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Deixa eu te amar (Romance lésbico) por Raquel Santiago

Ver comentários: 1

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Palavras: 2064
Acessos: 586   |  Postado em: 27/09/2025

Capitulo 21

FLÁVIA RIBEIRO

Durante o percurso para a casa dos seus pais, Renata permaneceu calada. Rute preenchia todo o silêncio conversando comigo. A advogada estava com os olhos fixos no trânsito e mal olhava para mim. Eu não tirava a sua razão, fui estúpida com ela, enquanto ela só me tratava com gentileza e cuidado.

Quando chegamos na casa da família de Renata, fui recebida com muitos cumprimentos. Sua mãe veio nos receber na porta.

— Oi, meus amores. Que bom que chegaram. E trouxeram visitas! — Ela falou empolgada.

— Essa é a Flávia, mãe. — Fiquei surpresa ao ouvir a voz de Renata. — Ela é minha amiga e da Rute.

— Oh, minha querida, venha deixe-me ver você. — A mãe de Renata me abraçou calorosamente. — Fico feliz que esteja aqui.

— Boa noite, obrigada por me receber na sua casa. — Falei.

— Você é muito bem-vinda. Vamos, os outros estão na varanda. O jantar já está pronto, só estávamos esperando vocês.

A mãe de Renata foi até a nora e a abraçou cumprimentando-a. Depois segurou o braço de Renata e beijou o rosto da filha. Ela levou a filha e seguimos o caminho que a mais velha indicava.

— Até que fim vocês chegaram. Já estou morrendo de fome. — Um homem alto veio em nossa direção. Ele era muito parecido com Renata, com a exceção dos cabelos que eram cacheados. Rute lhe deu um selinho e um leve tapa no peito.

— Se comporte, temos visitas. — Ela disse. — Amor, esta é a Flávia, ela é minha amiga. E Flávia, este é o meu esposo.

— Oi, Flávia, prazer em conhecê-la. Me chamo Pedro. — Ele me abraçou.

— O prazer é meu. — Apesar de nervosa, sorri para ele. Não estava acostumada com contato físico com pessoas desconhecidas, mas a família de Renata era muito calorosa.

— Venha, vou te apresentar para todo mundo. — Rute segurou em minha mão. Procurei por Renata, ela e a mãe tinham saído do ambiente onde estávamos.

— Gente, esta é a Flávia. Ela é minha amiga. — Um homem mais velho, que imaginei ser o pai de Renata, acenou para mim. Os outros sorriram. Uma mulher, que estava grávida e um homem que também tinha os traços parecidos com os de Renata. — Este é o meu sogro, meu cunhado Gustavo e sua esposa Júlia. — A última veio até mim e me cumprimentou com um beijo no rosto.

— É ótimo ter mais uma mulher aqui conosco, seja bem-vinda, Flávia.

— Obrigada. Você está com quantos meses?

— Fiz oito na semana passada. Estamos todos morrendo de ansiedade. — Ela acariciou a barriga.

— Mal posso esperar para conhecer a minha sobrinha. — Renata deixou uma travessa com carne assada em cima da mesa e veio até a sua cunhada. Ela beijou a barriga de Júlia e depois lhe abraçou.

— Pensa numa tia babona. — Gustavo disse e abraçou a irmã.

— Sou mesmo, estou louca para segurar essa princesa no colo. Ei, Esther, nasce logo. Estou quase fazendo uma petição. — Ela acariciou a barriga da cunhada. Meu coração aqueceu com aquela cena. Seu sorriso estava iluminado e cheio de paixão pela sobrinha.

— Vamos se acomodar que a comida já está pronta. — A anfitriã falou.

Todos sentaram em seus lugares e começaram a se servir. Para a minha surpresa, Renata puxou uma cadeira para mim.

— Pai, esta é a Flávia. — Ela disse para o homem que estava ao meu lado.

— Olá, Flávia, é ótimo ter você aqui conosco. Não fique acanhada, sinta-se em casa.

— Obrigada. — Devolvi o sorriso que ele me dava. Renata beijou o topo da cabeça do seu pai e depois sentou ao meu lado.

— O que você quer comer? — Ela perguntou.

— Pode ser um pouco de tudo. — Falei. A advogada serviu o meu prato.

