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Deixa eu te amar (Romance lésbico) por Raquel Santiago

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Palavras: 1324
Acessos: 546   |  Postado em: 27/09/2025

Capitulo 16

RENATA FONTES

Já estava na segunda audiência do dia, quando recebi uma mensagem do Henrique.

"A Flávia, está melhor. Levei o almoço que você mandou para ela. Não se preocupe, eu não falei que foi você."

Tinha pedido para Henrique conferir se Flávia estava melhor. Ontem, ela estava muito bêbada. Eu sei que poderia ter ficado e cuidado dela a noite toda, mas também sabia que isso só iria fazer com que ela quisesse me afastar ainda mais.

— A advogada de defesa tem alguma pergunta para a testemunha? — O Juiz perguntou.

— Sim, Vossa Excelência.

Deixei as minhas preocupações de lado e me foquei no caso que estava representando. Aquela audiência iria durar a tarde toda.

Quando voltamos para o escritório, pedi comida para toda a equipe. Hoje ficaríamos de extra, pois a demanda estava alta e tínhamos um prazo apertado para estudar todos os casos.

Amélia me ligou, avisando que não conseguiria ficar com Groot naquela noite. Então, pedi para a minha mãe buscá-lo; depois do trabalho eu passaria na casa dos meus pais para pegá-lo.

Quando o relógio indicou 21h, observei que todos já tinham ido para as suas casas. Eu estava quase terminando o meu trabalho, quando recebi uma ligação de Elisa.

— Alô, Lizzy. Aconteceu alguma coisa?

— Nada, só queria saber se você está bem.

— Estou sim, só terminando umas coisas aqui no escritório.

— Imaginei que ainda estaria trabalhando. Você já comeu?

Olhei para a minha comida, quase intocada, em cima da mesa.

— Comi um pouco, não se preocupe.

— Claro que me preocupo, sei que não está se alimentando direito. Por que não passa aqui depois do trabalho? Soph fez o jantar.

— Hoje não posso, tenho que buscar o Groot na casa da minha mãe. Mas obrigada pelo convite.

— Tudo bem, mas prometa que vai comer alguma coisa antes de dormir.

— Não se preocupe, Elisa.

— Me prometa, Renata.

— Tá, tá bem, eu prometo. Agora, tenho que ir. Boa noite, amiga, vá curtir a sua mulher.

— Vou mesmo. Boa noite, Rê. Se cuida.

Desliguei a chamada e fiquei encarando o prato com comida. Realmente não estava com fome, mas me forcei a comer um pouco, porque tinha prometido a Elisa. O que não durou muito, logo desisti. A comida parecia terra na minha boca.


Quando cheguei na casa dos meus pais, tudo estava silencioso. Já era bem tarde.

— Filha, venha. Seu pai já foi dormir. Vamos tomar um chá. — Minha mãe me abraçou e segurou em meu braço. Ela me conduziu até a varanda. Groot estava deitado em sua caminha ao lado da cadeira que sentei. Ele lambeu a minha mão e veio se aconchegar nos meus pés.

— Desculpa pelo horário, mãe. — Tomei um pouco do chá de erva-doce.

— Tudo bem, minha filha. Como você está?

— Estou bem, só trabalhando demais.

— Renata, eu conheço você. Consigo ver que algo está te incomodando.

— É com Flávia, estou preocupada com ela. — Admiti.

— Por que, aconteceu alguma coisa?

— Só sinto que ela está preocupada com muitas coisas. Ela não disse nada, mas sei que ela não está bem.

— Vocês voltaram a conversar?

— Não exatamente, mas pedi perdão dela e também lhe ajudei a chegar em casa ontem. Só me sinto impotente, queria poder fazer alguma coisa por ela.

— Filha, você precisa respeitar a decisão da Flávia. Se ela não quer compartilhar o que está acontecendo, não a force.

— Você tem razão, mamãe. Mas se tratando dela, só quero garantir que nada a machuque.

— Oh, meu amor. — Minha mãe segurou a minha mão. — Sei que é difícil ver a pessoa que amamos passando por momentos difíceis. Mas às vezes, precisamos deixar que elas escolham o próprio caminho. Mesmo que isso não nos envolva. Se ela quiser que você faça parte disso, vai lhe dizer. Mas se não, por favor, não fique em um lugar onde você não é bem-vinda.

