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Deixa eu te amar (Romance lésbico) por Raquel Santiago

Ver comentários: 1

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Palavras: 1039
Acessos: 596   |  Postado em: 27/09/2025

Capitulo 5

RENATA FONTES

Passei a tarde toda no meu escritório. Depois de ver a Flávia, minha mente ficou tumultuada. Foi como da primeira vez que a vi, a conexão que sentia por ela ainda estava presente. Eu precisava trabalhar até tarde para esquecer o quanto fui idiota com ela. Sei que estraguei tudo, tenho noção do quanto errei, mesmo que fosse com a melhor das intenções.

Durante meses me senti culpada e arrependida. Só queria poder voltar no tempo e fazer tudo diferente. Eu nem teria aceitado ajudar na investigação para início de conversa. Flávia se afastou de mim desde o primeiro relatório do investigador e até hoje, não sei por que ela fez isso. Depois, só tomei as decisões erradas, porque queria ter a sua atenção novamente.

A culpa estava me consumindo mais uma vez, como sempre acontecia quando pensava demais na jornalista. E o pior de tudo é que nunca tive a chance de contar para ela sobre os meus sentimentos. Mas, quem sabe, não foi melhor assim. Para ela, eu não fui nada mais do que uma estranha inconveniente.

— Dra. Renata, você ainda vai precisar dos meus serviços? — Ágata, minha assistente, perguntou ao entrar na sala. Olhei para o meu relógio e ele marcava 21h.

— Minha nossa, Ágata, o que você ainda está fazendo aqui? Vá para casa descansar, não se preocupe comigo. Daqui a pouco vou embora também.

— Tudo bem, Dra. Até amanhã. — Ela fechou a porta e me deixou sozinha com os meus pensamentos de culpa.

(---)

Quando cheguei em casa, já era bem tarde. Groot, como sempre, veio me receber todo animado. Fiz carinho nele e joguei sua bolinha para que ele buscasse. Isso iria distraí-lo por alguns minutos.

— Obrigada por ficar no turno da noite, Amélia. Amanhã pode tirar o dia de folga, irei ficar em casa.

— Obrigada, Sra. Deixei comida pronta na geladeira, é só esquentar. Estou indo agora, meu Uber já chegou. Boa noite!

— Boa noite, vá com segurança e me avise quando chegar em casa. — A mulher confirmou e foi embora.

Tirei meus sapatos e coloquei minha bolsa em cima do sofá. Caminhei até a cozinha em busca de água. Quando abri a geladeira, meu estômago roncou em reação à parmegiana que Amélia tinha preparado para mim. Lembrei que ainda não tinha comido nada durante o dia. Servi um pouco no prato e coloquei no micro-ondas, depois peguei água e bebi direto na boca da garrafa. Sei que era um hábito ruim, mas eu gostava.

Senti Groot se esfregar na minha perna, ele já tinha cansado da sua bolinha.

— Como foi o seu dia, rapaz? — Ele latiu empolgado.

— Que bom que pelo menos um de nós teve um dia divertido. — Peguei o prato do micro-ondas e coloquei na mesa. Servi uma taça de vinho e sentei para começar a comer.

Groot deitou nos meus pés, aproveitei para fazer carinho nele. Meu celular vibrou ao meu lado, era meu irmão mais velho e minha cunhada. Eles queriam a minha opinião sobre a decoração do quarto da minha sobrinha. Combinei de passar na casa deles amanhã e ajudar com o que precisassem.

Descobri que não estava com tanta fome, mal consegui terminar o que tinha colocado no prato. Depois do jantar, tomei um banho. Não demorou muito e eu já estava na cama, com Groot ao meu lado e a TV ligada na minha série de conforto, The Big Bang Theory. Eu já tinha assistido muitas vezes, mas hoje não estava prestando atenção.

— Ela voltou! — Falei acariciando os pelos dourados do meu labrador. Ele levantou a cabeça e me olhou.

— E ela continua sendo a mulher mais linda que eu já vi. — Groot me encarou e logo voltou a repousar a sua cabeça no travesseiro, como quem já está cansado de ouvir eu repetir a mesma história.

— É, eu sei, amigo, já devia ter superado. — Ele apenas virou a barriga para eu fazer carinho. — Mas como se supera algo que nunca chegou a acontecer?

Desliguei a televisão e me embrulhei para dormir. O abajur ao lado da cama iluminava alguns porta-retratos. Tinha fotos da minha família reunida no último Natal, eu e meus dois irmãos mais velhos quando éramos crianças, Groot jogado no sofá enquanto minha mãe acariciava a sua cabeça, tinha uma foto de todos na minha formatura e também tinha um porta-retrato vazio, onde eu quero colocar uma foto da Esther, assim que ela nascer.

Minha família sempre foi unida, não me lembro de passar uma data comemorativa sem eles. Nem consigo imaginar qualquer momento da minha vida onde eles não estiveram presentes. Sabia que tinha sorte. Como filha caçula e única mulher, sempre fui mimada por todos, nunca me faltou atenção e muito amor. Além de superproteção, é claro. Principalmente da parte de Gustavo e Pedro; até as minhas cunhadas me tratavam como a caçula da família. Mesmo que eu já tenha 28 anos, eles sempre me ligam para saber se preciso de alguma coisa.

Crescer nessa atmosfera cheia de amor e cuidados me fez querer ajudar as crianças órfãs a encontrar amor em uma família estruturada e disposta. Por isso, dou assistência em alguns orfanatos da cidade e também ajudo pais qualificados a adotarem essas crianças. É um trabalho voluntário que me traz muita felicidade.

Foi por isso que me envolvi tanto na investigação sobre a família biológica de Flávia. Queria que ela tivesse a chance de conhecer os seus pais, que ela pudesse entender o porquê de eles a terem deixado em um orfanato quando ainda era apenas um bebê. Mas eu devia ter percebido que Flávia estava desconfortável, ela me pediu para parar com a investigação. Mesmo que ela e a amiga tivessem me pedido para ajudar antes, eu devia ter respeitado a sua vontade. Ela não era uma das crianças que eu dava assistência. Ela era uma mulher que lutou a vida inteira, sozinha, para sobreviver e estava cheia de traumas.

Vergonha era tudo o que eu conseguia sentir. Por isso, eu entendia se Flávia nunca mais quisesse olhar na minha cara. Teria que aceitar e viver com aquele erro pelo resto da minha vida.

@escritora.kelly


Fim do capítulo


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Comentários para 6 - Capitulo 5:
jake
jake

Em: 01/11/2025

Eita culpa e a pior sensação que existe....

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