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Simplesmente Aconteceu - 1ª Temporada por Cris Lane

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Palavras: 3165
Acessos: 4009   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 29

As festas de fim de ano passaram, pela primeira vez a família de Ana Paula se reuniu novamente em dez anos para comemorar essa época do ano. Isso a deixou feliz, sua irmã Alana também veio do Canadá, dezessete anos, já era uma mulher bonita, que chamava atenção e já comunicou a todos que não voltaria mais para o Brasil, já estava com matrícula feita na Universidade de Montreal, para cursar medicina. Os pais de Ana Paula estavam em festa.

 

***********

 

 

Adriana continuava sem o contato com seus pais, era a única coisa que a incomodava nesse momento. Estava feliz e realizada com a especialização e agora o mestrado, voltou a considerar a possibilidade de permanecer morando em Boston, mas decidiu pensar nisso quando findasse o próximo período.

 

Dia dois de janeiro, Viviane desembarcava no Aeroporto Santos Dumont, viera de Ponte aérea para o Rio, chegava de mala e cuia para se instalar no apartamento de Paula.

 

Adriana foi ao aeroporto pegar a amiga, já que o expediente no escritório voltou ao normal. Avistou a ruiva saindo no portão de desembarque com três malas, mais uma mochila nas costas e achou graça da amiga parecendo um burro de carga.

 

-- Dri. – chamou a morena –

 

-- Vivi, que monte de bagagem é essa? Nem pra Harvard você levou tanta roupa.

 

-- Ah vem você reclamar de tudo, para de graça e me dá um abraço que eu morri de saudades de você.

 

As amigas se abraçaram forte e Adriana beijou sua bochecha, Viviane fez o mesmo. Ao se separarem, a morena pegou duas malas e deixou Viviane com a mochila e outra mala.

 

-- Vamos, porque temos muita coisa para fazer hoje.

 

-- Você já vai me levar para trabalhar? – a garota fez uma careta --

 

-- Não garota, eu vou te levar para conhecer o Rio de Janeiro. – abriu o seu melhor sorriso --

 

-- Oba! Sempre sonhei com esse momento. – batia palmas --

 

Adriana passou no apartamento de Paula para Viviane tomar um banho e trocar de roupas, deixou a bagagem da ruiva no quarto de hóspedes junto com a sua e saíram para rodar por alguns pontos da cidade.

 

Adriana dirigia sem dificuldades, não sentia mais dores na perna, o calor favorecia essa condição, levou Viviane para conhecer o Cristo Redentor e sua vista maravilhosa do Rio. Passearam de bondinho no Pão de Açúcar, e elas encerraram o dia sentadas na praia de Copacabana ao melhor estilo Adriana de ser, assistindo ao pôr do sol enquanto bebiam água de coco.

 

-- Dri, o dia hoje foi maravilhoso, eu estou morta, mas eu não trocaria esse visual por nada nesse mundo.

 

-- Então é hora de irmos para casa, as meninas já devem estar chegando, comemos alguma coisa e você descansa. Amanhã tem mais.

 

-- Você vai me levar para passear de novo?

 

-- Vou, mas amanhã você vai comigo lá pra Niterói, minha terra. Tem o Museu de Arte Contemporânea que podemos visitar, eu vou te levar para almoçar em um dos melhores restaurantes da cidade e depois eu preciso ir na imobiliária assinar uma papelada para renovar o aluguel do meu apartamento.

 

-- Nossa será outro dia cheio.

 

-- Sim, e segunda-feira você começa no escritório com as meninas.

 

-- Beleza, então vamos que eu quero conhecer as garotas.

 

As meninas foram para o apartamento e ao chegar, já encontraram Paula e Alessandra.

 

-- Olha só quem chegou! A famosa Viviane! Caramba, mas você é mais alta do que eu imaginei. – Dizia Paula –

 

-- Ela é do meu tamanho, amiga. – respondeu Adriana –

 

-- Oi Paulinha, tudo bem?

