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Nem o Tempo Curou por maktube

Ver comentários: 5

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Palavras: 2060
Acessos: 2096   |  Postado em: 16/04/2025

Capitulo 1 - A estranha na minha porta

1 — A estranha na minha porta

Camila. 

Odeio esse maldito despertador que insiste em me acordar todas as manhãs, me fazendo retornar para esse pesadelo que está sendo minha vida. Meu desejo é arremessar o celular contra a parede. Mas logo espanto essa ideia maluca, pois não teria dinheiro para comprar um novo. 

— Levanta, Camila! Hoje é o dia da sua entrevista. — Ouvi as batidas na porta, com a voz suave de Diana do outro lado. 

— Já estou acordada. — Resmunguei me sentando na cama. — Não queria, mas já acordei. — Falo passando as mãos nos cabelos bagunçados. 

Fiz a mesma coisa de todos os outros dias, tirei meu pijama, fui para o banheiro. Liguei o chuveiro e me enfiei debaixo, agradecendo a água fria que tocou meu corpo. Minutos depois eu já estava pronta, tomando café da manhã. 

— Pensei que a bela adormecida ia perder a hora. 

— Diah, você jamais permitiria isso. — Beijo seu rosto, mas claro que antes eu roubo o pão que ela segurava. 

— Você não toma jeito. — Reclamou, com aquele ar de riso que tinha sempre. Eu já nem me importava mais com suas reclamações, na verdade, tudo entre nós virava uma piada. 

— Onde está a Lívia? 

— Na escola, o Luan veio buscá-la. Hoje vou trabalhar até tarde, ele vai ficar com ela. 

Lívia é uma pequena menina de apenas quatro aninhos, filha de Luan e Diana. Os dois nunca tiveram nada sério, apenas uma noite intensa de amor, e como resultado veio a mais linda menina que eu já conheci na vida. Luan sempre está presente, se mostrava um pai atencioso e um bom rapaz. Faz o possível e o impossível pela filha. Algo que é admirável em homem.

— Então vou ficar sozinha hoje à noite?

— Cami, até parece que você não ama ficar sozinha. — provoca com ar de riso.

— Para ser sincera, prefiro o barulho de vocês duas. 

— Oh! Nós também te amamos. — Sorriu me abraçando apertado. 

— Me larga. — Reclamo sorrindo, não sou uma pessoa melosa, não gosto muito de demonstrar afeto. Diana sabe disso, e mesmo assim faz apenas para me provocar. — Eu preciso ir, vou me atrasar. — pego uma maçã que estava na fruteira, jogo para cima e a seguro. Dou uma mordida.

— Boa sorte. — beija meu rosto, o que me faz revirar os olhos. 

Desci as escadas com pressa, moramos no quinto andar, e infelizmente o maldito elevador dessa pocilga nunca funcionou. Talvez seja esse exercício diário que me mantenha em forma, pois dieta que é boa, nunca fiz. Pelo contrário, como até o que não deveria. Mesmo assim sempre estou com o corpo em dia, Diana vive dizendo que quando a minha lombriga procriar, ela vai querer uma. O último lance de escada foi vencido, já posso sentir o suor fazendo minha camiseta colar nas costas. Coloco meu fone e vou direto para o ponto de ônibus. 

Que seja dada a partida da minha segunda etapa de tortura, empurra de um lado, empurra do outro, tudo para conseguir um lugar para sentar. Contato físico indesejado, pessoas mais suadas do que eu, algumas parecem já sair de casa fedidas. Suspiro tentando me concentrar na playlist que toca no meu celular. 

Por fim chego ao meu destino. Encaro  o prédio em cores cinzas como um dia nublado. Fechei as mãos tentando me acalmar, era agora ou nunca. Após longos meses sem um emprego, consegui ao menos passar para a segunda parte da entrevista, após análise curricular. Esse era meu dia de brilhar.

Caminhei lentamente até a porta de vidro à minha frente. Avistei uma moça que estava na recepção, atrás de um grande balcão de mármore de onde só conseguia ver metade de seu corpo.

— Bom dia! Eu vim para a entrevista de emprego. — Tentei ser o mais simpática possível. 

— Bom dia! Como você se chama? 

— Camila Godoy. 

— Aqui. Preciso que você preencha essas informações que estão faltando. Você está com todos os documentos? 

— Sim. 

— Ótimo, quando você terminar de preencher seus dados, terá que ir até o RH. 

— RH? Como assim? Eu vim para a segunda parte da entrevista. 

— Não, você está contratada. A outra candidata desistiu. Pensei que você soubesse, ninguém te ligou avisando? 

