Minha mãe sempre me dizia que mentira tinha raízes e quanto mais profundas mais elas se tornavam impossíveis de ser retiradas da nossa alma,da nossa vida da nossa boca. A única mentira que eu gostava era de manter minha clientela com o ego nas alturas em pensar que me faziam goz*r tão rápido quanto o horário de almoço deles mas sentir traída pelas minhas ações me consumia ainda mais agora quando Isabela confiava sua vida em mim. Eu temia aquela verdade mais que Daniel mas nem ele sabia o tanto que eu temia pois não só ele a perderia.
Daniel coçou a cabeça e olhou para mim desacreditado.

--contar a ela?Abigail..Contar o que?

--porr* Daniel. Contar sobre mim!

--ela não precisa saber disso.

--e quando ela perguntar sobre minha família,amigos!?você vai arranjar gente pra pagar pra continuar mentindo para ela?

--para com isso!!!a gente tá se dando super bem!!ela não precisa saber disso..não agora!

--Daniel uma hora a gente vai ter que pensar nessa possibilidade cacete!

--até lá eu vou continuar pagando e você fazendo seu trabalho. (Rs)..eu não tô te entendendo summer!quer voltar para aquela estrada imunda do que fingir que é uma garota vivendo uma vida que deveria ter na vida real?!

--eu não tô mentindo para ela Daniel.

--eu sei que não. Não desgrudam já tem bem uma semana.fico achando até que... (rs) só para de pensar naquela vida e aproveita.

--(rs) tem razão. Vou aproveitar enquanto o delegado Gates não me investiga em Fortcastle.

--o que?o que ele perguntou?

--infelizmente somos suspeitas para boa parte do colégio que assassinamos o pobrezinho do Rodrigo.basta ele me investigar em Fortcastle..

--(rs)

--do que você tá rindo?contei alguma piada?

--você fica linda pirando sabia?

--pra porr* Daniel.

--já se esqueceu que combinei com Melo uma nova identidade para você?

--ah e ele vai acreditar nesse documento falso?se ele for a Fortcastle estamos ferrados isso sim!

--Melo está encarregada de te proteger.além do mais,ela não quer que o colégio fique mal falado vai fazer de tudo para proteger Fortcastle e seus alunos.é por isso que quero que confie em mim. Vai dar tudo certo.quando perceber, tudo isso vai ter acabado.(rs) sem contar que o delegado Gates não vai investigar duas garotinhas naquele caso.a cidade toda ficou falando do corpo do garoto.

--o que estão falando?

--as marcas no pescoço dele..aquilo foi uma força descomunal.a necessidade que tiveram para matar ele é evidente..e o garoto só queria fugir. Não tente se colocar na mira daquele delegado porque todos aqueles merdinhas falam que são culpadas. Gates é um grande amigo do pai dele e soube que estão colocando rios de dinheiro para achar quem fez isso com Rodrigo. Nossa sorte é que não somos quem eles procuram.

Aquela conversa poderia ter sido um verdadeiro calmante para Daniel mas para mim ele só estava prolongando meu tormento. Eu não sei se ela me aceitaria depois de saber toda a verdade mas essa vontade em mim não sumia e terminei aquela conversa indo para seu quarto. Eu me sentia mal escondendo esse plano dela mas era só olhar para aquela carinha dormindo encolhida na cama eu esquecia meus problemas.
De repente ela se moveu e notou minha presença.

--abby..fica aqui.--sua mão tentou me alcançar no escuro.

--claro meu amor.--peguei sua mão e com um beijo nela me deitei na cama ao seu lado.

Isabela me abraçou e me cobriu e ver seu rostinho apoiado no meu ombro beijei sua testa.nossas mãos se entrelaçaram e como eu queria não sentir aquele aperto no peito.

--isabela..--a chamei e ela não me respondeu mas murmurou um gemido sonolento e tomei isto como um sinal de que ela me ouvia.eu precisava dizer alguma coisa.

--se um dia você me odiar..não se sinta triste por isso..eu não vou pedir para continuar a sentir algo por mim..eu vou entender mas mesmo que me odeie eu não vou conseguir fazer o mesmo.

ela não me respondeu de volta, na verdade se acomodou mais em mim e claro que ela não ouviria. Estava ferrada no terceiro ou quarto sono e me dei por vencida.
do nada um suspiro pesado vindo dela chamou minha atenção.

--dorme abby. Qualquer coisa..eu te protejo..

Eu quase ri mas contive qualquer barulho diante daquela carinha fofa dela.
Dormi ainda salva nos braços dela.
Pela manhã me acordei e o quarto já claro me revelou Isabela sentada ao meu lado com um caderninho em mãos e um grande sorriso envergonhado combinado com o rubro de suas bochechas vermelhas.

--o que tá aprontando?--perguntei virando a ela admirando a covinha perto da sua boca surgindo com o sorriso descontrolado.

--você fica linda dormindo na minha cama.eu tive que desenhar.

--me mostra!

--não!--ela tentou esconder mas peguei o caderninho e abrindo dei de cara com vários desenhos que passei com calma admirando cada um e dando a ela o suspense do tão aguardo encontro com a obra e a musa e na próxima página me deparei comigo incrivelmente desenhada a dormir.eram tantos traços cuidadosos e detalhistas que me impressionou.

--prefiro esses rabiscos do que os seus da aula de matemática.ficou perfeito!

--ficou nada.

--tô falando.

Ela ficou em silêncio e continuou a olhar para mim.

--no que tá pensando?ah já sei..quando essa garota chata vai embora?

