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Caminhos Entrelaçados por Ember

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Palavras: 1883
Acessos: 275   |  Postado em: 20/02/2025

Capitulo 3 Reciprocidade

A noite caiu sobre a fazenda.

Mariana estava na cozinha, preparando um lanche para os peões, como fazia todas as noites para levá-los ao alojamento dos trabalhadores.

Sofia, decidiu sair para dar uma volta e espairecer. Enquanto caminhava pelos campos, avistou Mariana ao longe, tentando equilibrar a bandeja com os lanches. Decidiu se aproximar.

Quando Sofia chegou ao alojamento, ficou surpresa ao ouvir as conversas dos peões. Eles falavam alto e riam, fazendo comentários sobre Mariana.

- A Mariana é uma gostosa, pena que é manca - disse um dos peões, em tom de desprezo.

Sofia sentiu o sangue ferver nas veias.

- Como é que vocês ousam falar assim dela?

 

Os peões, pegos de surpresa pela presença de Sofia, ficaram em silêncio por um momento, sem saber como reagir. Mariana, que estava entregando os lanches, paralisou ao ouvir Sofia defendendo-a. Seu coração disparou.

- Mariana merece respeito, e vocês não têm o direito de tratá-la assim. A partir de hoje, quem eu pegar falando dela, ou de qualquer pessoa aqui dessa forma vai pro olho da rua e ainda será por justa causa, Mariana não irá servir vocês nunca mais. 

Se virem, um de vocês vai pegar na cozinha, e fiquem longe dela.

 

Os peões, percebendo a seriedade da situação começaram a se desculpar, envergonhados por seus comentários.

- Desculpe, senhorita Sofia. Não queríamos ofender - disse um deles, com a cabeça baixa.

Sofia olhou para eles com desdém

- Melhor não se atreverem a falar assim de novo - advertiu, antes de se virar para Mariana. - Vamos, Mariana. Você não precisa ouvir esse tipo de coisa.

Mariana assentiu, e seguiu Sofia para fora do alojamento.

Quando estavam a uma distância segura, Sofia parou e olhou para Mariana com suavidade.

- Sinto muito que você tenha que passar por isso. Ninguém tem o direito de tratar você assim.

Mariana, com lágrimas nos olhos, sorriu.

- Obrigada, Sofia. Você não tinha que fazer isso, mas estou grata.

- Eu faria isso mil vezes por você, Mariana.

Eu não vou deixar ninguém te fazer mal, nem te tratar dessa forma mais. E não é mais pra você deixar lanche nenhum.

- Eu só recebo ordens.

-Estou dando uma ordem, quero você segura e perto de mim.

Na mesma hora Mariana corou.

Quando Sofia falava assim ela morria de vontade de correr pros braços dela.

- Sofia...

-Oi?

Sofia olhou fixamente pra ela.

- eu....

- você?

- nada.

Não é nada.

Vamos entrar?

- Vamos sim.

Seguiram com os pensamentos atiçados, aos poucos as barreiras iriam diminuir, Sofia tá chegando de mansinho no coração da Mariana.

 

O domingo finalmente chegou, trazendo consigo a expectativa da grande celebração das bodas de 40 anos de casamento dos pais de Sofia. A fazenda estava em um burburinho constante, com todos os empregados trabalhando arduamente para garantir que tudo estivesse perfeito.

- Bom dia, Mariana - cumprimentou Sofia, com um sorriso ao passar por ela.

- Bom dia, Sofia Espero que aproveite o dia.

- Obrigada. Nos vemos mais tarde - disse Sofia, antes de sair apressada ao encontro de sua mãe.

Mariana observou Sofia se afastando, sentindo uma mistura de saudade e tristeza, onde será que ela ia tão apressada assim?

Enquanto Sofia e a mãe estavam no salão de beleza, Mariana continuava com suas tarefas na fazenda. Tentava manter a mente ocupada, mas o pensamento em Sofia era constante.

Já era hora do almoço, e não havia sinal de Sofia. Mariana olhou o relógio várias vezes, esperando que ela aparecesse a qualquer momento.

