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A Detetive por Isis SM

Ver comentários: 2

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Palavras: 1831
Acessos: 994   |  Postado em: 29/04/2024

Notas iniciais:

Aviso!!! Capitulo pesado e com tópicos sensiveis de abuso, não detalho mas ainda sim pode ser desconfortavel.

Capitulo 34

Capítulo 34

 

 

Vingança

 

 

 Mônica


 

_Eu não quero saber como você fará isso seu imbecil, eu quero essa investigação encerrada o quanto antes! Estamos entendidos?... Ótimo! – Não quis ouvir mais desculpas e desliguei a ligação logo em seguida.

Eu precisava ficar calma, preferi ignorar que ainda eram 9h30min da manhã e me servi de dois dedos de Wisky sem gelo, a cada gole que descia queimando por minha garganta eu me sentia melhor, mas ainda não o suficiente, olhei pela grande vidraça de minha sala, a vista era incrível, eu estava acima de todos olhando a corja que nasceu para servir andando como formigas aos meus pés e me imaginei esmagando uma formiga em particular. Rubí marcou sua sentença de morte no momento em que me fez sangrar, ninguém me desafia até aquele ponto e vive para contar história.

Fui despertada de minhas divagações com o toque de minha secretária no telefone me informando que os gerentes haviam chegado para a reunião das 10h30min, tomei o restante da bebida e me encaminhei para a sala de reuniões com ela ao meu encalço como cão de guarda. Ao chegar me direcionei a cadeira da presidência sem olhar realmente para nenhum dos meus subordinados, me sentei cruzando minhas pernas e só então os encarei, meia dúzia de homens de meia idade, vestindo ternos medíocres, alguns já aparentando calvície e outros tentando fazer com que seus grisalhos o deixassem atraentes e falhando miseravelmente, contive a necessidade de revirar os olhos de tédio ao fixar meu olhar em alguns deles que tentavam manter uma postura dominadora e sendo denunciados por seus olhares de pânico por ter que estar de frente comigo, simplesmente patético. 

_Bom dia senhores, espero ouvir boas notícias! - Disse sem emoção e cruzando meus dedos em cima da mesa. _ Vamos começar pela filial francesa, como está à linha de produção para as novas peças de inverno?

_Estamos bem adiantados e posso garantir que a cota será entregue na data, senhora. Com um pouco de incentivo consegui aumentar a linha de produção em 3x a média. - Disse um dos homens que tentava manter os grisalhos escondidos, mas esquecendo que um corpo saudável chamaria mais atenção, sua barriga protuberante quase não cabia em seu terno e seu perfume estava me enojando, homenzinho asqueroso, mas competente.

_Ótimo! Porém se certifique que se houver óbito durante a confecção isso não lhe traga problemas, acredito que não preciso reafirmar isso. - Disse encarando meus próprios papéis.

_Não senhora. - Percebi o orgulho na sua voz.

Continuei com a reunião e por mais duas horas e meia fui atualizada sobre providências a serem tomadas a respeito de novos fornecedores e a necessidade de mais mão de obra, precisei reafirmar a prioridade da empresa para dois gerentes de franquia que me questionaram sobre condições trabalhistas e direitos que necessitavam ser reafirmados, ainda se atreveram a dizer que eu não tinha o direito de usar trabalho escravo para baratear mão de obra, ambos iriam necessitar de empregos novos a partir de amanhã, em meu império eu não pago ninguém para pensar ou me questionar, minha ordem é absoluta.

Antes de terminar a reunião um dos homens calvos me informou que em algumas filiais da New Elegance alguns policiais entraram em contato para perguntar sobre alguns processos antigos e ele nem precisou dizer o nome da policial para que eu adicionasse mais um item à lista de coisas pelas quais Rubí iria pagar, o orientei a manter a calma e pedir que entrasse em contato com o advogado da empresa para maiores questionamentos e os liberei. Meu ódio por Rubí Valdez só aumentou e eu teria que colocar meus planos em prática logo, mas antes de tudo eu precisava relaxar para pensar com clareza, então chamei minha secretária pelo interfone e aguardei até ela    surgir em seu terninho cinza e saia tubo.

_Pois não senhora, em que posso ajudar? - Disse a menina com tom meigo e olhos inocentes.

Eu adorava essa sensação de poder e controle que eu tinha ao ouvir algum subordinado se referir a mim, olhei a jovem atentamente, cabelos ruivos e lisos, olhos verdes, pele clara e algumas sardas denunciavam que poderia ter descendência irlandesa ou algo próximo. Sorri com a ideia que brotava em minha mente, pedi que a moça se sentasse para poder começar meu jogo predatório.

_Desculpe eu não me lembro de seu nome querida. – Me inclinei na mesa para melhor avaliar suas reações.

_Mirella Coyle senhora. - Disse a ruiva se sentando, cruzando as pernas e apoiando o tablet no colo parecia envergonhada.

_Certo, não vou me esquecer. -Sorri e observei os olhos da moça brilhar em resposta. _Necessito que cancele todas as minhas atividades da tarde e que reserve uma mesa em algum bom restaurante para o almoço. - Falei enquanto me levantava e circulava a mesa e me apoiava de braços cruzados e de frente para a menina.

_Tudo bem, quantas pessoas? – Ela estava nervosa se concentrando em seu equipamento de trabalho.

_Duas apenas, me diga Mirella... Você já almoçou? – Em nenhum momento tirei meus olhos dela e percebi seu corpo paralisar em surpresa e ansiedade, nesse momento eu acabara de conseguir minha fonte antiestresse do dia.

