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34 por Luciane Ribeiro

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Palavras: 2480
Acessos: 335   |  Postado em: 26/06/2025

O tempo

 

HELENA

- Eu amo você ,Helena.Me desculpe. Por favor...Me perdoe...

Suas palavras atingiram meu coração com força e mais uma vez eu comecei a deixar o meu amor. Sim!Amor!Eu a amava! Essa era única explicação pra eu continuar me deixando levar por ela ,mesmo saindo ferida todas as vezes .Ainda tentei me afastar dizendo coisas que naquele momento nem mesmo eu acreditava. E isso ficou evidente quando ela me beijou ,queria abraça la e me entregar a ela com todo o meu coração, mas não podia. Ela tinha que ir antes que minha avó voltasse, já não conseguia segurar as lágrimas.Me surpreendi quando ela pegou minha mão e pretendia me levar a algum lugar.Nesse momento minha avó chegou.A ira em seus olhos ativou o gatilho e eu recordei  de tudo de ruim que aconteceu e ia acontecer por sua causa. A raiva não era dela ,mas direcionei para ela e disse:

" Você só trouxe desgraça para minha vida! É um demônio que existe apenas pra me ferir e me desviar do que é certo! Vá embora!"

Seu olhar de tristeza me magoou mais do que as palavras ditas pelos meus pais e pelos nossos colegas. O calor que senti nos braços dela, desapareceu e pela primeira vez ,não senti nada ,enquanto era surrada por minha avó ,que assim que colocou Eve para fora, ficou determinada em expurgar o demônio de mim de uma vez por todas. Torci para morrer naquele momento. Fiquei pensando em Letícia e desejei do fundo do meu coração me encontrar com ela, mas meu irmão Heitor como um anjo ,mais uma vez surgiu em meu socorro. Ele ameaçou arrombar a porta se ela não abrisse, então a surra parou e ela abriu. Heitor começou a chorar ao ver meu estado.

-Isso acaba hoje! Vocês não são seres humanos. Apontam o dedo para os outros. Os acusam de estarem endemoniados, mas os demônios são vocês. Vou deixar uma coisa bem clara para você, sua velha senil. Diga para o seu filho e a esposa dele ,para esquecerem que a Helena existe ,como fingem que Leticia nunca existiu. Do contrário vou ter algumas coisas para contar a sua congregação.

Eu estava com tanta dor que não percebi o que ele estava dizendo. Heitor me levou para o hospital onde fui tratada, quando perguntaram o que tinha acontecido, dissemos que eu tinha sido atacada por um homem que tentou me assaltar. Minha viagem foi adiada por algumas semanas. Nesse tempo Heitor pegou todas as minhas coisas no apartamento de nossa avó e levou para o seu. Fui para o intercâmbio no dia que sai do hospital. Apesar da baixa temperatura ,da língua e costumes diferentes da Irlanda.Eu estava feliz. Ali eu não tinha  minha avó me batendo sempre que me via olhar para uma mulher, nem precisaria ficar horas de joelhos pedindo perdão e repetindo as consequências do pecado.

Quando comecei a desfazer minhas malas encontrei uma sacola que eu não me lembrava de ter colocado lá.Abri a sacola e encontrei os presentes que Eve havia me dado. Meu irmão Heitor devia ter colocado lá. Quando liguei para ele e perguntei sobre o assunto ,ele disse que sabia que ela por ela que eu estava apaixonada.Fechei a sacola decidida a jogar no lixo ,eu queria deixar o passado para trás. Queria esquecer a Eve e tudo que aconteceu entre nós, mas ele foi esperto e na hora que procurei o meu jaleco ,não o encontrei ,ele tinha tirado da mala , assim eu não teria escolha a não ser usar o bordado que ela me deu.O resto das coisas eu jogaria no lixo , porém, no momento que sai do quarto e senti o frio congelante de uma cidade coberta de neve, desisti de bancar a orgulhosa e coloquei o cachecol que acabou se tornando um xodó. A coruja de pelúcia deixei jogada no canto do quarto. Onde ficou até minha primeira TPM em um país frio e distante. Me sentia tão solitária que a peguei e fiquei abraçada com ela, comecei a me lembrar de Eve e seu jeito carinhoso e  tranquilo de falar comigo.Que raiva ! Aquele ursinho estava me fazendo ter saudades ...e era doloroso pensar nela. Arremessei a pobre corujinha para o canto do quarto novamente. Como se isso fosse resolver meu problema...

