embaixo da sombra com um livro a tira colo.
Troquei minhas roupas e resolvi tentar apanhar as anchovas da duquesa, quem sabe a alegrasse nesse dia de indisposição. Durante o meu esforço vi que Victorie me observava de longe.
Um tempo depois, levantou-se e veio em minha direção sem que eu percebesse. Seus pés entraram dentro da água molhando a barra do vestido agora encoberto até a cintura.
Eu estava mergulhando quando submergi com aquela surpresa mais que agradável. Sorriu aproximando-se de mim.
_ Eu deveria estar vestindo uma dessas, as minhas são muito pesadas.
Referiu-se as suas e as minhas roupas.
_ Realmente, essa aqui é bem mais confortável.
Sorri dando uma rodadinha rápida. Ela riu achando engraçado da minha descontração.
Quando eu percebi, me senti envergonhada.
_Desculpe-me alteza, eu na quis ser im...
_ Pare de se desculpar.
Ordenou-me sorrindo e piscando logo em seguida.
_ É, realmente está ficando muito pesada essa roupa, eu não deveria ter entrado com ela.
Dizendo isso passou a erguer sua roupa descontraidamente me deixando boquiaberta e paralisada.
_ Ai, me ajuda que não estou conseguindo. Ahnf!! Tô ficando sufocada.
Ela ia falando e eu inerte continuava vendo tudo sem conseguir me mexer.
_ Isabelle, por favor!!
Disse alterando o som da voz. Nesse momento um estalo me fez sair daquela situação de catatonice e sair em sua ajudar para tirar aquele vestido que a essa altura do campeonato estava pesando um pouco mais de 40 Kg.
Meu corpo arrepiou inteiro quando ergui seu vestido. Minhas mãos subiam delicadamente encostada naquela pele macia indescritivelmente bela e sedosa, delineando as curvas da cintura até a parte superior do seu braço.
Quando percebi, ela estava completamente nua em minha frente, me ajudando a segurar seu vestido nos braços.
_ Meu Deus o que era aquilo?
Fiquei paralisada enquanto ela me olhava sorrindo.
_ Agora dá pra eu me movimentar também!
E num mergulho desapareceu de minha frente. Eu continuei ali como uma estátua flutuando dentro d’agua até que acordei e fui para margem estender o vestido na árvore.
Quando voltei pra água acabei ficando por algum tempo observando-a movimentar-se de um lado para o outro, de uma forma muito a vontade. Não conseguia ousar-me aproximar dela e ali fiquei até que de repente:
_ Vem Isabelle, vamos pegar uns peixes.
Voltou-se sinalizando os braços, me chamando. Sem remédio tive que sair em direção ao meio do rio levando meus instrumentos de pesca.
_ Alteza, eu utilizo essa pequena rede para pegar as anchovas, são muito pequenas para serem pegas por anzóis. Geralmente jogo um pouco de farelo de pão, que elas adoram e, quando se aproximam, jogo a rede em cima delas. Disse gaguejando.
_ Eu posso tentar?
_ Sim, senhora, mas temos que ir para um local mais raso para ter firmeza ao jogar a rede.
Fomos caminhando e a medida que ficava mais raso ia observando um anjo submergindo de dentro da água. Seu corpo delicado não tinha qualquer marca ou arranhão. A pele alva e intocada era de um branco pálido que chegava a iluminar o ambiente.
_ Meu Deus!
Pensei, sufocando meu peito por dentro, quando um calor me subiu pela espinha. Nessa hora podia ver seus seios totalmente nus. Como eram belos, os bicos rosadinhos estavam completamente arrepiados pelo frio da água. Eram redondos, e tinham um formato de pingo d’agua, um pouco maiores que os meus.
De repente, a água ficou a altura dos joelhos. Criei coragem e passei a rede pra ela, tentando explicar como funcionava. Joguei o farelo na água e mostrei onde ela deveria jogar.
Victorie parecia ter feito uma força sobre humana ao tentar lançar a pequena rede que foi exatamente no local indicado. A força foi tanta que acabou arrastando-a presa na própria rede, o que fez com que eu saísse em disparada num mergulho para ajudá-la enquanto afundava junto da mesma.
A rede havia pego uma pequena corrente e por isso causou dificuldades para Victorie desatar-se indo parar num local mais fundo. Acabei conseguindo tirá-la do enrosco da rede e levei a para superfície.