Depois de algumas palavras doces, sedutoras e muito vinho Mirella já havia se encantado por mim e para minha sorte concordou em vir para minha casa, despi seu casaco e a levei para tomar mais uma taça de vinho em frente à lareira, a mesma já alta do almoço regado a vinho e levemente drogada pela substancia que a fiz ingerir sem que percebesse durante uma taça e outra já ria e tropeçava em seus saltos que ajudei a retirar, a menina estava a minha mercê e isso me excitava, é claro que preferia as que tentavam se safar de minhas garras, o desafio era ainda maior, mas para meu objetivo de hoje a submissão da secretária iria bastar.

Depois de um tempo apenas a excitando com palavras e gestos displicentes, era hora de ter o meu prêmio então a conduzi para minha suíte onde a tomei com fúria em meus braços a beijando forte já com minhas mãos em seu espesso cabelo, ainda a beijando a encostei na porta do quarto onde arrebentei os botões de sua blusa enquanto descia meus beijos marcantes em seu pescoço deixando marcas que claramente iriam ficar roxas, a menina era apenas suspiros e pequenos gemidos, tomei seus seios em lambidas e mordidas a despindo inteiramente da parte de cima, a virei de costas brutalmente encostando seu rosto na porta e enrolando seu cabelo em minha mão esquerda, ela gem*u de dor e eu vibrei com a sensação e mandei que se calasse. Mirella parecia um pouco desperta do álcool, mas ainda dopada não tinha forças de me impedir, ainda puxando seu cabelo a fiz retirar o restante da roupa e abrir as pernas ao que ela obedeceu ainda encostada de frente para porta onde a pressionei mais forte ante de penetrá-la sem aviso com dois dedos, infelizmente ela não estava mais tão excitada e acredito que seu gemido não fora de prazer e isso apenas aumentou o meu, a tomei várias vezes antes de cansar daquela posição e continuar minha diversão de outra forma, talvez um pouco dolorosa para a pequena e frágil Mirella que agora resfolegava em seu pranto.

Horas mais tarde, Mirella saia pela porta da frente com o andar um pouco debilitado, seu rosto apavorado mal me encarava, vestiu seu casaco e antes que saísse completamente para o carro que a esperava a peguei pelo braço a fazendo travar no lugar, a virei para mim e segurei seu rosto para ver melhor sua expressão de humilhação.

_Ah querida, não chore... - Disse secando uma lágrima solitária em seu rosto já borrado, ela tremia de medo. _ Não chore, gostei de você e hoje não fui nem de longe o que realmente sou... Ah e não pense em me denunciar por que apenas estaria cavando sua cova rasa em algum lugar, entendeu? - Falei apertando seu pequeno maxilar.

_Sim... Senhora... - Disse tentando não chorar mais.

_Perfeito, agora vá... Você fede a sex* e a sangue, o meu motorista irá levá-la a um médico de confiança, afinal não sou nenhum monstro, não é? Não pense em sair da rota ou tentar alguma idiotice suicida, pois seus pais e irmão não estão prontos para se juntar a você está bem? - Falei acariciando seu rosto frágil, a menina apenas concordou silenciosamente e se foi me deixando extremamente animada, subi os degraus para meu quarto e assim que entrei liguei o aparelho de som onde uma música instrumental começou a tocar Nocturnes, op. 9 :N1 in B-Flat Minor de Chopin, o tom suave do piano enchia meus ouvidos enquanto mergulhava meu corpo em minha banheira com sais e água quente, eu precisava estar completamente energizada para o encontro que eu teria em poucas horas, sorri imaginando que meus planos iriam começar enfim a tomar formar

...

_Meu amigo me deu ótimas referências suas e espero não me decepcionar. – Meu tom como sempre sem muita emoção não causou nenhum efeito, encarei o sujeito alto e extremamente forte a minha frente, como não houve menção dele em falar eu continuei. _ Bom, vou precisar do seu serviço completo, mas vou explicá-lo por partes, quero me divertir e saborear cada parte de meu plano e não vou admitir falhas! - Disse me inclinando sobre a mesa de madeira escura e bem trabalhada do meu escritório em minha biblioteca.

_Eu sou o melhor em minha área senhora e o mais caro também, não deixo rastros e não precisa se preocupar com corpos a não ser que assim queira. - Falou com sua voz grave e firme.

O homem tinha aparentemente 1,90 de altura, ombros largos, careca e de rosto quadrado, seus olhos azuis transpareciam frieza e não consegui identificar nenhum tipo de emoção vinda dele e isso foi o suficiente para meu dia melhorar, afinal para executar o serviço eu não poderia confiar em alguém que não estivesse disposto a matar. Contei a primeira parte de meu plano lhe entregando algumas fotos que eu mesma tirei para o homem a minha frente.

_O que é para fazer com a morena? - Disse ele após ouvir a primeira parte do plano.

_Mate-a, mas quero que ela sofra que seja doloroso e que ela implore pela vida. - Disse séria sentindo o ódio tomar conta de meus nervos.

_Quando começo? - Disse ele sem emoção, quase entediado.

_Imediatamente, quando consegui fazer essa parte lhe direi a segunda fase. - Disse encarando seu olhar sem expressão.

_Como quiser! - Falou antes de se levantar e ir embora tão silencioso quanto entrou.

Continuei sentada encarando a foto de Rubí tirada enquanto saía da casa de Carolina, da minha Carolina... Ela mal sabe o que lhe aguarda e eu vou fazer questão de apreciar seu último suspiro.

Fim do capítulo


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Comentários para 34 - Capitulo 34:
Lea
Lea

Em: 28/12/2024

Esse monstro poderia morrer afogada na banheira. Que mulher horrível. Quanta crueldade.

Ela tem mais morte nas costas do que,possamos calcular.

Responder

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Mmila
Mmila

Em: 29/04/2024

Meu Deus! Esse monstro tem que ter uma morte bem lenta e com muito sofrimento.

Responder

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