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Quando as águas se acalmam por Paloma Matias e

Ver comentários: 2

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Palavras: 3314
Acessos: 622   |  Postado em: 26/08/2025

Capitulo 1 - Aposentadoria

Clara

 

 

 

— Mamãe — Ouço meu filho chamar por mim e vim em minha direção — A madrinha disse que eu já sou grande e já posso ter um cachorro.

— Ah, ela disse? — Encaro minha amiga que vem logo atrás dele.

— Em minha defesa — Liz se pronuncia — Eu disse que podemos pensar no assunto de ele ter um cachorro, já que agora ele está maior e conseguirá ajudar a cuidar.

— Você sabe que ele quer muito um cachorro e que não temos espaço em casa, então não iluda o menino — A repreendo.

— Mas o bichinho pode ficar lá em casa e ele ver todos os dias.

— A tia Rosa vai amar essa ideia — Solto uma risada sarcástica.

— A vovó não vai deixar eu ter um cachorrinho lá, madrinha — Nico fala desanimado.

— A gente a convence que quem vai cuidar dele será você e eu — Minha amiga tenta reverter a situação.

Liz é minha melhor amiga desde os tempos de faculdade de artes visuais na UFRJ. No nosso primeiro semestre, comecei a ficar com um de seus amigos, Rafael, e acabei ficando grávida dele, foi quando me aproximei dela.

Não tínhamos muito contato antes disso, porque minha amiga é a típica patricinha mimada, e eu apenas uma garota simples, mas quando todos do grupinho de Rafael me viraram as costas e me acusaram de engravidar de propósito, foi ela quem ficou do meu lado.

Ela me ajudou muito no meu pré-natal, me acompanhou em quase todas as consultas médicas e se emocionou comigo quando ouvimos a primeira vez o coraçãozinho dele bater, então para mim, fez todo sentido na época, convidá-la para ser madrinha dele. 

A família dela me acolheu como uma terceira filha, e meu filho como um neto, tanto que hoje em dia, Nico os chama de vó e vô, e ele fica com eles em sua casa algumas vezes da semana, quando ele não tem futebol. 

Rafael registrou o menino, depois de os pais dele o forçarem, porém não tem contato nenhum com o filho. Ele deixou bem claro que pagaria uma pensão considerável para que a criança sobrevivesse, mas que não gostaria de cria-lo, que ele não passava de um erro. 

Acho que hoje eu agradeço por isso, porque meu pequeno não precisa conviver com uma pessoa sem caráter como o pai.

— Você fala com ela, dinda? — O pequeno usa o apelido carinhoso para tentar convencê-la.

— Quando você quer algo, você sabe me chamar de dinda, né? Pequeno malandrinho.

Meu filho ri mostrando todos seus dentinhos, ele realmente só a chama assim quando quer algo.

— Vou tentar falar com ela, mas se ela não deixar, não será minha culpa.

— Será sim — A interrompo — É você quem está colocando ideias na cabeça dele.

Ela me encara fazendo-se de ofendida.

— Só estou querendo ajudar ele.

— Você sabe que sua mãe não vai deixar.

— Veremos — Me desafia.

— Tomara que a vovó deixe — Ele fala sozinho — Agora vou voltar para meu quarto e brincar com meus bonequinhos.

— Daqui a pouco está na hora do banho — O lembro — Brinque mais um pouco, mas depois já comece a guardar tudo.

— Ok, mamãe.

O pequeno rapazinho sai em disparada pelo corredor que dá aos quartos. Nosso apartamento é pequeno, mas é suficiente para nós dois, porém não caberia nenhum bichinho de estimação, sem contar que nossa rotina já é tão corrida que se acrescentarmos mais um membro nessa família, juro que eu vou parar no hospício. 

Quando engravidei do Nicolas, meus pais acharam que eu iria me casar com o Rafael, por isso me aceitaram, mas quando a paternidade foi assumida apenas na certidão de nascimento, começou o inferno. 

Com a ajuda de Liz, eu encontrei esse apartamento que é bem em conta em comparação aos outros da redondeza, e com o benefício de ser apenas a três quadras do condomínio que fica a casa dela.

