Capitulo 108. O Ratão Caiu
Na manhã seguinte assim que tomou o café da manhã, Andressa resolveu telefonar para a esposa do major Bergamota. Assim que ela atendeu a esposa da coronel perguntou:
-- Vanessa tudo bem? – Aqui é a Andressa esposa da coronel Mantovanni.
-- Andressa querida há quanto tempo não falamos. Que surpresa boa! – Aconteceu alguma coisa com a Márcia?
-- Não só com ela, mas com o Henrique também e eu preciso conversar com você.
-- É Andressa eu sei o que houve e fico muito triste com tudo isso. Eles eram tão amigos. A Márcia é madrinha do nosso casamento dele com o Trevisan. Isso foi lamentável. Mas no que posso ajudar?
Andressa então explicou para a esposa do major o que ela estava pensando. Vanessa concordou de imediato porque o marido também estava sentindo a mesma coisa que Márcia. Afinal, eles enfrentaram muitas barreiras juntos inclusive quando Celina a primeira esposa da coronel faleceu, ele estava ao seu lado.
-- Então ficamos combinadas assim. Vamos ver se colocamos nossos amores para reatar essa amizade. Disse Vanessa.
-- Perfeito Vanessa! – Aguardo vocês aqui em casa para jantar hoje!
Assim que desligou o telefone Andressa foi para a cozinha. Combinou com a mãe e a filha mais velha o jantar.
-- Tomara que eles se entendam. A Márcia anda tão chateada com essa situação. Disse a sogra da coronel.
-- É verdade mamãe, mas hoje eles se entenderão. Tenho certeza!
Enquanto isso a coronel estava junto com a nora e os demais fazendo os últimos preparativos para a prisão dos meliantes.
-- Então senhores no sábado à tarde, faremos as prisões e então, acabaremos com os meliantes.
-- E se alguém reagir o que faremos? Perguntou Rafaela.
Olhando seriamente para a nora, Márcia respondeu:
-- A única coisa que nos restará fazer se eles reagirem será uma só!
-- E o que seria minha sogra?
– Matar!
Rafaela se assustou com o que a sogra havia falado. Porém, resolveu não perguntar mais nada. Ela sabia que Márcia andava nos cascos e qualquer palavra mal interpretada poderia ocasionar sérios aborrecimentos. E provocar a ira da sogra era a última coisa que ela queria fazer.
Quando a noite chegou por volta de umas oito horas o interfone tocou. Andressa foi atender. Márcia estava na biblioteca e não viu quando Henrique chegou com a esposa.
-- Vanessa que surpresa boa! – Henrique seja bem vindo.
-- Boa noite Andressa, espero não estarmos atrapalhando. Disse o major para a esposa da coronel.
-- De jeito nenhum! – A Marcia vai gostar de vê-los aqui.
-- Será que vai mesmo? Perguntou.
-- Henrique, não começa. Você já está bem grandinho para fazer graça. Disse Vanessa ao marido.
Andressa não disse nada mas deu uma piscadinha para Vanessa que entendeu o recado.
-- Eu vou chamar a Márcia e já volto!
Assim que entrou na biblioteca viu que Márcia estava dando os últimos retoques para as prisões no dia seguinte. Os documentos e provas, assim como as gravações de áudios e vídeos, já estavam todos analisados e prontos. Ela já havia também conversado com o capitão Prado e esse estava ciente do que iria acontecer.
-- Amor, tem visita para você!
-- Visita pra mim? – Quem será?
-- Venha até aqui na sala que você vai ver.
Assim que chegou na sala viu que Henrique e Vanessa estavam em uma conversa animada com o sogro de Márcia e demais amigos e familiares. Quando o major viu a coronel, ficou em silêncio assim como todos os presentes. Vanessa deu um cutucão no marido.
-- Boa noite coronel Mantovanni!
-- Boa noite major Bergamota!
O clima ficou pesado pois ninguém sabia o que poderia acontecer já que ultimamente eles andavam se estranhando. Sim, porque o major também tinha um gênio difícil, ou seja, ambos eram iguais.
-- Fique à vontade eu não mordo. Ou melhor, aqui ninguém morde.
-- Mas late. Não é mesmo? -- “Amiga”!
