A montanha por jehrzk e
CAPITULO VI - Sentimentos
Depois de muitas conversas paralelas e alguns drinks, todos se recolheram, inclusive Natália e Stephanie, que a acompanhou até o quarto de hóspedes.
- Bom, aqui está seu quarto, nobre guerreira — Brincou Stephanie.
- Obrigada, princesa. — Falou revirando os olhos.
- Você não sabe brincar, não é? — Sorriu.
Houve um silencio entre as duas naquele momento, e então Natália continuou.
- Eu não tive tempo para responder o que você falou no estábulo.
- Não precisa. Eu só expressei meus sentimentos, você não tem que responder ou corresponder a eles, Nat. Eu sei o que esse casamento significa para você. — Abaixou sua cabeça.
- Sabe? Como se nem mesmo eu sei? Como sabe dos meus sentimentos? — Se aproximou.
- Eu… — Stephanie tentou falar, mas Natália continuou.
- Você sabe o que eu senti ao ver você com outro hoje?
- Era apenas o Gael…
- Mas eu não sabia quem era o Gael. O ponto é que eu senti Ciúmes de você, Steph. — Enfatizou a palavra ciúmes — Eu nunca havia sentido isso antes, nunca! E eu quase enlouqueci quando te vi com outro.
- Eu não sabia — Confessou sem jeito.
- Nem eu. Mas quando dei por mim, já estava morrendo de ciúmes por dentro — Sorriu e tocou o rosto de Stephanie com uma das mãos — Pode parecer egoísta da minha parte, mas só de pensar que outra pessoa já esteve perto de você me enlouquece.
- Nunca, ninguém com outras intenções se aproximou de mim, nunca! — Olhou em seus olhos.
- Nunca? — Perguntou confusa.
- Nunca! Você é a primeira. Eu nunca sequer beijei ou abracei outra pessoa que tivesse algum interesse em mim — Confessou tímida.
Nesse momento, Stephanie sente uma onda de calor em seu corpo ao sentir as mãos de Natália em sua cintura, lhe puxando para mais próximo dela.
- Eu quero beijar você, Stephanie — Sussurra olhando para a mais nova.
- Eu também quero, mas não sei o que fazer. — Disse nervosa, mas quase pulando em seu pescoço e lhe abraçando, diminuindo ainda mais o espaço entre suas bocas.
- Confia em mim? — perguntou.
- Sim!
- Poderia fecha os olhos?
Stephanie atendeu o seu pedido e logo sentiu os lábios macios e carnudos de Natália nos seus. Seu corpo reagiu de imediato, seus dedos estavam nos cabelos de Natália, enquanto a mesma a abraçou pela cintura com possessividade e desejo.
Ela conduziu o corpo da mais nova contra a porta ainda fechada do quarto, e continuaram em um beijo calmo e delicioso até perderem o ar e se afastarem. Natália apoiou sua testa na de Stephanie e a encarou.
- Você está bem?
- Sim! Isso foi… melhor do que eu esperava. Na verdade, eu nem sei o que eu esperava e …
- Shiiu! — Natália colocou seu dedo na boca de Stephanie lhe pedindo para ficar calada — Tudo bem. Eu quero muito lhe beijar de novo, mas você precisa parar de falar — Sorriu lhe dando mais um selinho.
As duas começaram a se beijar com mais intensidade e desejo. Natália tentava se controlar ao lembrar que além desse ser o primeiro beijo, Stephanie ainda era virgem, e sabia muito bem o que a garota poderia estar sentindo naquele momento, pois ela mesma já estava muito excitada apenas com aqueles beijos e sabia que precisava ir devagar. E aos poucos ela foi diminuindo os beijos e afastando seu rosto devagar para não assustar a mais nova.
- Tudo bem? Eu fiz algo errado? — Perguntou Stephanie.
- Claro que não. Mas já está tarde e alguém pode aparecer e nos ver aqui — Sorriu e fez um carinho em seu rosto.
- Ah, claro. Você está certa — Falou um pouco envergonhada.
- Ei! Não fique assim. Eu só não quero expor você, tudo bem?
- Sim, sim. Eu entendo. — Falou ainda sem jeito.
- Steph, olhe para mim! — Pediu com carinho.
- O que foi?