Tossindo bastante Victorie tentava respirar. Vendo sua dificuldade virei-a de costas e dei dois tapas nas costas para que desengasgasse. Assim, o ritmo da respiração foi diminuindo e seus olhos marejados voltaram ao normal lentamente .
_ Alteza, me desculpe, não devia ter deixado a senhora tentar.
Eu disse quase chorando, mas ela me interpelou:
_ Não precisa se desculpar Isabelle, pois fui eu quem insistiu. Também, já deveria imaginar que a rede que é leve pra você, pesada seria pra mim.
Sorriu tentando deixar as coisas mais tranqüilas ao ver que eu estava quase tendo um infarto de tão nervosa. Nesse momento ela chegou perto de mim com uma atitude que me deixou mais sem ar do que ela quando estava quase afogando.
De súbito, Victorie me deu um abraço e pediu pra que eu relaxasse um pouco. Seu corpo molhado e parcialmente nú quando fizera isso. Meu corpo inteiro arrepiou e, em seguida, devo ter ficado vermelha, rosa, roxa, ou qualquer outra cor parecida. Nisso, algo dentro de mim explodiu levando uma adrenalina que eu jamais podia ter sentido na vida. Meu coração disparou como se estivesse tocando num baile de fim de ano. Eu estava com ela nos meus braços sentindo cada centímetro do seu corpo tocando a minha pele, quase desfaleci de tanto calor.
Nesse momento, a gente se olhou nos olhos e ficamos assim, apenas olhando. Tive que fazer uma força enorme para não abraçá-la ainda mais e dizer como ela me atraia e como meu corpo deixava de me obedecer quando ela estava por perto, que eu estava enlouquecendo e não sabia mais o que fazer, pois tinha vergonha do que sentia, não sabia se era certo sentir aquilo e que no fundo eu sabia que a amava até mesmo antes da minha existência. Entretanto, quando assustei-me havia assumido para mim mesma o meu amor por aquela mulher e que eu a desejava, que a queria para o resto de minha vida e poderia morrer se ela me deixasse novamente.
De repente, afastei-me deixando-a sem entender minha atitude. Meu rosto endureceu, eu estava com raiva de mim mesma. Como ousei desrespeitar a filha do Duque com meus pensamentos impuros? Como pude desejá-la desta forma? Eu era um ser repugnante, me aproveitando da situação de alguém que confiava em mim, pensando daquela maneira.
Voltei para procurar a rede e a encontrei com muitas anchovas. Ergui de forma a prender os pequenos peixes.
_ Você teve sorte alteza, sua mãe ficará feliz.
Mostrei o pequeno cardume apanhado.
_ Nossa, eu pensei que haviam escapado.
Respondeu com um grande sorriso de contentamento.
_ Viu como eu sei pescar!
Falou zombeteira, olhando pra mim que naquele momento amoleci.
_ Sim, alteza, você realmente sabe pescar.
Sai levando os peixes para margem. Como o vestido ainda estava molhado sugeri que não o usasse para não pegar um resfriado.
_ Por favor, alteza, vista minha farda que está seca. Eu vou com essa roupa mesmo. Assim, não irá se resfriar.
_ Mas você vai chegar assim no palácio?
_ Prefiro chegar assim que vê-la doente.
Continuei de forma séria.
Ela vestiu minhas roupas de forma empolgada, comigo a observando de soslaio.
_ Realmente ficava bonita em qualquer circunstancia!
Não pude conter meus pensamentos.
Nisso, Victorie montou no seu Spartacus e saiu em disparada, sendo acompanhada por mim.
Ao chegar no palácio todos pareciam estar aguardando, pois em decorrência da demora já estavam preocupados. O Duque viu sua filha vestida com meu uniforme, olhando-a interrogativamente. Victorie fez questão de se antecipar na explicação para o pai que se aproximou lentamente até mim.
_ Hum, bonita roupa.
Quem sabe algumas adaptações façam bem a você nas suas apresentações.
_ Ham! Não é possível que ele queira me ver vestida dessa forma nos torneios. Dessa vez eu pulo de um precipício!
Pensei aterrorizada com a possibilidade.
_ Gostei mesmo. Isso deverá impressionar a todos!
Saiu contente conduzindo a filha que levava orgulhosa os peixes de sua mãe.
No outro dia foi uma goz*ção atrás do outra. Todos faziam piadinhas a respeito das minhas roupas de banho e que as lutas de jutas iriam ficar lotadas de marmanjos que só iriam comparecer para me ver.