As esposas olharam uma para a outra, mas não disseram nada. Quem disse foi a filha mais velha da coronel:
-- Por acaso vocês vão continuar com essa palhaçada? – Sabe o que vocês estão parecendo? – Dois velhos mimados querendo atenção. Sempre foram amigos e agora por causa de um vagabundo sem vergonha que armou a arapuca e um bando de idiotas que se achavam espertos caíram, vocês vão ficar de frescura? Dois oficiais de grande renome com molecagem? Justo a senhora mamãe que sempre foi sensata. E o senhor major? Só porque roubaram o seu pirulito e o senhor ficou ch*pando o dedo? Já passou da hora de vocês se acertarem!
-- Perfídia veja como fala com a sua mãe! Disse dona Carlota.
-- Eu sei que depois vou tomar bronca vovó. Mas eu não aguento ver a minha mãe assim. A coronel não é esse tipo de pessoa. Só quero que ela fique bem. E isso serve para o senhor major. Apesar de não o conhecer eu sei que o senhor e ela sempre foram muito amigos. E sei que ambos sentem falta um do outro. Sei que minha mãe é sistemática, mas é o jeito dela. O senhor poderia ser um pouco mais sensato e procurar entender a reação dela já que se dizem amigos há mais de 30 anos e a conhece bem.
Os dois oficiais assim como os presentes, ficaram olhando para a moça. Francesca comentou com o marido:
-- Minha boca caiu de 1,85 de altura!
-- Essa menina é topetuda. Pior que a Antônia!
-- Vocês ouviram o que eu ouvi? Perguntou Celina para os irmãos.
-- A mamãe Márcia deve estar bufando de raiva. Respondeu Nicola.
-- Pois eu acho que a Perfídia fez certo. É muita palhaçada mesmo. Disse Antônia que era puxa-saco da irmã mais velha.
-- Antônia não coloca mais lenha na fogueira! Pediu André.
-- Ah não enche o saco. Garoto chato! Respondeu para o irmão.
Depois de alguns minutos, Marieta levantou e disse apontando para os dois:
-- Independentemente do que aconteceu aqui, eu acho que chegou o momento de vocês dois conversarem. Eu concordo com o que a Perfídia disse. Já passou da hora!
-- Se vocês quiserem eu monto o ring! Disse Marcelo.
-- Marcelo para com isso! O clima já está pesado e você fica fazendo palhaçada! Falou Fernanda para o marido.
Márcia então chamou Henrique. Este ficou olhando para a esposa que fez sinal positivo. Quando entraram na biblioteca a coronel disse:
-- Sente-se Henrique.
-- Obrigado Márcia.
Como nenhum dos dois sabia como começar, Henrique perguntou:
-- E então, vamos um ficar olhando para a cara do outro?
Márcia ficou olhando para o major como se não soubesse o que dizer. Porém, resolveu que era agora ou nunca. Afinal, uma amizade longa como a deles, não poderia ser jogada fora. Depois de pegar uma taça de vinho para o amigo e outra para ela, a coronel começou a falar tudo o que estava sentindo.
-- Henrique eu sei que não fui cordial e tão pouco benevolente. Se eu tivesse escutado você e tivesse tirado minhas conclusões depois do que me falou naquele dia no seu gabinete, hoje não estaríamos nessa situação. Sei que fui intransigente, não quis ouvir suas explicações e tomei a decisão que afetou a amizade que temos ou tínhamos. Não tiro a sua razão por estar magoado comigo eu talvez no seu lugar teria tomado uma atitude diferente. Como sempre, eu deixei que a profissão e a minha patente se sobressaíssem ao meu julgamento. Peço sinceramente que me perdoe o que fiz naquele dia. Depois que as coisas começaram a clarear com os depoimentos do tenente Arruda em minha casa e saber tudo o que aconteceu, eu sinceramente me sinto um lixo. Porque, duvidei do caráter de um oficial sério, tradicionalista que honra a farda que veste e muito prestigiado. Isso talvez seja imperdoável.
Do lado de fora da biblioteca todos estavam apreensivos, porque ninguém sabia o que estava acontecendo com os dois.
-- Será que eles irão se entender Andressa? Perguntou a sogra da coronel.
