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Entre Acordes e Sentenças por Juliete Vidal

Ver comentários: 2

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Palavras: 1661
Acessos: 326   |  Postado em: 21/06/2024

Capitulo 3 - Depois de aceitarmos os fatos.

 

No dia seguinte o tempo ainda estava um pouco nublado, acordei às 5h, tomei banho, vesti uma roupa esportiva, calcei o tênis e fui correr por 30 minutos na orla. Amava aquela atividade matinal. Ao retornar para casa novo banho, lavei o cabelo para mantê-lo bem cacheado.

 

Para o primeiro dia optei por uma calça sarja preta, um scarpin preto e uma camisa social vermelha, alguns acessórios, maquiagem leve... Peguei minha mochila já arrumada e segui. Tinha um Nissan Kicks vermelho e uma PCX Sport também na cor vermelha que era minha outra paixão e ambos me atendiam muito bem, mas devido ao tempo nublado e a previsão de chuva, optei por sair de carro.

Cheguei à Faculdade de Direito da UFBA, no bairro da Graça, chegando perto vi o novo estabelecimento que estaria prestes a ser inaugurado... "Nossa, que luxo!" Pensei.

Encontrei a Larissa também por lá me bisbilhotando, ela dava aula no campus da Escola de Música, do Canela, bairro próximo, mas vivia perambulando pelo campus de Direito. Nos cumprimentamos e seguimos em direção ao prédio da faculdade. Foi quando avistei a Aline descendo de um carro, com um violão a tiracolo. Aline e eu tivemos uma intensa troca de olhares. Lembrava perfeitamente do rosto dela do aeroporto, das fotos, mas Aline me encarou, sem saber se me cumprimentava ou não. Havia um misto de reconhecimento e dúvida nos olhos dela, como se estivesse tentando encaixar as peças de um quebra-cabeça.

Senti o coração acelerar e, por um instante, tudo ao redor parecia em câmera lenta. Aline parecia congelada, seus olhos fixos nos meus, enquanto a mão hesitava na porta do carro, sem saber se deveria fechá-la ou seguir em minha direção.

Larissa, percebendo a tensão no ar, lançou um olhar curioso para mim, esperando alguma explicação para aquele momento estranho.

-- Tudo bem? -- Ela perguntou baixinho, tentando não chamar atenção.

-- Sim, só... um encontro inesperado. -- respondi, forçando um sorriso enquanto meus olhos continuavam presos nos de Aline.

Finalmente, ela bateu a porta do carro, travou e passou por mim, balbuciando um:

-- Olá... – Sem jeito e abaixou os olhos, não tive tempo de responder.

A Larissa, claro, me cutucou:

-- Mas que troca de olhares, hein, Sara?! Quase sai faísca... E ainda é lerda, nem responde. 

-- Deixa de ser boba, não vi nada demais. – Esta era a verdade que eu estava querendo dizer para mim mesma, pois confesso que aquela mulher estava mexendo bastante comigo... Até buscas na internet já havia feito sobre ela e sempre aparecia ao seu lado uma mulher, mais linda, mais elegante que outra, estilo modelos da Victoria Secrets. Então pensei “fica na sua, Sara!". Olhei para trás e ainda a vi entrando no novo estabelecimento, possivelmente para ensaiar, pois a inauguração aconteceria na próxima sexta.

Tinha a reunião com o grupo de pesquisa sobre Direito Médico, que fazia parte como coordenadora e frequentemente estávamos participando de eventos a respeito da temática, o incentivo para a publicação de artigos era muito.

No grupo também fazia parte o Felipe Muller e a Evelyn Muniz, também advogados, doutores e pesquisadores da mesma área que eu. Para além de colegas de trabalhos, membros do mesmo grupo de pesquisa, escrevíamos artigos e apresentávamos trabalhos juntos... defendíamos nossas causas e eram superamigos, daqueles de contar para todas as horas, exatamente como a Larissa.