Eu realmente estava muito nervosa, mas nada me deixava mais triste e endurecida que lembrar o que sentia por Victorie. Estar perto dela, que antes era razão de prazer, agora representava o auge da minha tortura. Eu tentava fugir de qualquer forma. Evitava conversas paralelas e idas ao jardim à noite. Infelizmente sofria muito em ter que ignorá-la, mas era necessário, eu não podia deixar a situação continuar daquela forma. Prometi pra mim mesma que a tiraria do meu coração de qualquer maneira.
Pra piorar as coisas, Alaya retorna a fim de passar uma temporada com a prima Duquesa, já que o marido iria viajar a negócios por terras muito distantes.
Suas investidas, desde os primeiros dias, foram evidentes a Victorie, que de certa forma, demonstrava que sabia das suas intenções e, muitas vezes, tentava me livrar daquela situação em que sua prima atacava sem pudores me deixando extremamente sem graça.
Um belo dia o Duque me chama numa audiência particular na sala principal. Ressabiada pela convocação entro na sala e me deparo com a Duquesa e o ferreiro do rei.
_ Altezas!
_ Isabelle, gostaríamos que você experimentasse a sua roupa nova de competição.
_ O quê? Só me faltava essa agora.
Pensei ao arregalar meus olhos procurando o motivo do meu suicídio.
_ Está ali.
Disse o Duque com alegria.
Assim voltei-me a procurar com os olhos a roupa. Enfim, estava ali o traje negro. A calça apertada de couro preto brilhoso. Uma série de botões de ferro completavam-se ao redor do quadril e cintura. Conservaram-se a estrutura apertada da primeira roupa, botões de ferro foram colocados em toda extensão do abdome. O elmo era menor com o ferro mais aderente ao meu corpo, aberto no meio do rosto.
_ Ahn! Muito bonita senhor, mas e a armadura?
Perguntei meio sem jeito.
_ Esqueci de avisar, esse metal é novo e misturamos com um novo componente para diminuir impactos, pode bater com a espada e você verá a diferença.
Atropelou o ferreiro.
_ Vamos faça o que ele pediu!
Ordenou o Duque.
Imediatamente pequei minha espada e com força arremessei na roupa em vários golpes. Me assustei após ter parado e o ferreiro mostrar para mim que nada havia acontecido.
_ Bom, então isso quer dizer que eu não vou precisar lutar!
Exclamei num sorriso.
_ Todos riram em uníssono.
_ Isabelle, a roupa ficou muito mais bonita e segura, não tem com que se preocupar!
Reforçou a Duquesa com um sorriso sincero.
_ Agradeço alteza pela preocupação.
Agradeci totalmente sem graça.
_ Temos que dá suporte a nossa campeã!
Continuou o Duque demonstrando alegria.
Sorrindo me retirei em direção as minhas tarefas. Mas, no caminho, uma surpresa. Fui puxada para um canto por Alaya que me olhava maliciosa.
_ Humm! Mal posso esperar para vê-la vestida naquela roupa!
Exclamou como se já soubesse da minha nova armadura.
_ Por favor, Senhora Alaya!
Continuei indignada.
_ Vem aqui um pouco que preciso de uma ajuda sua.
Puxou minha mão me fazendo acompanhá-la sem graça.
Adentrando a porta dos seus aposentos ela me puxou com força para o canto da parede se esgueirando em meu pescoço.
_ Você não sabe o quanto é bonita.
Disse-me rodeando as mãos sobre o meu pescoço e comprimindo meu corpo ao dela.
_ Senhora, preciso ir trabalhar.
Continuei sem ser atendida.
De repente ela beijou meu pescoço e mordiscou minha nuca. Foi instintivo, meu corpo arrepiou na hora e ela percebeu.
_ Hum, porque você não relaxa e coloca toda essa energia presa pra fora. Vai te fazer bem. Eu prometo que você vai adorar.
Nesse momento sem alternativa eu a empurrei sobre sua cama.
_ Desculpe-me senhora, mas não posso ficar mais.
Ao sair do quarto, toda desalinhada dou de cara com a dama de companhia de Victorie que me olha de cima embaixo, lançando um olhar meio irônico para logo sair em seguida.
Durantes os últimos dias antecedentes aos torneios, os meus afazeres e treinamentos pareciam se multiplicar em proporção da minha tentativa de evitar Alaya que continuava a me espreitar sempre que podia e também evitava Victorie, por quem nutria um amor incondicional e incontrolável.
