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A Primeira Vista Não Amor por PoetizaVazia

Ver comentários: 4

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Palavras: 1895
Acessos: 833   |  Postado em: 18/05/2024

Capitulo 9 Redemoinho no coração e na…

Saindo dos portões da Universidade pontualmente às 18:03, não tinha ideia do que fazer hoje, não havia nada acumulado para estudar, Rubs estaria na casa de uma peguete sua, tia Ellen disse que não me queria trabalhando aquela hora, minha família estava longe, eu não tinha outros amigos, acho que precisava socializar mais. Estava caminhando em direção a casa, peguei meu celular, abri o navegador e pesquisei os filmes que estavam em cartaz hoje, havia um muito bom, o patriota, vários professores haviam recomendado ele, decidi passar em casa, tomar um banho, trocar de roupa e ir vê-lo. 

Coloquei uma roupa leve, um vestido manga longa preto, sequei os cabelos prendi as laterais, passei um brilho labial, lápis suave nos olhos, olhei satisfeita no espelho, estava muito bonita.

Desci as escadas da lateral da cafeteria, peguei um uber, bem mais barato né? Cheguei em frente ao shopping, adentrei até o andar do cinema, vazio! Dava até um arrepio na espinha confesso, quem iria querer ver filmes assim? Um casal de velhinhos que entrava na bilheteria. Fui até lá, comprei a meia entrada, e fui comprar pipoca, uma água sem gás, faltava 5 minutos para o filme começar, então fui ver os outros cartazes dos filmes que entrariam. Fiquei olhando até me distrair com alguns roteiros.

--P.S Ainda amo Você.

Congelei. Não, melhor, peguei fogo. Me virei para trás, para me deparar com ela.

Um vestidinho florido, rasteira nos pés, pipoca nas mãos, água com gás na outra. Cabelos soltos, olhos tranquilos, feições leves. Em uma versão 110% diferente do que eu costumava ver, Carolina. Devo ter ficado com uma cara de Caju ao ve –la. Sabem Caju? Aquela fruta que ninguém gosta muito, ninguém quer muito mas acaba comendo. 

--O cartaz do filme que você está vendo. P.S Ainda amo você. –disse tranquila.

--É. –eu não poderia parecer uma abostada dessa vez. – eu gosto de filmes desse gênero.

-- Eu também, apesar de não parecer.

--Imagina, nem pensei isso de você –eu disse tentando parecer tranquila, mas por dentro eu estava sambando.

Ela deu uma pequena gargalhada contida. 

GENTE, que coisa mais linda era aquela hein? Deixava Monalisa no chinelo! Aliás, quem era Monalisa perto dela?

--Você vai assistir ao filme “O patritota”? –Perguntou encarando a bilheteria.

--Sim, e você? 

Incrivelmente parecia uma conversa tão natural e espontânea, era incrível como isso soava tão familiar para mim, ela definitivamente não era a mesma pessoa de dias atrás, no fim eu estava certa em acreditar que ela era melhor do que o que aparentava ser.

--Sim, gostei muito da resenha desse filme. O diretor Roland Emmerich realmente faz um excelente trabalho, não é à toa que esteja concorrendo ao Oscar. –disse naturalmente.

--Vendo você falar nessa empolgação, fico até com mais vontade de assistir. –eu disse corando 

--Então devemos entrar, porque já está iniciando –olhou seu relógio.

GENTE! Ela estava tipo me convidando para assistir ao filme com ela? Sério? Devo ter ficado com a cara mais idiota do mundo, pois Carolina, sinalizava impaciência com as sobrancelhas.

--Certo, vamos. –disse simplesmente.

Caminhamos lado a lado até a sala de cinema, era impossível não sentir meu coração na boca, isso era muito mais do que eu poderia querer ou imaginar, olhei de canto de olho, ela parecia com feições leves, tranquila, como se aquilo fosse tão natural, e como se nos conhecêssemos há anos. Desviei o olhar para me posicionar em uma poltrona ao seu lado. No decorrer do filme, eu olhava de relance para ela, que se encontrava na poltrona ao meu lado, muito compenetrada, eu roía a pipoca sem parar de nervosismo, parecia uma esfomeada. O filme estava na metade, quando me permiti relaxar mais as pernas e os ombros, que se mantinham tensos pela presença dela ali, eu tinha medo de acordar e estar em algum sonho maluco meu.

