CapÃtulo um: novos caminhos
CAPÍTULO 1.
NOVOS CAMINHOS.
— Dra Anna, sua esposa está no telefone. — Diz Adriana ao entrar na minha sala depois de duas batidas sutis na porta.
— Transfere pra mim, Dri. Por favor. — Peço com gentileza, já com a mão no aparelho telefônico preto da minha sala, para atender no primeiro toque.
— Oi, amor. Você está ocupada? — Ela diz, em tom de preocupação. Os anos tinham se passado, mas ela continuava sendo meiga como sempre foi.
— Estava estudando um processo, Fê. Daquele caso do art. 213... Tenho que encontrar mais um meio probatório e está difícil.
— Não importa o quanto esteja difícil, tenho fé em você. — Ela diz isso sorrindo e eu posso sentir — Liguei para saber se já almoçou e se pode pegar a Cecília na natação hoje. Tenho um jantar com um cliente.
— Posso sim... Como está nossa princesinha?
— Com saudade da mamãe. Ela disse que você não ligou de vídeo pra ela hoje.
Sempre que Cecília chegava da escola, nós duas tínhamos que ligar para ela por chamada de vídeo.
Eu e Fê ficávamos fora o dia todo, então ela ficava com a babá. O tempo de Fernanda era mais flexível, ela conseguia passar em casa e dar alguns beijos na nossa filha, mas tudo aqui no escritório era muito. Eu não tinha tempo pra respirar desde que assumi o escritório com a Dra Baldez.
— Estou meio ausente, né? — Digo cabisbaixa, pensando no quanto Cecília era cara pra mim e eu estava com tantas responsabilidades que não conseguia pegá-la acordada muitas vezes.
— Talvez vocês possam fazer algo juntas hoje, amor. Sei que você vai pensar em algo.
— Você está bem? — Pergunto, sentindo sua entonação mudar
— Um pouco de dor de cabeça somente. Vai passar. — Ela suspira e eu posso ouvir sua voz cansada.
— Vou buscar Cecília na natação e vou sair com ela, caso você queira, te busco no restaurante. Me passa o endereço.
— Você é um anjo, sabia?
— Caído. — Nós duas rimos do meu comentário — Vou desligar, Senhora Alencar. Te amo, se cuida e toma um remédio pra essa dor.
— Eu também te amo, Senhora Florence.
Após desligar o telefone, chamo minha secretária à minha sala novamente e peço que providencie chocolate e um remédio para dor de cabeça para entregar à Fernanda no escritório dela. Eu sabia que minha ruiva estava próxima do seu período menstrual, então escrevi um bilhetinho carinhoso para ela. Entreguei-o a Adriana, que rapidamente se encarregou de fazer com que o pacote fosse entregue.
— Você é tão cuidadosa com ela até hoje — Adriana dá um sorriso fraco, olhando para um ponto distante.
— Fernanda me cuida da mesma forma, Dri. Nós nunca deixamos de cuidar uma da outra, mesmo depois da nossa maternidade.
Adriana me olha e dá um sorriso de canto.
— Dri, quer me contar algo? — Pergunto a minha amiga e secretária
— Você deve estar ocupada, Anna.
— Eu tenho todo o tempo do mundo se você me trouxer um café e ficar trancada aqui meia hora comigo.
Dito e feito, Adriana foi buscar o café. Depois que retornou, sentou-se na poltrona da minha sala e eu sentei na outra, de frente pra ela.
— Andressa está tão... Diferente. Eu não sei, ela anda estranha. Até Amanda tem percebido isso e veio conversar comigo. — Ela coloca a mão no queixo, pensativa
— Diferente como?
— Não me dá atenção, não pergunta se eu estou bem, como foi meu dia, outro dia deu crise de ciúme por causa da mãe da Amanda, que deixou uma roupa dela lá em casa no dia que choveu... eu dei uma roupa seca minha para ela e lavei a dela que estava molhada, ela surtou.
— Eu também surtaria — Digo rindo — A mulher te infernizou, quase tirou sua filha de você e no final você ainda faz caridade, mana?
— Depois nós conversamos, sentamos e nos resolvemos que nem duas pessoas adultas, Anna. Temos uma filha juntas. Se Fernanda largar você, você não vai surtar?