Em fim, a comitiva do Ducado de Northenhan sai em direção ao sul para as competições. Eu ia seguindo a galope com os demais oficiais escoltando as carruagens com o Duque, família e os convidados da nobreza.
O caminho foi longo, com diversas paradas, mas conseguimos chegar. O condado de Lince seria a nossa primeira parada, de onde iriam iniciar-se os primeiros torneios. Dessa vez, diferente dos demais torneios, fui acomodada com o restante da nobreza no próprio palácio. Muitas pessoas me reconheciam facilmente durante minha passagem, devido aos últimos torneios vencidos e isso me deixava envaidecida.
Após a chegada, o Duque ordenou-me apenas para descansar bastante e me exercitar para o torneio e, naquela ocasião, havia sido dispensada das funções de segurança, o que me deixou de certa forma mais tranqüila, uma vez que poderia me afastar de certas pessoas.
Após um treino exaustivo durante a tarde fui orientada a seguir para o banho nas térmicas das mulheres no Palácio. Tentei recusar, mas pensando novamente, achei que para os músculos seria uma forma de revitalizar os meus esforços num relaxamento natural, portanto, resolvi ir até lá.
Colocando a toalha recebida num canto, observei aquela enorme sala coberta de mármore. A banheira gigantesca e esfumaçante que me fez suspirar e observar toda a dimensão da riqueza aportada naquelas paredes. As vistas alcançaram os à frescos jamais vistos pelos meus olhos, com desenhos inspirados nas inúmeras divindades celestiais. Realmente estava meio paralisada com o que via. Só continuei andando até a beira da banheira e despi-me por completo para depois descer os degraus de mármore banhados pela água.
Estava tudo tão silencioso. A água quente ia penetrando meus poros provocando uma sensação de relaxamento profundo. Encostei-me num canto e fechei meus olhos, me perdendo no tempo.
_ É muito bom relaxar antes das provas. A voz me fez acordar do transe, num susto, onde a minha reação foi segurar firmemente os ombros daquele ser como uma defesa instantânea.
_ Calma, sou eu, Alaya.
_ Ahn, senhora Alaya.
Soltei seus ombros imediatamente ainda meio zonza.
_ Isso é bastante relaxante. Disse-me ao mesmo tempo em que me encurralava no canto.
_ Falaram que seria bom para os meus músculos, senhora.
Respondi, sendo seguida por sua muito próxima ao meu rosto. De repente, ela tocou meus ombros.
_ Seus músculos estão muito rígidos. E..como são fortes...
Descia sua mão sobre meus braços. Ela emitia uma espécie de gemido.
Nesse instante levou as mãos aos meus ombros, massageando levemente, o que me deixou com uma sensação muito boa.
_Isso é bom...
Disse-me falando baixinho. Já anestesiada apenas confirmei com a cabeça deixando meu pescoço cair do lado.
_ Mas isso pode ser melhor ainda.
Em seguida beijou meu pescoço me fazendo suspirar.
_P...pare, por favor, senhora.
Tentei dizer com a voz falhando.
_ Não vou te machucar, deixa eu fazer você relaxar um pouco.
Continuou me beijando e mordendo vagarosamente meu pescoço.
De repente, sinto seu corpo inteiro nú colado ao meu. Seus seios grandes e macios se esfregavam lentamente ao meu colo quando ligeiramente me enlaçou com seus braços.
_Humm!
Gemi alto.
_ Deixa eu te beijar!
Disse suspirando muito próxima a minha boca. E assim ela me beijou com seus lábios grandes e macios. Os movimentos molhavam levemente os caminhos da minha boca, conduzidos pela língua sedenta a ponto de me engolir por inteira.
_ Huumm, que delícia.
Ela sussurrou ao meu ouvido e eu arrepiei novamente.
_ Deixa eu te ensinar algumas coisas. Desceu a boca sobre meu colo, indo parar em meus seios sugando os biquinhos duros para em seguida engoli-los com leveza.
_ Hunf!
Gemia novamente sem conseguir me controlar. De repente meu corpo todo pegava fogo, as chamas dentro de mim soltavam uma adrenalina que subia dos pés a cabeça incessantemente. Já não podia controlar aquilo, meu corpo obedecia instantaneamente ao toque daquela mulher. Eu estava enlouquecendo, queria fugira dali, mas não conseguia, meus pés não se moviam.
