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34 por Luciane Ribeiro

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Palavras: 3371
Acessos: 315   |  Postado em: 13/07/2025

Aretta

Entrei na casa ainda desconfiada. Tris já se encontrava espalhado no tapete juntamente com o menino. Parecia estar em casa.

-Não precisa ter medo,Helena!Jamais faria mal a você. Acho que tenho uma coisa que vai te ajudar a ficar mais tranquila. Espere um pouco.

Ela voltou trazendo uma caixa pequena que mais se parecia com um baú do tesouro em miniatura.

-Não tenha medo. Abra!

Abri a caixa e dentro estavam inúmeras fotos de minha irmã Letícia, junto com ela e mais inúmeras pessoas ,as quais eu nunca tinha visto. Ali naquelas fotos ,Leh parecia ser outra pessoa.

-Ainda me lembro das inúmeras vezes que Letícia, falou de sua irmãzinha. Ela sempre tinha alguma história sua para contar. Dizia que você era muito inteligente e que ia fazer grandes coisas um dia. Vi que ganhou o prêmio de cientista do ano três vezes, isso me deixou muito feliz, tenho certeza que se estivesse aqui ,estaria dizendo. "Viu Grazy! Eu te disse!". Sinto tanta falta dela...

-Porque nunca as vi  juntas?

Porque nossa amizade era segredo. Seus pais não permitiam que fosse amiga de pessoas "do mundo" Então nos encontrávamos escondidas. Uma vez Heitor inventou para sua mãe que ia levar a Letícia em um estudo bíblico, que ia durar a noite toda. Na verdade fomos para uma festa lá na Rocinha. Foi lá que nós dois começamos a namorar.

-Você namorou meu irmão?

-Olhe um pouco mais no fundo da caixa.

Tirei algumas coisas da caixa. No fundo havia um álbum menor. Nele estavam fotos de casal dos dois. Tudo aquilo parecia mentira. Era difícil de acreditar que meus irmãos levavam vidas secretas e questionáveis fora de casa. Agora entendia porque eram tão amigo. Eles  acobertavam as transgreções um do outro. Em meio a tantas revelações. Queria saber se ela tinha uma resposta para a pergunta que mais me afligia sobre Letícia.

-Você sabe porque ela... se ma...por que ela fez o que fez?

O sorriso da mulher desapareceu e vi seus olhos se encherem d'agua. Ela pegou a xícara de café e se encostou no sofá. Parecia estar tentando achar uma resposta que fosse adequada. No fim ela apenas disse:

-Não fique tentando entender os motivos dela Helena.

-Como posso não buscar uma explicação???

- Apenas viva e seja feliz do jeito que ela desejava do fundo do coração que você fosse. Tenho certeza que se fizer isso ,estará fazendo ela feliz onde quer que ela esteja

Tris se levantou e foi em direção à porta, ficou parado como se estivesse aguardando para sair. Embora quisesse fazer mais algumas perguntas. Percebi que não adiantaria, ela não me contaria nada. Me levantei e fui caminhando na direção dele.

-Parece que Tris já quer ir embora.

-Foi um prazer te ver. Apareça sempre que quiser.

-Boa noite!

Tris e eu voltamos para casa e ele foi logo para sua casinha. Provavelmente estava tentando evitar a bronca que eu pretendia dar nele. Peguei o carro e fui para a Casa Verde.Ia passar a noite trabalhando. Isso ia tirar o meu foco daquela visita que tinha trago revelações e saudade. Cheguei na Casa Verde por volta da meia noite. Passei pelo portão principal e percebi um carro desconhecido na entrada. Cumprimentei os seguranças e fui direto à cozinha para colocar o lanchinho que eu havia levado ,na geladeira.Talita ,a enfermeira que era responsável por cuidar de   Eve durante a noite estava tomando um café. Ficou surpresa ao me ver ali.

-Boa noite doutora. Não esperava vê la aqui tão tarde hoje.

-Boa noite Talita. Tudo bem por aqui?

-Está tudo bem!Já cumpri a rotina da  Eve de cuidados e fiz a medicação dela. Tem algo diferente ,a temperatura corporal dela aumentou, sua respiração está normal e estável. Ela simplesmente começou a melhorar?

-Aconteceu um milagre hoje ,Talita!

-Ah!Por isso ela veio visitar hoje...

-Uma visita?

-Sim! A doutora Erika não lhe disse...?

