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Dois elementos por Woolf Sam

Ver comentários: 2

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Palavras: 1616
Acessos: 559   |  Postado em: 19/02/2025

FOGO

RAFAELA

Certa vez Tati Bernardi disse "Desculpe, mas minha rotina não permite que eu seja a Barbie" e isso se encaixou perfeitamente com a minha vida. Todos os dias acordo pontualmente às 5:00. Preparo meu café da manhã sempre saudável e organizo minha refeição diária já que volto sempre tarde para casa. Analiso minha agenda que é sempre organizada aos domingos a noite. Meu dia é muito corrido e desde que conheci o método Bullet Journal de Ryder Carroll consegui organizar minha rotina com maior facilidade. Trabalho em dois empregos. Pela manhã dou aulas de Educação Física em uma escola particular e no vespertino sou personal trainner em uma academia perto de casa. 

Já imaginava que segunda-feira era dia de sentir como se algo tivesse me queimando. O motivo eram sempre os olhos de Janaina me fuzilando na sala dos professores durante a reunião de alinhamento. Ela era minha coordenadora, uma morena alta com os cabelos lisos e escuros até pouco acima do quadril, com olhos verdes penetrantes e no auge dos seus 42 anos. Seu único defeito era ser casada. Já tinha visto seu marido e seus dois filhos já adultos em alguns eventos da escola. A verdadeira família de comercial. Trabalhávamos juntas a 4 anos e sempre tivemos um relacionamento saudável entre colegas de trabalho, até que no fim do ano a escola marcou a confraternização de fim de ano em um karaokê. Sempre achei Janaina uma mulher muito interessante, mas naquela noite em específico ela estava espetacular.

O ambiente estava muito animado. À medida que a bebida entrava, músicas populares eram cantadas a plenos pulmões. O repertório criativo era sempre acompanhado de uma coreografia improvisada geralmente criada por mim que não preciso de muita bebida alcoólica para gerar entretenimento. De cima do palco eu percebia os olhares de Janaína, mas imaginava que seria por curiosidade já que estávamos em um ambiente diferente no rotineiro. Já eram 23:30 min e a maioria das pessoas já tinham se despedido e deixado o local. Busquei o carro no estacionamento e na saída, a vi com o celular em mãos com o cenho franzido. Abaixei o vidro e perguntei:

- Está tudo bem Jana?

Ela me olhou assustada.

- Tudo bem, só estou tentando chamar um UBER e todos estão cancelando.

- Entra ai que eu te levo. Seu bairro está no meu caminho.

Podem me julgar, bebi, dirigi e ainda por cima ofereci carona colocando mais uma vida em risco, mas vão por mim… Essa não foi a única irresponsabilidade que cometi essa noite. 

Fizemos a maior parte do trajeto conversando amenidades relacionadas ao nosso cotidiano profissional, mas eu não podia deixar de notar que as pernas de Janaina estavam à mostra pois o vestido tubinho colado entrava em atrito com o banco e subia. A cada vez que eu passava a marcha e roçava o dorso da mão, sua pele se arrepiava. 

Eu sabia onde era seu bairro, mas não exatamente onde era sua casa, então pedi que a mesma fosse me orientando.

- Entra nessa rua e pode parar embaixo daquela árvore. Ela disse.

Dei seta e entrei na rua parando exatamente onde ela pediu. Desliguei o carro e tirei o cinto para me despedir.

- Tchau Jan…

- Eu não moro aqui. Ela disse com um sorriso nos lábios. 

Curiosa, perguntei:

- Mas então porque pediu pra parar aqui?

- Pensei que você poderia parar de me comer com os olhos e poderia me comer de verdade. E subiu no meu colo com uma perna de cada lado do meu corpo. 

Já sei o que pensaram… Eu poderia ter dito NÃO. Poderia ter pensado nas consequências, mas não. Minha boca já estava grudada na de Janaina. Era um beijo urgente, objetivo… Que sabe para que começa e onde vai terminar.  Ela já gemia somente com o toque dos lábios. Era nítido que desejava isso a muito tempo. O cheiro delicioso do seu perfume se misturava ao sabor do álcool aumentando o meu tesão e afastando todo meu resto de sanidade. 

Naquele momento o seu vestido cobria apenas do umbigo para cima e eu abaixei a alça deixando pular para fora aqueles peitos deliciosos. Mordi o bico esquerdo enquanto Janaina rebol*va em minha perna deixando claro que sua calcinha estava encharcada. Ch*pava um peito enquanto massageava o outro. Eu passava muita raiva para achar vaga de estacionamento, mas naquele momento estava grata por ter uma carro grande e espaçoso.

Deduzi que a brincadeira poderia ser mais embaixo então afastei sua calcinha para o lado e pude comprovar o quanto ela me queria. Massageei seu clit*ris e ela me pediu:

- Me fode Rafa, me faz goz*r.

Penetrei-a com dois dedos e fiz tudo que ela me pediu até vê-la se desfazer no meu colo apoiando o queixo no meu ombro. Pensei ter ouvido um "amo você", mas nesses momento podemos falar qualquer coisa então não dei atenção.

Presumindo que a posição não estava tão confortável quanto antes, ela se sentou no banco do carona e indicou o endereço de sua casa que ficava a apenas uma quadra de distância. 