 

-- Tudo ótimo! Ale, Viviane está aqui. – Paula falou mais alto, chamando Alessandra que estava no quarto –

 

-- Oi, menina, caramba! Mas você é alta! 

 

-- Não Ale, no seu caso você que é tampinha.

 

-- Ra, ra, ra. Não me zoa.

 

Todas riam da amiga. Devidamente apresentadas, elas prepararam o jantar e com um papo descontraído contaram várias situações que vivenciaram enquanto estavam longe umas das outras.

 

Sentadas na sala, conversavam animadas, Viviane já estava cansada e sentia sono.

 

-- Amigas, o papo está ótimo, mas eu estou muito morta.

 

-- Também, chegou de viagem e Drica já te carregou para um tour pelo Rio.

 

-- Pois é, essa ai, vive me arrasando. – revirava os olhos --

 

As meninas caíram na pele da amiga. Adriana ficou logo vermelha.

 

-- Hum, quer dizer que a senhora está sempre arrasando Viviane, não é, e a gente achando que você estava só estudando.

 

-- Ai Vivi, viu o que você fez? Agora vão me zoar até eu voltar do mestrado. – estava completamente vermelha –

 

-- Ai minha gatinha manhosa, não fica assim não, é que foi mais forte do que eu.

 

-- Gatinha manhosa! – Alessandra gargalhava –

 

-- Puta que pariu, Alessandra não vai mais me deixar em paz.

 

Todas riam da vergonha de Adriana.

 

-- Bom, eu vou dormir, amanhã eu já sei que outro dia longo me espera.

 

-- Eu vou com você, nós vamos ficar no quarto de hóspedes. Eu também estou morta.

 

-- Que bom que a cama é de casal, não vamos mais passar aquele aperto que era lá em Harvard. – ela olhou de rabo de olho, sabia que Adriana ficaria roxa –

 

-- Minha Nossa Senhora das Mulheres Envergonhadas, olha a cara de Adriana.

 

A morena nem falava nada, estava com os olhos arregalados, sem reação.

 

-- Eu sabia que você ia ficar assim, por isso falei. – ria – Vamos minha gatinha, meninas, um beijo pra vocês. Boa noite.

 

-- Boa noite Vivi, uma ótima noite, gatinha manhosa, miau. – Alessandra fazia o movimento de uma garra –

 

-- Já mandaram você ir a merd* hoje Alessandra?

 

-- Ainda não.

 

-- Então pode ir.

 

Todas riam da reação de Adriana, as duas amigas ainda ficaram na sala mais um pouco antes de ir dormir.

 

No quarto as meninas conversavam enquanto arrumavam a cama para dormir.

 

-- Ai amiga, que cama boa, de casal, não vamos passar aperto que nem era lá na universidade.

 

-- É Vivi, aqui nós vamos dormir melhor. – sorria maliciosamente –

 

-- Nós vamos realmente dormir? Eu estou morrendo de saudades da minha Dri. – se aproximava lentamente –

 

-- Eu estou cansada, mas nada que me impeça de curtir minha menina maluquinha. – envolveu a cintura da ruiva –

 

As duas se encaravam, abraçadas elas se analisavam, os olhos se perdiam, verdes e castanhos se misturavam, aquele olhar marcante de Adriana penetrava no íntimo da ruiva que se via perdida sem aquele toque. O beijo veio calmo, terno, matando a saudade calmamente, como se o mundo girasse em torno delas, o tempo parou para assistir aquele encontro das duas contadoras depois de quase um mês longe uma da outra.

 

Separaram as bocas para respirar e colaram testa com testa, se olharam novamente, um carinho recebido no rosto arrepiou Viviane, Adriana beijava o rosto da ruiva, devagar, curtindo cada pedacinho de pele, beijava o pescoço, Vivi tombou a cabeça para o lado abrindo o ângulo para dar mais espaço para a investida da amiga, descia roçando o nariz na pele quente de Viviane que gemia baixinho, chegando no ombro, veio deslizando as mãos pelas suas costas retirando a camiseta, o perfume da ruiva inebriava a morena, continuou o passeio de beijos pelo corpo da amante, chegando aos seios, deu uma atenção maior aos biquinhos durinhos de tesão, enlouquecendo Viviane que arranhava as costas de Adriana.