-Não!!!!!

Deixei Talita falando sozinha e fui às pressas para o laboratório. Tudo ali era um grande segredo. Quem Erika poderia ter permitido entrar? Ao chegar ao laboratório. Vi uma mulher sentada na cadeira, ao lado da cama. Ela tinha um livro em uma das mãos e segurava a mão de   Eve com a outra. Ao me aproximar um pouco mais finalmente reconheci a mulher. Aretta estava bastante diferente da última vez em que a vi. Os cabelos agora grisalhos estavam presos em um coque. Seu sorriso continuava gentil ,mas não tinha mais a mesma alegria e energia de antes.

-Oi Helena.

-Boa noite doutora Aretta.

-Não seja tão formal. Acho que o segredo que guardamos faz de nós grandes amigas, então não tem porque não nos tratarmos como tal.

-Desculpe! Você está certa!

-Não sabia que você estaria aqui hoje à noite. Depois que Erika me ligou contando as novidades eu implorei até ela me deixar vir aqui. Nas outras vezes que visitei minha filha ,Erika sempre se certificou que você não estaria presente. Ela não me disse mas acho que você agora já sabe que essa mulher aqui na cama é a   Eve, pois não parece estar surpresa por me ver

-Sim...

-E como se sente sobre isso?

-Não muda nada! Seguimos trabalhando para que ela recobre logo a consciência.

-Eu mais do que ninguém quero que aconteça,mas não quero que se sobrecarregue. Descansar é importante para manter a saúde.

-Estou bem!Não se preocupe. Você também devia estar descansando? Dormir é importante para médicos cirurgiões como você.

-Eu não durmo direito desde o dia que recebi a notícia que ela estava morrendo. Quando perdemos um filho ,perdemos uma grande parte de nós. Por isso concordei com essa experiência. É melhor ter a esperança dela um dia acordar. Do que a certeza de nunca mais poder ver ou tocar.

-Entendo...

-Obrigada por vocês manterem os cabelos dela apesar das incisões.

-Fiquei surpresa de saber que ela é ruiva na verdade. Um de nossos colegas uma vez  disse a ela que se ela pintasse os cabelos, ia ficar parecida com a Merida do filme Valente. Eu acho essa personagem linda e muito corajosa, mas ela não gostou do comentário.

-Quando ela era pequena ,adorava seus cabelos cor de fogo, mas depois que ela soube o que representavam e tudo que ela viu ao lado do avô ,ela  passou a odiar. Por isso sempre manteve eles de outra cor.

-E o que eles representam que ela odeia tanto?

-A família! Meu marido e eu fizemos de tudo para mante la afastada do meu pai, mas quando Eve tinha cinco anos, ela a pegou na escola e levou para seu uma de suas casas secretas. Levou dias para que conseguíssemos encontra lá. Quando voltou ela estava diferente, não era mais a mesma criança. Levou muito tempo para que ela esquecesse e voltasse a ser a nosso leãozinho.

-Ela nunca falou o que aconteceu lá?

-Nunca! Quando ela fez aquela maldade com você ,eu tive medo de que minha garotinha estivesse se tornando uma pessoa ruim como o avô e seus tios Resquier.

-Resquier? Daquela família Resquier? Do doutor Danilo Resquier? O médico serial killer  que ensinava os filhos a torturar e matar desde pequenos?

- Sim!E é  por esse tipo de reação que parei de usar esse sobrenome a muito tempo. Eu sabia que cedo ou tarde eles seriam descobertos e esse nome seria uma maldição que nos perseguiria por onde fôssemos.

-Ele te obrigou a participar dos crimes ,como fazia com os seus irmãos?

-Eu não nasci ruiva como meus irmãos mais velhos, então ele não me achava digna de sua atenção. Apesar disso eu era forçada a estudar exaustivamente. Não era permitido ter notas ruins. Quando minha mãe descobriu o que ele realmente fazia nos passeios especiais. Ela se separou e ameaçou contar a todos a verdade. Dias depois ela foi atropelada em frente de casa. Fiquei sob o domínio dele até ter idade para me virar sozinha. Não soube mais dos meus irmãos atè ver que haviam sido mortos em um confronto com o quartel de drogas o que não faz sentido algum já que drogas não eram permitidas. De qualquer forma, o mundo é um lugar melhor sem eles..