 Respirei fundo, e senti algo encostar na minha lateral da panturrilha descoberta pelo vestido. As pernas dela estavam encostando na minha. Não ousei olhar para baixo, nem mover a perna, estar em contato com a pele dela me deixava realmente quente, muito quente, se é que me entendem. Engolia seco, ela começou a mover muito suavemente sua perna ao lado da minha, como se estivesse inquieta, mas na verdade a mais inquieta era eu, pois estava totalmente paralisada, sem qualquer reação. Essa mulher era meu calcanhar de Aquiles. Suavemente deixei minha perna o mais próxima possível da sua. Eu sentia uma euforia com esse contato, talvez ela nem percebesse que estávamos tão próximas, acredito que não havia feito de propósito, mas tudo bem eu poderia conviver e me contentar com isso.

O contato cessou após ela cruzar as pernas, e ainda bem que eu não tinha tomado água, se não teria me afogado com esse ato totalmente sexual aos meus olhos. Eu precisava me concentrar no filme, me virei para a tela, enrijeci meu corpo, e mandei minha mente focar. A verdade é que não prestei atenção em mais porcaria nenhuma dali em diante, olhava de soslaio  para ela, e sua feição se mantinha neutra, compenetrada no filme, será que era coisa da minha cabeça?

O filme terminou, não trocamos uma palavra sequer durante ele. Saímos lado a lado da sessão, jogando nossos pacotes de pipoca no lixo. Percebi que ela mal havia tocado no dela.

--O que achou do filme? –Perguntei puxando assunto, essa poderia ser a única vez que teríamos qualquer assunto em comum, e eu precisava aproveitar ao máximo.

--Intenso... –disse me olhando nos olhos.

Engoli seco o comentário dela, estaria tentando falar entre linhas comigo? Sou muito pata, será que estou vendo coisas?

--É... eu gostei do filme, não me arrependi de ter vindo –disse inocentemente.

--E da companhia se arrependeu? –Perguntou-me séria.

Juntei a sobrancelha em total confusão, há dias atrás ela nem me olhava, no outro dia dava um rompante, aparecia no café simpática, conversava comigo. Mas que diabos estava acontecendo ali. Ela ficou parada na porta do shopping à minha frente, esperando uma resposta.

--Eu... eu gostei. –disse desviando o olhar, podia sentir ali uma intensidade até então desconhecida por mim.

--Podemos repetir então. –ela sorriu discretamente. 

Fiquei encarando o chão, isso estava mesmo acontecendo? Parecia tão impossível, e ela agora me chamando pra sair praticamente? Mas o que estava acontecendo.

--Po...podemos... –gaguejei, droga eu odiava ficar tão patética perto dela.

--Combinamos então. Vamos te levo em casa.

-Obrigada, pode me deixar em frente a cafeteria. -- disse quase em sussurro.

Ela não me perguntou se eu queria carona, nem nada do tipo, simplesmente tomou a frente, eu estava tão feliz, meu peito se enchia de felicidade, era surreal, ainda estava com medo de chegar em casa e acordar, percebendo que tudo foi um sonho bom. Entramos em seu carro, um sedan branco, ela sentou-se no banco, colocou o cinto, coloquei o meu, ligou seu carro e seguimos pelo endereço da padaria.

--Está gostando das minhas aulas? –Perguntou sem desviar os olhos da estrada.

O que eu responderia? Que não sabia pois ficava a aula toda babando nela? Que cada vez que ela virava para escrever no quadro, eu ficava admirando a comissão de trás dela? Isso soaria tão machista.

--Sim, bem puxado –disse corando.

--Direito é dedicação e abdicação Senhorita Hernandez, se quer se dar bem neste ramo tão concorrido e saturado, faça sempre 10% acima do que te pedem, esteja sempre dois passos à frente de todos. –disse séria.

Fixei meus olhos nela, parecia falar de si mesmo, então seria isso, ela havia abdicado de coisas para estar onde está? Fiquei pensativa, eu teria que abdicar de coisas? Respirei fundo, já havia abdicado de morar com minha família por isso, o que mais teria para abdicar? Era possível ouvir apenas o barulho das rodas no asfalto, e o leve som que tocava na rádio local, uma música qualquer.

--Chegamos –disse desligando o carro na frente da padaria, ela apenas girou a chave para que o ar e rádio continuassem ligados.