— Se quiser mais, é só me falar. — Ela continuava a me surpreender. Toda a sua gentileza me deixava desconcertada. Renata estava tão perto de mim, que seria muito fácil descansar a minha mão em sua coxa. Claro que não faria aquilo, mas era tentador.

— Obrigada.

— Deem as mãos para fazermos a oração pelo alimento. — A mãe de Renata falou.

— Não precisa rezar se não quiser, é só um costume da minha mãe. — Renata falou enquanto segurava a minha mão. A mais velha começou a sua oração, mas tudo que eu conseguia processar era o toque delicado da mulher ao meu lado. Ela estava com os olhos fechados, assim como todos ao meu redor. Eles pareciam uma família calorosa e gentil. Agora entendia o porquê de Renata ser uma pessoa tão doce.

— Amém. — Todos falaram.

Eles conversavam animadamente. Tinham muitas brincadeiras entre os irmãos, Renata conseguia prender a atenção de todos com as suas piadas. Não esperava que iria me sentir tão confortável em um ambiente novo.

Após o jantar, se iniciou um acalorado jogo de mímica. Pedro provocava a irmã, e a mesma não deixava barato. Os dois eram muito competitivos. Rute não ficava para trás, ela gostava de provocar o marido quando o mesmo estava perdendo. Gustavo dividia a sua atenção entre acalmar os ânimos dos irmãos e cuidar da esposa. Ele se preocupava se ela estava confortável o suficiente ou se precisava de algo. Os pais de Renata estavam aconchegados no sofá e riam da interação dos filhos.

Rute, que tinha perdido aquela rodada, sentou ao meu lado.

— Hoje eles estão mais competitivos que o normal. — Ela estava se referindo ao marido e à cunhada.

— Eles são sempre assim? — Perguntei.

— Piora quando temos visitas. — Ela brincou. Não pude deixar de sorrir. A mais nova dos irmãos, me olhava de canto de olho. Ela sorriu e todo o meu mundo se iluminou. Sei que não estávamos em bons termos, eu ainda me sentia culpada por tudo o que tinha dito para ela. Principalmente porque durante toda a noite, ela me tratou bem melhor do que eu merecia.

— Você quer participar da próxima rodada? — Rute perguntou.

— Claro, não sou muito boa, mas posso tentar.

— Não tem mistério, você sorteia uma palavra e através de gestos você dá dicas para o seu time, que precisa adivinhar a palavra em menos tempo que o time adversário.

— Parece fácil.

— É sim, vamos. Você vai ser a próxima.

Entrei na brincadeira e acabei descobrindo que era muito boa em fazer mímica. As meninas que estavam perdendo por um ponto, ultrapassaram os meninos em três pontos.

— Assim não vale, vocês trouxeram um robô para jogar. — Pedro falou. — Ela é muito boa.

— Pare de choramingar, irmão. Aceite a derrota. — Renata o provocou.

Brinquei durante um bom tempo e só notei que já estava ficando tarde, quando Gustavo e Júlia se despediram de todos e foram embora.

— Flávia, você quer uma carona? — Rute perguntou. — Já estamos indo e podemos te deixar em casa. — A advogada estava conversando com seus pais, mas ela me olhou quando ouviu a proposta da cunhada. Precisava conversar com ela, era o mínimo que podia fazer.

— Obrigada, Rute, mas vou com a Renata. Foi ótimo conhecer você, Pedro.

— Digo o mesmo, Flávia. A revanche vai ser na nossa casa, você não pode faltar.

— Pode deixar que irei.

— Boa noite, amiga. Obrigada por ter aceitado o convite. — Rute disse.

— Eu que agradeço.

Logo após as despedidas, os dois também foram embora. Os pais de Renata agradeceram pela minha presença e disseram que eu podia voltar sempre que quisesse. Como já estava tarde, Renata me levou para casa. Não falamos muito durante o caminho, sabia que ela estava me dando espaço e que eu teria que iniciar aquela conversa.

Quando chegamos na minha casa, ela estacionou o carro.

— Está entregue.

— Você quer entrar um pouco? — Perguntei.

— Não acho que seja uma boa ideia. — Ela tinha voltado a ficar séria comigo.

