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Simplesmente Aconteceu - 1ª Temporada por Cris Lane

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Palavras: 3667
Acessos: 4459   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 17

Ana Paula foi até a casa de Gisele atrás da namorada na segunda-feira para tirar satisfações sobre o acidente. Ao estacionar o carro viu o estrago na lateral que a batida provocou. O carro dela estava na rua em frente ao prédio.

 

Ana tem a chave do apartamento, e o porteiro como já a conhece abre o portão sem interfonar, foi bom, pois Gisele poderia mentir e dizer que não estava para não atendê-la.

 

Ana sentia o estômago revirar dentro do corpo, sua vontade era de esganar Gisele pelo acidente com Drica. Ela abriu a porta do apartamento e escutou a voz de Gisele no quarto, parecia que ela estava discutindo com alguém ao telefone.

 

-- Esse conserto vai ficar muito caro, meu marido não pode saber que eu bati senão eu estou ferrada, eu fico sem a mesada que ele me dá.

 

...

 

-- Não, eu bati sábado à noite em uma moto, uma inconsequente qualquer, estava fazendo um monte de barbeiragem, eu acabei pegando ela em uma curva fechada.

 

Ana Paula encostou-se à porta e percebeu que Gisele estava dentro do banheiro, ficou esperando a loira sair. Gisele saía do banheiro com um roupão, aparentemente acabara de tomar banho, o perfume da perua entrou pelas narinas de Ana a tirando do chão, mas ela não estava ali para ser seduzida novamente. Quando ela viu Ana parada na porta do quarto, Gisele ficou pálida, seus lábios perderam a cor.

 

Em silencio Ana apenas a encarava, Gisele encerrou a ligação.

 

-- Eu te ligo mais tarde. – jogou o aparelho na cama --

 

Gisele parecia um personagem de desenho, os olhos arregalados, pálida e sem ação. Ana Paula apenas a olhava com um ar sério de quem vai explodir tudo em pedaços.

 

Com os braços cruzados, Ana passou a andar em sua direção. Até que Gisele resolveu se manifestar.

 

 

-- Oi

 

Ana Paula continuava em silencio.

 

-- Eu ia mesmo te ligar. Está tudo bem?

 

Ana continuava em silencio.

 

-- O que foi Ana Paula, você veio aqui só para ficar me admirando?

 

-- Você é muito cínica Gisele, você é fria e calculista, você atropelou Adriana, você está querendo ser presa?

 

-- Eu não sei do que você está falando.

 

Ana Paula ficou furiosa com o cinismo de Gisele e partiu para cima da namorada, a segurou pelos braços e a empurrou até a parede batendo com suas costas com força.

 

-- Você sabe muito bem o que eu estou falando porque eu estava lá e vi tudo, você jogando esse seu carrinho de pilha contra a moto de Adriana e jogando ela no chão. Você estava com a cabeça onde?

 

-- Você está me machucando!

 

-- É para machucar mesmo, minha vontade é de te deixar com uma fratura igual a que ela ficou, mas eu sozinha não vou ter essa força toda.

 

-- Ela só ficou com uma fratura? Eu deveria ter passado por cima dela para acabar logo com isso.

 

-- GISELE VOCÊ ENLOUQUECEU? Você quer ser presa? Ana Paula começou a se exaltar-

 

-- Quem vai me prender? Você vai me denunciar?

 

-- Tinham várias pessoas, e se alguém pegou o número da sua placa?

 

-- Eu adulterei o número da placa com fita isolante, ninguém vai conseguir me pegar.

 

-- Gisele, você realmente enlouqueceu.

 

Ana Paula largou as mãos de Gisele e virou-se cansada daquilo tudo, pelo teor da conversa ela nunca seria feliz com a outra.

 

 

-- Eu fiz isso por você, eu te amo, eu não posso pensar em te perder.

 

-- Mas se separar que é bom você não faz. Quer viver comigo, arruma as suas malas agora e vem comigo agora, larga tudo ai, seu marido, carro apartamento, mesada.

 

-- Eu não posso fazer isso agora.

 

-- Eu sabia, Gisele qual é o seu problema? Você quase matou uma pessoa e diz que foi por amor, mas não pode se separar do seu marido?

 

-- É complicado.

 

-- O que é complicado? Ele está viajando?

 

-- Não, está no rio.

 

-- Eu vou esperar ele chegar e eu vou falar com ele hoje. –Ana gesticulava -- 

 

-- Não, você não ouse fazer isso. – levantou o dedo para Ana --

 

-- Por quê?