— A ponto de querer privar minha filha da mainha dela? Nem pensar. — Balanço a cabeça negativamente. — Andressa está morrendo de ciúme, Dri. Tem medo de você querer voltar com sua ex, de querer a família unida de novo. Eu a conheço, é isso, mas ela não vai admitir. Convence ela a se abrir, lembra que relacionamento é diálogo. E se ela estiver magoada, faz algo especial: leva ela num lugar diferente, surpreende no trabalho… Se precisar, te empresto o carro.
Ela ri, balançando a cabeça.
— Esse é seu segredo com Fernanda?
— Nosso segredo é nunca dormir brigadas. Resolvemos tudo antes de deitar. A última vez que discutimos, ela me fez chorar, acredita? O clima ficou tão ruim que vim dormir aqui no escritório. No meio da madrugada, ela se arrependeu e veio me buscar.
— Eu não imagino a Fernanda te fazendo chorar. Ela é tão doce.
— E é. — Sorrio, lembrando de como ela é paciente. — Mas quando está com ciúmes, parece que algo afeta os neurônios dela. Fica uma fera. Depois, até se arrependeu por ter sido dura comigo, mas disse que não ia pedir desculpa porque achava que estava certa.
— Beatriz ainda é motivo de ciúme entre vocês? — Adriana pergunta, surpresa.
— Não, já superamos essa fase. Dessa vez, ela ficou brava porque dei carona para uma colega de trabalho… que eu já fiquei. Sentiu cheiro de mulher no carro.
Adriana solta uma risada, provavelmente imaginando a cena. Eu também rio com a lembrança.
— Não ri, tá? Ela me esculhambou nesse dia. Expliquei mil vezes… aliás, acho que umas duas mil, mas ela continuou brava. Jogou meu passado na mesa, gritou comigo. Me senti péssima… apesar de ter feito de forma inocente, me senti mal depois.
— Seu passado aqui no escritório te condena, Anna. — Adriana provoca. — Muita gente aqui quer um pedacinho seu. Você já pegou muita gente, e sempre tiveram muita inveja da Fernanda desde a época em que ela trabalhava aqui. Eu ainda ouço comentários.
— Podem querer o que for, mas meu coração é só da minha ruiva. Eu não me sinto atraída por ninguém. Minha família é tudo pra mim, Adriana. Fê e nossa filha me completam.
Adriana me olha admirada, ela segura as minhas mãos entre as suas e continua:
— Tenho muito orgulho da mulher que você se tornou. Além de uma líder competente, você é uma amiga, mãe, madrinha, esposa incrível.
— Obrigada, minha amiga. Converse com Andressa, desiste daquela loira não. Ela é geniosa, mas te ama.
Depois da conversa com Adriana, fui fazer algumas anotações sobre o caso no qual eu estava trabalhando e ensaiar o discurso para o júri. Transformei a sala em um grande teatro, onde as mesas e cadeiras eram os espectadores e a vitrola que Fernanda havia me dado há anos era o juiz.
Quando vejo, a hora havia passado e tinha uma mensagem de Fernanda no Whatsapp:
“É por isso que eu continuo escolhendo você todos os dias. Obrigada pelo remédio e pelo chocolate, eu te amo.”
Sorrio ao ler e respondo com um emoji de coração. Já está na hora de ir, não posso me atrasar para buscar nossa filha.
Dirijo até a oficina de natação, onde Cecília faz aulas. Ela ama ficar na piscina de casa, mas sempre ficamos inseguras em deixá-la sozinha por muito tempo. Qualquer distração poderia ser perigosa, então optamos pela natação. E nem preciso dizer que nosso peixinho amou, né? Cecília é engraçada: foge do banho como ninguém, mas basta ouvir a palavra "piscina" que já está de roupa de banho pronta.
— MAMÃÃÃÃE! — ela grita, correndo loucamente na minha direção.
Os cabelos molhados e o corpinho gelado entregam o quanto nadou hoje. Abro os braços para recebê-la e nem ligo para a água cheia de cloro encharcando meu terno social da Dior.
— Princesinha, mamãe estava morrendo de saudade! — Aperto-a em meus braços.
— Mamãe, você sabia que a Dira vai me levar para ver o filme do Sonic amanhã? — Dira era nossa babá.
— É mesmo, meu amor? E você está animada? — Pergunto, afastando uma mecha dos seus cabelos loirinhos.