— Bom, vou ter que ir indo nessa — Começa a se despedir de mim — Preciso ir dar uma olhada no meu vestido de noiva.

— Ué, mas você já não mandou fazer seu vestido?

— Tinha mandado, mas pedi para ela parar, pois fiquei pensando se aquele seria mesmo o modelo perfeito, você sabe que preciso estar linda no dia do meu casamento.

Evito revirar os olhos para ela não perceber o quanto acho isso fútil, mas a conhecendo bem, sei que nada do que eu fale fará ela mudar de opinião.

—Pelo que você me contou, aquele já é o modelo perfeito para você.

— Sim, mas quero ter certeza disso então vou lá.

— Sua mãe vai com você?

— Não, ela foi ir ver móveis novos para o quarto da Sam.

— Resolveram reformar?

A irmã dela não é muito presente pois mora nos EUA a mais de dez anos. Quando viramos amigas, a mais velha já tinha se mudado para seguir carreira na natação.

Pela casa da família Vasconcelos há muitas fotos da jovem campeã Olímpica, e só por isso sei de quem é que estamos falando, pois nunca a vi pessoalmente.

Normalmente quando ela vem de férias, sempre coincide de eu não frequentar a casa em momentos que ela está, e ela nunca fica muito tempo.

— Eu não te contei que a Samanta vai voltar a morar conosco? — Me pergunta com cara de culpada.

— Não.

— Pois é, ela vai. 

— Por quê?

— Depois de meses de fisioterapia, os médicos perceberam que ela não vai mais ter condições de competir.

— Ela vai se aposentar? — Meus olhos quase saltam do meu rosto.

— Tudo indica que sim, ela até poderia continuar, mas não tem como manter o ritmo e como ela não é nenhuma amadora, ela sabe que não vale a pena continuar.

— Mas e a vida dela lá? — Tento entender o que está fazendo ela trocar a vida que tem para voltar a morar com os pais, eu jamais faria isso, não em sã consciência.

— Eu conversei com ela antes de ontem e ela me disse que nada mais a prende nos EUA, que prefere voltar e tocar a vida dela aqui.

— E ela volta quando?

— Semana que vem, então por isso que minha mãe está a todo vapor reformando o quarto dela.

— Sua mãe não perde tempo mesmo e ama uma reforma — Sorrio lembrando dela.

  — Nem me fale, ela já está quase deixando meu pai e eu de cabelos em pé.

— Acho bom eu nem aparecer lá essa semana então, capaz de ela me colocar na reforma.

— Com toda certeza.

— Madrinha — Meu filho volta para a sala em busca da minha amiga — Olha o desenho que eu fiz do nosso cachorro.

Nico ergue uma folha com um desenho que se parece mais abstrato do que um cachorro, mas Liz jamais faria algo menos do que exaltar o talento – inexistente – do meu filho.

— Oin que coisa mais linda — Exclama — Veja Clarinha, se não é o mais novo Picasso dessa geração.

— Claro que sim — Concordo, rindo de sua fala.

— Nosso cachorro será tão lindo quanto o seu desenho, meu amor.

— E como ele vai se chamar? 

— Não sei, você que é o dono da obra, então você que precisa escolher o nome — Ela o incentiva.

— E eu acho que é bom vocês pararem com esse assunto para não se frustrarem.

 — Sua mãe é uma sem graça — Cochicha com meu filho.

— Eu ouvi isso.

 

 

 

Samanta

            

 

  

            — Infelizmente, hoje foi anunciada a aposentadoria da nadadora olímpica brasileira Samanta Vasconcelos — O repórter começa a falar — Depois de ser pega no exame antidoping acusando a substancia Agonista beta-2 e ser desclassificada das olímpiadas de Paris, ela se envolveu em um acidente de carro e fraturou a escápula com lesão neurológica, ou seja, seus movimentos do ombro ficaram comprometidos e agora depois de meses de fisioterapia e acompanhamento médico, ela será obrigada a ser afastada das piscinas.