 

-- Senão eu volto e termino o serviço que ficou incompleto no sábado.

 

-- Você não teria essa coragem toda.

 

-- Experimenta!

 

Ana Paula olhava para Gisele sem acreditar no que estava ouvindo.

 

-- E se eu pegar você falando com ela de novo eu mato as duas. Você é minha.

 

-- Eu não quero mais você.

 

-- Você não tem mais opção, se não for minha não será de mais ninguém, se você me deixar eu mato aquela sonsa.

 

Ana Paula furiosa deu um tapa no rosto de Gisele que ficou atordoada com a atitude da namorada.

 

-- Gisele você precisa de tratamento.

 

-- Experimenta falar alguma coisa com o Bruno ou voltar a falar com ela, que o único jeito de revê-la será em uma seção espírita. – esfregava o rosto --

 

Ana Paula deixou uma lágrima escorrer, ela não poderia permitir que isso acontecesse. 

 

-- Gisele o meu amor por você está se transformando em repulsa. Você está me afastando.

 

-- Eu vou te trazer de volta. – Gisele falava com arrogância, sabendo que sempre conseguia o que queria -- 

 

Gisele foi se aproximando de Ana Paula que se esquivou, e saiu do alcance da loira.

 

-- Eu vou embora.

 

-- Você veio até aqui só para isso?

 

-- Eu vim aqui para te repreender, e eu consegui uma chantagem, eu vim aqui para me livrar de você e eu consegui uma prisão. Já que é assim, eu não vou falar com o Bruno e nem com Adriana, mas você também não vai encostar a mão em mim.

 

Ana virou as costas e deixou Gisele falando sozinha, já no carro, ela não sabia o que fazer, estava presa aquela mulher que ela tanto amava, mas de um modo doentio e sádico, ela só queria um grande amor e encontrou uma grande prisão.

 

Entrou no carro e começou a dar voltas, foi parar na praia do Leblon, estacionou o carro e sentou na calçada com os pés descalços na areia, ficou olhando o mar por quase uma hora, com uma vontade enorme de ligar para Adriana mas ela tinha se prometido que deixaria a morena viver a vida dela em paz. Depois das ameaças de Gisele ela faria de tudo para não encontra-la.

 

***************

 

No hospital Adriana era submetida à cirurgia para a colocação dos pinos. A cirurgia foi bem sucedida, Adriana estava ainda sob os efeitos da anestesia quando foi levada para o quarto e sua mãe e o seu irmão aguardavam o seu despertar.

 

De noite, quando finalmente abriu os olhos, Drica encontrou sua mãe sentada na cadeira ao seu lado assistindo televisão. Ela usava um colar cervical e só conseguia olhar para frente.

 

-- Oi mãe.

 

-- Oi minha filha, você está bem? Está sentindo alguma dor?

 

-- Ainda não, eu estou um pouco lerda.

 

-- Deve ser a anestesia.

 

-- Eu estou com fome.

 

-- Tem um biscoito aqui, eu vou pegar leite.

 

-- A senhora trouxe leite?

 

-- Claro! Eu sei que você é igual a um bezerro.

 

Adriana não resistiu e riu da forma como sua mãe falava, parecia que ela tinha cinco anos de idade.

 

Ela não conteve a curiosidade e perguntou sobre as ligações que recebera.

 

-- Mãe, alguém ligou?

 

-- Ah sim, Paula ligou para saber como você estava, ela disse que amanhã passa aqui para te ver.

 

-- Mais alguém?

 

-- Não minha filha, por quê? Você está esperando alguma ligação?

 

-- Sim, quer dizer, não. – falava desanimada --

 

-- Adriana, você está saindo com alguém?

 

Adriana gelou quando a mãe perguntou sobre um possível relacionamento. Ela não sabia qual seria a reação dela, se a aceitaria ou se seria um problema.

 

-- Não mamãe.

 

-- Adriana, já está na hora de você seguir com a sua vida e esquecer o Eduardo, ele já é passado, você precisa encontrar um rapaz para namorar e ser feliz.

 

Adriana pensou por um momento se seria a hora para contar sobre sua experiência com Ana Paula, ela estava apaixonada pela loira e mais cedo ou mais tarde acabaria levando Ana para apresentar aos pais, era sua esperança que Ana conseguisse terminar com a Gisele depois do que ela fizera. Resolveu preparar o terreno para depois não ser tão difícil.