Dona Lilica, percebendo o estado de Mariana perguntou:

- Mariana, isso é saudade filha?

- Imagina, vovó.

Lilica sabia exatamente o que estava acontecendo.

- Sei que está sentindo falta de Sofia, mas ela voltará logo. Tente não se preocupar tanto.

Mariana sorriu, sabia que era verdade.

Enquanto isso, no salão de beleza, Sofia também pensava em Mariana. Tentava se concentrar nas conversas com sua mãe e nas preparações para a festa, mas sua mente sempre voltava para a jovem que havia conquistado seu coração.

Quando saíram do salão já era por volta das 15h, e ainda tinham algumas horas antes do início da celebração, marcada para às 19h.

Ao chegarem à fazenda, Sofia saiu do carro e foi direto para a cozinha, estava ansiosa em busca de mariana.

Quando chegou encontrou ela sentada a mesa, estava descascando umas batatas.

Sofia ficou parada na porta, olhando fixamente, não entendia muito agora, mas ela não queria ver Mariana assim, esse trabalho com certeza a deixava com mais dores, já que era muita correria.

- Oi, Mari!

Quando mariana ouviu a voz de Sofia, sorriu.

- Oi, Sofia.

Deseja alguma coisa?

 

(Sim, desejo muito você) pena que só posso te falar isso em pensamento.

 

- Não, eu só vim beber uma água.

- Vou pegar pra você.

-Eu pego meu bem, não quero te atrapalhar.

Sofia pegou um copo com água e sentou próximo de Mariana.

Mari, os peões não voltaram a te incomodar mais?

- Não, Sofia.

Eu nem sei como te agradecer.

- Que bom, não quero que te incomodem, qualquer coisa você me fala, eu vou resolver pessoalmente.

-Porque você está fazendo isso?

- Isso o que?

- Sendo assim comigo

Com certeza você tem coisas melhores a se preocupar, e não vai pegar bem você sentada na cozinha falando comigo, Sofia.

-Porque, princesa?

Não posso?

 

Mariana ficou vermelha vendo Sofia a chamar assim.

Mas ela sabia que os patrões poderiam estranhar, era a filha deles e ela não passava de uma criada.

Pegando Mariana de surpresa as mãos de Sofia procuraram as dela, e os dedos se entrelaçaram com naturalidade. Sentiam-se conectadas de uma maneira que palavras não podiam descrever.

- Mariana, desde que cheguei aqui, você tem tomando minha mente. Eu não sei, não consigo explicar bem o que eu to sentindo, mas eu não paro de pensar em você.

- Sofia, eu não tenho como negar, eu também não paro de pensar em você.

E isso está me matando por dentro.

- Eu preciso conversar com você, mas aqui não dá.

Mais tarde me espera? Você vai a cerimônia?

- Sim, mas vou ficar junto com os outros empregados.

- Eu vou te encontrar lá.

- Porque você é assim, em?

- Não sei, só sei que eu preciso de você.

Sofia queria beijar Mariana ali mesmo, mas corria o risco de alguém entrar e o pior ia acontecer com Mariana, e com ela também já que ninguém sabe da sua sexualidade.

- Se cuide, pequena.

A noite a gente se vê de novo.

Sofia saiu sorrindo, no fundo estava feliz porque era reciproco.

Mariana estava nas nuvens, Sofia despertava um sentimento tão gostoso nela, parecia um sonho.

 

A noite chegou e com ela a cerimônia dos pais da Sofia que foi um verdadeiro espetáculo. A fazenda estava lindamente decorada, com flores por todos os lados e uma atmosfera de pura felicidade. Mariana estava lá, ao lado dos empregados e com a Lilica.

Sofia teve que ficar pertinho do altar, seguindo todas as formalidades do evento.

Quando a cerimônia finalmente terminou, a festa começou de vez.

Sofia aproveitou pra sumir um pouco e ir atrás de mariana, trocaram olhares cerimônia toda, mas no final ela notou que mariana não estava mais.

 

- Oi, Lilica, Boa noite.

Onde Mari está?

-Filha, ela teve que se retirar, estava com muita dor na perna.