Quando meu intercâmbio estava para terminar, Erika conseguiu me transferir para fazer um estágio em Londres. Quando vinha ao Brasil ,ficava no apartamento de Heitor ,em uma de minhas visitas ,fui ver nossos pais. Eles me mandaram embora, disseram que deixei de ser filha deles quando me aliei a Heitor para dizer calúnias sobre eles.Eu não fazia idéia do que estavam falando. Heitor disse que era pra eu ficar longe deles. Tentei saber mais ,mas ele pediu que eu não tocasse mais nesse assunto.

Os anos se passaram. Nesse tempo soube que minha avó teve um AVC e ficou confinada em uma cama ,onde virou assunto de policia quando meu pai descobriu que ela sofria maus tratos e era agredida pela cuidadora. Depois disso seu filho a transferiu para uma clinica onde faleceu algum tempo depois. Sei que devia ficar triste por ela, mas não consegui sentir nada ao saber da notícia. Sobre meus pais e meus outros irmãos ,só soube que Isaías havia se casado e agora era pastor. Mateus estava indo pelo mesmo carinho.Eu tentava me libertar dos ensinamentos , mas eu ainda me vestia e agia como se Deus fosse me castigar se agisse diferentes. Eu até tentei namorar um rapaz ,mas no momento que ele me beijou, esperava sentir aquele calor que "ela" me causava. Mas dentro de mim tudo continuou frio , então desisti e me casei com minha carreira. Não era o ideal, afinal uma mulher devia ter uma família para cuidar, mas era melhor do que pecar.

Já no final do intercâmbio ,comecei uma pesquisa sobre células cerebrais, eu precisava de um financiamento para colocar em prática ,mas quando a apresentei para a banca de novas pesquisas. Eles disseram não ser viável e  se interessaram apenas pela minha outra pesquisa. Não tive escolha a não ser dar a eles o que queriam,porém,Erika se interessou e de algum jeito conseguiu o dinheiro necessário ,para que eu desenvolvesse o projeto em segredo enquanto trabalhava simultaneamente no novo projeto.

No dia que finalmente voltei para o Brasil, recebi uma ligação de Erika no meio da noite dia que finalmente voltei para o Brasil, pronta para assumir meu lugar a frente do meu projeto ,recebi uma ligação de Erika no meio da noite. Aquela chamada mudou tudo. E agora eu guardava um gigantesco segredo.

Anos se passaram e minha pesquisa oficial, estava gerando resultados muito satisfatórios e estávamos nos aproximando de um novo nível. Isso talvez fosse expor o que aconteceu naquela noite de verão cinco anos atrás, mas naquele momento eu estava tensa e irritada porque me colocaram em uma posição desconfortável. Erika decidiu reformular o projeto de novos pesquisadores trazendo eles para o campo mais cedo. Isso significava que eu seria responsável por guiar e ensinar um dos alunos prodígio que passaram nos testes para o instituto Travinski.O que já era ruim ficou ainda pior quando recebi uma ligação do meu superior sobre a aluna pela qual eu seria responsável a partir dali.

-Bom dia Helena. Como vão as coisas?

-Bom dia senhor! Estão bem!

-Desculpe ligar a essa hora, mas surgiu um assunto um pouco delicado. A aluna designada a você ,foi expulsa do colégio, então chegara mais cedo do que o previsto .