 

-- Mamãe eu preciso falar uma coisa para a senhora.

 

-- Então diz minha filha.

 

-- E se eu não quiser mais namorar nenhum homem?

 

-- O que você está me dizendo Adriana?

 

-- Que eu conheci alguém, mas não é um homem, é uma mulher.

 

-- Adriana Ferreira você está me dizendo que você está saindo com uma mulher? Deve ser o efeito da anestesia. Você está com febre? – colocava a mão sobre a testa da filha --

 

-- Sim mamãe. Eu a conheci em uma boate...

 

-- Eu não quero escutar isso.

 

-- Mas mamãe.

 

Adriana viu sua mãe levantando da cadeira nervosa, pelo visto sua reação não foi das melhores.

 

-- Adriana, eu juro que eu nunca imaginei que iria ouvir isso de você, eu estou muito decepcionada.

 

 --Mas mamãe, qual é a diferença ser homem ou mulher?

 

-- A diferença é que isso não é certo, mulheres não podem casar com mulheres, para isso existe o homem.

 

-- Mamãe eu não achei que a senhora fosse tão preconceituosa, a senhora sempre conviveu bem com Paula e Alessandra.

 

-- Eu nunca concordei com essa vida que elas levam, mas a vida é delas, elas fazem o que quiserem, eu só não achei que você ia achar essa pouca vergonha bonita e fazer o mesmo, minha filha não!

 

Dona Catarina estava visivelmente alterada, e Adriana ficou desapontada com o preconceito de sua própria mãe. 

 

-- Mãe eu continuo sendo a mesma pessoa, eu só mudei o foco, e descobri que existe um caminho diferente e isso não é o fim do mundo. É amor.

 

-- Para mim é o fim do mundo, eu poderia esperar isso de qualquer pessoa, menos de você, eu vou embora, e se você continuar com essa loucura, você não entra mais na minha casa.

 

-- Mãe volta aqui. Eu preciso de você! 

 

-- Eu preferia que você tivesse morrido nesse acidente a te ver morando com outra mulher!

 

-- Mãe! – chorava-- 

 

Adriana não entendeu a atitude tão radical da sua mãe, ela ficou nervosa e chorava, de repente se viu sozinha dentro do quarto de hospital, impossibilitada de fazer qualquer coisa, sentindo dor física e moral, a pior de todas foi assistir sua mãe a abandonando em um momento tão difícil, por causa de seu envolvimento com uma mulher, o que lhe parecia tão simples virou um furacão em sua cabeça. Ouvir que sua própria mãe lhe desejava a morte a lhe ver com outra mulher, foi pior que o acidente que sofrera.

 

Sozinha ela só pensava em Ana Paula, onde estaria a loira? Por que ela não ligou para saber como ela estava? Por que ela não foi ao hospital? Adriana começou a ficar preocupada. Pegou o celular que estava na mesinha ao lado com muita dificuldade e discou o numero da advogada. O telefone tocou até cair na caixa postal. Adriana voltou a chorar, sozinha, sem a companhia da mãe e a mulher que ela ama não atendia ao telefone, o que mais poderia dar errado?

 

Uma enfermeira entrou no quarto e percebeu Adriana chorando e perguntou o que estava acontecendo.

 

--Oi, Adriana não é?

 

-- Sim.

 

-- Você está sentindo alguma dor?

 

-- Sim.  –pensava que sua dor maior era a da alma --

 

-- Eu trouxe o analgésico que o doutor prescreveu e já vai passar.

 

-- Obrigada. –infelizmente não vai não --

 

-- Você está bem? Eu vi sua mãe descendo, você precisa de alguma coisa?

 

-- Não obrigada, eu vou ficar bem.

 

-- Qualquer coisa é só apertar o botão que eu venho te ver.

 

-- Obrigada, qual é o seu nome?

 

-- Juliana.

 

Drica já estava meio sonolenta por conta do remédio que fora colocado no soro, devia ter algum tipo de sedativo, pois a garota não conseguia manter os olhos abertos e começou a falar com a enfermeira, como se estivesse delirando.

 

-- Juliana, você é muito bonita.

 

-- Obrigada.

 

A enfermeira ficou sem graça, mas ainda tinha mais uma injeção para colocar no soro.

 

-- Minha mãe foi embora, ela me deixou sozinha, o que eu vou fazer sozinha?