- Eu estou perdidamente apaixonada por você. Se eu pudesse, entraria nesse quarto com você nos meus braços e te faria minha hoje mesmo. — Stephanie a olhou sem falar nada então Natália continuou — Mas eu não vou fazer isso porque quero que sua primeira vez seja perfeita, minha princesa. — Stephanie então sorrir — Eu imagino o que você está sentindo agora, eu também estou assim, e vou precisar de um banho bem gelado para conseguir dormir essa noite — sorriu — Então não pense que eu estou parando agora porque não gostei de beijar você. Muito pelo contrário, seus beijos são os mais deliciosos que minha boca já provou.
- Eu devo estar ficando vermelha só de ouvi-la falar essas coisas — Disse abaixando a cabeça com vergonha.
- Me desculpe, mas eu achei necessário falar isso.
- E foi, Natália. Eu realmente estou sentindo coisas que eu nunca senti antes. E eu não sei explicar.
- Isso é normal. Mas nós vamos esperar até o dia do casamento, certo?
- Então você não vai mais me beijar? — Perguntou triste.
- O que? Claro que vou! Todos os dias, se você me permitir, é claro.
- Mas você falou que vamos esperar… ah, você está falando de ...?
- Sim — Fez um carinho em seu rosto e sorriu — Quero que seja perfeito para você.
- Se for com você, será perfeito.
E ali elas selaram o início de uma paixão que só tinha a crescer com o passar do tempo.
Os dias e algumas semanas iam se passando e as duas mulheres estavam cada dia mais apaixonadas. Sempre que podiam estavam namorando, se beijando e se provocando, testando seus próprios limites do desejo.
Elas estavam no campo, onde se conheceram, Natalia sempre a acompanhava quando não estava em reunião com o rei o no batalhão.
- Steph… precisamos voltar… A-HA. — Gem*u baixinho.
- Por que? Você não está gostando? — Perguntou encarando os olhos da mais velha.
- Muito pelo contrário, eu estou gostando muito. — Beijou seu pescoço — Mas eu já estou no meu limite, minha linda. Se me provocar mais com seus beijos e suas mãos, eu não vou conseguir parar. — Sorriu.
Stephanie estava com suas pernas nas laterais do corpo de Natália, sentada em seu colo. Ela beijou seus lábios e em seguida sua orelha e falou baixinho.
- E quem disse que é para você parar? — E rebolou em seu colo.
Nesse momento, Natália sentiu um pulsar forte no seu sex*, que achou que goz*ria ali mesmo apenas por ouvir sua noiva falar daquele jeito. E em um único movimento, rolou e se colocou por cima de Stephanie, prendendo seus braços acima da sua cabeça e a olhou profundamente dizendo.
- Com quem anda aprendendo essas coisas? Quando lhe conheci, não era assim.
Falou e lhe beijou em seguida, pressionando uma de suas pernas entre as pernas de Stephanie, sentindo todo calor do seu sex* pulsando em sua perna. Gem*ndo de prazer e prestes a começar um vai e vem em sua noiva — Mesmo com todas aquelas roupas — elas são surpreendidas por alguém gritando por Natália.
Natália, rapidamente ficou de pé e avistou seu irmão Karl se aproximando.
- KARL! Pare aí mesmo, irmão — Karl parou sem entender nada e Natália olhou para sua noiva que estava com alguns botões de seu vestido ainda aberto na parte de cima e totalmente vermelha, pela excitação de segundos atrás. — Parece que eu fui salva. — Natália sorriu para sua noiva e beijando seu rosto.
Rapidamente Stephanie se recompõe e fica de pé com a ajuda de Natália.
- Como ele nos achou aqui? — Perguntou Stephanie.
- Não sei, mas foi melhor assim. Eu quero que nossa primeira vez seja casada com você — fala isso e beija seus lábios
- Ah! Ali está o traidor. — Stephanie aponta para seu primo, Gael que estava conversando com Karl.
- Vamos, tire esse bico desse rosto lindo — sorri.
Os dois rapazes então se aproximam do casal.
- Irmão! Chegaram agora? — Natália vai ao encontro do irmão e o abraça.
- Parece que estamos atrapalhando vocês. Desculpe, irmã. — Fala a última parte só para sua irmã ouvir.
- Imagina, nós estávamos só conversando. Prazer me chamo… — Stephanie se aproxima.
