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Deixa eu te amar (Romance lésbico) por Raquel Santiago

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Palavras: 1579
Acessos: 555   |  Postado em: 27/09/2025

Capitulo 15

FLÁVIA RIBEIRO

Acordei me sentindo muito mal. Minha cabeça doía tanto que demorei para abrir os meus olhos. Tinha bebido demais, por isso não me forcei a levantar tão rápido. Quando, finalmente, consegui abrir os meus olhos, notei que estava usando apenas um biquíni e um paletó. Forcei minha mente para lembrar do que tinha acontecido na noite passada e as imagens de Renata colocando o paletó em mim e me trazendo para casa me acertaram como um tapa; me senti envergonhada. Todas as memórias foram voltando. Droga, por que eu bebi tanto ao ponto de quase beijá-la? Se Renata não tivesse sido tão cuidadosa e respeitosa comigo, com certeza, agora estaria me sentindo mais arrependida ainda. Ela poderia ter se aproveitado da minha carência, mas não o fez.

Peguei o celular em minha bolsa, tinha algumas mensagens de Sophie e Henrique. Tranquilizei a minha amiga dizendo que estava tudo bem e aceitei a proposta de Rick para trazer o meu almoço.

Já estava quase no horário em que combinei com os trabalhadores. Me levantei lentamente e fui até o banheiro tomar o meu banho. Mas antes, não consegui evitar de cair sobre a privada e vomitar.

Que merd*! Tinha que aprender a beber.

Depois do banho, me vesti e fui até a cozinha. Tinha algumas louças lavadas no escorredor. Então lembrei que Renata tinha me dado comida na boca. Por que ela fez aquilo? Eu estava sendo tão fria com ela e mesmo assim, a advogada me tratava com gentileza.

Desde que li os documentos da investigação, me sentia em uma montanha-russa de emoções. A situação estava começando a se tornar pesada demais, para encarar sozinha.


Durante a manhã, me foquei em auxiliar os trabalhadores. Fazia tempo que queria reformar a casa. Não faria nada grandioso, somente a ampliação de alguns cômodos e a construção de mais um quarto e um escritório.

Henrique me avisou que estava chegando. Abri o portão para ele e ficamos conversando na varanda de casa. Aproveitei para almoçar com ele; eu ainda não tinha comido nada.

— Ontem, foi uma loucura, nunca te vi tão bêbada. — Rick disse surpreso.

— Nem me fale, até agora estou tonta. Me lembre de nunca mais beber daquele jeito.

— Como se fosse possível, você é muito teimosa, Flávia. — Ele me provocou.

— Dê um jeito, só não me deixe fazer besteiras, como dormir em qualquer lugar.

— Até que você se comportou. Só ficou falando que a Renata estava uma gata e que queria beijá-la.

Me engasguei com o suco que estava tomando. Não acredito que tinha falado aquilo.

— Calma mulher, estou brincando. — Rick deu uma gargalhada.

— Seu idiota. — Soquei o seu ombro.

— Não é como se fosse mentira. Ontem você estava quase comendo a Rê com os olhos. Nem pense que eu não reparei.

— Não diga besteiras. — Continuei a comer e disfarcei a minha vergonha.

— Me fala, depois que a Renata te trouxe para casa, aconteceu alguma coisa?

— Não! — Disse rápido demais.

— Só quero saber se ela se comportou como você.

— Por mais incrível que pareça, ela cuidou de mim. — Admiti.

— Não sei por que insiste em pensar o pior dela. A Renata é ótima, uma boa amiga e muito gentil. Não sei se você reparou, mas ontem, ela estava preocupada com você, por isso não bebeu.

— Olha, eu não fico reparando no que ela faz ou deixa de fazer. Isso não me importa. Você devia se preocupar com a sua vida e parar de ver coisas onde não tem. — Estava começando a ficar chateada.

— Meu pai, Flávia! Que bicho te mordeu, hein? Não precisa ficar na defensiva o tempo todo.

— Não estou na defensiva, só não quero falar sobre ela.

— Tá, tá bom. Não está mais aqui quem falou. Só não fica jogando as suas frustrações em mim. — Ele parecia realmente ofendido. Eu odiava ser uma idiota com meus amigos. Minha cabeça estava tão cheia.

— Me desculpa, Rick. Eu estou uma confusão, mas sei que não justifica a maneira como estou te tratando.

— Mesmo que você não fale, eu percebo que tem alguma coisa incomodando você. Por que não se abre comigo? — Coitado do meu amigo, ele não merecia ser alvo do meu mau humor. Ele merecia a verdade.

— Sinto como se minha vida fosse uma mentira. Li os papéis da investigação, todos eles. E o que descobri, acabou com o meu psicológico.