-Porque é Karina e não um dos filhos quem está à frente da rede de hospitais e laboratórios?

-A maioria quer manter distância de tudo que seja relacionado ao Danilo.Eu fiz medicina não para agrada lo.Fiz porque queria ajudar pessoais! Ninguém além  saberia fazer o que ela tem feito. Depois que o conselho deixou de existir ela reuniu aqueles que como nós, não queriam fazer mau a ninguém, para tentar reparar todo o mau que nossos parentes causaram. Foi assim que Eve a conheceu. Elas até conduziram juntas um estudo, anos atrás. Você parece assustada. Tem medo de nós?

-Estou assustada sim ,mas não estou com medo. Os Resquier sempre me intrigaram, cheguei a pensar em fazer minha tese da faculdade sobre o doutor Danilo. Queria saber como a mente deles funcionava. Se nasciam psicopatas ou eram realmente transformados com algum tipo de doutrina.

-Alguns acreditam que o mau está entranhado nos nossos genes e ainda que a grande parte dos Resquier sejam pessoas decentes, a sociedade julgou  e nos condenou ,todos assassinos. Veja !Até mesmo você está me olhando diferente agora que sabe.

-Fui pega de surpresa. Apenas isso!

Nada mudou! Vamos falar do que realmente importa. Que é a recuperação total da sua filha. As coisas estão bastante interessantes, ela até mesmo mexeu os dedos dos pés.

-Você é mesmo uma boa garota... Bem, Erika me falou que tivemos grandes avanços.Eu não ia aguentar esperar até amanhã para vê la , por isso estou aqui. Decidi trazer o seu livro favorito para ler para ela. Quem sabe isso não ajuda ela a encontrar o caminho de volta para nós.

-Vou lhe explicar tudo, mas devo dizer que esse grande avanço aconteceu graças a uma das crianças do estudo de  Eve sobre diabetes infantil.

-Deixa eu adivinhar! Ela tem carinha de sapeca, olhos curiosos e atentos. E têm uma tendência a querer inventar e testar coisas.

-Descreveu bem, ela! Só esqueceu de dizer que ela é um pequeno gênio. Estou bastante impressionada.

- A conheci em uma festa na casa de Karina. Dandara se sobressaiu entre as  crianças não apenas por causa da sua inteligência. Ela nos cativou com seu jeitinho meigo. A mãe dela vez ou outra ligava furiosa para brigar com   Eve por causa dos experimentos malucos que ela ensinava para a filha delas.

-Confesso que fui um pouco resistente e um pouco preconceituosa quando a conheci, mas ela tem me surpreendido.

-Ela me lembra muito a Evelyn quando era pequena. Talvez seja por isso que se deram tão bem.Laura costumava dizer que se elas tivessem uma filha ,seria como a Dandara.

-Quem é Laura?

-Ela era a neurocientista do projeto. Estava responsável por analisar e encontrar formas de eliminar os possíveis efeitos neurológicos que o novo medicamento poderia causar. Eve e ela namoraram por um tempo, cheguei a pensar que se casariam ,mas de repente um dia Eve chegou transtornada em casa dizendo que tinham terminado

-Se eram tão perfeitas juntas, porque se afastaram?

-  Eve  nunca me disse porque terminou com a Laura.

-E você não se importa que sua filha seja... lésbica?

-Me importo com a felicidade dos meus filhos e nada mais. Não ligo se beijam garotos ou garotas! Pelo que sei o primeiro beijo da Eve foi com uma garota, mas ela  também beijou alguns garotos ao longo dos anos. Minha filha Alicia até experimentou, mas gosta mesmo de homens. E o Artur é do tipo que pensa em mulheres até quando não deveria, mas se gostasse de garotos eu o amaria do mesmo jeito.

-Não tem medo de que esse seja o caminho que a levará para o inferno?.

-Helena...eu lamento muito tudo que fizeram com você...Eu sabia que não tinha sido fácil, mas não imaginava que tinham te dobrado ao ponto de te fazer acreditar que amar alguém é um pecado que merece punição. Eve sempre te amou.Eu acredito que ela estar voltando agora ,significa que vocês estejam ganhando uma nova chance para se fazerem felizes. Vou torcer para que ela logo acorde e que vocês se entendam... Boa noite Heleninha... Obrigada por cuidar do nosso leãozinho.

