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A Detetive por Isis SM

Ver comentários: 1

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Palavras: 2709
Acessos: 949   |  Postado em: 25/05/2024

Notas iniciais:

As coias vão esquentar!

Capitulo 41

 

Capítulo 41

 

                                                         

Rubí

 

Dia dezessete de novembro era um dia terrível para mim e como para simbolizar meu estado de espírito nesse dia em particular chovia consideravelmente, arrumamos tudo para o fim de semana e logo cedo já estávamos nos dirigindo a minha antiga cidade, Arthur e Dália viam algum desenho no tablet enquanto Carolina cantarolava a música do rádio, tocava - Suedeheade  - Morrissey,  particularmente nunca entendi muito bem o título dessa música mas o som era gostoso de ouvir e até cantei o refrão com ela que sorriu pra mim cantando junto, se o motivo da viagem não fosse complicado e triste até aproveitaria mais a companhia deles.

Parei em frente à minha antiga casa e minha mãe esperava na varanda, a chuva havia aumentado então Carolina entrou primeiro com Arthur para que não se molhassem, Dália e eu fomos depois com as malas, na sala Carolina conversava com minha mãe normalmente e assim que entramos em casa ela nos encarou sorrindo para Dália que a abraçou cheia de saudade, eu apenas subi direto para o quarto levando nossas coisas e evitando contato visual, como iríamos dormir lá achei melhor levar um colchão inflável de casal para pôr no quarto assim Arthur dormiria na cama e eu e Carolina no colchão perto dele, fiquei arrumando as coisas no meu antigo quarto até ouvir a porta se abrindo e ver Carolina entrando.

_Ei tudo bem? Você nem falou com sua mãe. – Falou se aproximando e se sentando na cama ao meu lado.

_Eu não consegui, por mim eu nem teria vindo, mas Lia me pediu e eu nunca consigo dizer não a ela, e Arthur onde está? - Desviei o olhar para a roupa de cama que eu estava dobrando.

_Está com sua mãe na cozinha ela fez biscoitos para ele e os dois foram comer com chocolate quente, ela é um amor com ele e parece encantada, me tratou muito bem se quer saber.

_Isso é ótimo, ela sempre quis um neto ela ama crianças e não tem como não se encantar por você mi amor então isso não me surpreende, o problema dela é só comigo. – Sorri de lado e sem muita convicção.

_Por que você não dá um desconto nessa briga com ela pelo menos hoje? Não foi só você que perdeu alguém nessa data, não é? -Ela acariciou meu joelho e se levantou para sair. –Vou estar lá embaixo, mas pensa no que eu falei.

Acenei com a cabeça e assim que ela saiu me joguei na cama, estava exausta dessas brigas com minha mãe, mas ela sempre conseguia me tirar do sério, e eu mais do que ninguém sabia como ela sofreu com a morte de meu pai, mas nunca entendi a mudança drástica dela depois do enterro. Respirei fundo e resolvi descer e me juntar a eles na cozinha, a chuva não dava trégua, desci as escadas olhando os quadros de nossa infância que adornavam as escadas, antes havia o de papai e ela e o da família, mas pouco depois do enterro ela retirou todos, até hoje não sei o motivo, da sala podia ouvir as risadas de Arthur e a voz alegre de minha mãe falando com ele e por um momento reconheci em sua voz a alegria que há muito tempo eu não ouvia e isso me alegrou um pouco, Dália contava algo que ele havia aprontado com ela e ele ria, cheguei no batente e os observei, Mamãe estava com ele sentado em seu colo e Carolina tomava seu chocolate sentada a mesa, Dália descascava laranjas na pia enquanto contava a história, o menino logo me viu e me chamou, sorri e me junte a eles a mesa pegando um pouco do chocolate no bule.

_Se a senhora é a mamãe da Rubí onde “ta” a outra mamãe dela? - Disse Arthur olhando para minha mãe e eu quase cuspi o chocolate, mas Carolina não resistiu e se engasgou de leve.