_ De repente senti seus dedos tocando meu sex*, o que me assustou instantaneamente. Começou a mexer devagarinho num lugar onde eu mal colocava as mãos me proporcionando uma sensação tão prazerosa, que depois de algum tempo, minha respiração tornou-se mais ofegante. Ao mesmo tempo queria que Alaya parasse, mas poderia matá-la se não continuasse. A sensação que sentia era inédita, fazia-me sentir como um animal sedento de algo desconhecido, que não poderia ser controlado até encontrá-lo. Ela me beijou com paixão movimentando os lábios molhados. Em seguida continuou massageando meu sex* com mais rapidez. Baixou a cabeça à procura dos meus mamilos completamente rijos onde passou a sugá-los delicadamente.
Uma sensação indescritível de busca ao prazer iniciou-se dentro de mim, que não conseguia mais pensar em parar tudo aquilo. Depois de algum tempo, com meu corpo respondendo intensamente ao toque de Alaya, minha respiração antecipou-se ofegante e meu coração começou a bater forte quando de repente uma sensação extrema atravessou meu corpo como um golpe de adrenalina vinda dos céus, transformando-se na mais pura energia incandescente, queimando e causando espasmos incontroláveis em minha pelve e no meu peito que parecia explodir de tanto prazer.
Ela abraçou o meu corpo que agora parecia desfalecer-se. Beijou minha boca.
_ Nossa você está muito quente, delícia!
Antecipou-se se esgueirando no meu corpo.
Eu continuava ali, completamente sem ação, numa sensação de cansaço e relaxamento profundo.
_ Isso vai te fazer bem, você está muito tensa, minha campeã!
Falava baixinho no meu ouvido. Fui recuperando as forças aos poucos. Ela continuava ali, pendurada ao meu pescoço, beijando e suspirando.
De repente, quando recobrei os sentidos e vi o que havia feito, tive raiva de mim mesma, como pude deixá-la ir tão longe? Mas agora era tarde, pois já havia acontecido. Segurei seus braços e fui afastando-a de perto de mim. Ela fez um milhão de reclamações, entretanto, sem dar ouvidos continuei até sair, pegar minha toalha e ir embora. Fui para o quarto e desmaiei sobre a cama, vindo acordar somente noutro dia.
Quando acordei o sol já iluminava o dia. Levantei-me e fui lavar meu rosto. No espelho d’agua vi uma pessoa diferente, realmente sentia-me diferente. Parecia observar as coisas de uma outra forma, como se eu tivesse renascido para um mundo novo, que ao mesmo tempo que assustava, mas parecia me completar como pessoa. A culpa havia diminuído e o meu conformismo se baseava no fato de que um dia, mais cedo ou mais tarde, isso teria acontecido. Desejaria que fosse com Victorie, mas não estava terrivelmente decepcionada por ter acontecido com uma pessoa diferente. Pelo menos, as novas descobertas me incentivaram a aceitar algumas coisas, o que realmente sentia sobre minha sexualidade.
O torneio correu tranquilamente naquele dia. Venci facilmente as minhas primeiras oponentes indo para a final do que aconteceria no dia anterior. Fui imensamente aplaudida durante o combate e, sobretudo, os olhares, a minha armadura nova foram indiscretamente mencionados em todo canto, para mal ou para bem, foi muito comentada por competidores, convidados e demais participantes.
A noite veio repleta de surpresas, a começar com minha ida ao baile. O Duque me reintegrou a segurança de sua família. Observei que Victorie estava um pouco mais formal comigo, para não dizer fria. Embora, eu tentasse evita-la, imaginava o que tinha acontecido e que Alaya poderia ter contado a ela. Tinha medo da rejeição de Victorie, mas infelizmente não podia fazer mais nada.
Acompanhei mãe e filha até o salão principal, chamando atenção de todos os presentes ao entrar, e, pela primeira vez, senti que os olhares não eram somente para a beleza deslumbrante de Victorie. Incomodada tentei me esconder um pouco ao fundo do salão. Durante a noite inúmeros olhares me cercaram, sendo o principal, de Alaya, que procurava se insinuar de todas as formas possíveis. Vez ou outra observava Victorie me olhando de longe, como se quisesse solucionar dúvidas. Quando das aproximações de Alaya, seus olhos pareciam seguir cada passo e investida da mesma sobre mim.