Me sentei na cadeira e peguei sua mão. Ao contrário de antes elas agora estavam quentes ,aproveitando que não havia mais ninguém ali. Coloquei a cabeça sob seu peito para ficar ouvindo o coração dela batendo.Eu queria ouvir o som do milagre...depois comecei a fazer carinho em seu rosto. Ela impossível não admirar o quanto ela era linda...antes de conseguir me conter, acabei  lhe dando um beijo na testa. Aquele simples beijo foi um gatilho , comecei a me lembrar de seu sorriso e de  seu olhar de desejo ao tirar a minha roupa e de minhas mãos ansiosas tocando suavemente seu corpo nu ,naquela noite...Naquele quarto de hotel... Não.Eu não podia pensar naquela noite! Foi um erro!Me arrependi! Pedi perdão e jurei nunca mais repetir aquilo.Eu precisava me afastar, fui para meu quarto!Me ajoelhei e implorei para que o criador tirasse de mim novamente aquela vontade de viver uma vida ao lado dela, diferente do que me foi ensinada. Gostaria que não doesse tanto sentir aquele sentimentos.Eu sabia que era pecado, mas no meu coração parecia tão certo. Porque ela tinha que continuar voltando para a minha vida?O cansaço do dia finalmente me venceu, me deitei e acabei adormecendo. Sonhei que estava deitada na minha cama. Tris latiu lá fora e eu acordei. Abri os olhos e senti que havia alguém ao meu lado.Eu morava sozinha quem poderia ser! Fiquei em dúvida se me levantava e corria ,ou se me virava para ver quem era. A pessoa passou os braços em minha cintura, se aconchegou em mim e disse baixinho.

-Bom dia amor. Como o Tris pode estar tão agitado a essa hora da manhã? Não estou com intenção de sair da cama tão cedo.

Tirei seu braço de minha cintura e me virei.

-  Eve...

-Oii...

Meu coração se aqueceu e senti uma enorme felicidade ao me lembrar que ela era minha esposa. Ela colocou sua mão em meu rosto e começou a fazer carinho.

-O que foi amor? Porque está olhando assim para mim?Teve outro pesadelo?

-Sim! Foi muito ruim! Você tinha ido embora para sempre!

-Foi só um sonho meu amor! Estou bem aqui. E não vou a lugar nenhum.Eu prometo.

Ela me deu um beijo rápido na boca depois me abraçou bem apertado. A sensação que eu tinha era a da completa paz. Não sentia dúvida ,nem medo ,raiva ou ressentimento. Sentia apenas amor. Meu único desejo ali, era continuar nos braços dela.

-Estou com fome. Vamos comer Lena!

-Vamos! O que você quer?

-O de sempre!

-Até quando vai se alimentar como uma criança no café da manhã ,  Eve?

-Amor!Biscoito de maizena com achocolatado é a melhor coisa que existe.Você devia experimentar.

-Prefiro o meu café com leite e meu pãozinho francês com requeijão e ovo mexido.

-Isso que é estranho.Quem toma café com leite e come pão com requeijão e ovo?Só você mesma.

-É gostoso!Vamos amor!Levante se!

-Vou depois que você me der um beijo!

-Só um!

Quando me aproximei para dar um beijo nela.O chão se abriu e começamos a cair.Tentei segurar a mão dela,mas estava longe.A última coisa que ouvi ela dizer foi.

-Fica comigo!Não me deixe de novo.

Acordei assustada  com uma grande sensação de vazio.Me vesti as pressas e fui para o laboratório.Eu precisava ver a   Eve.Quando cheguei na porta ouvi a voz de alguém falando pelos cotovelos. Dandara conversava animadamente com   Eve.Mesmo sabendo que ela não podia responder.

-Eu consegui finalmente acertar no experimento da mudança de cor dos pelos do gato da minha irmã Amara.Ela ficou super contente dele estar rosa, mas mamãe disse que vou ficar sem mesada esse mês por causa disso.

-Dandara como você chegou aqui?

-Oi bom dia!Quer biscoitos?A doutora Erika me trouxe.Ela disse que ia me mostrar uma coisa muito legal sobre o DNA da doutora   Eve.

-O DNA?

-Sim!Ela disse algo sobre tia Eve, ser uma quimera.

-Não!Não é possível!Nós já teríamos visto se esse fosse o caso!

-O que isso significa?Não me lembro de ter lido nada sobre isso nos livros.

