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Artem por Maysink

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Palavras: 1084
Acessos: 616   |  Postado em: 10/02/2025

Epílogo

Quando abri meus olhos, senti partes desconhecidas do meu corpo doerem. Minha pálpebras tremeram com o esforço, meu peito ardia e minha boca, céus parecia uma lixa grossa de tão seca.

Eu acordei um dia depois de todo o ocorrido. Para meu alívio, Adélia e Thomas estavam ao meu lado no hospital, completamente ilesos. Nas primeiras horas do meu despertar fui atualizada sobre o que aconteceu enquanto eu estava desacordada. Cassandra havia morrido no incêndio – como eu bem sabia, e Mathias havia sido preso pouco tempo depois que as gravações daquela noite foram revisadas. Os vídeos mostraram sua participação direta no incêndio. O maldito havia despejado a gasolina — literalmente, e deixado nas mãos da esposa o desfecho daquele desastre.

O museu estava parcialmente em ruínas, nada que o seguro não cobrisse. Apesar disso, meus amigos haviam conseguido abafar o máximo de detalhes da investigação. Ao que todos sabiam o responsável já estava preso, fim! Um lado meu queria expor aquele casal, mas sabia que não valeria a pena. O prestígio dos DuCaine jazia junto às cinzas do museu. Então, estar viva já era o suficiente.

Os dias posteriores passaram numa rapidez espantosa. Mesmo com a correria das reformas do museu, minha mente inquieta, num ato puramente impulsivo, me fez visitar Mathias na prisão. Eu precisava olhar em seus olhos pela última vez. Parecia loucura, eu sabia, principalmente depois de tudo. Uma pessoa normal manteria uma distância segura, mas tinha algo me impelindo. Um incômodo no fundo da minha cabeça, uma motivação perigosa demais para se ignorar.

Fazendo jus aos privilégios que o dinheiro proporcionava, consegui garantir o sigilo e privacidade daquele encontro. Ainda que houvesse provas contra aquele bastardo, ele não havia se pronunciado em momento algum. Parecia engraçado como o homem que perdia com gosto a oportunidade de ficar calado, agora aproveitava de um silêncio convenientemente.

O ar gelado da sala privativa da prisão arrepiava minha pele, eriçando-a desagradavelmente. A espera embrulhava meu estômago, com seus nós ansiosos. O som seco da porta de abrindo e o tilintar característico do metal das algemas capturaram minha atenção de imediato. Mesmo debaixo das roupas dos prisioneiros Mathias DuCaine preservava sua postura arrogante de sempre, apesar do brilho de surpresa em seus olhos. Eu ainda o surpreendia.

Em completo silêncio, Mathias sentou-se, demorando seu olhar em mim. Dentro do meu peito, uma raiva obscena, emergia intensa e sólida. Minha mão coçava para desferir um tapa bem pesado naquela cara presunçosa, porém eu sabia que qualquer reação extrema que eu pudesse ter o agradaria imensamente, e eu não o daria aquele gostinho.

— É sempre um prazer te ver Eva. – ele disse depois de uma longa e repulsiva troca de olhares.

— Poupe-se dos gracejos, Mathias. – respondi, calma, totalmente avessa ao meu estado de espírito raivoso.

— É a única coisa que me resta, então me permita, hum?!. – riu, à vontade. 

— Nós dois sabemos que Cassandra não poderia ter feito tudo isso sozinha, a obsessão era o que unia vocês convenientemente e você alimentou isso nela. – soltei impassível, numa fraca tentativa de arrancar algo dele. Eu sabia que não estávamos completamente sozinhos, então a possibilidade de conseguir uma confissão nasceu tímida dentro de mim. Eu não poderia estar mais enganada — é claro. O largo sorriso de Mathias confirmou minhas suspeitas, ele havia jogado gasolina real e metaforicamente, manipulando o quanto pôde e mesmo diante sua situação nada favorável, não iria dar o braço a torcer. 

— Sabe como as mulheres são extremamente passionais, Eva. Não posso receber a culpa por isso. – cantarolou, desinteressado.

Suas palavras fez com que somente a prisão não me parecesse justiça o suficiente. Esse sentimento floresceu sutil mas cresceu feroz dentro de mim. Eu queria vê-lo queimar assim como Cassandra, e foi isso que aconteceu. Foi quase instintivo tocá-lo. Algo me sussurrava que era o certo a se fazer. Quando meus dedos alcançaram seu braço, o corpo forte tremeu inteiro, como se estivesse sob o frio do mais rigoroso inverno. Seus olhos, antes cheios da mais pura malícia, agora irradiavam medo e desespero. As lembranças dos últimos instantes de Cassandra pairavam sobre minha mente, e pareciam castigar o corpo do homem à minha frente — quase como se fosse ele próprio sob o fogo. O silvo de dor que Mathias soltou parecia inumano, como se de fato estivesse à mercê dos açoites das chamas lambendo-lhe a pele, famintas e imparáveis. Tudo aconteceu numa rapidez espantosa. No instante que o soltei um silêncio sepulcral caiu sobre a sala, e na minha frente jazia apenas um homem atormentado pelo mal que causou a si mesmo e aos outros.

— Sabe, Mathias, a culpa é uma amante vingativa e silenciosa. Espero que saiba como cuidar dela. – disse, ainda que duvidasse que ele me ouvia de fato. Um alívio tomou meus ombros, como se um peso tivesse sido tirado deles. Dei um último olhar para aquele homem desprezível, que parecia queimar nas consequências das próprias escolhas ruins, e levantei-me indo embora da sala, deixando-o se corroer em agonia.

Vários dias passaram desde minha visita à prisão. Uma correria entre a reforma do museu e meu relacionamento cada vez mais firme com Adélia, permearam meus pensamentos fazendo os últimos acontecimentos se perderem no tempo. Os efeitos da maldição pareciam tão efêmeros, quase insistentes, como se nunca tivessem existido de verdade.

Numa noite de sexta-feira, Thomas, Adélia, Daniel e eu, desfrutávamos de um jantar agradável e leve, compartilhando o sucesso duradouro do Essentia. A repercussão do acidente do museu ajudou e muito na visibilidade do projeto. Chegava a ser engraçado como tragédias prendia facilmente a atenção das pessoas. Aquele interesse – ainda que distorcido – me era muito bem vindo.

— Diosa, com licença, vou ao toilette. – sussurrei, próxima ao ouvido da minha mulher, ganhando seu sorriso lindo em resposta. Adélia parecia ainda mais bonita depois de ter aceitado meu pedido de namoro romântico e clichê. A aliança de prata adornando seu dedo anelar direito, servia como um lembrete perfeito do meu maior ato de coragem. Me permitir ser recíproca desmedidamente.

Depois de lavar e secar as mãos, retoquei com cuidado o batom vermelho em meus lábios. Porém, quando fui ajeitar meus cabelos, agora, ligeiramente mais curtos, algo me chamou a atenção. Perdidos entre o mar castanho, alguns fios de cabelo branco se misturavam com timidez.

A perspectiva de um futuro finito nunca me pareceu tão atraente, como naquele momento.

Era a arte da vida se mostrando gloriosa.

Fim do capítulo


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Comentários para 11 - Epílogo:
HelOliveira
HelOliveira

Em: 11/02/2025

Gostei, parabéns autora

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