-- Tenha calma dona Severina eu conheço esses dois e logo tudo estará acertado. Vamos aguardar. Respondeu Cláudia para a velha que se sentiu melhor.
-- Márcia eu confesso que fiquei sim muito magoado com as suas atitudes naquele dia porque sinceramente eu não esperava aquela reação. Você sabe muito bem como eu sou e ninguém me deu o soldo de major e nem aquele comando de graça não. Eu ralei muito para chegar aonde estou e naquele dia só não te dei um murro na cara porque ali na minha frente estava a minha comandante. Eu sinceramente me senti um lixo perante vocês. Não foi justo aquilo e você poderia ter esquecido um pouco a sua arrogância e ter me escutado. Sempre prezei meus homens e quando os puni com rigorosidade, eu sabia o porque e o que estava fazendo.
-- Sim Henrique eu extrapolei e não nego. Agora se você puder me perdoar eu agradeceria. E se não puder também vou entender. Só posso te dizer isso!
Enquanto Márcia falava, Henrique lembrou do tempo em que eram alunos da academia. Lembrou também dos percalços por quais passaram, as alegrias, as tristezas, perca de amigos, quando perdeu o pai que também era policial, a primeira pessoa que estava ao seu lado foi a amiga e na morte da primeira esposa da coronel ele estava ao seu lado. Resolveu deixar essa briga de lado porque a amizade era mais forte. E isso não poderia ser jogado fora por causa de crápulas como o major Malaquias.
-- Márcia vamos passar uma borracha nisso e virar a página. Nós fomos vítimas daquele rato e vamos nos unir para acabar com o reinado daquele pilantra e sua corja. Vem aqui e me dá um abraço sua malcriada sem educação.
-- Me respeita hein sua bichona. Você não sabe o quanto é bom ouvir isso de você.
Os dois se abraçaram e a amizade estava selada de vez. A coronel reconheceu seus erros e o major por sua vez entendeu a posição da amiga assim como ela entendera a dele.
-- Agora vamos jantar porque nossas esposas devem estar arrancando os cabelos!
-- E se eu conheço a Vanessa, ela deve estar achando que matamos um ao outro!
Assim que saíram da biblioteca todos perceberam que o clima estava mais ameno. As esposas se olharam em cumplicidade e tudo estava em paz. A conversa foi animada e com isso a noite passou. Logo todos já estavam de saída. Quando Henrique estava saindo com a esposa, Márcia falou:
-- Te espero lá amanhã!
-- Eu vou estar sim. Obrigada!
-- Boa noite Henrique! – Boa noite Vanessa.
-- Boa noite Andressa! – Boa noite Márcia.
No sábado a coronel levantou mais animada. A conversa com Henrique e o retorno da amizade de ambos deixou não só ela como o major em estado de graça.
Andressa telefonou para Vanessa e essa disse que o marido também estava muito bem. Elas combinaram de qualquer hora almoçarem juntamente com os filhos, para colocarem as fofocas em dia.
O almoço passou e no começo da tarde, a coronel já se preparava para cumprir mais uma prisão para dizimar os ratos que insistiam em fazer do presídio a casa da mãe Joana e manchar o bom nome da polícia militar de São Paulo.
Na hora de sair disse para a esposa:
-- Amor eu já estou indo. Logo estarei de volta.
-- Tome cuidado meu amor, eu estarei te esperando.
-- Vamos Rafaela quando você voltar terá muito tempo para ficar enroscada com a sua mulher.
--Tome cuidado meu amor, eu estarei orando por vocês.
-- Fica com Deus!
-- Mamãe a senhora vai demorar? Perguntou Gabriel.
-- Não meu anjo quando vocês menos esperarem a mamãe vai estar de volta com um monte de lanches do Mc Donald’s pra vocês. Com bastante catch*p e mostarda.
-- Tá bom vai com Deus!
Como morava perto do presídio e do hospital militar, a coronel chegou rapidamente ao local. Quando a sentinela viu as estrelas douradas e de quem se tratava logo se apresentou.
-- Boa tarde coronel! – Cabo Villena se apresentando.
-- Boa tarde cabo! – O major Malaquias está?
-- Sim coronel ele está no gabinete e pediu para não ser incomodado.