O ar começou a pesar ali dentro, agora pensando logicamente, eu e minha Crush em um carro parado, sozinhas, eu poderia me atirar para cima dela, mas coragem de onde? Ela era tão imponente que me atraia e me dava medo. Tentei tirar o cinto de segurança, mas estava tão nervosa e minhas mãos tão suadas que isso impossibilitava.

--Aqui, deixa que eu te ajudo...

Ela se aproximou de mim, direcionou suas mãos para o outro lado do meu corpo, quase me prensando no banco, estava com medo de ela conseguir escutar as batidas do meu coração, de tão forte que batiam. Repousou sua mão em cima da minha, que tentava destravar o cinto, parou, direcionou seus olhos para os meus, estávamos tão próximas que eu conseguia sentir o cheiro do seu batom cor de terra, céus, agora eu lembrava porque era completamente louca por ela. Ficamos nos encarando por longos segundos, engoli seco, nunca havia ficado próxima dela...Agora era possível ouvir as batidas do meu coração, nossa respiração, eu podia sentir seu peito contra os meus  pressionando, apesar das roupas, saber que estavam em contato daquela maneira me deixava muito eufórica.

 Fechei os olhos tentando dissipar os pensamentos pecaminosos que pairavam na minha cabeça, com medo de que ela pudesse lê-los. Quando abri os olhos, ela estava ali, me encarando fixamente. Um pequeno sorrisinho começou a brotar em seus lábios, ela soltou o cinto de segurança, mas permanecia ali, muito próxima.

--Seus olhos... são muito significativos, sabia? Dizem coisas que até mesmo você não tem coragem para dizer.

Abra-se um buraco no chão por favor para eu me enfiar. 

--Tipo... –foi a única coisa que eu consegui dizer.

--Coisas que há muito tempo venho lendo.

Ela se afastou suspirando pesada, se encostou no banco, fechando os olhos.

“Coisas que há muito tempo venho lendo.” Ela estava tentando dizer que sabia que eu gostava dela? A encarei por breves segundos, antes de começar a ficar vermelha violentamente.

--Melhor você ir, pode ser perigoso aqui. –disse abrindo os olhos.

--Essa rua é segura –eu disse dando de ombros, tentando acalmar o redemoinho que surgia em meu peito.

--O perigo não está lá fora Elizabeth.

Ela disse meu nome. Engoli em seco novamente, o que aconteceria se eu ficasse ali, ela corresponderia a meus sentimentos? 

Comecei a suar frio, era melhor eu sair dali, se não avançaria nela imediatamente.

-Obrigada por hoje –eu disse abrindo a porta do carro.

--Eu quem agradeço. –disse sem sorrir.

Sai do carro, dando uma última olhada para ela, meu sonho de consumo ali parada atrás de um volante, e eu me afastando a passos largos. Ela deu partida no carro, saiu cantando pneus, e eu ali, parada, com todo esse dia mágico na minha cabeça, se antes eu estava iludida, agora mais ainda, mas com uma dose de realidade, além de falar com ela, ainda trocamos mensagens subliminares, isso não era coisa da minha cabeça, e eu nem era tão ingênua assim, sabia o que estava rolando ali, ela também havia ficado balançada comigo, mas o quanto? Eu estava completamente, mas ela? Pelo que lembro ela foi extremamente fria com o comentário sobre o antigo professor estar saindo com alunas, ela faria o mesmo? Como vai ser amanhã?

Mal havia estado com ela, e já estava ansiosa para estar novamente, mesmo que por 5 segundos na cafeteria ao pegar seu café.

Fim do capítulo


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Comentários para 9 - Capitulo 9 Redemoinho no coração e na…:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 21/05/2024

Carolina perigosa.

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 20/05/2024

Uauuu, que capítulo maravilhoso! Estou achando que existe um passado entre Regina e chatonilda rsrs

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lindacy
lindacy

Em: 19/05/2024

Uau, o capitulo foi show de bola.

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Brescia
Brescia

Em: 18/05/2024

Boa tarde autora.

Confesso que não esperava por essa, foi diferente, por isso a pulga atrás da minha orelha,rs.

Vou confessar, gosto muito da Regina.


PoetizaVazia

PoetizaVazia Em: 18/05/2024 Autora da história
Boa tarde!

Que bom que está apreciando. Espero surpreendê-la com as reviravoltas futuras da história.
Abraços.


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