-Senhor se ela foi suspensa ,talvez não seja adequada para estudar no instituto. Nossos alunos se esforçam muito para se superarem todos os Dias. Não é justo com eles admitir alguém que parece não se importar com os estudos mesmo sendo inteligente. Com certeza ela só vai nos gerar arrependimento e decepção.

-Não julgue assim tão depressa! Ela  tem duas das  características essenciais para ser  uma grande cientista ,que é a curiosidade e a capacidade de pensar fora da caixa. Foi suspensa solucionando o desafio oculto que usamos para separar aqueles que irão para o programa base, daquele 1% de candidatos prodígio que aprenderão em campo e serão monitorados e ensinados por nossas grandes mentes.

-Isso é impossível!Eu mesma criei esse desafio. Era tão difícil que Erika quis usar para a seleção!

-Como eu disse antes ,essa garota pensa fora da caixa solucionou o problema com a separação dos compostos de forma brilhante mas isso causou uma pequena explosão química no início.Com a sua orientação essa garota vai ser uma excelente pesquisadora um dia. Integrará sua equipe.

-Com todo respeito senhor. Não preciso de mais ninguém na minha equipe!

-Como você mesma disse! Foi você quem criou o teste. Isso quer dizer que a mente dela é parecida com a sua. Depois dos últimos resultados que nos enviou , decidimos que é hora de avançar com seu projeto. Para isso precisamos das melhores mentes para te ajudar.

-Avançar? Não devia ser eu a tomar essa decisão?

-Temos sido bastante pacientes com você doutora. Você e a Erika começaram esse projeto e nós estamos fornecendo tudo que nos é pedido. No entanto você não nos dá acesso às suas instalações...

-O contrato que eu assinei com a doutora Erika me dá total autonomia sobre minhas pesquisas e minhas instalações. Isso quer dizer que não tenho obrigação de aceitar visitantes nos meus laboratórios.

-Cedo ou tarde descobriremos o que estão escondendo.

-Não estamos escondendo nada! Tudo que precisam saber está nos relatórios.

-Tem certeza? E quanto ao 34?

-Eu deveria saber do que se trata?

-O doutor Augusto me disse coisas bem interessantes sobre um projeto secreto chamado 34.Segundo ele, apenas você, Erika e mais algumas pessoas têm acesso à área onde está sendo desenvolvido.

-Doutor Augusto é dado a ter uma imaginação fértil. Por isso pedi que fosse transferido.

-É o que veremos! Estou muito perto de conseguir uma ordem de vistoria para seus laboratórios.

-Creio que irá se decepcionar.

-Para o bem do seu emprego e o da doutora Erika. Espero mesmo não encontrar nada irregular. Nos vemos em breve. Boa noite doutora e sua aluna chega na segunda.

Ele desligou o telefone. Comecei a andar de um lado para o outro preocupada com o fato de que a garota estaria mais perto de mim do que qualquer outra pessoa da minha equipe. Como conseguiria continuar  mantendo o segredo sobre o 34?Eu precisava ligar para Erika! Ela tinha que dar um jeito naquilo. Até porque foi ela quem me colocou naquela situação. Peguei o telefone e disquei. Na primeira vez fui direto para a caixa postal. Ela só atendeu na minha quarta tentativa.

-Oi Lena. Boa Noite. Como vai você?

-Nada bem!O Augusto andou falando demais e agora o doutor Carlos está exigindo uma vistoria nos meus laboratórios!!!

-Fique tranquila. Ele não vai encontrar nada além do esperado.Eu já estava preparada para isso.

-Estava?

-Sim! Vou transferir tudo para uma instalação remota e secreta.

-Não pode levar ela pra longe de mim!!!

-Calma Heleninha! Não se preocupe que teremos os melhores cientistas para continuar de onde você parou!

-Eu não quero ninguém além de mim cuidando dela! É minha pesquisa!!Não é seguro que outros saibam!