            — Samanta é um grande nome para a natação mundial, ganhadora de 32 medalhas, sendo 10 delas olímpicas — A outra repórter começa a falar — Quebrou oito recordes mundiais e ganhou vários prémio como melhor nadadora do ano ou outras representatividades.

            — Mas infelizmente a atleta pagou um preço muito caro pelas suas inconsequências — O homem faz uma cara de dó — Samanta sempre foi a queridinha das piscinas e do mundo das celebridades, conhecida também pelo seu namoro conturbado com a atriz Sophia Brooke, mas viu sua vida mudar quando resolveu se envolver com as drogas, uma linda carreira arruinad...

            A televisão é desligada e desvio meu olhar para ver quem fez isso, e encontro Zoe me encarando com cara de poucos amigos.

            — O que combinamos sobre você não ficar assistindo essas reportagens? — Sua voz está rude.

  — Não tive culpa, eu estava vendo um documentário sobre animais marinhos e no intervalo apareceu a reportagem — Me explico mesmo sabendo que ela tem razão, combinamos que eu não veria nada a respeito da minha aposentadoria.

— Você sabe que eles não vão falar nada legal, eles não vão pegar leve.

— Eles nem estão falando a verdade — Me levanto do sofá já impaciente — Eles só estão atrás de fofoca.

— Que seja — Joga os braços para o ar — Eles não estão atrás da verdade, apenas atrás do que dá mais ibope e você já deveria estar acostumada com isso. 

Zoe Andrade é minha empresária a mais de dez anos, ela é americana filha de pais brasileiros, isso fez a gente se dar melhor ainda. 

Sempre foi ela quem deu um jeito de resolver essas fofocas que rondam o mundo da fama, mas teve algumas que não teve como me livrar.

Não sei como minha vida pode ir de mal a pior em questão de pouco tempo, sempre fui muito dedicada ao meu trabalho e muito disciplinada no esporte, mas não sei como fui pega em um exame antidoping, nunca consumi drogas, anabolizantes ou nada que fosse contra a lei, nem mesmo remédios sem prescrição médica, pois sei que poderia dar muitos problemas.

Realmente não sei como aquela substância foi encontrada no meu corpo. Mas foi.

E o problema se agravou quando dois meses depois, fui a uma festa de um amigo e não sei como, dormi no volante voltando para casa, e para meu espanto acordei no hospital com o ombro operado, alguns machucados e um exame médico dizendo que foi detectado o uso de ecstasy, que usado com bebida alcoólica pode causar sedação, relaxamento muscular, confusão mental, amnésia e perda de consciência.

Nunca fui imprudente em beber e dirigir, naquela noite tomei apenas um copo de cerveja que minha ex-namorada me obrigou a beber para poder relaxar. 

Mas provavelmente alguém batizou o copo em algum momento sem eu perceber, e para meu desespero, além de as notícias ir parar em todos os jornais e revistas possíveis, o pior foi ouvir dos médicos que as chances de eu voltar a competir eram menores que 10%.

Comecei o tratamento com fisioterapia em novembro de 2024 e agora em março de 2025 os médicos deram o parecer final: não tive melhoras significativas para fazê-los acreditar que uma possível recuperação completa aconteceria. Até poderia continuar nadando, mas será impossível eu manter minha qualidade, meu ritmo e minha potência, ou seja, não há o que fazer.

E como tudo isso é uma merd* do caralh*, resolvi voltar para o Brasil, não vejo mais sentindo em estar aqui sem a minha carreira e meu relacionamento acabou a mais de um ano, então nada mais me prende aqui.

— Você já avisou seus pais sobre a mudança? — Tenta mudar de assunto.

— Sim, minha mãe se empolgou tanto que até resolveu reformar meu antigo quarto para o tempo que eu estiver morando com eles.

— Vai te fazer bem respirar novos ares — Zoe tenta soar positiva — Enquanto isso vou continuar procurando casas para você.

— Você já teve retorno sobre o clube?

— Tive sim, você começa em duas semanas. Você tem certeza de que quer virar professora para pirralhos?

— Eu preciso fazer algo, ficar parada vai me matar aos poucos, então é melhor eu ter um passatempo, nem que seja aturar criancinhas.