-É um assunto que não abordamos muito na neuro.Ser uma quimera quer dizer que  ela tem dois DNAs diferentes. Isso só acontece em casos raríssimos.Fizemos muitos exames.Deve ser algum engano.

-Será que o 34 ,além de regenerar as células da tia   Eve,também está fazendo uma recuperação do material genético da irmã gemêa?

-Que gêmea?

-Quando tia Aretta conheceu minha mãe e a tia Kiki.Ela nos contou que engravidou de gêmeos.Mas que a outra gêmea tinha sido absorvida de algum jeito na barriga.

-Isso é um desastre...Porque ninguém me avisou sobre isso?O 34 é imprevisível!Não sabemos direito que tipo de efeito vai causar.Antes de você o injetar no coração da   Eve ,nem imaginamos que ele restauraria os batimentos e o funcionamento normal do mesmo.Difícil saber o que pode acontecer com alguém com dois DNAs distintos.

-Isso significa que a tia Eve não é mais a tia  Eve???

-Minha nossa! Onde está a Erika?

-Ela falou que ia levar as amostras de sangue para o laboratório da Traviski para reanalisar.E disse também que colocou  outra neurocientista para cuidar da sua pesquisa no Instituto.A partir de hoje, para eles nós duas estamos em um novo projeto em parceria com o laboratório Isabel Montelo. Devemos nos dedicar totalmente ao 34 .

-O que?Ela enlouqueceu?Vou ligar para ela!

-Tá bom!Mas ela disse que não adianta ligar ,nem brigar.E que é pra senhora dar uma olhada nos relatórios das funções cerebrais de  noite passada.Eu não entendi direito ,mas parece que é algo bom.

Fui ao computador e comecei a analisar os relatórios.Esqueci totalmente do problema chamado Érika.Os diagnósticos mostraram muita atividade cerebral durante a noite.Era como se estivesse sonhando.Será que tinha sido um sonho bom,como estava sendo o meu?

-Doutora.Olha!Está acontecendo alguma coisa estranha com o Francis.

-Quem é Francis?

-A cobaia três!

-Melhor não dar nomes para eles. Mesmo que já estejam quase mortos , você pode acabar se apegando e vai sofrer se os perdermos.

-Mas ele é um rato zumbi muito fofo. Não consigo evitar.

-Você não tem jeito mesmo. Vamos ver o que tem de errado com o Francis. Pegue uma amostra de sangue e coloque ele na mesa. Vamos examina- lo.

-Doutora?

-Diga!

-Agora que a doutora Laura ,vai estar à frente do Cerberus.Eu vou ser transferida  para ela já que sou aluna desse projeto?

-Ela é a neuro que Erika colocou no meu lugar?

-Sim!Eu gosto da doutora Laura, mas tia   Eve sempre me dizia para ficar longe dela. Mesmo depois que o estudo terminou e ela parou de ir na nossa casa.

-  Eve ia muito à sua casa?

-Minha mãe sempre levava comida para todo mundo no dia das minhas consultas, almoçamos juntas muitas vezes, isso aproximou as duas. E depois de uma  festa na tia Karina, nossas famílias ficaram amigas.

-Você quer ser transferida?

-Não!Eu quero ficar aqui com vocês. Sinto saudades ,de conversar com a tia Eve .Ela me ensinava muitas experiências legais. Não vejo a hora dela acordar.

-Fique tranquila. Ninguém vai te tirar de nós.Muito menos ela...

-Legal!O Francis está pronto.

Depois de fazer inúmeros testes. Constatamos que o 34 não estava funcionando em Francis e ele estava morrendo ainda mais rápido. Isso levantou um dilema. Porque funcionou em   Eve? Será que só funcionava em humanos? Ou havia outro motivo? Já que Dandara e eu fomos transferidas. Decidi que não fazia sentido ela continuar no Instituto. Depois que terminamos de analisar os dados ,a levei para buscar suas coisas. Nós duas iríamos nos instalar indefinidamente na Casa Verde. Embora estivesse tentada a dar uma espiada no Cerberus. Não quis correr o risco de encontrar a tal de Laura, então depois de carregar o carro. Fomos a minha casa para buscar o Tris. Não seria prático ir em casa todos os dias para cuidar dele. Algo que parecia simples,se mostrou complicado quando percebi que minha aluna não conseguiu mais manter o foco após  o reencontrar.     

Fim do capítulo


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