_Não filho, a Rubí nasceu diferente de você, ela teve um papai para colocar a semente dele dentro da barriga da mãe dela. –Explicou Carolina.

_E onde ele “ta”? - Continuou curioso.

_Ele hoje mora no céu Grande herói, faz muitos anos. – Disse tentando não demonstrar minha tristeza e minha mãe apenas nos observava.

_Entendi, eu não tenho papai só a momi e a Rubí que vai ser minha outra mamãe quando casar com a momi. – Explicou muito sabiamente o menino para minha mãe que ouvia de boca aberta e eu quase ri da sua cara quando ele disse que eu seria sua outra mãe.

_Então se ela vai ser sua outra mamãe eu serei a sua avó, não é? – Disse minha mãe para o menino e me deixando completamente sem reação, Dália me encarou da pia com olhos arregalados.

_O que é uma avó? – Ele questionou.

_É alguém que faz bolos e doces para um rapazinho bem-comportado e pode apertar ele assim. – Ela o abraçou apertado o fazendo gargalhar.

_ Eu gosto de ter uma avó. – Disse gargalhando.

_Filho vamos lá lavar a boquinha para vermos aquele desenho que você gosta? – Chamou Carolina notando que eu precisava conversar com minha mãe e Dália, o menino enfiou mais um biscoito na boca e seguiu corredor a fora com a mãe nos deixando sozinhas com ela.

_Ele é um menino muito esperto e cresceu muito desde a última vez que vocês estiveram aqui. –Falou ela bebericando sua bebida.

_Ele é incrível, fico feliz que tenha gostado dele porque ele claramente te adora. – Falei pensativa. – A senhora falou sério sobre o considerar como neto? – Completei apreensiva.

_Bom é o que eu serei se você e Carolina continuarem juntas, não é? – Disse como se fosse óbvio.

_Sim, mas...

_Rubí eu não te bati porque você gosta de mulher, de certa forma eu já imaginava, eu lhe bati porque você me desrespeitou e isso eu jamais irei admitir, eu queria sim que você encontrasse alguém que te amasse e lhe fizesse feliz e sempre imaginei um bom rapaz porque é a realidade que eu conheço, mas não é a sua e eu entendo isso agora, pra falar a verdade eu acho que sempre soube, então sim eu falo sério sobre o considerar como neto então espero que leve esse relacionamento a sério porque aqueles dois a amam então não estrague tudo. – Falou séria e percebi seus olhos marejarem um pouco.

_Não se preocupe eu os amo também, não me imagino sem eles perto de mim de forma alguma. – Falei meio sorrindo e disfarçando para que ela não percebesse o quanto aquela conversa me emocionara.

_Ótimo, então agora o que vocês duas querem me contar que estão nesse suspense todo?-  Falou se recompondo e olhando diretamente para Lia que perdeu a cor na mesma hora.

_Mamá, eu não sei se o que preciso contar será algo bom então seria melhor contar em outra hora. – Disse minha irmã já se sentando e seu medo me fez revirar os olhos, Dália detestava brigas e sempre fez tudo que nossa mãe queria mesmo contra sua vontade e quando queria algo sempre era eu que pedia por ela e eu como boa irmã mais velha sedia exatamente como agora.

_Dália mudou de curso na faculdade, ela nunca quis ser advogada e quando chegou lá se encantou pelo curso de artes e mudou é só isso. – Falei de uma vez pegando um biscoito e comendo tranquilamente, minha irmã por outro lado ficou ainda mais pálida e com cara de incrédula, eu apenas dei de ombro.

