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  • Capítulo 14 - Entre o Paraíso e a Realidade

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Srta Matsuzaki por EmiAlfena

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Palavras: 2881
Acessos: 180   |  Postado em: 13/12/2025

Capítulo 14 - Entre o Paraíso e a Realidade

O dia seguinte amanheceu como um dia típico de verão brasileiro, bastante ensolarado e com um calor que já prometia ser intenso. Durante a noite, as duas mulheres, deitadas no sofá da sala de Hinata, se incomodaram com o cobertor e inconscientemente o empurraram para o lado, mas continuaram abraçadas, buscando o calor e o conforto uma da outra. 

Hinata, que sempre acordava cedo para seus exercícios matinais, aproveitou o momento para admirar a beleza de Ana. Mesmo que agora seus cabelos cacheados estivessem uma bagunça charmosa e a jovem, com remelas nos olhos, estivesse babando em seu sofá, ainda assim Hinata achou linda a forma com que o Sol da manhã, dourado e quente, iluminava o rosto de Ana, realçando cada traço. Sua vontade era de congelar aquele momento e de eternizá-lo, para que pudesse aproveitar ainda mais a paz e a ternura que sentia.

Alguns minutos depois, Hinata se assustou com o som repentino do despertador no celular de Ana, um toque estridente que parecia uma sirene de bombeiro, cortando o silêncio da manhã. Mesmo com todo o barulho, logo depois de tatear em direção ao celular e desligar o alarme, Ana acordou lentamente, bocejando e se espreguiçando como uma criancinha, os braços esticados em um alongamento preguiçoso.

— Bom dia. — disse Hinata, a voz suave, um sorriso nos lábios.

— Hmm… Bom dia. — Ana respondeu, com a voz arrastada pelo sono, arregalando os olhos no fim da frase.

Quando finalmente tomou conhecimento de onde estava e, mais importante, com quem estava, Ana se assustou e virou rapidamente, caindo da borda do sofá com um baque surdo, o coração acelerado pelo susto. Hinata, com um risinho, buscou as blusas do pijama, vestindo a sua com agilidade e entregando a de Ana.

— Obrigada. — disse Ana, um pouco sem graça, vestindo a blusa.

— You’re welcome. (de nada) O que você come no…  breakfast (café da manhã)? — Hinata perguntou, com um sotaque adorável.

— Imagina, não precisa se preocupar, eu vou… — Ana começou, hesitando. Pensou na única roupa que tinha, ainda molhada, e se lembrou de tê-la deixado no banheiro, com a certeza de que a essa hora ela ainda deveria estar ensopada e imprópria para usar.

— Chōshoku. (Café da manhã) — disse Hinata, cortando-a, parecendo bastante animada por preparar o café da manhã.

Alguns minutos depois, assim que terminou de dobrar o cobertor que haviam usado durante a noite, Ana foi até a cozinha, perguntando se Hinata precisaria de ajuda. Viu que sua chefe estava mesmo animada, movendo-se com destreza. Uma panela elétrica preparava arroz, havia peixe sendo grelhado em uma frigideira antiaderente e Hinata estava batendo alguns ovos para preparar uma omelete, o cheiro delicioso se espalhando pelo ambiente.

"Vamos tomar um café no estilo japonês hoje, humm, gostei.", pensou Ana, o estômago roncando. Mas a felicidade durou pouco ao perceber que Hinata não tinha café.

"Sem café? Sem leite? Ah, e agora?", Ana se desesperou internamente.

Seguindo o que sua mãe sempre a ensinou, Ana se comportou e aceitou comer tudo o que Hinata ofereceu, até o chá verde sem açúcar, que ela já odiava desde a noite anterior. De todos os ensinamentos de sua mãe, ela só não conseguiu esconder a careta ao tomar aquele chá, o sabor amargo se espalhando em sua boca. Não tinha costume de comer arroz e peixe de manhã, mas não foi um problema, o omelete ela já estava mais do que bem acostumada, já que era seu café da manhã praticamente todos os dias em seu pequeno apartamento. Assim que terminaram de comer, com os pratos vazios, Ana perguntou:

— Posso fazer um almoço pra você em agradecimento por ter cuidado de mim noite passada?

Afinal, era domingo, e elas não precisavam trabalhar, Ana iria para casa dos seus pais apenas no dia seguinte, então elas teriam o dia livre para se dedicarem à culinária.

— Hai! O que você cozinha? — Hinata perguntou, os olhos brilhando de curiosidade.

— Surprise, but… (Surpresa, mas…) precisamos ir ao mercado. — Ana disse, com um sorriso misterioso.