 

Sem desviar o caminho, Adriana joelhou diante de Vivi e retirou o short e a calcinha que vestiam o corpo da amante, e sem aviso, mergulhou entre as pernas de Viviane que emitiu um gemido rouco. – Ah! – Adriana fez o caminho inverso subindo até alcançar a boca de Viviane novamente.

 

No som, Maria Rita ditava o ritmo daquela noite de amor.

 

https://www.youtube.com/watch?v=ksX1fNsnYsQ

 

ME DEIXAS LOUCA – MARIA RITA

 

 

Quando caminho pela rua lado a lado com você

Me deixas louca

E quando escuto o som alegre do teu riso

Que me dá tanta alegria

Me deixas louca

 

 

Me deixas louca quando vejo mais um dia

Pouco a pouco entardecer

E chega a hora de ir pro quarto escutar

As coisas lindas que começas a dizer

Me deixas louca

 

 

Quando me pedes por favor que nossa lâmpada se apague

Me deixas louca

Quando transmites o calor de tuas mãos

Pro meu corpo que te espera

Me deixas louca

 

 

E quando sinto que teus braços se cruzaram em minhas costas

Desaparecem as palavras

Outros sons enchem o espaço

Você me abraça, a noite passa

E me deixas louca

Louca

 

 

Eu sinto que teus braços se cruzaram em minhas costas

Desaparecem as palavras

Outros sons enchem o espaço

Você me abraça, a noite passa

E me deixas louca

Louca

 

 

Voltaram a se beijar, e Adriana levava Vivi para a cama fazendo a garota se deitar, ela ficou de pé admirando as curvas da ruiva sobre a cama enquanto retirava peça por peça das suas próprias roupas, Vivi apenas olhava cada movimento, pareciam em câmera lenta. Adriana voltou a se encaixar entre as pernas de Viviane arrancando novo gemido da ruiva. – Ah! Que assim você me deixa louca! -- Adriana apenas deu um meio sorriso sem interromper o bailado de sua lingua no sex* da amante, as vezes passava o dedo sobre o sex* de Viviane que pensava que Adriana fosse invadí-la mas era apenas provocação, os gemidos intensificaram até que rendida Viviane suplicou pelo golpe final.

 

-- Adriana entra em mim, me invade, sou sua, vem.

 

Drica quase chegou ao orgasmo só de ouvir a súplica da mulher linda que estava entregue em seus braços, não demorou para atender ao pedido de Vivi, penetrou dois dedos no sex* da amante que explodiu em um gozo intenso.

 

-- Ah! Ai mas que loucura foi essa?

 

-- Saudades. – Adriana deitava ao lado da amiga que se recuperava –

 

-- Imagina quando você voltar depois de um ano! – ria –

 

-- Nossa, não tinha pensado nisso. – riu também –

 

Uma longa pausa se fez no ambiente, até que Viviane virou para Adriana e começou a estimular a morena. 

 

-- Você é deliciosa. – dizia ofegante – Ruiva fogosa.

 

-- Você não viu nada. – ria maliciosa –

 

Viviane rolou na cama com Adriana, deixando a amante por baixo, beijou sua boca com volúpia, o bailado das linguas se encontrando as deixavam loucas de desejo, à medida que as carícias se intensificavam os corpos se envolviam em meio aos lençóis. A ruiva levou suas mãos pelo corpo de Adriana, que se arrepiava completamente, gemia baixinho com o corpo em chamas.

 

Viviane sentou na cama e trouxe Adriana junto de si e encaixou a morena entre suas pernas, movimentavam-se intensamente até explodirem em um orgasmo sincronizado e ardente. Ofegantes deitaram na cama a fim de recuperar as forças e se olhavam, era um silêncio que quase gritava aos ouvidos das duas, não precisava de palavras para saberem que aquele era o lugar onde queriam estar.