Mamãe fez seu discurso sobre ter uma profissão, ela não entendia como Dália iria se sustentar apenas pintando e como esse mercado de artista era complicado, disse que entendia o amor da filha por artes, mas achava que um dia ela iria se arrepender etc. No final mesmo que ela estivesse triste pela filha não seguir o que ela achava o certo pelo menos não surtou como fez comigo, pelo menos Dália ainda faria faculdade e mamãe concluiu que ela poderia ser pelo menos professora, minha irmã não quis explicar que não desejava ser professora acho que seria demais para nossa mãe. Com os ânimos mais calmos pudemos ter um jantar em família e fomos para cama cedo, a missa de aniversário de morte de meu pai seria no dia seguinte pela manhã e o dia por si só já seria pesado e cansativo, Lisa me mandou alguns relatórios sobre nosso caso, apesar de eu ter me ausentado do escritório eu não estava de licença e precisava continuar auxiliando a equipe, eu sentia que estávamos chegando perto de solucionar tudo só precisava de um pouco mais de tempo, eu ainda precisava investigar as ameaças e descobrir quem estaria por trás de tudo.

 

 

Lisa

 

Havia acabado de enviar meu último relatório a Rubí e agora poderia dar atenção a uma suspeita que vinha me atormentando por dias, o cara que esbarrou em mim não saia da minha cabeça, verificar sua identidade por foto seria impossível, eu não tinha conseguido ver o rosto dele muito bem, pesquisei sobre os novatos e todos eram negros e latinos e claramente o cara que esbarrou em mim era branco, abri e fechei algumas abas sobre os últimos oficiais cadastrados, mas era um beco sem saída, talvez eu estivesse errada e não havia nada demais com o cara, às vezes eu estava trabalhando demais como Luna mesmo havia me dito, mas porque eu não conseguia parar de pensar sobre aquilo?

Passei a mão entre meus cabelos, alonguei meus ombros eu claramente estava estressada e tensa, e se eu estiver certa e Mônica infiltrou alguém aqui? Não, eu já estou imaginando coisas, fechei as abas de pesquisa e me preparei para ir embora, em casa ainda teria que verificar a papelada que Mirella havia conseguido e se ela estivesse certa Mônica iria passar muitos anos na cadeia, eu não podia mostrar tudo para Rubí agora, ela já estava com muita coisa na cabeça, não, eu precisava estar com tudo pronto para mostrar a ela e ter todas as provas.

Assim que cheguei a minha moto percebi que havia esquecido a chave dela na mesa e tive que voltar para buscá-la, assim que virei o corredor vi o rapaz saindo da sala dos detetives, me escondi para observar seus passos, ele usava o boné da corporação e mais uma vez não consegui ver seu rosto, esperei ele virar o próximo corredor e o segui, naquela hora da noite no meu andar não havia muitos agentes de plantão e o corredor estava praticamente vazio, o rapaz seguia para a saída de emergência sem olhar para os lados e aquilo estava cada vez mais estranho, quando chegou à porta de saída das escadas dos fundos eu concluí que aquele cara era tudo menos policial, voltei correndo para sala e vasculhei as coisas de Rubí e lá estava outro pacote, fiquei sem saber o que fazer eu praticamente perdi o stalker dela, mas seria arriscado ir atrás dele sozinha, o que eu faria com aquele pacote agora? No impulso peguei o pacote e o levei comigo para alguém em que eu poderia confiar.

...

_Como assim você simplesmente traz o pacote do perseguidor da Rubí para cá?

_Luna eu não sabia o que fazer! Eu não vou simplesmente ligar para Rubí e dizer: Olha desculpa te incomodar a essa hora, mas acabei de seguir o seu perseguidor e o perdi porque eu fiquei com medo e acabei trazendo a prova de que ele está te ameaçando para casa! _Falei nervosa com as mãos entre os cabelos.

_Meu Deus Lisa e agora? – Luna se sentou ao meu lado nervosa.

­_Não sei, preciso ver o que tem dentro se for algo urgente eu mesma vou até Rubí, mas se for alguma ameaça vazia podemos lidar com isso quando ela voltar.

_Eu preciso de uma bebida e imagino que você também.

 Luna se levantou e foi até o pequeno bar que tinha em sua sala e nos serviu doses generosas de conhaque com pedras de gelo. Abri o pacote ainda meio nervosa e dentro havia mais um bilhete e recortes de jornais antigos, o bilhete era curto e digitado em letras grandes dizia:

 

Eu estou sempre de olho e agora você irá pagar por sua covardia e omissão, você é tão assassina quanto seus culpados que você se orgulha de prender. Eu sei quem você realmente é!