 

-- Ei, relaxa, você vai ficar bem, é só o efeito do remédio que está te deixando assim.

 

-- Não, ela não me atende, ela não quer falar comigo, por que eu fui te conhecer?

 

Adriana balbuciava as palavras já com certa dificuldade até cair em um sono profundo, a enfermeira ficou olhando o rosto sereno da morena adormecido, e ficou com um pouco de pena, ela estava mesmo abatida quando ela entrou no quarto, ela estava chorando, Juliana saiu deixando Adriana descansando.

 

*********

 

Ainda no Leblon, Ana estava perdida com os seus pensamentos, assistia o mar batendo e só prestava atenção no barulho das ondas, até que o toque do celular tirou-lhe a atenção, ela imaginou ser Gisele, mas quando olhou o visor, o seu peito partiu em dois, era Adriana, a advogada ficou olhando para o aparelho, e apenas deixou o mesmo tocar até a ligação cair, sua vontade era de atender e ouvir a voz de Drica, de pedir desculpas pelo que Gisele fez, mas ela não conseguia, ela não podia.

 

Suas lágrimas escorriam e caiam pela areia da praia, como se fossem penetrar nas entranhas da terra, a dor da perda era tanta que nesse momento ela se deu conta que estava se apaixonando pela morena, Drica finalmente conseguiu ultrapassar as barreiras do coração de Ana Paula, que até então era apenas de Gisele, e ela estava perdendo essa pessoa para protegê-la, com medo de Gisele cumprir sua promessa de fazer algum mal para sua amada.

 

Ana Paula levantou desorientada, segurando o celular com a chamada perdida de Adriana, caminhou até o carro e encostou-se à lateral, ela chorava, algumas pessoas que passavam no local olhavam para ver o seu choro.

 

Ela entrou no carro e socava o painel, extravasando a raiva que ela sentia dela mesma por ter se permitido chegar àquele ponto com Gisele. E pior, ter envolvido outra pessoa nessa confusão.

 

Ela ligou o carro e saiu pelas ruas do Rio, sem destino, ela ouvia o celular tocando no banco do carro e não queria atender, não queria falar com ninguém, ela só queria sumir dali. Depois de algumas horas de engarrafamento ela finalmente chegou a Niterói, ao invés de ir para casa Ana Paula seguiu em direção à Icaraí, parou o carro na rua de Adriana, e ficou ali, olhando o prédio da morena, lembrando-se dos momentos maravilhosos que as duas viveram ali naquele apartamento.

 

Novamente o celular tocava no banco do carro, e Ana pegou para desligar. Quando viu o nome de Isadora no visor ela resolveu atender.

 

-- Ana Paula, onde você está?

 

-- Eu estou na frente do prédio de Adriana.

 

-- O que você está fazendo ai? Estamos todos preocupados, Camila me ligou para saber se você estava comigo, o que está acontecendo?

 

-- Eu estou presa Isa, minha vida acabou.

 

Ana falava com dificuldade, Isadora interveio.

 

-- Fica ai, eu vou ai te pegar.

 

Depois de dez minutos Isadora apareceu na janela do carro.

 

-- Ana.

 

-- Ai Isa, por que a minha vida virou de cabeça para baixo?

 

-- Porque você se apaixonou por ela, não foi?

 

-- Como você sabe?

 

-- Eu vi tudo acontecer debaixo do seu nariz, só você que não enxergou.

 

Ana saiu do carro e abraçou a amiga, ela chorava muito e Isadora a levou para o seu apartamento, chegando lá ela ligou para a casa de Ana e avisou que a loirinha estava com ela. 

 

Isa colocou Ana sentada no sofá e ficou esperando que ela se acalmasse para contar o que aconteceu.

 

-- Agora me conta o que aconteceu?

 

Ana Paula relatou todo o ocorrido, a visita a Gisele e as ameaças da loira, a forma como ela estava presa a Gisele e como ela se descobriu apaixonada por Drica, quando percebeu que não poderia mais estar com a morena ela sentira o coração explodir dentro do peito.

 

-- Amiga, essa mulher é doente, você teria que dar queixa dela na delegacia.

 

-- Como? O marido dela é um militar, alto escalão, se ela não fizer nada, ele faz.

 

-- Ana Paula você precisa largar essa doida.

 

-- Agora eu não posso, eu vou esperar Adriana ir para a universidade e depois disso eu termino com Gisele, pelo menos assim ela não vai conseguir atingir Adriana do outro lado do oceano, eu me viro com ela aqui.