— Me desculpa pelo que eu disse na outra noite. Não queria ferir os seus sentimentos. — Falei com sinceridade. — Você não merecia aquilo, sempre foi gentil comigo.

— Tudo bem, está desculpada. — Esperei que ela dissesse mais alguma coisa, mas ela permaneceu calada.

Reuni toda a coragem que me restava e toquei em seu rosto. Seu olhar era profundo e eu sabia que um pedido de desculpas não seria o suficiente.

— Eu menti quando disse que nosso beijo não significou nada. Na verdade, significou muito e isso me deixou assustada. — Renata repousou a sua mão sobre a minha.

— O que te assusta?

Era difícil falar sobre as minhas inseguranças. Nunca cheguei nessa fase com ninguém e tinha medo de me abrir.

— Eu não sei como amar. Tenho medo de estragar tudo, assim como já estou fazendo. Eu machuco as pessoas que tentam quebrar a barreira que construí ao redor do meu coração. Você precisa saber que não sou boa para você. Sou quebrada, cheia de defeitos e traumas. Afasto qualquer um que se aproxima, antes que eles vejam quem realmente eu sou.

— Você quer me afastar agora? — Renata se aproximou e acariciou o meu rosto. Quando ela me tocava, me sentia derreter. Mesmo assim, precisava que ela entendesse que estar comigo seria uma escolha errada.

— Não. Mas isso não significa que não irei te afastar de novo.

— Sei que parece assustador agora, mas se você deixar eu entrar na sua vida, no seu coração. Vamos dar um jeito. — Ela parecia tão segura do que queria. Eu não era tão decidida quanto ela.

— Por que você se apaixonou por mim? Não fiz nada de bom para você.

— Quando conversamos pela primeira vez, senti uma conexão muito forte com você. Admirava a sua resiliência em continuar lutando, mesmo depois que tanta coisa ruim aconteceu na sua vida. Observava a maneira como você se preocupava e defendia os seus amigos. Você é tão forte, Flávia, e não tem noção disso. As pessoas se aproximam de você porque se sentem seguras ao seu redor. Mas quem faz você se sentir segura? Não percebi quando o desejo de proteger e cuidar de você nasceu em mim. Foi muito natural, desde o início sou levada por uma força que me atrai até você e até hoje, não sei como parar essa força.

Os sentimentos de Renata eram muito intensos, mas eu já sabia que seria assim. Porque cada ação sua, deixava claro o quanto ela se importava. Era exatamente por isso que tinha medo. Nunca fui amada daquela forma, não conhecia aquele tipo de amor e não sabia se poderia retribuir na mesma intensidade. Ela era tão sincera e honesta com tudo o que sentia, ao contrário de mim que passei boa parte da minha vida reprimindo as minhas emoções. Como aquilo poderia funcionar?

— Eu... — Tentei dizer alguma coisa, mas não sabia como responder a uma declaração tão profunda.

— Está tudo bem, você não precisa dizer nada agora. Sei que é assustador.

Não consegui conter as lágrimas que estava segurando há muito tempo. Só queria ser diferente, alguém que tivesse uma vida normal, uma família normal, assim como a família da Renata. Não queria ser quebrada.

Abri a porta do carro e saí. Não queria que Renata me visse chorando. Segui a passos rápidos, tentando conter a onda de sentimentos que me atingiram. Mas a advogada não iria se afastar, ela me puxou contra o seu corpo e me abraçou. Me segurou firme em seus braços. E pela primeira vez na vida, me senti segura.

— Você não precisa esconder os seus sentimentos de mim. — A sua declaração foi o suficiente para que tudo o que estava segurando viesse à tona. Chorei como nunca antes tinha chorado na frente de alguém. Soluçava tão alto que meu peito doía. Não tinha mais forças para parar. Chorei pelo meu avô que me abandonou, chorei pelo tempo que passei naquele maldito orfanato, chorei pelas expectativas quebradas todas as vezes que achava que seria adotada, chorei pelas noites em que dormi no chão de qualquer lugar quente que encontrava na rua, chorei pela morte de Nana e chorei pela minha mãe. Renata me segurou, ela não disse nada, mas estava ali comigo.

@escritora.kelly

Fim do capítulo


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Comentários para 22 - Capitulo 21:
jake
jake

Em: 02/11/2025

Que cap lindo.... chorei junto...

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