Diferentemente do pijama largo, as roupas de Hinata não serviriam em Ana, afinal a estagiária tinha um corpo com mais curvas que a chefe. Então, elas passaram na casa de Ana para que a jovem pudesse se trocar. Foram em seguida até o mercado local, o ar fresco da manhã beijando seus rostos, olhando em volta na região da praça central da cidade era possível ver o quanto o movimento comum de pessoas havia caído já naquele dia, afinal boa parte dos habitantes eram funcionários da filial e naquela altura do dia já estavam a caminho de suas cidades de origem.

 No supermercado Ana comprou o que precisava para cozinhar, selecionando os ingredientes com cuidado. Ela preparou para o almoço um arroz branco soltinho e bem temperado com alho e cebola, um aroma delicioso enchendo a cozinha. Cozinhou o feijão com folhas de louro, assim como sua mãe havia lhe ensinado, aquele sabor era familiar e reconfortante. Para proteína, preparou um bife acebolado suculento, e uma salada fresca de alface e tomate, um almoço simples mas feito com todo o carinho.

— Ana. Honestly (de verdade), esse comida está… oishii (delicioso). — Hinata disse após terminar de comer.

— Oh, I’m so glad you enjoyed it, Hinata! Arigatou! (Oh! Fico muito feliz por ter gostado, Hinata! Obrigada!) — Ana disse fazendo uma pequena reverência.

— Adorei, mesmo. Sabe, since I came to this country (Desde que eu vim para esse país), eu ainda não tinha comido um… beans (feijão) tão gostoso. It is a very special seasoning! (É um tempero muito especial!)

— Ureshii desu! (Fico feliz!) I really appreciate that compliment, Hinata. (Eu realmente agradeço pelos elogios), mas é tudo graças a minha mãe que me ensinou. But tell me, Hinata, have you ever tasted brigadeiro? (Mas me diga, Hinata, você experimentou brigadeiro alguma vez?)

— Do you know how to make brigadeiro? (Você sabe fazer brigadeiro?)

— Sim. — Ana já disse rindo, pois sabia pelo olhar de Hinata o que viria a seguir.

— Could you please make some brigadeiro for me? (Você poderia fazer alguns brigadeiros para mim?) — A chefe estava realmente implorando, os olhos arregalados, quase como um filhotinho.

Ana se divertiu com a cena — Faço sim, quando você quiser. — Ana respondeu.

— Hoje, please. — Hinata insistiu, a voz cheia de expectativa.

Ana não soube como dizer não para aquela cara que Hinata estava fazendo. Se fosse um gif, seria de um gatinho com os olhos redondos enormes implorando por um petisco, irresistível.

— Está bem, eu faço, mas vamos precisar ir ao mercado outra vez.

Assim, elas foram novamente ao mercado, mas decidiram ir caminhando dessa vez, aproveitando o sol e a brisa. Ana, sempre cheia de energia, falava todo tipo de informação que conhecia da história da cidade, apontando para pontos turísticos, apesar de não serem muitos e várias curiosidades sobre Serra Verde. Hinata ouviu tudo demonstrando bastante atenção, absorvendo cada palavra, fascinada pela espontaneidade de Ana. 

Mesmo que em público elas ainda mantivessem uma certa distância, o mesmo não estava mais acontecendo quando elas estavam sozinhas, a barreira invisível estava se desfazendo. 

Ana se sentia cada vez mais à vontade com Hinata e, por várias vezes naquele dia, se viu com o olhar fixo nos lábios da japonesa, havia uma atração crescente. Mesmo tentando disfarçar sempre que percebia. Eventualmente Hinata acabou notando, mas também não a julgava, afinal de contas, ela vinha se sentindo da mesma forma pela jovem, os lábios de Ana eram um ímã para ela.

Depois que Ana preparou o brigadeiro, o aroma doce se espalhou pela cozinha, a dona da casa queria comê-lo ainda quente, direto da panela. Ana precisou desviar com o prato, rindo da impaciência de sua chefe. Elas brincaram enquanto Hinata tentava perseguir a jovem pela cozinha, e Ana fugia e desviava em uma dança divertida. 

— Precisamos esperar esfriar para poder enrolá-los e comê-los apropriadamente. Mas deixo você ficar com a colher que usei pra prepará-los.

Mizuki não se lembrava de quando em sua vida havia se divertido tanto como naquele dia com Ana. Sentia-se muito mais a vontade sendo Hinata. Sem as pressões ou exigências que sempre a sufocavam. 

—xxx—

Depois da brincadeira na cozinha, com a doçura do brigadeiro ainda no ar, elas decidiram assistir a um filme na TV, aninhadas no sofá. Durante o filme, acontecia um baile em que a protagonista precisava aprender a dançar valsa em poucos minutos, uma cena clássica de conto de fadas. Ana estava totalmente vidrada no filme, seus olhos acompanhando cada movimento.

— There's no way someone can learn to dance that fast. (Não tem como alguém aprender a dançar assim tão rápido.) — disse Hinata, revoltada com a inveracidade da cena, sua voz transbordando um senso prático.