— N-não. — Então era real, eu realmente consegui um emprego. Mal contive meu sorriso de satisfação.

Fui fazer exatamente o que ela me orientou, eu nem consegui explicar a sensação de andar de elevador até o quarto andar, onde era localizado o RH. Entreguei todos os documentos, e voltei para esperar a tal Mariana Carvalho. 

Encarei meus sapatos surrados, chegando à conclusão de que preciso de um novo. A situação financeira não é das melhores, mas a verdade é que eu sou aquele tipo de pessoa que só compra um sapato quando o que tenho já não serve nem para o lixo. Não que eu use scarpin todos os dias, sou mais meus bons e velhos "all stars", que, também preciso de um par novo. 

— Camila? 

 — Eu, quer dizer, pois, não. — Corei levemente com meu devaneio. 

— A senhorita Mariana não poderá comparecer hoje. — Estava bom demais para ser verdade, lá se vai minha chance de emprego. — Pediu que deixasse seu número para contato, assim que ela conseguir um tempo livre marcaremos um horário com você. — Me restou apenas anotar o número e o meu endereço. Sorri agradecendo e caminhei até a saída. Eu preciso desse emprego, mais de seis meses que terminei a faculdade, não aguento mais viver na pindaíba. E se essa mulher não me ligar? E se eles contratarem outra pessoa? Camila, Camila. Pode ir parando, a vaga já é sua. Por falar nisso, o que será que aconteceu com a outra candidata? Não pude deixar de pensar nela.

Como não me restava nada para fazer, voltei para casa. Encontrei  Diana cantando enquanto arrumava a nossa pequena bagunça. A atuação foi tão incrível que eu resolvi filmar. Ela segurava o cabo de vassoura fingindo ser o microfone, enquanto cantava Marília Mendonça dando o melhor de si, o que não era muita coisa, oh! Criatura para cantar ruim!

— Camiiiii, porque está me filmando? Você não deveria estar na entrevista? 

— Te filmei porque sua atuação estava impecável, não posso dizer o mesmo da sua voz. — Arremessou o espanador na minha cabeça, sorte que meus reflexos são ótimos, consegui me abaixar e escutei o objeto cair, após acertar a parede atrás de mim. — Tu tá querendo virar cadelinha na cadeia?

— Nem vou te responder. Conta como foi a entrevista. — Sentou-se no sofá me encarando aflita. 

— Tenho uma notícia boa e uma ruim. A boa é que eu preenchi uma papelada e levei para o RH, e a moça que me atendeu disse que eu consegui a vaga. 

— Maravilha, sabia que iria conseguir, mas qual a ruim?

— Eu não sei quando começo, não falei com a dona, e tenho que esperar que me liguem. 

— Ah! Mas a vaga é sua, é só uma questão de tempo até te ligarem. E tira esse pé daí por que está tudo limpo. — Bateu no meu pé. 

— Grossa!!!! — gritei e ela saiu rindo. 

Então o que fazer agora? Sabe aquela impaciência que dá quando você acaba de ver aquela sua série preferida? É quase uma crise existencial, como se você tivesse vivido apenas aquele universo da ficção. Assim foi como eu me senti quando terminei a faculdade, claro que me senti assim também depois daquele final de mer#@* de Game Of Thrones, mas isso não vem ao caso agora. Levantei os braços e cheguei à conclusão que preciso de um banho. 

Com a dignidade recuperada, coloquei algo leve e resolvi deitar dois minutos. Sabe o ditado: “O erro do pobre é trocar os cinquenta reais?”, pois bem! O erro do preguiçoso é mentir para si mesmo dizendo que vai deitar por dois minutos. Pelo que notei o sol foi embora com a mesma velocidade que a oncinha foge da minha carteira. No celular já passava das sete horas. Levantei e pelo que pude perceber estava sozinha, encontrei um bilhete da Diana, colado à geladeira. “Como você dorme mais que a bela adormecida, fomos sozinhas para o cinema, tive que trocar meu horário, o Luan teve um compromisso. Se acordar nesse milênio encontra a gente lá. Amo-te.” Como não amar esse ser humano? 

Ponderei se deveria ou não ir encontrá-las. Troquei-me com rapidez, vesti uma roupa confortável e fui caminhando para o shopping, já que era perto de casa. Liguei para Diana dizendo que iria esperá-las na praça de alimentação. Observava as pessoas indo e vindo, e como a tecnologia as separava. Reparei em uma mulher ao longe, cabelos curtos, aparentava ter pouco mais de cinquenta anos. Tinha uma sensualidade natural, cada movimento que ela fazia conseguia prender qualquer pessoa que passasse. Um pouco mais atrás vinha uma linda menina, que deveria ter pouco mais de oito anos. 