— Mamãe, eu quero um boneco do Sonic vermelho. — Ela diz, colocando as duas mãozinhas no meu rosto.
— Que tal a gente ir ao cinema agora ver o filme? — Sugiro animada, sacudindo-a no colo.
Ela solta uma gargalhada gostosa.
— E aí aproveitamos para procurar o Sonic vermelho na loja de brinquedos. Fechado?
— Beleza, mamãe! Bate aqui! — Ela faz um soquinho com a mão esquerda e eu faço o mesmo. Batemos e saímos correndo feito duas crianças.
Depois de trocar a roupa de Cecília no carro e ouvir todas as coisas mais aleatórias que uma criança pode dizer, finalmente chegamos ao shopping.
Cecília me fez comprar pipoca e doces como se não houvesse amanhã. Ainda me fez jurar que não ia contar para a mainha dela que comprou três Kit Kats e dois Finis. Se essa menina tiver dor de barriga, Fernanda vai me matar.
Mandei uma mensagem para a Fê avisando que estávamos no cinema e que depois eu passaria para buscá-la.
Assistimos ao filme agarradinhas. Cecília sentou no meu colo, e eu fiquei dando chocolate na boca da minha princesa, enquanto ela me dava pipoca. De vez em quando, eu fingia morder o dedo dela, arrancando risadas gostosas.
Cecília era Fernanda todinha. Os olhos, o sorriso, a meiguice... Mas, infelizmente, herdou algo de mim que eu preferia que não tivesse herdado: o gênio forte.
Quando ficava brava e birrenta, era uma Anna em miniatura. Xingava palavrões próprios para a idade dela — isso existe? — e saía distribuindo "boboca, bobão, banana, cara de bunda" para todo mundo.
Cruzava os bracinhos, fechava o cenho e batia os pés. Mas o ápice do seu estresse era pegar a arminha de água e ir regar as plantas do jardim, fingindo que eram zumbis.
Sim, eu era culpada.
Levei ela uma vez ao clube de tiro que frequento, e ela levou a experiência para a vida. Disse para todo mundo que ia ser "policiALA". Agora, vivia me pedindo uma arma de verdade.
O máximo que eu conseguia era levá-la para brincar de Airsoft no shopping.
Os créditos do filme sobem e ela está animada para comprar o boneco do "Sonic Vermelho", que eu não fazia ideia de qual era o nome. Passamos na RiHappy e não tinha, então, ela me fez andar o Via Parque Shopping todinho só pra achar o tal boneco. Conseguimos e ela estava radiante. Coloquei-a no banco de trás no assento de elevação e pus o cinto, que ela odiava, mas era necessário. E então, partimos pra buscar minha ruiva. Já eram 21h da noite, ela deveria estar exausta.
O trânsito na Avenida Salvador Allende estava um pouco congestionado, mas conseguimos chegar até o restaurante. Estaciono na porta e vejo Fernanda acompanhada de um homem de um pouco mais de 35 anos, barba feita e roupa social. Ele estava jogando charme pra Fernanda e isso me fez respirar 3 vezes.
Certo, eu tinha quase 40 anos e há quem diga que não estava mais na fase de sentir ciúme, mas Fernanda me deixava louca. Ela literalmente tinha envelhecido como vinho. Se é que eu posso falar que ela envelheceu. Ela estava com um vestido azul fechado, que marcava sua silhueta maravilhosa. Fernanda, além de linda, era extremamente gostosa. Sim, gostosa. Ela fez alguns procedimentos estéticos depois que Cecília nasceu por paranóia, porque se dependesse de mim, ela não teria feito nada, a minha ruiva era linda naturalmente.
Ela percebe que cheguei ao avistar o carro e aponta pra mim, o cliente se despede dela com dois beijos no rosto e eu fico vendo aquela cena fuzilando-o com o olhar.
Ele pode parar de tocar na minha irresistível esposa, por favor?
Destravo a porta e Fernanda entra, me cumprimenta com um beijo e brinca com Cecília, que mostra seu Sonic vermelho com orgulho.