-Eu sei dos riscos! Mas o que você quer que eu faça, Helena? Estou aberta a idéia.Se tem uma melhor me diga!

-Eu não tenho!!

-Vai ficar tudo bem!Todos os envolvidos são de minha inteira confiança, nenhum deles vai dizer nada .Eu vou estar sempre lá ,para saber se tudo está indo como deveria. Sou responsável por tudo isso, não vou deixar ninguém sair prejudicado.Eu prometo!

-Tá bom!Mas...

-Relaxe e foque em se preparar para receber sua aluna. Ao contrário dos outros cientistas Sêniores  que já treinaram muitos, essa é a primeira estudante que você vai guiar! Vai levar um tempo para você se adaptar a ser professora! Minha intuição me diz que ela é a peça que estava faltando em tudo isso. É como se ...não consigo explicar!Eu apenas sinto!

-Somos cientistas não acreditamos em intuição.

-Você acredita em Deus mas não em intuição? Não acha que isso soa contraditório? Vamos deixar essa conversa assim, não estou afim de discutir sobre religião e ciência. Espero que deixe esse seu lado arrogante de lado e dê uma chance a ela.

-Eu vou tentar! Se eu achar que ela não vale a pena, mandarei de volta para casa. E você não vai me enviar mais ninguém. Combinado?

-Certo! Estamos de acordo. Boa noite, Helena!

-Boa noite, Erika. E...cuide bem dela.

-Sempre...

Apesar de Erika me garantir  que tinha tudo sob controle.Eu me sentia inquieta. Não me agradava a idéia de não estar monitorando de perto aquela pesquisa. Se alguém descobrisse, nossas carreiras estariam arruinadas, mesmo que estivéssemos obtendo resultados inovadores para o mundo da neurociência. E na verdade esse não era o real motivo de me sentir inquieta e preocupada. Por mais que eu não quisesse admitir ,eu não queria ficar tão longe da ruiva. Ela tinha se tornado parte da minha vida e eu me sentia ligada a ela de alguma forma... Senti um focinho gelado na minha mão.

-Só você me entende Tris! Nunca me decepciona. Sei que você quer um pedacinho ,mas sua condição não permite. Não adianta me olhar assim.

A que ponto da minha vida eu cheguei! Aquela hora da noite ,eu estava comendo pizza enquanto conversava com um cachorro que não era meu, mas ao qual estava totalmente apegada. Dias depois que Erika me convenceu a abandonar a ética e cometer um enorme crime. Ela apareceu em minha casa com aquele cachorro, que tinha passado por cirurgia e estava em recuperação.

-O que é isso?

-Um cachorro!

-Não! Isso não é um cachorro! É um cavalo! Olha o tamanho dele! Por que vocês estão aqui?

-Bem...!Ele precisa de um lugar para ficar!E sua casa é grande...bem espaçosa...

-Nem pensar! Leva para sua casa!

-Eu bem que tentei. Meus cachorros ficaram agressivos com ele. São muito territoriais. E ele precisa de cuidados.

-Eu não gosto de animais!

-Vai ser só por um tempinho. Não seja má...

-Eu não tenho tempo! Disposição! E muito menos vontade de ter ou cuidar de um cachorro.

-Por favor, Lena! Você só precisa dar comida, os remédios e fazer o curativo uma vez por dia. Ele é treinado e só faz suas necessidades no lugar que você colocar um jornal. Olha a carinha dele...Vai ter coragem de abandonar essa pobre criatura de Deus?

-Eu te odeio...

-Eu te amo...aqui estão os remédios! Tchau!

Aqueles olhinhos tristes me convenceram. Ele era um cachorro muito dócil e carinhoso. Tris foi me conquistando aos poucos...Um ano depois, ele já tinha casinha, roupinhas e um monte de brinquedos. Se tornou meu melhor amigo. Meu parceiro nos momentos em que mais me senti frustrada tentando realizar o que parecia impossível.

 

Fim do capítulo


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