- STEPHANIE, a mulher que conquistou o coração de gelo da nossa guerreira! Sua fama já é conhecida, nobre cunhada. Eu sou Karl. — Apertou sua mão e sorriu em seguida.
- Karl, pare com isso! — Natalia pede já envergonhada pela brincadeira do irmão.
- Ah então minha noiva tinha um coração de gelo. Como assim?
- Não acredite em uma palavra do que ele diz, Steph. — Natalia falou sorrindo.
Eles ficaram rindo e conversando, esquecendo o momento embaraçoso de poucos minutos. E logo todos seguiram rumo ao grande casarão para se juntarem com o restante das duas famílias.
Aquela noite estava sendo comemorada entre as famílias, Clark e Smits, felizes por verem que essa união, que começou como um acordo entre reinos, terminaria com um casamento verdadeiro onde havia paixão e amor.
Próximo ao horário em que todos se recolheram para os seus quartos, Natália foi chamada por seu futuro sogro, John, para uma conversa.
- Aceita uma bebida, minha jovem?
- Não, senhor. Estou bem — agradeceu sorrindo
- Certo. Lhe chamei aqui para lhe pedir um favor.
- Pode falar, John, farei o que estiver ao meu alcance.
- Quero que me prometa cuidar de Stephanie, e dos meus filhos João e Sabine, caso algo aconteça comigo e minha esposa Sílvia.
- Senhor, porque estás falando assim? Algo está lhe preocupando?
- Não, minha querida. Mas eu preciso que você me prometa proteger e cuidar da sua futura esposa e se for necessário, dos meus filhos, certo?
- Claro, John. Stephanie está se tornando a pessoa mais importante para mim, e eu a protegerei com minha vida e sua família também. — Declarou Natália, fazendo John sentir-se feliz e aliviado.
- Serei eternamente grato a você, Natália.
Ao final daquela pequena conversa, Natália foi para o seu quarto, que ficava no andar de cima do grande casarão, e encontrou Stephanie à sua espera, no corredor, olhando pela grande janela que tinha ali. E com cuidado, aproximou-se de sua noiva e a abraçou por trás.
- Aí! Me assustou. — Falou Stephanie com a mão sobre o peito
- Não foi minha intenção, minha princesa. — Falou beijando seu pescoço e lhe abraçamdo por trás.
- Hummm, isso é tão bom. — Jogou sua cabeça para o lado para dar mais liberdade a sua noiva, que continuou lhe beijando.
- Amanhã a essa hora, seu sofrimento vai acabar — mordiscou sua orelha, fazendo o corpo de Stephanie se arrepiar por completo — Agora temos de nos recolher, cada uma para seu quarto.
- Não, por favor, só mais uns minutinhos. — Implorou Stephanie fazendo drama
- Seu pai ainda está no andar debaixo, logo, logo ele vai subir.
- Droga, então eu não tenho o que fazer, não é? — Disse se virando de frente para sua noiva e capturando seus lábios, iniciando um delicioso beijo.
Natália, contornou a cintura de Stephanie trazendo-a para mais perto do seu próprio corpo, eliminando qualquer espaço entre as duas mulheres. As mãos de Stephanie já estavam entre os cabelos de sua noiva, ela acariciava e puxava, fazendo Natália gem*r contra seus lábios. E quando o beijo iria avançar para outras carícias, ambas ouviram alguém se aproximar e se afastaram já imaginando quem seria.
- Boa noite, crianças. — Disse o Rei John sorrindo, por ter flagrado as duas namorando.
- Papai, boa noite. — Disse sem graça
- John — Natália o cumprimentou rindo de sua noiva.
- Já está no horário de se recolherem, não acham?
- Sim, papai. Já estávamos indo para o quarto.
- Cada uma no seu quarto, certo? O casamento já é amanhã.
- Sim, sim, John — Disse com pressa
- Certo.
John as acompanhou até seus quartos, para certificar-se de que cada uma estava sem seus aposentos. As jovens noivas, foram dormir naquela noite, mais ansiosas do que nas últimas semanas.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Marta Andrade dos Santos
Em: 11/10/2024
Eita tá difícil em Natália kkkkkk.
jehrzk
Em: 11/10/2024
Autora da história
Kkkkkkk muuuuuito difícil, tadinha
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