-- Ele não quer ser incomodado? – Pois eu vou incomodar. E muito.
-- Por favor coronel se a senhora entrar, na segunda-feira ele me pendura de cabeça para baixo.
-- Ele faz o quê?
-- A senhora não entende, esse homem é um demônio. Todos têm medo dele por aqui e até ameaçar o capitão Prado ele já ameaçou.
-- Então você vai fazer o seguinte. Você vai até aquela viatura e fica lá!
-- Mas coronel eu não posso fazer isso!
-- Filho fica tranquilo, eu agora sou a oficial superior por aqui. Faça o que estou mandando.
-- Sim coronel se a senhora mandou, eu faço. Afinal de contas, eu é que não quero confusão com a temida Mantovanni!
A coronel ficou olhando para o menino. Depois comentou com os demais:
-- Puta que pariu, até esse moleque já conhece a minha fama!
-- É Márcia, até o fedelho já te conhece. Disse Radamés com um sorriso debochado para a amiga
Logo em seguida, a coronel os homens entraram no presídio. Olharam cela por cela e viram o lixo que estava aquilo. Seguiu diretamente para a sala do major, mas antes certificou-se que as saídas estavam fechadas. Conferindo isso deu a seguinte ordem:
-- Senhores, podem fazer as respectivas prisões. Só tomem cuidado com o capitão Prado. Se alguém resistir atirem. Menos no capitão! – Vocês entenderam?
-- Sim coronel pode ficar tranquila que tomaremos cuidado com o capitão e com os demais que não estão envolvidos nessa nojeira. Respondeu o capitão Callegari. Nesse meio tempo o major Bergamota também já havia chegado ao local.
-- Ótimo, então vamos começar a limpeza porque isso aqui já está fedendo demais. Respondeu o major para a coronel.
-- Bom te ver por aqui, amigo!
-- Obrigado amiga. Vamos trabalhar?
-- Bora lá!
Enquanto as prisões eram feitas sem que os detidos tivessem tempo de reagir, Márcia e Henrique se dirigiram ao gabinete do major. Ao chegarem próximo a porta, escutaram quando esse falou:
-- É isso mesmo, aquele capitãozinho medíocre está com os dias contados aqui no presídio. Eu tenho uma ótima ideia para acusa-lo de tortura e prisões arbitrárias. Ainda mais que ele e a ex-comandante vivem cada um no seu quadrado. E agora que ela recobrou a confiança em mim, sairei como o bom moço da história.
Os dois oficiais ficaram um olhando para o outro sem acreditar no que ouviram.
-- Mas esse filho da puta é muito sórdido. Além de quase acabar com a minha carreira, ainda quer acabar com a do Prado. Esse vagabundo tem que ter uma lição bem dada. Sabe o que falta pra ele Mantovanni? – Uma boa surra com cipó de boi passado no dendê até criar bicho.
A coronel ficou olhando para o major com cara de espanto.
-- O Henrique tudo isso é revolta?
-- Márcia você se esqueceu o que esse traste fez? – O carão que esse pilantra me fez passar perante você, a Cláudia, Andressa e o André? – O nervoso que passei naquele dia eu vou descontar tim-tim por tim-tim. Hoje ou ele assina a sentença de morte dele, ou ele se rende numa boa para não criar mais problemas e não se enrolar mais do que já está enrolado.
-- Então vamos nessa!
A coronel bateu na porta do gabinete e escutou a seguinte frase:
-- Já disse para você Villena que não estou pra ninguém. Seu moleque burro. Não sabe o que é uma ordem? – Vou é te colocar lá no pau de arara pra você aprender!
Ao abrir a porta, Malaquias deu de cara com os dois oficiais. Ficou branco na hora porque no fundo ele já pressentia que algo não ficaria bem. Por isso estava com a intenção de puxar o tapete do capitão Prado. Só que ele nem imaginava que a coronel e o capitão, eram irmãos de alma.
-- Coronel a senhora por aqui?
-- Não! – Não sou eu não major. É o Garparzinho junto com o Geléia do filme Os Caça Fantasmas.
-- E o senhor major Malaquias está preso. Por gentileza vire-se e coloque suas mãos para trás. Pediu Henrique.
-- Mas coronel como assim preso?
