Capitulo 9

Fiquei naquela posição por tempo indeterminado, até ouvi uma voz me chamar.

- Isa.

Reconheci a voz sendo do Troi.

Isa?

Quem ele pensa que é para me chamar assim?

- oi  troi.(Disse sem expressão.)

- Isa, o que você tá fazendo aqui?

Como assim.

Ele por acaso é meu pai?

- não te interessa. (Disse debochada)

Ele caiu na gargalhada, como se eu tivesse feito uma piada.

Endoido de vez

  - você não deveria está aqui sozinha. Aqui é muito perigoso. ( disse pensando) mas pensando melhor, o que você fez com o treinador  Norman ( com um olhar tarado)

- serio? (disse indignada)

-vai ter uma festa daqui a duas semanas na minha casa. Se você quiser ir. (  disse ele meio sem jeito).

Kkk.....não acredito.

Quando ele viu que eu ia recusar ele começa a lista o nome das pessoas que iam.

- vai o Frank, eu, Felipe, Arlene, Douglas, Jessica, Alice...

Esse ultimo nome desperto todos os meus sentidos.

-  a Alice da nossa sala? ( perguntei esperançosa)

- sim, essa mesma ( respondeu ele, e continuou citando os nomes)

- eu vou! (disse contente, pois veria Alice no final de semana.)

- ótimo! (indo embora). Agente se vê amanha gata!.( disse ele correndo)

Era só o que me faltava

Fui em direção em minha casa, e meu pais já tinham treinado sem mim.

Então fui treinar sozinha.

Quando terminei eram 4:00h da madrugada. Pois eu sempre conseguia termina o percurso em 7 horas.

Então fui me arruma para dormir. Acordei 7: 00h e me arrumei as pressas. Ia quase me esquecendo dos meus brinquedinhos.

Haaaaaaaaaaa.....esqueci de mencionar. Eu sempre saia com três facas finas, que davam para disfarçar na roupa, e duas pistolas 22. Eu preferia as minhas 357 Magnum, mas as pistolas disfarçavam mais na jaqueta. Os meus país não me deixavam  andar desarmada diziam que era muito perigoso, então odiaram o fato do colégio Green torna o uso de uniformes obrigatório, pois eu não poderia usar as pistolas sem chama atenção. Terminei de me arrumar e fui em direção a cozinha para encontra meus pais.

- bom dia! ( disse de bom humor, pois não ficava emburrada depois de poucas horas de sono)

- bom dia filhona ! ( disse papai e mamãe e coro)

-iai como foi o encontro com a sua namorada? ( disse papai curioso)

Gelei.

Será que um dia ela poderia dizer sim para mim?

-Vocês sabem que eu não posso. (disse triste).

- você não pode ou  não quer?  ( disse mamãe)

Os olhei nos olhos e disse.

- Não posso impor a ela o meu mundo. Não posso impor a ela o monstro que sou. ( disse triste)

- querida ( tentou argumentar mamãe)

- você não é um monstro ! (gritou papai)

- não, então o que  eu  sou ? (disse  sarcástica)

- isso só você pode me dizer ( disse papai serio)

- eu não me arrependo ( disse quase em um sussurro)

Meus ficaram me olhando atônitos e seus olhares transparecia surpresa. Então continuei.

- esse é o problema, não me considero um monstro pelo que fiz, e sim pelo que sentir. ( disse olhando em seus olhos  e continuei) nossos inimigos são muitos e eles são poderosos. Não posso envolver Alice nisso. ( disse temerosa por Alice)

- já eliminamos mais da metade. ( diz mamãe) logo esse pesadelo poderá terminar.( disse mamãe )

- é já. Mas não posso arriscar a vida dela. ( disse decidida)

- então faremos um seguinte( disse papai apontando para mim) você, não faça besteira com Alice. Nós vamos eliminar mais esse alvo, depois só faltará mais três.

- obrigada. ( disse agradecida e esperançosa).

Terminei  o café da manhã e fui a escola com o meu pai, pois a minha bike ainda estava no ginásio.

- tchau pai!

- tchau filhona!

Esperei o carro sumi de vista para poder adentrar aos corredores vazios do Green.

Quando chego perto de minha sala, meu coração começa a dá sinal de vida, adentrando a sala meus olhos automaticamente procuram Alice.

Meu deus! ela estava linda, mesmo com o uniforme escroto do Green.

- bom dia! (ela me diz sorridente)

- bom dia ! ( disse me derretendo)

O professor adentra a sala correndo, e se desculpa pelo atraso e ministra a sua aula até o intervalo.

- vamos!  (Digo a ela )

Ela me olha receosa e diz

-claro.

Estranhei, mas não dei muita importância.

Quando chegamos a lanchonete pedimos duas vitaminas, e quando eu estou recolhendo a vitamina e pagando o mesmo escuto alguém se aproximar. E quando eu viro com o copo estendido para Alice, me deparo com a seguinte cena.

Alice aos beijos com um garoto.

Vê-la nos braços de outro, foi como sentir meu coração sendo arrancado lentamente.

Segurei as lagrimas e derrubei a vitamine. Isso fez o casal  desperta do beijo e nota a minha presença.

Engraçado.

Em toda a minha vida.

Eu só lembro-me de ter chorado três vezes.

1ª por ele.

2ª pela constatação que Alice jamais seria minha.

3ª agora,vendo Alice nós braços daquele moleque.

Antes disso, nunca chorei, e nem tive vontade para isso.

Alice me olhou como se estivesse me pedindo perdão ao ver a minha expressão de dor.

- desculpe (disse o fedelho e continuou) eu estava com tanta saudade da minha namorada que nem percebi que ela estava acompanhada ( disse envergonhado).

Eu não conseguia nem piscar imagine falar alguma coisa, só consegui a pensar:

Namorado

Namorado

Namorado

Aquele...aquele...filho da puta é o namorado dela.

Foi quando sentir o toque de Alice no meu braço que me fez encolher-me e recusa-lo e dizer.

- tudo bem. Me chamo Isabelle ( disse com uma animação que eu não tinha)

-eu me chamo Kevin ( disse com um sorriso)  eu preciso ir.

Deu um selinho na Alice e  depois me olhou e disse.

-nós vemos por aí Isa.

E foi embora.

 Olhei para Alice que me disse:

- eu ia te contar.

- não precisa se explicar ( disse para ela com tristeza e continuei) eu só pensei.....

- penso? (indago ela )

- não importa mais. ( disse entregando a vitamina que estava intacta para ela e fui em direção a sala de aula)

A aula terminou sem nós falar-mos e fui para casa por um atalho para não encontrar Alice.

Fim do capítulo