 

As amigas fizeram amor até a madrugada, era muita saudade da sensação maravilhosa de ter o corpo da outra junto ao seu, elas adormeceram abraçadas pela primeira vez sentindo o aconchego de ter alguém por você ao acordar de manhã.

 

Levantaram cedo, junto com Alessandra e Paula que iriam trabalhar. Enquanto tomavam café, conversavam amenidades.

 

-- Bom dia! – Drica abria um sorriso enorme –

 

-- Bom dia! Que bom humor! Viviane você tinha que ter se mudado para o Rio ha muito mais tempo! – Paula dizia –

 

-- Por que? – Vivi não entendia –

 

-- Olha o bom humor dessa menina, isso ai levanta com os dois pés esquerdos, se damos bom dia ela devolve um palavrão. – Paula colocava suco em um copo --

 

-- Ai gente, nem é assim. – estava ficando vermelha –

 

-- É pior. – Alessandra falava enquanto cortava um pedaço de pão –

 

-- Qual é o itinerário de vocês hoje? – Paula comia um pedaço de bolo –

 

-- Eu vou levar Vivi para passear na orla, depois vou para Niterói, iremos ao MAC, vamos almoçar na melhor churrascaria de Niterói e pra terminar o dia, eu preciso passar na imobiliária para assinar alguns papéis e renovar o contrato de locação do apartamento por mais um ano.—respirou fundo --

 

-- Caramba, vocês terão um dia cheio! – Alessandra pegava a metade de um mamão –

 

-- Paulinha passa o leite, por favor. 

 

-- Essa menina vai esfolar o meu couro hoje, de tanto lugar que ela quer me levar. – Viviane tomava um iogurte –

 

-- Falando em esfolar o couro, vocês dormiram bem? – Alessandra perguntava com cara de safada –

 

-- Como dois anjos. – Adriana jogou uma bolinha de guardanapo na amiga – E vamos mudando essa prosa porque eu sei aonde a senhorita quer chegar. – levantava da mesa –

 

As meninas riam da situação, Alessandra não perdoava Drica, ela sabia que a morena ficava morrendo de vergonha e sempre a provocava. As amigas terminaram de tomar o café e arrumaram a mesa e a cozinha de Paula. As quatro amigas saíram juntas, cada uma para o seu destino.

 

Adriana levou Viviane em um passeio calmo e sem pressa pela orla do Rio de Janeiro, Copacabana, Ipanema, Leblon, Botafogo, até resolver atravessar a ponte Rio-Niterói para chegar à sua terra, foi direto para o MAC no Ingá. Estacionou o carro e levou Viviane para o museu, a menina ficou impressionada com a arquitetura marcande o grande arquiteto conterrâneo Oscar Niemier. 

 

Passearam pelo museu, viram uma exposição de obras francesas que estavam na temporada e depois conversaram sentadas em um banquinho no pátio do museu com vista para o mar e a cidade do Rio de Janeiro.

 

Como prometido, Adriana a levou para almoçar em uma churrascaria tradicional na praia de Charitas, a menina ficou impressionada.

 

-- Amiga! Que lugar é esse? Que delícia essa carne! – comia um pedaço de picanha --

 

-- Maravilhoso não é? Opa, olha o camarão empanado, pega que você vai gostar. – bebeu um gole de refrigerante --

 

-- E agora? Depois de sair da dieta desse jeito, -- ria – nós vamos aonde? – limpou a boca com um guardanapo-- 

 

-- Saindo daqui, nós vamos la na faculdade onde eu estudei que eu preciso levar um documento e depois passaremos na imobiliária. 

 

-- Tudo bem. Quando voltarmos pro Rio, nós podemos assistir aquele pôr do sol de novo?