— Estou tão cansada. — Desabei no colo da minha mãe e chorei.

— Eu sei, meu amor. Mas você é forte e eu estou aqui para lhe apoiar.

— Obrigada, mãe. Posso dormir aqui?

— Claro, meu amor. Já preparei o seu quarto. De qualquer forma, não iria deixar você ir para casa agora. Está muito tarde. Vamos, eu acompanho você até o seu quarto.

Quando percebeu a nossa movimentação, Groot me seguiu. A casa dos meus pais era enorme. Eles mantinham o meu quarto e o dos meus irmãos organizados. Diziam que ali sempre seria o nosso lar e que poderíamos voltar quando quiséssemos.

— Já deixei uma toalha na sua cama. As suas roupas estão limpas e passadas. Tome um banho, enquanto faço um lanche para você.

— Não estou com fome.

— Beba, pelo menos, um pouco de chocolate quente.

— Tudo bem, mãe.

Com a ducha de água quente em meu corpo, comecei a me sentir relaxada. Minha mente estava tão exausta, o dia tinha sido agitado.

Eu não deixei de pensar em Flávia por nenhum segundo. Foi muito difícil me forçar a sair da sua casa ontem. Tudo o que eu mais queria, era beijar aquela mulher. E ela estava a ponto de realizar esse desejo, mas não seria certo. Flávia não estava consciente das suas ações, ela estava muito bêbada. Além disso, não podia esquecer da promessa que fiz a mim mesma, de que iria seguir em frente.

Ao sair do banho, Groot já estava à minha espera. Ele estava deitado na cama e balançava o rabo animado. Como quem dizia: "Você passou o dia fora, agora está na hora de ficar comigo."

— Gostou de ficar com a vovó, Grandão? — Ele virou o corpo para que eu fizesse carinho na sua barriga.

Vesti um pijama e sentei na cama ao lado de Groot. Minha mãe tinha deixado um copo com chocolate quente e alguns biscoitos de mel. Também tinha um bilhete que dizia: "Não quero ver uma migalha sobrando, coma tudo. Mamãe te ama." Não pude deixar de rir ao constatar o quanto Dona Estela continuava mandona.

— Você quer me ajudar a acabar com esses biscoitos? — Groot, para o meu azar, não desobedecia a minha mãe. Ele sabia que ela não deixava ele comer o que não estivesse na sua tigela.

— Entendo, também não quero contrariar a fera. — Falei. — Já vi que você não vai me ajudar.

Escolhi um mangá na estante e comecei a ler, enquanto comia o lanche. Era bom estar na casa em que cresci. O meu quarto estava repleto de lembranças da minha infância e adolescência. Tinha um mural com várias fotos, algumas das minhas feiras da escola, outras das minhas festas de aniversário e também algumas das viagens em família. Além de algumas coleções que não tinha levado para o meu apartamento. Adorava colecionar histórias em quadrinhos, jogos de tabuleiro, quebra-cabeças e bonecos de super-heróis. Perdi a conta de quantas vezes fiz os meus pais me levarem para convenções Geek. Era apaixonada por qualquer coisa do mundo nerd.

Lembro de trazer meus amigos, depois da aula, para jogarmos Nintendo. Tinha certeza que o meu jogo ainda estava guardado em algum lugar desse quarto.

Terminei de comer e guardei a minha revista. Antes de deitar, vi que Elisa tinha me mandado uma mensagem.

"Amanhã às 17h, vamos nos encontrar no salão de dança. Sei que você é uma ótima dançarina, mas está proibida de faltar. Depois mando a localização. Boa noite, Amiga."

Que frustrante, quando estava quase distraída, a realidade me sugava de volta. Como era possível que a realização de um casamento, que nem era meu, me fizesse ter tantos compromissos. Não estava chateada de verdade, só achava hilário o quanto estava fodida. O universo fazia questão de me colocar nos mesmos lugares que Flávia, só para me ver sendo humilhada por aquela mulher mais uma vez.

@escritora.kelly


Fim do capítulo


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