— É tão sério assim, amiga? Me conta tudo, quero te ajudar.

— Só para começar. A minha mãe pensava que eu estava morta. Sinto como se a minha vida tivesse sido tirada de mim, tudo foi uma armação do meu falecido avô.

— Meu Deus, amiga! Me explica tudo em detalhes. Como assim, sua mãe achava que você estava morta?

Contei para Henrique sobre tudo o que li naqueles documentos. Cada detalhe, mostrei todas as fotos, gravações, documentos e relatórios para o meu amigo. Estava cansada de guardar tudo aquilo só para mim. Ele ficou chocado com tudo o que mostrei.

— Agora você entende? Eu sou uma farsa. Até o meu nome, não é meu.

— Você não é uma farsa, Flávia. — Rick me abraçou. — Só porque o seu avô falsificou a sua morte, não significa que tudo o que você viveu, seja uma mentira. Pelo contrário, essa é quem você é de verdade. Pensa em tudo o que você passou para chegar até aqui. Pensa nos anos que viveu naquele maldito orfanato, nos anos que morou na rua, nos anos em que esteve com a Nana. Pensa nos seus amigos e no seu trabalho. Você fez o melhor que podia para ficar bem, você deu a volta por cima. Essa é você.

— Eu só não sei como encaixar essas informações na vida que tenho agora. É muita coisa para processar. Sempre tive o controle da minha vida, e permitir que mais pessoas entrem nela, é permitir que mais pessoas possam me machucar. Será que estaria sendo egoísta, se deixasse as coisas como estão? — Não consegui mais conter as minhas lágrimas, que caíam aos montes em meu rosto. Rick segurou firme a minha mão.

— Amiga, você não está sendo egoísta. Se tudo isso for demais para encarar agora, não precisa fazer esse teste de DNA. O detetive tem a obrigação de manter as suas informações em sigilo. Se você escolher não se encontrar com a sua mãe, ninguém vai te culpar. Eu e Soph estamos aqui com você, nós também somos a sua família. Você só não pode esquecer que a sua mãe não teve culpa de nada. Vocês duas são vítimas da maldade do seu avô.

— Eu sei, sempre quis encontrar a minha mãe. Mas agora que tenho tudo nas minhas mãos, não sei o que devo fazer. Tenho muitos medos. Já se passaram 25 anos, ninguém sabe como será a nossa relação. Não quero criar expectativas para depois ser decepcionada.

— Olha, claramente, você não está em condições de tomar uma decisão agora. E está tudo bem. Só você sabe o que está sentindo. Dane-se os outros, ninguém esteve com você quando precisou se virar sozinha, sei que você passou por muita coisa difícil. Nós somos a sua família, eu e Soph, vamos te apoiar em qualquer decisão que você tomar.

— Obrigada, Rick, não sei o que faria sem vocês. Realmente, preciso pensar sobre o que vou fazer.

Fiquei um tempo só absorvendo a nossa conversa. Rick ficou ao meu lado, mas em silêncio. Ele sabia que estava sob muita pressão. Depois que me acalmei, meu amigo falou.

— Sei que você não quer falar sobre isso, mas você tem que parar de culpar a Renata. Eu sei que ela continuou com a investigação sem a sua permissão. Concordo que isso não foi certo, mas também, ela foi a única que lutou pela verdade, mesmo que essa verdade doa. Você precisa admitir, que seria muito pior viver achando que sua mãe tinha lhe abandonado, que ela não lhe queria.

— Como você sabe...

— Ninguém me contou, apesar de querer que você tivesse me contado. Só fui encaixando as informações que já sabia. E sabe o que mais ninguém me contou?

— O quê?

— Que você tem sentimentos pela Renata.

— Você e suas loucuras, Rick.

— Você pode mentir o quanto quiser para si, mas não para o seu melhor amigo. Eu nunca vi você olhar para alguém como você olha para ela.

Não tinha resposta para o que Henrique estava insinuando. Preferi não falar nada e focar na conversa sobre a minha mãe biológica.


Depois do almoço, Henrique teve que voltar para o seu trabalho e eu voltei para a supervisão da obra. Foi bom desabafar com ele. Rick era sincero e não me falava só o que eu queria ouvir. Mesmo que ele estivesse enganado a respeito de Renata, eu não gostava dela. Mas de uma coisa ele tinha razão, ela foi a única que teve coragem de lutar pela verdade sobre o meu passado. Mesmo quando eu desisti, por ter medo, ela continuou até o fim. Talvez ela estivesse sendo sincera quando disse que continuou a investigação com a melhor das intenções. Afinal, o que ela ganharia com aquilo? Sentia que a raiva que eu nutri por ela, já não fazia tanto sentido. E talvez nem fosse justa.

@escritora.kelly


Fim do capítulo


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