-E onde ela está?

- Já foi pra casa, pro nosso quartinho.

- Hum, tá bom, Lilica. Melhoras a ela.

 

Sofia disfarçou e correu pra cozinha, ia sair pelos fundos e ia atrás de Mariana.

Quando chegou próximo a humilde casinha ficou surpresa, tanto tempo Lilica morava aqui e os pais não ajeitavam a casa, e nem ajudavam Mariana.

Era nítido o esforço que ela precisava fazer na cozinha, e isso estava lhe partindo coração.

Quando chegou perto da casa bateu na porta sutilmente:

-Mari, você está acordada ainda? sou eu

Sofia.

 

Quando Mariana ouve a voz de Sofia o coração dispara.

Não acreditava que ela realmente fosse vim atrás dessa conversa.

 

-Só um minuto, estou indo.

Com um pouco de dificuldade ela andou e abriu a porta, estava com dor, era nítido.

- OI pequena, eu fui atrás de você, Lilica me falou que você estava indisposta, eu posso entrar?

-Pode sim, não repara na casa.

- Imagina, fala pra mim, você tá sentindo muita dor?

- Eu fico sem jeito de você vim aqui, Sofia.

- Mas eu não ia ficar sem te vê, ainda mais agora, fiquei preocupada, você quer ia no médico?

Eu te levo

-Por favor, não.

Eu não quero te dá trabalho, você não precisa fazer isso.

- Ah, princesa, eu não quero mais você fazendo esforço lá na cozinha.

- Sofia, eu cresci aqui, fazendo isso tudo, já acostumei, você fala isso porque eu sou assim, mas não precisa ter pena de mim.

- Logico que não

Não é pena.

Eu te admiro desde o dia que cheguei aqui, mas não quero te ver se esforçando demais, quero você bem, você tá mexendo muito comigo, mariana.

- Eu estou com receio disso.

Já está saído do nosso controle.

- Olha pra mim, Mari.

- Não faz assim, por favor.

- Eu não sei mais o que fazer, desde que cheguei aqui eu só quero te conhecer, quero estar com você, quero saber de você, quero cuidar de você, sabe? Eu to pirando.

- Eu sinto o mesmo, mas eu tenho muito medo

-Medo de que, fala pra mim.

Sofia se aproximou e fixou os olhos diretamente nesses olhos verdes que a fitavam.

- Eu posso enumerar vários motivos pra você se afastar de mim.

- Fala então?

E enquanto isso Sofia só se aproximava e colocava pra trás uma mexa de cabelo que teimava em cair sob o rosto de Mariana.

- Você é a filha dos patrões.

Eu sou a neta da empregada e a gente é igual, entende?

- Hum? Igual como assim? Você é muito mais linda que eu.

- Para.

Você entendeu.

Eu nunca fiquei com ninguém, com mulheres nem cogitava.

-E não quer?

- Eu não sei mais de nada, desde o dia que você apareceu minha vida mudou.

Sofia sorriu.

Eu quero cuidar de você, Mariana.

- Seus pais devem estar te procurando, já pensou se virem você aqui?

- E qual o problema se me virem aqui?

- Você é muito cabeça dura, Sofia.

- Deixa eu te ajudar, tem alguma pomada pra mim lhe dá uma massagem?

- Não, a minha acabou. Mas eu vou por um gelo.

Amanhã eu estou melhor.

- Tá bom, eu vou deixar você descansar então.

-Te vejo amanhã?

Mariana assentiu e sorriu.

Sofia voltou pra festa com um sorriso no rosto, e determinada a fazer algo mais por Mariana. Ela ainda não sabia exatamente o que, mas algo dizia que ela precisava fazer mais.

Mariana por sua vez está entre a cruz e a espada, além de Sofia ser alguém que mexe com ela, é a filha dos patrões, teme muito que alguma coisa possa acontecer com ela e com Lilica, se perderem o emprego o que irão fazer? Quem iria aceita-la assim manca?

 

Fim do capítulo

Notas finais:

 

Oi meninas, mais um capítulo pra gente! de inicio vou postar toda semana!

Beijão 


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