— Mainha, mamãe me deu! Olha! — Ela balança o boneco de um lado para o outro — Eu fui no cinema ver o Sonic correr
— Parece que alguém perdeu alguns milhões no shopping — Ela ri de mim e eu reviro os olhos
— Mainha, na minha escola vai ter o dia de quem trabalha e aí a tia perguntou pros amiguinhos o que os pais trabalham, mas a tia brigou comigo
— Porque a tia brigou com você, meu amor? — Fernanda pergunta
— Eu falei que a mamãe defendia bandido e mainha ajudava família — deu de ombros
— Cecília! — Passo as mãos no rosto em exasperação
— Mas eu não menti, mamãe. Eu juro! Mainha, o Carlos falou que o pai dele prende bandido e eu briguei com ele, foi aí que a tia brigou comigo — explica
— Por que brigou com seu amigo, filha? — arqueio a sobrancelha, tentando entender
— O pai dele prende bandido e você solta, mamãe. Eu tenho que torcer pela minha mãe!
— Fernanda, pelo amor de Deus... me ajuda — suplico
Depois de dar banho em Cecília e colocá-la para dormir, preparei a banheira com meus sais de banho. Finalmente, meu sonho tinha se realizado: ter uma banheira em casa. Depois de um dia cansativo e uma noite divertida com minha filha, tudo o que eu precisava era de um banho, um vinho branco, música e o meu amor. Foi então que ela entrou no banheiro, só de hobby e com uma garrafa de vinho na mão.
— Será que eu tô sonhando ou sou casada com a mulher mais linda do mundo? — Ela perguntou, ao me ver já deitada na banheira, completamente relaxada.
— A mulher mais linda do mundo deve ser uma sortuda por ter você. — Respondi, flertando de volta e arrancando um sorriso dela.
Ela entrou na banheira e eu segurei sua mão para ajudá-la. Sentou de frente para mim, colocando seus pés no meu colo. O pedido estava claro: massagem. Comecei a massagear seus pés, observando a expressão de prazer em seu rosto. Ela abriu o vinho e me serviu. Peguei a taça da sua mão com suavidade, brindamos juntas. Ela bebeu um gole e soltou um suspiro longo, fechando os olhos. Eu continuava a massagear seus pés em movimentos circulares, totalmente focada nela.
— A dor de cabeça passou? — Perguntei, preocupada com o fato de ela estar bebendo e, talvez, intensificando a dor.
— Sim, amor. Eu acho que você acertou. Vi no aplicativo e meu ciclo vai começar amanhã. Estou tão estressada... O barulho de um objeto caindo no chão já me irrita.
— Vem cá, mais pertinho. Deixa eu relaxar seus ombros. — Eu a puxei, ela virou de costas para mim e encaixou seu corpo no meu. Comecei a massagear seus ombros, sentindo o calor de sua pele. Dei alguns beijos suaves na curvatura de seu pescoço.
— E aquele cliente de hoje, que você foi jantar? — Perguntei, com a voz baixa, mas com um toque de curiosidade.
— Ah, ele já foi um cliente. Hoje é advogado, tivemos uma reunião sobre uma possível parceria. Ele quer entrar com a gente na área de previdenciário, mas estou insegura. Não sei se temos demanda para isso. Estou satisfeita com o que temos no civil, família e trabalhista.
— E Andressa não deveria ter participado dessa reunião? Afinal, ela é sua sócia. Devem fazer tudo juntas, né? — Questionei.
— Ela ia, mas desmarcou de última hora. Adriana e ela não estão bem, parece que Adriana fez uma surpresa pra ela hoje. Ela não quis faltar com a esposa.
— Hmm... Entendi. — Murmurei, me lembrando que eu mesma tinha incentivado isso
Ela me olhou com um sorriso travesso.
— Quando você começa com esse "hmm", só quer dizer uma coisa...
— O que, Maria Fernanda? — Perguntei, com os olhos semicerrados.
— Seus ciúmes, Anna Florence. Óbvio. — Ela riu, sabendo exatamente como me deixar em alerta.
— Esse cara tá dando mole pra você. — Confirmei, com um tom mais sério.
— Ele pode dar mole, duro, o que for. Primeiro: sou lésbica, nunca aconteceria. Segundo: sou casada com a mulher mais linda e ciumenta do universo, e também somos mães de uma menininha linda, que, pelo visto, vai seguir seus passos. — Ela sorriu com a resposta.
Mas então, com um sorriso travesso, ela me soltou, de maneira quase displicente:
— Você viu como ele me olhava, Anna? Acho que ele gostou do meu vestido.
