Capitulo 52
Bianca mal teve tempo de reagir quando Luísa tomou o controle do beijo. A calma anterior deu lugar a algo mais urgente, faminto. Luísa puxou Bianca para o colo sem delicadeza, as mãos firmes apertando suas coxas, sua cintura, como se precisasse garantir que ela estivesse ali, de verdade.
— Você é minha — murmurou contra o pescoço dela, a voz grave, rouca, carregada de certeza. — Só minha, entendeu?
Bianca soltou um riso curto, meio ofegante, provocando porque sabia exatamente o que aquilo causava nela.
— Que jeito bonito de pedir exclusividade…
Luísa mordeu o lóbulo da orelha dela com força suficiente pra fazer Bianca arfar.
— Eu não tô pedindo.
As mãos dela desceram pela barriga de Bianca, puxando a blusa pra cima com uma pressa que beirava o desespero. Bianca ergueu os braços, deixando que Luísa a despisse, os olhos cravados nos dela.
— Tira tudo — Luísa exigiu, já puxando o próprio moletom por cima da cabeça. — Quero você inteira. Agora.
Bianca obedeceu. E rápido. A forma como Luísa olhava para ela fazia sua pele queimar, cada centímetro ganhando vida sob aquele olhar escuro, faminto.
— Deita — Luísa ordenou, empurrando Bianca de volta no sofá e subindo por cima dela com o corpo já trêmulo de tensão. — Abre as pernas pra mim. Isso. Boa garota.
Bianca arfou, sentindo o peso daquelas palavras e o corpo de Luísa sobre o seu, quente, firme, dominador.
— Você não faz ideia do que provoca em mim — Luísa sussurrou, os lábios encostando na pele sensível entre o pescoço e o ombro. — Não faz ideia do quanto eu pensei nisso. No teu gosto. No teu cheiro. No jeito que você gem* quando eu mordo aqui…
Ela pressionou a boca contra aquele ponto exato na curva do pescoço de Bianca e mordeu, forte o bastante para arrancar um gemido rouco. Bianca agarrou seus ombros, as unhas marcando a pele nua, a respiração entrecortada.
— Luísa…
— Fala meu nome de novo — ela pediu, empurrando a calcinha de Bianca com uma rapidez cruel, como se já não aguentasse mais um segundo sequer de distância. — Quero ouvir. Você gem*ndo pra mim. Só pra mim.
— Luísa — Bianca repetiu, já perdida, entregue, os quadris se arqueando contra o toque dela.
O toque veio sem aviso e sem piedade. Luísa era certeira, intensa, como se estivesse marcando território a cada movimento. Ela sabia o que fazia, e fazia como quem não aceitava menos do que gemidos e tremores.
— Olha pra mim — exigiu. — É isso o que acontece quando você foge de mim.
Bianca tentou obedecer, mas seus olhos se fecharam quando um novo choque de prazer a percorreu inteira. Luísa riu baixinho, entre os dentes.
— Já? Eu mal comecei.
Ela se inclinou, a boca tomando o lugar da mão com uma habilidade que fez Bianca quase gritar. As mãos de Luísa mantinham as pernas dela abertas, segurando com força, possessiva, como se dissesse "você é minha" em cada toque, cada ch*pada profunda, cada movimento do quadril se encaixando entre suas coxas.
Bianca segurou nos cabelos dela, puxando com força, tentando ter algum controle — ilusão pura. Luísa continuava decidida, insaciável, levando-a ao limite com cada nova investida, com cada olhar carregado de promessas sujas e devotas.
Quando Bianca finalmente se desfez ali, se contorcendo debaixo dela, sem fôlego, sem chão, Luísa subiu de novo, com os lábios úmidos e os olhos ardendo.
— Isso. Agora grava essa sensação. Porque eu vou te fazer goz*r de novo. E de novo. Até você implorar pra eu parar.
— Eu nunca vou pedir pra você parar — Bianca murmurou, entre risos e gemidos, puxando Luísa pra mais perto. — Você também é minha!
— Eu sou — Luísa sussurrou contra sua boca, já roçando o quadril entre suas pernas outra vez. — Só sua, e não vou parar até você lembrar do porquê você é minha. Cada parte sua. Cada suspiro. Cada gemido.
E, naquela noite, Bianca lembrou. Lembrou com o corpo. Com a pele. Com os gritos abafados no travesseiro.
De novo e de novo.
Fim do capítulo
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