No fim da noite, Alaya digiriu-se até o portão de saída, entretanto, sem que antes realizasse sua ultima investida.
_ Estarei no meu quarto te esperando. Precisamos ter um conversa séria, não deixe de ir! Disse-me antes de sair do salão, me deixando um tanto preocupada. Alguns minutos depois, Duquesa e filha também se retiraram e eu fui conduzi-las até seus aposentos.
No caminho ia pensando sobre ir ou não ir até Alaya. O que gostaria de me contar de tão sério, ou seria um pretexto? Enfim, após deixar a segurança da Duquesa e Victorie decidi ir até lá para verificar o que acontecia.
Bati levemente sobre a porta. Alaya abriu como se soubesse quem era e com um sorriso no rosto somente disse:
_ Que bom que você veio!!
Entrei no quarto amplo e aguardei que me dissesse o que era tão importante.
_ Espero que você não fique magoada com o que aconteceu ontem, em todo caso, foi visível o quanto melhorou seu desempenho no torneio. Você nunca descansava e, portanto, deixava de dar o seu melhor. Hoje vi você dando tudo de si!
Disse-me indo pegar um copo com água.
_ Você deveria ser mais agradecida às pessoas que te tratam bem, querida!
Insinuou tomando lentamente sua água.
_ A senhora pode até estar certa sobre o meu cansaço antes das lutas e que o que aconteceu me deu melhores condições durante o torneio, mas acredito que apesar de tudo, o que fizemos ontem não foi certo.
_ Eu não concordo com você Isabelle. Acredito que nós duas queríamos muito, apenas fizemos amor e foi maravilhoso, você não acha?
Indagou com naturalidade.
-- Mas me diga, você já havia feito isso antes, querida?
_ Não senhora, foi a primeira vez.
Baixei a cabeça sem graça.
_ E o que você achou?
Perguntou-me com um brilho nos olhos. Fiquei muda na hora, não conseguia dizer que foi a melhor sensação que tinha sentido na vida. Observando meu constrangimento, Alaya se aproximou de mim e com os braços em volta do meu pescoço me beijou levemente, passando a língua em meus lábios.
_ Senhora, por favor!
Insisti tentando virar o rosto.
_ Querida, ontem foi você.
Acho que mereço um pouco da sua atenção hoje. Continuou beijando e tocando meu corpo levemente.
Aquela mulher tinha o dom de controlar meu corpo. Meu desejo se ascendia instantaneamente ao menor toque que fazia.
Sem conseguir parar de ceder aos caprichos de Alaya, deixei que a mesma me conduzisse novamente, dessa vez para dar o que tanto queria.
Ela tocou meu rosto delicadamente.
_ Você é tão linda!!
Continuou carinhosamente até me beijar com paixão.
Sua língua penetrava minha boca com paciência e movimentos macios. Aos poucos, um calor começava a tomar conta do meu corpo.
Alaya me fez sentar na sua cama e, aos poucos, despiu minha roupa vagarosamente. Em alguns instantes estávamos completamente nuas em cima da cama, eu deitada e ela por cima explorando meu corpo com seus beijos ardentes. O quarto se transformou naquele instante, com a mistura de suspiros e gemidos que ecoavam noite adentro, movimentando os lençóis agora suados e molhados pela transpiração de ambas. Totalmente entregue, retribuía cada beijo daquela mulher sedutora, distribuindo carícias pela pele macia e perfumada com os mais finos óleos essenciais da época.
Cuidadosamente, Alaya encaixou sua coxa entre as minhas, friccionando-a contra meu sex*, o que me incentivou a repetir, da mesma forma, seu ato de prazer. Os sex*s, totalmente molhados diminuíam a resistência e o atrito que se formava durante os movimentos sensuais.
Os gemidos se multiplicavam pela dança que os nossos corpos realizavam um sobre o outro. Alaya se moveu me puxando levemente sobre ela. Em seguida, trouxe meus dedos até sua boca sedenta escolhendo dois deles. Molhou-os delicadamente e introduziu dentro dela.
Senti uma pequena resistência dos pêlos pubianos e o líquido quente que molhou meus dedos quando atravessei a porta do seu sex*. Era um lugar macio, apertado e diferente, onde o néctar do prazer jorrava incessantemente até minhas mãos que não paravam de se movimentar.
_ Humm. É assim que se faz. Enfia ... devagar...isso... mais fundo!