— Ok, você quem sabe — Dá de ombros.

Minha empresária se distrai com alguma coisa em seu celular e eu volto a mexer no meu, dou uma olhada nas redes sociais, mas quando vejo que o assunto principal ali também sou eu, saiu do aplicativo e antes que eu entre no Whatsapp, a foto da minha mãe aparece na tela indicando uma chamada de vídeo.

— Oi, mãe — A cumprimento.

— Oi, filha — Minha mãe, como toda pessoa de idade avançada, não sabe direcionar a câmera do celular direito e eu vejo tudo, menos ela — Eu estou aqui na loja vendo a cama para seu quarto, você quer uma grande ou uma muito grande?

Ela vira o celular em direção a algumas camas para que eu possa ver, mas ela não foca em nenhuma em específico e não me dá tempo de ver nada além de um borrão.

— Mãe — Chamo sua atenção — Eu não estou vendo nada, mas a senhora pode escolher a cama que você achar melhor, só preciso que eu caiba nela — Tento brincar.

— Claro que vou escolher uma cama que caiba você, minha filha — Diz indignada — Mas ainda não sei como fiz uma filha tão grande assim.

Isso é verdade, eu sou bem maior que minha mãe e minha irmã. Puxei a família do meu pai, sendo que tenho 1,82m, a mesma altura dele, e meus tios são altos também.

Minha irmã sempre implica com isso, dizendo que eu cresci demais, que me deram muito feijão quando criança. Acabou sendo uma piada interna.

Falando nela, estou feliz por voltarmos a morar perto, querendo ou não eu perdi muito da vida dela, sendo que ela é dez anos mais nova que eu e quando sai de casa para morar fora do país ela era apenas uma criança.

Hoje, já adultas, temos um contato bom, mesmo eu sendo contra de como meus pais a criaram e ela tendo se tornado uma patricinha de primeira. Estou feliz também, de poder estar próxima a ela nos preparativos de seu casamento. 

Pois é, pasmem, mas minha irmã vai se casar em pleno seus 23 anos, fazendo com que a família toda faça ainda mais piadinhas quando me veem, perguntando se não tenho vergonha de perder para minha irmã, sendo que já deveria ter casado e ter tido filhos.

Não que eu não queira, mas com a vida corrida que eu levava, nunca olhei muito para essa parte da minha vida.

— A Liz não quis ir com a senhora? Ela ama gastar dinheiro atoa — Solto uma risada.

— Sua irmã foi ver mais uma vez o vestido de noiva.

— De novo? 

— Sim, ela cismou que estava em dúvida se ficaria bom mesmo, mas me garantiu que vai com a gente te buscar no aeroporto e vamos levar Nico junto.

— Quem é Nico? — Fico confusa.

— O filho da amiga de sua irmã, o menino que fica lá em casa as vezes, você vai amar ele.

— Ah!

Minha irmã tem uma amiga que frequenta bastante nossa casa, volta e meia minha mãe fala dela e do filho, mas nunca a conheci e nem procurei saber muito dela. 

Meus pais sempre sonharam em ter netos, e sei que esperam que minha irmã não demore muito a ter filhos, mas também sei que esse menino que ela comentou, supri bastante a presença de uma criança em casa. 

Dou graças a Deus, assim eles não pegam no meu pé com esse assunto.

Meu pai é um cara mais tranquilo, aposentado do exército e aproveita seu tempo livre pescando, então sobra para minha mãe cobrar as filhas de casarem e terem filhos logo.

Enquanto não dou netos para ela se ocupar, dou trabalho para ela reformando meu antigo quarto. Uma boa troca.

— Você já arrumou suas coisas? — Me questiona com um ar julgador.

— Ainda falta uma semana, mãe — Digo, já preparando meus ouvidos.

— E você acha que uma semana é suficiente, Samanta? — Vejo a imagem de minha mãe finalmente focando os olhos em mim na chamada de vídeo — Eu falei que eu deveria viajar até aí para te ajudar, é capaz de você esquecer a metade das coisas.