— Maria Fernanda, eu juro que... — A raiva já começava a subir.
— O que foi, meu amor? — Ela perguntou com um sorriso malicioso.
— Você sabe o que foi! — Eu disse, começando a perder a paciência.
— Ahhh... Você está com ciúmes! Me chamou de Maria Fernanda, você só faz isso quando está falando sério. — Ela disse, enquanto me cutucava na bochecha.
Eu mordi seu ombro com força, abraçando-a de maneira apertada, enterrando meu rosto na curvatura de seu pescoço. Seu cheiro me deixava sem fôlego.
— Não é ciúmes, eu só tô cuidando de você. — Murmurei contra sua pele. — Me dá um beijo, vai. Faz tempo que não sou beijada.
Ela virou de lado, permitindo que eu a beijasse. Seus lábios estavam entreabertos, e minha língua pediu passagem. Ela me deixou, sentindo o gosto do vinho em seus lábios, e isso só aumentou a chama dentro de mim. Continuamos nos beijando lentamente, até que ela colocou a mão no meu pescoço, puxando alguns fios de cabelo. Nos separamos para respirar, e o beijo terminou em um selinho suave.
— Eu não vou enjoar disso nunca... — Ela disse, entrelaçando nossos dedos.
— Nem eu. Ainda bem que você aceitou namorar comigo lá atrás... A vida seria bem pacata sem você.
— Me leva pra cama? — Ela pediu, com voz dengosa.
Eu balancei a cabeça positivamente e saímos da banheira. Ela me deixou enxugá-la e colocou o hobby, e enquanto amarrava o nó, me deu um beijinho na testa. Eu flexionei os joelhos para que ela se apoiasse em mim e a peguei no colo, a levando para a cama.
Desde o começo de nosso relacionamento, ela sempre me pedia colo. Ela gostava de ser mimada, e eu amava isso. Coloquei-a cuidadosamente na cama, nossos olhares não se desgrudavam. Os olhos azuis dela estavam fundindo com os meus, cor de mel. Sua pupila dilatada me dizia tudo: eu ainda era o amor da vida dela.
Fernanda me puxou para si, e novamente nos beijamos. Ela abriu lentamente o hobby e seu corpo se fundiu ao meu. Nossos sex*s se encontraram, e um gemido baixo escapou de nossas bocas. As mãos dela entrelaçaram nas minhas enquanto ela se movia devagar sob meu corpo, fazendo com que nossas formas se encaixassem perfeitamente.
— Eu te amo. — Ela sussurrou contra meus lábios, puxando-me para outro beijo ainda mais profundo.
Fizemos amorzinho a noite toda. Fernanda era meu vício, e eu nunca me cansaria dela. Quando chegamos ao ápice, a abracei forte, sentindo o calor de seu corpo contra o meu. Ela fez carinho em meus cabelos e, juntas, adormecemos. Agarradas uma na outra, como sempre.
Fim do capítulo
Obrigada por lerem até aqui!
O que vocês acharam desse capítulo da segunda temporada? Estou ansiosa para saber!
Qualquer coisa vocês podem hablar no meu insta: @rodriguesnathh
Beijos, até o capítulo 2!
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HelOliveira
Em: 12/04/2025
Delicia ver essas meninas de volta..... é o ciúmes continua...mas forma como elas cuidam uma da outra é linda...e agora tem uma pequena muito esperta para nós encantar mais ainda
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Lea
Em: 15/03/2025
Os anos até pode passarem, porém o ciúmes,esse jamais passará!
Feliz pela sua volta,Nath!
nath.rodriguess
Em: 24/03/2025
Autora da história
Obrigada, meu bem! Feliz por ter você aqui.
Os ciúmes das duas... hahahaha é a marca desse relacionamento
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Mmila
Em: 11/03/2025
Já começou com a régua alta.
Muito lindas essas duas.
E vamos aí dia a dia dessa família linda!
nath.rodriguess
Em: 14/03/2025
Autora da história
Ahhhh estou feliz que você esteja acompanhando ^^
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nath.rodriguess Em: 13/04/2025 Autora da história
Eu não poderia abandoná-las. Elas estavam nos meus sonhos e pensamentos sempre. Eu estava sonhando com elas direto, algumas situações nesse livro vieram direto dos meus sonhos hahaha