Durante meus 27 anos de idade eu já estava acostumada com sex* casual, então para mim aquilo não foi algo para se pensar no outro dia. Mas não foi assim para Janaína. 

A partir daquele dia ela passou a me perseguir querendo marcar novos encontros. E pelo fato de ela ser uma mulher casada, preferi não repetir a dose. A situação ficou insustentável quando ela começou a demonstrar ciúmes com minhas outras colegas de trabalho. Eu não queria que aquela situação se tornasse um barraco corporativo. 

Em uma manhã estávamos na sala de cafe juntas e pensei que seria um bom momentos para esclarecer as coisas.

- Janaína você tem um minuto? Queria falar com você.

- Claro, pode falar.

- Vamos lá fora, não queria que ninguém ouvisse.

Caminhamos em silêncio até a pracinha central da escola e eu iniciei:

- Não sei nem por onde começar essa conversa. Mas precisamos esclarecer algumas coisas.

- Eu já sei o que você vai falar. E quero que me ouça primeiro.

Eu queria conduzir aquela conversa da melhor forma para que ninguém percebesse que estávamos “colocando os pingos nos ÍS. Então deixei que ela falasse.

- Eu não consigo controlar. Desde o dia em que fizemos amor no carro eu não consigo parar de pensar em você. Antes eu sentia algo quando você falava de outras mulheres, mas eu pensava ser curiosidade já que que nunca tinha tido nenhum contato com alguém do mesmo sex*. Mas naquele dia vendo você solta na festa, tive certeza dos meus sentimentos. Dentro do carro, só com você, me senti encorajada porque percebi que você correspondia ao meu sentimento. Eu vou terminar meu casamento e ficar com você Rafa. Só preciso do seu sinal. 

Eu olhava para Janaina incrédula. Não imaginava que a situação era tão complicada. Respirei fundo pois deveria aplicar o princípio da responsabilidade afetiva.

- Jana você é uma mulher incrível. Eu sei que parece um clichê, mas eu me sinto super lisonjeada por despertar sentimentos genuínos em você. Não sei se está havendo um mal entendido entre nós… Só que neste momento não penso em selar um compromisso. Seria hipocrisia dizer que me arrependi do que fizemos. Só que você tem uma família. Não pode tomar uma decisão tão drástica de uma hora para outra. 

- Posso e estou tomando Rafa. Eu sei que você estava afastada aqui no trabalho querendo me proteger por eu ainda estar casada, mas eu estou disposta a largar tudo por você. Eu não aguento esse relacionamento escondido e esse monte de mulher dando em cima de você.

RELACIONAMENTO ESCONDIDO? Gente! O que ela estava pensando? Transamos uma vez. O livro “O pequeno príncipe” nos ensinou que “Somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos.” Mas será que foi isso que cativei??? 

- Ninguém está dando em cima de mim não. Brinco com todo mundo como sempre brinquei.

Ela levantou a cabeça e olhou em meus olhos:

- Você me usou! Me comeu naquele carro como se eu fosse uma puta e agora não quer nada comigo. É isso?

Como eu responderia aquela mulher sem parecer um hetero top cafajeste? 

- Não te usei. Somos duas mulheres adultas. Ambas estavam com desejo e se atenderam.

- Porque você não pode ficar comigo?

- Seria injusto eu fazer você acabar com seu casamento e selar um compromisso, sendo que eu não correspondo aos seus sentimentos.

- Você tem que ficar comigo, Rafaela. 

- Não tenho. Eu te respeito como mulher e por isso estou sendo sincera com você e comigo mesma. Nosso momento foi dentro daquele carro e eu não te fiz promessas. Espero que me entenda e que possamos ter uma boa relação profissional a partir de hoje.

Pronto!!! Agora eu era uma cafajeste aos olhos dela. 

- Eu vou superar. E do fundo do meu coração… Eu espero que você viva sempre sozinha e sofra tanto ao ponto de não existirem nem as suas lágrimas para te consolar.

Eu não queria que a conversa começasse com amor e terminasse em ódio, mas nem tudo é como queremos.

Desde esse dia só conversávamos o essencial sobre o trabalho. Ela fazia o possível e o impossível para dificultar minha vida dentro da escola. As pessoas percebiam um clima chato ao nosso redor, mas ninguém ousava perguntar o motivo.

 

Não sei se aquilo seria uma praga, mas de um ano para cá eu terminava os meus dias na companhia de uma taça de vinho, com a cabeça cheia de pensamentos e buscando explicação para a “barulheira” que era uma vida e uma casa vazia.

Fim do capítulo

Notas finais:

Espero que gostem do primeiro capítulo. É minha primeira história e meu sorriso será inevitável caso gostem. Agradeço todos os tipo de comentários, sejam eles elogios ou críticas. Absorverei para trazer capítulos que agradem a todos os gostos. Gratidão.


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Comentários para 1 - FOGO:
Cristiane Schwinden
Cristiane Schwinden

Em: 21/02/2025

Gostei muito do ritmo da escrita! 


Woolf Sam

Woolf Sam Em: 17/03/2025 Autora da história
Obrigada :D


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thays_
thays_

Em: 21/02/2025

Adorei sua escrita e o tema!! Já vou ler o próximo!


Woolf Sam

Woolf Sam Em: 17/03/2025 Autora da história
Fico feliz que tenha lhe agradado ;D


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