 

 Curiosa com o bilhete peguei um dos recortes que tinha uma foto de Rubí ainda com a roupa de policial, parecia bem mais nova e a reportagem dizia:

“Policial recém formada Rubí Valdez prende homem em flagrante denunciado por estupro, o homem de 34 anos era procurado por diversas acusações e atuava na praça do centro da cidade. No momento da prisão ele tentava raptar uma jovem quando foi abordado, o acusado sofreu graves lesões após confronto com a policial que de acordo com testemunhas agiu de violência excessiva para controlá-lo, o homem foi levado para o hospital, mas passa bem e será levado à delegacia”.

Luna e eu lemos a notícia e ficamos chocadas, nem de longe a Rubí que conhecemos faria algo assim, no máximo uma mobilização mais assídua. Pegamos outros recortes semelhantes, todos descrevendo sua atuação como violenta e impulsiva, em uma delas mostrava a foto de Rubí em um velório e a reportagem era sobre a morte de um oficial durante uma operação onde a má conduta de sua parceira poderia ter ocasionado sua morte.

“Joshua Rocco 42 anos foi morto em combate por bandidos em uma troca de tiros após má conduta de sua parceira Rubí Valdez de apenas 20 anos, Rubí fora a agente mais nova a ingressar na polícia após apresentar resultados extraordinários com apenas 18 anos, após o incidente um inquérito será aberto para verificar insubordinação e má conduta durante a operação, Rubí já respondeu por outro inquérito a pouco mais de um ano, além de seu parceiro ela e outros três oficiais foram baleados e dois assaltantes mortos no local, outros três suspeitos foram presos e levados à delegacia local”.

Eu li e reli a reportagem e não podia acreditar naquela história toda, obviamente ela fora inocentada e liberada para continuar atuando, mas não parecia a Rubí controlada e focada que eu conheço, pelo menos explica a sua aversão a ter novos parceiros, peguei a outra reportagem e consegui ficar mais chocada, parece que a jovem Rubí era uma mulher completamente diferente da que conheço agora, mas a outra reportagem me atingiu em cheio.

“Em tiroteio após longa perseguição assaltante é morto com dois tiros, um acertando diretamente sua cabeça o levando a óbito no local, Rubí de 19 anos também foi atingida, mas passa bem, o assaltante Estevão Morgan de 25 anos fazia parte de uma gangue que atuava na cidade há quase duas décadas causando assaltos a grandes lojas e civis, alguns seguido de morte o que foi o caso de Diego Gael Santiago Valdez de 32 anos, morto durante arrastão feito pela gangue há seis anos, Diego Gael era psicólogo e voltava do trabalho com sua filha Rubí que na época com 13 anos assistiu seu pai ser morto a sangue frio em sua frente, por ter tido uma ligação trágica com o assaltante Rubí será investigada para averiguação de suposto extermínio oportuno durante operação”.

Eu não esperava por aquela informação e não consegui disfarçar como aquela notícia havia mexido comigo, quanta dor Rubí suportou sozinha, até hoje eu nunca soube detalhes da morte de meu pai biológico agora fico imaginando como teria sido se fosse eu no lugar de Rubí vendo tudo sem poder fazer nada, só percebi que eu chorava quando Luna me abraçou e foi quando desabei de vez, eu chorava por ela e por mim e por tudo que ainda viria a seguir, com tudo isso como eu iria conseguir fazer o que me preparava há anos? Como poderia?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 41 - Capitulo 41:
Lea
Lea

Em: 30/12/2024

A mãe da Rubí me surpreendeu.

Está descartada a possibilidade da Lisa e da Rubí,serem irmãs?? Se for o caso,o Sr Valdez traiu a esposa.

Me mente bugou agora. O algoz da Rubí pode ser familiares do assassino de seu pai,ou, é a Mônica;e/ou, são os dois?

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