— Milinhaaaa. — Senti um pequeno corpo ir ao encontro do meu, quase me derrubando da cadeira.

— Oi! Princesa Lívia. — Apertei a criaturinha de cabelos escuros, que colocou os braços em volta do meu pescoço, beijando-me as bochechas. Esse era o único contato que não me incomodava. Amo sentir o carinho dela por mim.— Ih! Acredito que a mamãe está com ciúmes. 

— Claro que não Milinha, ela sabe que amo as duas. — Sorriu sapeca, colocando nossas mãos juntas. Nesse instante a mulher que antes eu observava passou nos olhando de uma forma que eu julguei estranha.  

— Você já pediu?

— Não. Estava esperando vocês. 

— Então vamos pedir por que estou morrendo de fome. 

Fizemos nossos pedidos, mas eu ainda me sentia sendo observada pela mulher que estava algumas mesas depois da nossa. A criança tentava a todo custo chamar sua atenção, que parecia não esconder a insatisfação ao olhar para a mesa em que estávamos. 

— O que você tanto olha? — Claro que não poderia passar despercebido da Diah. 

— Aquela mulher está nos encarando desde que vocês chegaram. — Ela virou pegando a mulher no flagra, que desviou o olhar fingindo interesse no que a pobre criança falava. 

— Será que ela pensa que somos um casal? 

— Pensa que ela é uma daquelas que é a favor da família tradicional brasileira?  

— Não faço ideia, mas odeio gente preconceituosa. 

— Mamãe, o que é preconceito? — Lívia questionou com seus pequenos olhos brilhantes. 

— É quando uma pessoa não aceita as diferenças de outras pessoas.

— Ah! Mas se todo mundo fosse igual qual a graça teria? — Falou inocente. 

— Isso mesmo, não teria graça nenhuma. — Fiz carinho em sua cabeça. 

Mudamos de assunto, esquecendo assim a tal mulher misteriosa. Pagamos a conta, e quando caminhávamos para a saída, Lívia já dava os sinais de cansaço. Obriguei-me a carregá-la. Chegamos a casa, deixei-a na cama, ela dormia como um anjo. Tenho um amor imenso por aquela criança. Voltei para a sala e encontrei Diana mexendo no celular. Atirei-me no colo dela. 

— Daqui a um tempo não terei mais condições de carregá-la. — Reclamei colocando as mãos às costas. 

— Nem me fala, ela está crescendo rápido demais. 

— Pois é. 

— Encontrei a Helen no‘shopping hoje. 

Esse ainda era um assunto delicado para mim, prendi minha respiração por alguns segundos. 

— Desculpa falar, só queria que você soubesse que ela perguntou de você. 

— Não precisa se desculpar. Eu vou dormir. 

Sai da sala deixando Diana sozinha, me atirei na cama e tentei dormir. Mas Helen fez questão de povoar meus pensamentos a noite inteira. Se existe algo que eu odeio é não conseguir dormir o sono dos justos, tira totalmente o meu bom humor que já nem é lá essas coisas. 

Agora meu único desejo é matar quem quer que esteja tocando a minha campainha essa hora da manhã, em pleno sábado. Olhei a hora e havia várias chamadas perdidas no celular. Sem me importar com a roupa que eu estava usando, fui abrir a porta. Paralisei por alguns minutos, até me tocar estar quase nua na frente de uma mulher que eu não fazia a mínima ideia de quem se tratava. 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Vocês não sabem o prazer que é estar de volta. A vida anda corrida, mas voltei. Pretendo postar semanalmente. Um beijo no coração. Boa leitura

Maktub


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Comentários para 1 - Capitulo 1 - A estranha na minha porta:
Mmila
Mmila

Em: 15/05/2025

Eita, que situação a da Mila...

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jake
jake

Em: 07/05/2025

Olá Autora amo suas histórias e pelo visto essa já é um sucesso 


maktube

maktube Em: 09/05/2025 Autora da história
Fico muito feliz, espero que ame essa também.


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jake
jake

Em: 07/05/2025

Olá Autora amo suas histórias e pelo visto essa já é um sucesso 

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Letysantos
Letysantos

Em: 06/05/2025


maktube

maktube Em: 06/05/2025 Autora da história
????


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Lea
Lea

Em: 20/04/2025

Que maravilha te ver por aqui de novo. 3 anos depois de " O despertar de Alice". Bateu até uma saudade dessa família!

Boa sorte com essa nova obra!


maktube

maktube Em: 20/04/2025 Autora da história
Que maravilha te ter me acompanhando aqui.


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