 

-- Claro! Água de coco e pôr do sol para encerrar o dia. – sorriu –

 

Terminado o almoço, as amigas deixaram o restaurante e seguiram para a Faculdade, Adriana resolveu a burocracia do intercâmbio e deixou o local com Viviane. Rumaram para a Imobiliária que fica no centro de Niterói para renovar o contrato de aluguel do seu apartamento para Lívia, sem saber da relação da professora com Ana Paula.

 

************

 

Ana encontrou com Lívia no Centro do Rio, ela saía de uma audiência e a professora deixava o expediente mais cedo para resolver algumas pendências pessoais, inclusive a renovação do contrato de aluguel do apartamento.

 

-- Oi meu anjo. – abriu o seu sorriso mais sedutor –

 

-- Oi Lívia, linda como senpre! – beijou seu rosto –

 

-- Obrigada pelo elogio. Vamos? Eu preciso passar no banco e depois na imobiliária para acertar a renovação do aluguel do apartamento.

 

Ana sentiu o peito apertar em lembrar que Adriana desistiu de voltar ao Brasil, ainda tinha a imagem daquela silueta que vira na praia, sentia saudades da morena, da compania dela do cheiro e do aconchego, sentia-se protegida quando estava com ela, mas diante da informação achou melhor se conformar e esquecer essa paixão.

 

****************

 

Na imobiliária, Adriana chegava acompanhada de Viviane, foi prontamente atendida pelo advogado do local, antigo conhecido do pai de Adriana. O local tinha um balcão que preenchia o espaço de um lado ao outro dividindo a sala onde os funcionários trabalhan dos clientes que seriam atendidos.

 

-- Oi Adriana, que prazer revê-la. – estendeu-lhe a mão –

 

-- Oi Sr. Rodolfo, tudo bem com o senhor? – cumprimentou o senhor – Esta é minha amiga Viviane.

 

-- Prazer. – cumprimentou o senhor de cabelos grisalhos –

 

-- Então minha filha, você veio renovar o contrato do seu aluguel não é? – pegava uma pasta com documentos –

 

-- Isso mesmo. Eu vou ficar mais um ano por lá. 

 

-- Estudando ainda? – ajeitava os óculos de perto no rosto –

 

-- Sim, agora eu vou fazer o mestrado, mas terminando eu volto para o Brasil, por isso estou renovando só por mais um ano.

 

 

-- Eu entendi. – analisava os papeis – Está aqui, espere só um pouquinho que eu vou imprimir o contrato novo para você assinar.

 

-- Tudo bem. – sorria –

 

O senhor se afastou e foi para o final da sala falar com uma funcionária, as meninas ficaram aguardando encostadas no balcão enquanto conversavam. 

 

-- Sr. Rodolfo, eu posso usar o seu banheiro? – pediu Adriana – 

 

-- Claro minha filha, ai atrás de você. – apontou para a porta atrás das meninas –

 

Adriana saiu do ambiente deixando Viviane distraída com uma revista que ela encontrou no canto da sala.

 

A porta da rua se abriu e duas mulheres entraram no recinto, bem vestidas, de terninho, pastas nas mãos e salto alto. Lívia e Ana Paula chegaram para a professora assinar a renovação do contrato do aluguel do apartamento de Adriana. Viviane não se deteve na presença das duas, viu uma foto de Ana Paula uma vez, mas como é muito distraída não guardou a feição da loira, cumprimentou-as com um sigelo -- “Boa tarde” e continuou a leitura do exemplar em suas mãos.

 

As duas permaneceram de mãos dadas aguardando o atendimento, quando a porta do banheiro abriu e Adriana saiu para a recepção dando de cara com Ana Paula. Foi um impacto para ambas, os olhares se encontraram como fogo cruzado em um tiroteio, azuis e castanhos se encaravam sem nada a dizer.

 

Continua ...


Fim do capítulo

Notas finais:

Boa leitura!


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Comentários para 29 - Capítulo 29:
Lea
Lea

Em: 27/01/2023

Eita...

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