— Mãe, a senhora está dentro de uma loja de colchões, não precisa fazer esse escândalo todo — Tento acalmá-la para não fazer tanto fiasco — E Zoe vai me ajudar.

Minha empresária que ainda está focada em seu aparelho celular, apenas levanta seus olhos em minha direção e depois volta a baixar a cabeça, sabendo que realmente vai sobrar para ela me ajudar.

— Ela está aí? — Dona Rosa aproxima o celular de sua cara, dando para ver só seus olhos. Típica idosa em uma chamada de vídeo.

— Minha mãe quer falar com você — Viro a câmera para a direção dela.

— Zoe, minha filha, você pode fazer o favor de colocar juízo nessa cabeça de vento que está do seu lado? Se ela não começar a fazer as malas não vai dar tempo de arrumar tudo.

— Não se preocupe, Dona Rosa, que sua filha vai caminhar na linha nesses dias e vai arrumar tudinho.

— Você é um anjo, Zoe — Minha mãe fala mais calma.

 — Eu nem tenho tanta coisa assim para levar, e o que eu esquecer eu compro aí — Tento me defender.

— Arrume suas coisas, Samanta — A mais velha ordena — Vou precisar desligar, a vendedora está voltando com o catálogo para eu analisar. Beijos. Tchau. 

Ela nem esperou eu me despedi e já desligou a ligação. Mesmo ela sendo preocupada ao extremo, as vezes sinto falta de estar perto dela e do resto da minha família, mas sei que essa saudade durará bem pouco quando eu não tiver uma casa só para mim, com minha privacidade.

— Falei com a comissão técnica da Espanha — Zoe prende minha atenção — Eles te querem na equipe para treinar o time de natação feminina.

— Sabe o que é pior que treinar pirralhos? — A encaro — Treinar adultos.

— Você seria muito útil com sua experiencia, e eles estão dispostos a pagarem um bom dinheiro.

— Já falei para minha família que estou voltando, não vou decepcioná-los e ir morar na Espanha.

— O convite é para a partir do ano que vem, então você poderia aproveitar bastante sua família.

— Não sei, nunca pensei em ser treinadora — Confesso.

— E você será o que naquele clube? 

— É bem diferente treinar crianças do que treinar um grupo de pessoas que acham que já sabem de tudo.

— Por muito tempo você foi essa pessoa que achava que sabia de tudo.

— E eu realmente sabia, não é a toa que tenho todas as medalhas e recordes que tenho.

— Não seja tão convencida, grande tubarão — Minha empresária me deu esse apelido desde minha primeira medalha, porque segundo ela, sou grande em altura e sou um tubarão dentro da água, tirando todos do meu caminho.

— Você sabe que estou falando a verdade.

— Apenas pense no assunto, você não precisa dar uma resposta agora.

— Ok — Concordo para o assunto morrer — Agora vou realmente começar minhas malas para não esquecer de nada.

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi gente.....

Para quem acompanha minha outra história "Entre sabores e Sentimentos" já sabe que vou começar a postar essa tmabém, irei lançar os 6 primeiros capitulos que já é o que estão prontos, depois as postagens provavelmente serão semanalmente, dificilmente demorará mais que isso, pois não gosto de deixar vocês na mão.

Então sejam bem vindas e bem vindos nessa nova jornada, convido vocês a se apaixonarem pela Sam e Clara e curtir a historia delas.

Espero que a Leitura tenha te feito uma boa companhia. Até breve.


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Comentários para 1 - Capitulo 1 - Aposentadoria:
jake
jake

Em: 04/09/2025

Olá Paloma...Amo  entre sabores e sentimentos e já estou ansiosa pra saber mais de  Sam e Clara....


Paloma Matias

Paloma Matias Em: 05/09/2025 Autora da história
Olá Jake...

Muito obrigada por acompanhar minhas histórias e por sempre dar sua opinião, isso é muito importante....


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Socorro
Socorro

Em: 27/08/2025

Oi autora,

já li tds os seis kkkk

Mais um brilhante enredo!!!

parabens!!!

ansiosa pelos próximos...

ps.. ja adoro o Theo agora vem o Nico cut cut 

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