 

-- Você quer dormir aqui?

 

-- Não, eu tenho que ir para casa, eu preciso ir para o escritório amanhã cedo. 

 

-- Tudo bem.

 

-- Isa, você ligou para ela?

 

-- Não, por quê?

 

-- Eu quero saber como ela está.

 

-- Ana, não é melhor você esquecer isso? Já que você não vai estar com ela, não fica procurando.

 

-- Eu quero saber como ela está.

 

-- Já está tarde, Ana eu ligo amanhã e eu te falo.

 

-- Tudo bem.

 

Ana Paula saiu da casa de Isadora e foi dirigindo para casa, cansada do dia puxado que tivera, estava sem comer, com sono e os olhos inchados de tanto chorar, quando chegou como sempre os seus pais não estavam em casa, seu pai é politico e sempre tinha eventos sociais ou reuniões de partido e sua mãe sempre ia junto, quem sempre estava em casa era Camila sua melhor amiga, Alana sua irmã mais nova estava fazendo intercambio no Canadá.

 

Ana chegou em casa e subiu direto para o seu quarto, Camila ouviu o barulho dentro de casa foi ver se a irmã havia chegado.

 

-- Ana, por onde você andou? Eu fiquei preocupada.

 

-- Camila eu estou péssima.

 

-- O que houve minha irmã?

 

-- Gisele versus Adriana.

 

-- Ih, mas isso está parecendo novela mexicana.

 

-- Eu não te contei, mas Gisele bateu na moto de Adriana no sábado.

 

-- Como assim? – Camila sentava na cama -- Vocês não saíram no sábado?

 

-- Sim, de manhã, lembra que eu te falei que nós íamos a uma trilha de moto?

 

-- Claro, eu lembro.

 

-- Então, quando ela me deixou em casa à noite Gisele já estava me esperando, e quando viu Adriana de moto foi atrás dela para derrubá-la.

 

-- Ana Paula mas isso é muito grave! Adriana está bem?

 

-- Eu não sei, parece que ela tem que operar a perna que foi fraturada. –puxou a cadeira da escrivaninha e sentou-se --

 

-- Como você não sabe?

 

-- Eu não sei Camila, eu não liguei para saber e as duas vezes que ela me ligou eu não atendi.

 

-- Mas por que você está fugindo dela desse jeito?

 

-- Gisele prometeu terminar o serviço caso eu volte a falar com ela e eu não quero que isso aconteça.

 

-- Ana, essa mulher só está acabando com a sua vida, minha irmã, termina logo com ela.

 

-- Eu não posso, eu preciso esperar Adriana ir embora para que Gisele não tenha alcance sobre ela, ai sim eu posso pensar em terminar com ela.

 

-- Aninha, você precisa sair daqui, ir para um lugar distante, onde ela não possa te achar, só assim você terá sossego. – levantou e foi até Ana Paula --

 

-- Minha irmã eu estou em um mato sem cachorro.

 

-- Caso você precise de um vira latas é só me chamar. – fez um carinho na mão de Ana -- Quer que eu fique aqui com você?

 

-- Não, eu preciso ficar sozinha.

 

-- Tudo bem, qualquer coisa me chama. – Camila deu um beijo na testa de Ana -- 

 

Ana assentiu com a cabeça e Camila foi para o quarto dela, Ana não tinha nem ânimo para tomar um banho, sua cabeça doía e a fome começou a incomodar. Ela foi até a cozinha e colocou uma lasanha no micro ondas enquanto o alimento era preparado ela subiu para tomar um banho.

 

Depois de comer, ela deitou em seu quarto e ficou olhando para o teto pensando na vida. Ela sentia que o seu amor foi usado, foi pisoteado e depois de muito maltratado foi desprezado pela mulher que ela tanto amou, hoje ela é apenas uma posse, é apenas um troféu para Gisele, que a essa altura se sentia vitoriosa sobre Ana.

 

Inconsolável Ana Paula adormeceu depois de chorar muito a perda da mulher que poderia mudar sua vida de verdade.


Fim do capítulo

Notas finais:

Boa leitura meninas!

Beijos


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Comentários para 17 - Capítulo 17:
Lea
Lea

Em: 25/01/2023

Espero que a Ana Paula desperte ,e se afaste da Gisele. Se continuar assim ela destruirá a própria vida,isso se já não tenha destruído.

Dá graças que a Adriana não tenha morrido!

 

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