-- Preso major e não tente nenhuma gracinha ou não responderei por mim.
O major ficou olhando para os oficiais.
-- Está bem coronel, posso somente pegar meus documentos ali na gaveta?
-- Sim fique à vontade.
Malaquias se dirigiu até a mesa aonde estavam os seus pertences. Sem que Henrique e Márcia percebessem, tirou um revólver que tinha dentro da gaveta e apontou para os dois oficiais. A coronel quando viu ficou parada olhando para o major.
-- Que palhaçada é essa Malaquias? – Se você atirar em nós não sairá vivo daqui. E sabe muito bem o que poderá acontecer.
-- Malaquias seja homem pelo menos uma vez na sua merd* de vida! – Você não tem para onde sair, está tudo cercado. Se entregue que será melhor.
-- Não! – Eu vou sair daqui juntamente com os dois. Ninguém vai atirar na coronel Mantovanni. E quanto a você seu desgraçado nós acertaremos nossas contas depois. Se não fosse por você, a coronel nunca ficaria sabendo do que acontecia. Mas você major Bergamota tinha que estragar os meus planos. E agora eu vou estragar os seus.
-- Major Malaquias o senhor já está indo longe demais. Solte essa arma! Avisou a coronel.
-- Não eu não vou preso, prefiro morrer do que ficar detido em uma cela imunda. Agora senhores tirem suas armas do coldre e me entreguem ou vou começar a atirar em vocês.
Os dois oficiais tiraram suas armas dos coldres e entregaram para o major. Assim que saíram do gabinete, os demais policiais que acompanhavam a coronel já estavam de prontidão. A coronel pediu que eles abaixassem as armas e ficassem em seus lugares.
-- Agora senhores eu vou sair com os seus oficiais superiores. Se algum de vocês fizer um simples movimento, amanhã vocês poderão acompanhar seus funerais no mausoléu.
Quando já estavam saindo do presídio, Rafaela que havia ficado do lado de fora se posicionou escondendo-se atrás de uma viatura que estava estacionada. Esperou que eles entrassem em outra viatura e quando o major foi entrar escutou:
-- Major, essa vai para o senhor!
Quando Malaquias se virou viu que a arma estava apontada para ele. Rapidamente fez menção de atirar, porém, a capitão foi mais rápida. Acertou o braço do major e quando viu a que era sua chance, Henrique pulou em cima do major. Ouviu-se um disparo. A coronel achou que tivesse sido o major. Mas quando olhou, viu que Malaquias estava ferido. Rapidamente ordenou que o major fosse levado ao hospital militar.
Enquanto isso, as noticias já estavam chegando aos batalhões e claro que, chegaram nos ouvidos de Andressa. A esposa de Márcia foi para o hospital justamente com Vanessa. Quando chegaram ficou sabendo da história. Agradeceu aos mentores que graças a Deus Márcia não havia sofrido nada. Assim como os outros. Respirou aliviada.
Depois de todos os procedimentos tanto no presídio como no hospital, a coronel deu por encerrada a ação. Recebeu a notícia de que Malaquias estava bem e com isso sentiu-se em paz. O julgamento dos envolvidos aconteceria dali há três meses. Agora de momento a coronel resolveria a situação do filho mais velho, o aniversário de Juca e o casamento da filha que seria depois dos julgamentos. Ou seja, dali há cinco meses.
-- Vamos embora meu amor! Pediu Andressa.
-- Sim vamos porque lá em casa as crianças devem estar inquietas com a minha ausência.
-- Você não imagina o que eu tive que fazer para acalmá-los.
-- Ah sim, imagino. Não posso esquecer de passar no Mc Donald’s e pegar o lanche deles.
-- Obrigada Márcia pela aventura. Foi bom trabalhar novamente com você.
-- Eu que agradeço a você Henrique. Tenha um bom final de semana.
-- Vocês também!
Fim do capítulo
A missão apenas começou. Porém, a primeira parte está cumprida.
E mais uma vez a justiça venceu.
Agradeço a todas pela leitura e pelos comentários.
E como sempre, um beijo especial para a minha Primeira -Dama.
Te amo sempre!
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Marta Andrade dos Santos
Em: 04/06/2024
Por pouco graças que deu tudo certo.
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