As palavras desconexas evidenciavam os gemidos de Alaya que ensinava o caminho para sua satisfação.
Eu continuava penetrando-a com os dedos, seguindo todas as orientações da mulher que agora arqueava o corpo de tanto prazer.
Alaya virou-me novamente. Depois foi beijando meu pescoço devagar até a parte superior da pelve. Abriu minhas pernas delicadamente descobrindo meu sex*. Beijou a parte delicada e sensível, fazendo-me arquear e suspirar. Automaticamente passou a massagear meu sex* com os lábios e a língua me fazendo gem*r e mexer meus quadris enquanto segurava e pressionava sua cabeça entre minhas pernas.
Em alguns instantes, o orgasmo veio numa força sobrenatural me fazendo arquear o corpo de tal forma para depois cair totalmente exausta.
Seu rosto apareceu em minha frente, com um sorriso molhado pelo meu gosto. O cheiro conseguia adentrar minhas narinas, impregnando o ambiente de desejo e sensualidade.
As minhas forças voltaram em poucos minutos. Meu corpo queria continuar aquela aventura e Alaya parecia mais sedenta ainda. Voltei-me por cima dela. Desta vez queria sentir tudo aquilo que ela fizera comigo. Assim, repeti todos os seus atos, beijando seu corpo até descobrir o seu sex* e com os dedos afastei os pêlos pubianos que escondiam aquela fruta do desejo. Aproximei meu rosto curioso e pude observar o brilho do liquido escorrendo entre as suas pernas. De repente, senti o cheiro do sex* me convidando a tocá-lo. Um pouco desajeitada fui encostando meu rosto diante daquela visão paradisíaca. Ela era linda e hipnotizante, como uma orquídea rara e delicada que desabrochava num lindo dia de verão. E assim, incontrolada por uma força irresistível, beijei a flor tão desejada misturando-me aquele colossal amontoado de sabores. Com o seu gosto nos meus lábios passei a sugar suavemente seu sex* e acariciá-lo com minha língua. Ela ía me conduzindo com seus gemidos cada vez mais intensos. De repente, senti minhas mãos sendo tocadas e empurradas lentamente até suas coxas. Alaya estava me convidando a penetrá-la. Entendi o recado e introduzi o dedo pela parede macia e extremamente úmida. Ela me orientava e eu executava os movimentos que despertavam o prazer, fazendo-a delirar.
_ É assim querida, devagar e fundo.
_ Não pare, mais rápido!
_ Assim mesmo!!
A respiração de Alaya intensificava-se junto aos gemidos e movimentos descontrolados que o seu corpo fazia enquanto eu a sugava inteiramente. O clímax veio depois de alguns minutos levando a arquear seu corpo que se contorcia de tanto prazer. Tremendo as pernas deixou que eu saísse dentre elas indo repousar ao seu lado, completamente exausta.
_ Meu Deus, mal estou conseguindo respirar.
Dizia gaguejando e suspirando como se fosse a última vez que o faria na vida.
_ Você foi maravilhosa Isabelle!
Quieta, continuei ali, recuperando minhas forças e ouvindo os elogios intermináveis de Alaya. Após alguns minutos levantei e comecei a vestir minhas roupas.
_ Vai sair assim? Não vai me dar ao menos um beijo!
Levantou-se com seu corpo totalmente nú para depois se esgueirar em meu pescoço.
_ Preciso ir senhora, está muito tarde. Retirei seus braços com delicadeza.
_ Hum, agora vai ficar com raiva de mim?
_ Não senhora, eu também sou culpada. Só não gostaria que isso tivesse acontecido novamente. Você é uma mulher casada, não é certo!
Continuei de forma séria.
_ Não precisa se preocupar Isabelle, além do que, ninguém precisará saber sobre isso!
Continuou tocando meu rosto suavemente. Afastei-me em seguida e fui em direção a porta.
Pouco tempo depois, entrando no meu quarto, fiquei imaginando tudo o que havia acontecido, porém, o cansaço me fez adormecer logo em seguida, com uma satisfação diferente.
Fim do capítulo
Olá, desculpem o atraso...escrevendo três historias simultaneas não é fácil. Abraços a todas...
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CarolVitoriah
Em: 24/10/2015
A cada capitulo fico mais anciosa pelo desfecho dessa maravilhosa historia,parabens pelo seu trabalho ta muito bom,continua e poooor favoooor nao demora tanto,cheguei a pensar que você não iria postar mais capitulos <3
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