— Como assim? — Ana perguntou, virando-se para Hinata, surpresa com a intervenção.

— Muita aula pra dança bom assim. — Hinata explicou, sua voz um pouco mais suave.

— Você sabe dançar assim? — Ana implorou, os olhos brilhando de expectativa.

— Humm. — Hinata disse, acenando positivamente com a cabeça, com um leve sorriso se formando em seus lábios.

— Me ensina? — Ana implorou novamente, o desejo de aprender transbordando em sua voz.

Hinata, se levantou e com uma reverência elegante, pegou a mão de Ana, como se fosse um cavalheiro a chamando para uma dança, um gesto que remetia a outros tempos. Ana se levantou toda animada para sua aula de dança, o coração batendo mais forte. 

Hinata colocou uma valsa para tocar em seu celular enquanto conduzia a dança, explicando os passos básicos com clareza e paciência. — First (Primeiro), um passo atrás com o esse… left feet (pé esquerdo). Isso! Agora junta o right (direito). Isso! Agora, um passo para a ali. Perfect! (Perfeito!) Depois… One step to the left with the right, and the left follows. Keep your shoulders relaxed, Ana, and feel the music. Your eyes on mine, always. (um passo para a esquerda com o direito, e o esquerdo segue. Mantenha os ombros relaxados, Ana, e sinta a música. Seus olhos nos meus, sempre.)

Ana tentava acompanhar com as instruções que havia acabado de receber, um misto de concentração e riso. Ana percebeu que dançar era bem mais complicado do que ela imaginava. Então, depois de quase pisar algumas vezes no pé de Hinata, que ria com a situação, a mulher pediu para seu celular tocar uma música mais lenta, algo suave e romântico. 

Hinata puxou Ana para mais perto, suas mãos firmes na cintura da jovem, até seus corpos se tocarem, uma proximidade que fez o coração de Ana disparar. Ela simplificou a dança, e elas começaram a balançar de um lado para o outro, em um ritmo lento e envolvente. Ana, por sua vez, não sabia o que fazer com suas mãos, então as colocou no rosto de Hinata, sentindo a pele macia, e gentilmente aproximou seus rostos até que suas testas se tocassem. Seu polegar fazia carinho na bochecha de Hinata, e elas continuavam a balançar de um lado para o outro, perdidas naquele momento.

"O que o Sr. Kodama pensaria sobre isso?...", a voz da razão ecoou na mente de Hinata, mas foi rapidamente silenciada pelo sentimento.

A vontade de beijar aqueles lábios, que já vinha crescendo nos últimos dias, se tornou quase incontrolável àquela altura. Estavam a apenas alguns poucos centímetros de distância, Ana queria tanto quanto Hinata. Seus corações estavam acelerados naquele momento, e a cada balançar, elas se aproximavam mais. Ana conseguia sentir que a respiração de Hinata havia ficado mais ofegante, um sinal claro do desejo mútuo, até que sua chefe não pôde resistir por mais tempo. Ela ansiava há tempos por beijar aqueles lábios.

"Mas ele não está aqui agora… eu estou, e eu gosto muito dela. Jamais senti algo assim por alguém."

Hinata avançou apenas alguns milímetros e, mesmo que seus lábios apenas tivessem se tocado levemente, foi a vez de Ana se aproximar. Um beijo aconteceu, suave e hesitante no início. Apesar de Hinata ainda conter a voracidade e o desejo que sentia dentro de si, ela sabia que poderia nunca mais ter a chance de viver aquilo novamente. Agora, sendo Hinata, ela poderia se permitir, mesmo que só por alguns instantes, sentir. Retribuiu o beijo de Ana, ainda que com cautela, um misto de paixão e medo. Sentiu um sorriso se formando nos lábios da jovem que lhe beijou novamente, um beijo mais confiante.

Ainda que em cada centímetro do seu corpo Hinata desejasse ardentemente aprofundar os beijos, entregando-se completamente, ainda que Hinata finalmente fosse ela mesma, talvez pela primeira vez na vida, a voz de Mizuki ecoou em sua mente, lhe dizendo para não continuar.

"Você sabe que não pode, ela é sua funcionária."

O argumento ecoou na mente de Hinata, frio e racional, e por mais intenso que fossem seus sentimentos, ela não poderia negar que Ana era uma estagiária em sua empresa. Ainda que fosse consensual, ainda que ela sentisse que Ana a queria também, algo assim poderia manchar o nome da família Kodama, uma mancha indelével.

Ela então se afastou, seus lábios se descolando dos de Ana com relutância. Viu um olhar assustado e cheio de insegurança nos olhos de Ana, que não compreendia o recuo repentino. Hinata colocou sua mão no rosto da jovem e, com seus olhos se enchendo de lágrimas, pediu desculpas, a voz embargada.