Após as várias problemáticas levantadas no grupo de pesquisa, a recepção de novos membros e dois mestrandos iniciantes que seriam orientados por mim, finalizamos a tarde e voltei para casa, confesso que cansada.

Cheguei já no início da noite, apenas tirei os sapatos, peguei um vinho na adega, uma taça e fui para a varanda, sentei-me em uma das poltronas e fiquei observando o mar, o céu... Nossa, Salvador é realmente muito linda! Divaguei meus pensamentos pelos acontecimentos do meu dia, pensei novamente na Aline, pensei no Caio. Não nos falamos durante o dia, nem por WhatsApp... Depois de uns 30 minutos a campainha tocou, deveria ser alguém conhecido para o porteiro liberar a entrada, fui atender com a taça de vinho na mão, era o Caio.

Em uma das mãos trazia chocolates, na outra, embalagens de comida mexicana. Perguntou:

-- Janta comigo?

Pedi que ele entrasse, ele me deu o chocolate, foi até a cozinha e depositou as embalagens no balcão. Voltou e me deu um abraço bem apertado.

Guardei o chocolate, ofereci-lhe vinho, disse que iria tomar um banho e depois retornaria para jantarmos.

 

**********

 

Colocamos a mesa, jantamos acompanhados ainda do vinho... Após, guardamos a louça e esbocei certo cansaço.

-- Então, me conta, qual o milagre para estar livre tão cedo e fora do escritório?! O Sr. Marinho não deve estar nada satisfeito! – Falei sorrindo.

-- Não deve mesmo, mas tive uma conversa séria com ele, sei que ele tem uma família inteira que se dedicou ao direito, mas confesso que a área do direito empresarial não me interessa muito, acho bastante impessoal os tratamentos e sempre envolve muito direito, perdas e ganhos altos! Não me atraem. Conversei com ele sobre meu interesse pelo direito do trabalho, acredito que na atual conjuntura, a gente precisa de pessoas da área fazendo valer os direitos dos cidadãos trabalhadores.  Então entramos em um acordo, dedicaria parte do meu tempo o ajudando no escritório de direito empresarial, mas assumiria a partir deste momento o direito do trabalho como carreira, até porque estão relacionados, mas não quero mais advogar para empresas.

Ouvi tudo de forma muita atenta e confesso que fiquei surpresa com tamanha atitude do Caio, de se mostrar e mostrar realmente seus desejos profissionais para sua família.

-- Então, sobre isso queria conversar contigo... Estava participando de uma seleção do mestrado em Direito do Trabalho da USP, como já vinha lhe dito e recebi ontem a notícia de que fui aprovado e brevemente as aulas iniciarão.

Ouvia-o de forma de atenta...

-- Aí tem mais outra coisa, conforme a carga horária, precisarei ficar em São Paulo pelo menos três vezes na semana, estou pensando em alugar um flat, participar das aulas, de algum grupo de pesquisa, se for o caso ministrar aula em alguma faculdade ou curso e os demais quatro dias da semana continuarei em Salvador até mesmo para auxiliar meu pai no escritório.

-- Hum... E como se sente?

-- Feliz por ter sido aprovado na seleção e confesso que minha intuição diz que esses dias em São Paulo, essa mudança na rotina e tudo que vem acontecendo entre a gente podem ser fatores contribuintes para o nosso afastamento, algo que eu realmente não desejo.

-- Minha intuição diz o mesmo e ela é bem forte! Estou imensamente feliz por você, Caio! Desejo todo o sucesso e realização para você em amplos os sentidos. Mas estamos mesmo balançados, nosso relacionamento chegou a um ponto que na minha visão precisa de um tempo para respirar, para que possamos parar e compreender bem o que sentimos, o que queremos e especialmente, se essas coisas batem, se encaixam... Não compartilho da máxima de que os opostos se atraem, não pelo menos quando a oposição é de pensamentos, crenças, sentimentos... acredito que possa me entender.