— I would love to continue, you can't imagine how much. But we can't. (Eu gostaria muito de continuar, você não imagina o quanto. Mas não podemos.) — disse, dando um beijo terno na testa de Ana. — Você sabe, né?

— Sim, eu sei. — Disse Ana, a voz embargada, ainda com sua mão acariciando a bochecha de Hinata. — Mas podemos ficar assim, pertinho, só mais um pouco? — disse com uma voz de quem estava quase chorando, implorando por mais alguns instantes de calor.

— Hai. — Disse Hinata baixinho, um aceno quase imperceptível, enquanto ainda balançavam bem lentamente, o ritmo da dança se transformando no ritmo de seus corações.

Alguns minutos se passaram sem que nenhuma delas tivesse coragem de quebrar o silêncio e o momento mágico. Até que finalmente Ana, com um suspiro, disse:

— Preciso ir pra casa.

Hinata não ousou dizer nada, apenas assentiu com a cabeça, a dor se instalando em seu peito. Sentiu medo de falar algo e acabar desabando em lágrimas, precisava ser forte, pelo menos precisava se segurar até estar sozinha. Ana não estava em uma situação muito diferente, a emoção a sufocando. Precisou se apressar em pegar sua mochila e, antes de sair, deu um beijo demorado no rosto de sua chefe, aquele era um adeus relutante, antes de sair pela porta.

— See you, sweetheart. — (Até mais, querida.) Ana disse, com todo o sentimento que pôde, a palavra ‘sweetheart’ carregada de carinho e dor.

Ser chamada de ‘querida’ por Ana, um apelido tão carinhoso e inesperado, fez com que o restante da parede que separava o coração de Hinata do mundo exterior acabasse de desmoronar. Sua vontade era de sair correndo e impedir que Ana fosse embora, seu desejo era de puxá-la para um beijo apaixonado e tudo o que viesse depois dele. Porém, seu lado Mizuki de ser, o lado racional e profissional, mantinha Hinata aprisionada, a voz de seu pai e as regras ecoando em sua mente. Só o que conseguiu fazer foi ficar ali em pé no meio da sala, paralisada, enquanto via Ana sair pela porta da casa. Assim que a jovem fechou a porta e saiu, Hinata deixou que as lágrimas caíssem livremente pelo seu rosto, quentes e abundantes, e elas não pararam até que ela caísse no sono algumas horas depois, exausta pela emoção.

Ana caminhou sentindo o ar fresco do cair da noite em seu rosto, um vento gelado que não conseguia aplacar o fogo em seu peito. Sentiu as lágrimas que ela segurava vencerem seu esforço enquanto subia as escadas que levavam ao seu pequeno apartamento. Naquela noite, elas não conversaram por mensagens como tinham o costume de fazer, o silêncio entre elas era pesado e doloroso. Ana chorava por sentir que não era aceita no escritório e por tudo que Jorge e seus companheiros faziam e falavam, a humilhação ainda estava fresca. Ana chorava pelo tamanho do sentimento que tinha por Hinata, um amor que parecia florescer em um terreno proibido. E, ainda que racionalmente entendesse os motivos para não ficarem juntas, ela achava injusto, que beirava uma crueldade do destino.

"Como a vida pode ser tão injusta? Pelo menos se eu não tivesse me apaixonado assim pela Hinata, ou ainda se não fosse recíproco… aliás, será que ela sente o mesmo por mim? Talvez seja isso… ela não gosta de mim assim. E preferiu dizer que era por causa do serviço. Mas também, né, quem eu tô pensando que sou… eu não sou ninguém. Melhor esquecer tudo isso."

Tentou encontrar argumentos e justificativas para tirar Hinata de sua cabeça, mas a imagem do beijo, o calor de seu corpo, e a sensação de seus lábios tocando os dela se recusaram a ir embora.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Bom dia! Boa Tarde! Boa Noite!

 

Hoje vou deixar os comentarios por conta de vocês

 

Beijos e até semana que vem


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Comentários para 15 - Capítulo 14 - Entre o Paraíso e a Realidade:
HelOliveira
HelOliveira

Em: 14/12/2025

Aí que vontade de colocar essas meninas no Potinho..... principalmente a Ana passando por todos esses problemas...

Ansiosa pelos próximos capítulos 


EmiAlfena

EmiAlfena Em: 14/12/2025 Autora da história
A Ana é uma fofa msm, próximo fim de semana teremos 2 capítulos


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Mononoke 7
Mononoke 7

Em: 14/12/2025

Aaahh...a história é envolvente mulher, ansiosa para mais um capítulo, até breveeee :)


EmiAlfena

EmiAlfena Em: 14/12/2025 Autora da história
Fico feliz que está curtindo essa história, semana que vem teremos mais 2 capítulos S2


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