-- Entendo sim! Sabe que sou muito grato por todo incentivo acadêmico que você sempre me deu! Sou grato por ser a mulher que és e por ter sido minha por todo esse tempo. Acredito que esse tempo servirá realmente para alinharmos as ideias, especialmente para você se encontrar e encontrar seus desejos... quanto a mim, saiba que te amo! Te amo demais! E não consigo dizer outra coisa hoje e nem dizer que o tempo me deixa satisfeito, mas por te amar tanto, te respeito... – Começou a chorar.

O abracei bem forte e pedi que esperasse o tempo passar, que as coisas iam para seus devidos lugares... ele se tranquilizou e continuamos a conversa, agora sobre sua mudança e expectativas para o mestrado, após algumas horas ele se despediu.

Depois que Caio saiu, fiquei um tempo na varanda, observando o mar e pensando na nossa conversa. As palavras dele ainda ecoavam na minha mente, misturando-se com o som das ondas que quebravam na praia. Caio sempre foi um homem determinado, e vê-lo seguir seu próprio caminho, buscando sua realização profissional, me encheu de orgulho, mas também de uma certa melancolia.

Nosso relacionamento estava em um ponto crítico, onde as decisões tomadas agora moldariam o futuro de ambos. A ideia de um tempo para respirar, para nos encontrarmos e entendermos nossos verdadeiros desejos, era necessária, mas dolorosa. Sabia que o amor entre nós ainda existia, mas as mudanças eram inevitáveis. A linha tênue entre apoio e afastamento me deixava confusa. A chegada de Aline me deixava ainda mais confusa e quase perturbada com relação as minhas emoções, não me lembrava da última vez que tinha pensado tanto em uma pessoa, de ter esse misto de sensações apenas em olhar... Precisava de tempo para refletir, entender meus próprios anseios e como eles se encaixavam no que eu queria para meu futuro.

Terminei minha taça de vinho e fui para o quarto, onde me deitei e fiquei encarando o teto, tentando organizar meus pensamentos. As faces de Aline e Caio se misturavam em minha mente, junto com as memórias dos últimos dias. Salvador continuava linda lá fora, mas dentro de mim, uma tempestade de emoções se formava. A noite passou lentamente, e a cada momento de vigília, me convencia de que as mudanças, embora difíceis, eram necessárias. O tempo diria se nossos caminhos se encontrariam novamente ou se a vida nos levaria por rumos diferentes. Por ora, o importante era seguir em frente, um passo de cada vez, em busca de respostas que só o tempo e a introspecção poderiam trazer.

Com esse pensamento, finalmente adormeci, esperando que o amanhecer trouxesse um pouco mais de clareza e paz para meu coração.

 

“Quero que você seja feliz... Hei de ser feliz também...”

 

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capitulo 3 - Depois de aceitarmos os fatos.:
Mmila
Mmila

Em: 21/06/2024

Sentimentos sendo formatados.

Que caminho seguir?

Vamos acompanhar o desenrolar dessa situação.

Caio deixando o caminho em aberto? Será?!?!?!?! A 


Juliete Vidal

Juliete Vidal Em: 02/07/2024 Autora da história
Obrigada!


Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 21/06/2024

Caio deixou o caminho livre para ela observar mais ainda para Aline 


Juliete Vidal

Juliete Vidal Em: 21/06/2024 Autora da história
kkkkkkkkk
Amo seus comentários!
Ainda acho o Caio estrategista, não confiaria... rs



NovaAqui

NovaAqui Em: 21/06/2024
Ele pode até ser estrategista, mas Sara não é boba e acredito que ela não irá cair no papo dele novamente.
Claro que a autora pode aprontar alguma coisa kkkkk



Juliete Vidal

Juliete Vidal Em: 02/07/2024 Autora da história
Gostei da confiança na Sara. rs
Obrigada por acompanhar e comentar.


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