--jamais!na verdade você trás uma cor para esse quarto.não é mais um lugar para me esconder e sim me sentir em paz..e essa visão privilegiada de você é a melhor coisa.--ela disse isso e foi como uma explosão dentro de mim.puxei ela pra mim e a enchi de beijos.boca,bochecha, pescoço ela era uma delícia pela manhã com aquela risada boa.

--sabe ontem a gente teve uma conversa antes de dormir.--tentei lembrar ela mas sua carinha pensativa e confusa a sorrir eram o sinal da minha derrota. o que eu estava fazendo?

--eu não lembro.tivemos?--perguntou ela curiosa agora.

--você disse que ia me proteger enquanto eu dormisse.--assim que terminei de falar ela afundou o rosto nos lençóis envergonhada.eu tive que rir.

--eu não falei isso.falei?

--falou sim. (Rs)

--desculpa..eu não lembro. Tava ferrada de sono.

--eu te perdoo.porque foi muito lindo e não vou me esquecer disso tão cedo.

--ah não..mas bem que poderia ser verdade.eu te protegeria.eu protejo.temos mais um dia de suspensão.o que quer dizer que estamos com tempo livre.

--até demais..o que tem em mente?

Isabela pensou e pensou mas seus olhos não deixavam meu corpo e claro eu deitada de bruços com minha bunda naquele shortinho ganhando toda a atenção eu já sabia no que ela pensava.

--ainda tá cedo..eu posso te ch*par.se quiser é claro.--falei e Isabela não conteve o riso e riu alto.

--como você consegue falar assim?!não fica com vergonha?eu tô morrendo de vergonha só de ouvir.você quer..me ch*par?(rs)..--ela ria mas continuei olhando para ela se divertindo pensando que era brincadeira mas seu sorriso sumiu só em perceber minha mordidinha no lábio e meus dedinhos já ansiosos deslizando sobre suas pernas.

--uouuuu tá falando sério?

--por que não?já fizemos uma vez.

Isabela me olhou perdida em tentação.ela olhou para a porta e para mim e acenou sem esconder o sorrisinho maroto enquanto sentava-se mais confortável na cama. Ela estava ansiosa e me sentei já levando minhas mãos ao seu shortinho mas antes de puxar a peça olhei para seus olhos e como eles brilhavam.
deslizei o shortinho e a ajudei a tira-lo.

--não ri da minha calcinha.

--(rs) é de gatinhos?--perguntei enquanto ela cobria e a beijei na testa acalmando ela.

--eu adoro gatinhos.--Isabela tirou as mãos e ela mesma retirou sua calcinha e me entregou.

Afastei os lençóis para ver aquela cena contra o sol.
A pele dela levemente bronzeada e perfeita me fez idolatrar aquelas pernas.alisei cautelosa enquanto deitava entre as pernas dela ficando de frente com seu sex*. Isabela mordiscava a ponta do dedo escondendo o sorriso para controlar o nervosismo e impaciência. Eu só queria que fosse perfeito.
Me preparei como se fosse beija-la cautelosa e gentil.
O encontro dos meus lábios ao seu sex* fizera sua pele arrepiar com o simples toque. Eu ia fazer ela gem*r como nunca.sua respiração já densa foi um aviso,as coisas estavam esquentando.a lambi com força pressionando minha língua a ela e seu gemido deixou sua boca angustiado.
Ela queria mais.uni minha boca ao seu sex* e vi ela se agarrar ao lençol tentando controlar o barulho que insistia em fazer mesmo não querendo.deixei minha língua trabalhar e como estava bom ver ela perder o ar de tanto tesão.

TOC-TOC

Duas batidas na porta que foram o suficiente para ela me cobrir e a si. Que droga Daniel,péssima hora para vir aqui mas eu não queria parar e arranquei dela um gemido torturado.

--para filha da mãe.

--meninas!tô entrando.

--não vem aqui!--disse Isabela ainda arrumando o cobertor sobre mim e ela e sorte a nossa que ele era mais fofo pois em outro caso eu seria achada na hora mas ouvi os passos de Daniel invadindo o quarto.

--desculpa querida é que..cadê a Abigail?

--no banheiro.--respondeu ela prontamente mas como eu estava tão pertinho daquela bucet* gostosa eu fiquei mais que tentada à tentar alcançar ela mais uma vez e movi lentamente minhas mãos sobre suas coxas e na hora recebi as mãos de Isabela baterem nas minhas costas.
aí
Era melhor eu ficar quietinha.

--ela entrou agora?

--quase agora.acabamos de acordar..

--eu estava limpando o porão e achei seu brinquedinho perdido no meio das caixas e eu tô montando lá no quintal.

--a gente...já vai!

--ok vou esperar vocês duas lá embaixo.eu tenho um tempinho antes de ir ao trabalho (rs) eu só quero ver a cara da Abigail.

Ouvi ele sair e bater a porta e Isabela puxou o cobertor de cima de mim e a olhei toda santinha com a mão no queixo.

--acho melhor a gente descer.

--não quer terminar?

--não vai dar tempo!se ele voltar aqui e nos pegar..

--eu digo que consigo fazer você goz*r rapidinho.

--eu duvido muito disso.mesmo vendo você aí desse jeito me..ch*pando inteira me enchendo de vontade de passar a tarde inteira aqui eu não consigo.

--por que?

--ele pode nos escutar!

--duvido. Ele está arrumando seu brinquedinho  (rs)

--pra mim você já fez isso mais vezes do que parece.

--por que eu sou boa.

--até demais.

Suspirei como um cachorrinho abandonado e ela me olhou tentada mordendo os lábios.nossos olhares disputavam quem sairia vitoriosa naquele confronto. Eu não queria desistir e ela também não e foi no fim com meu sorriso e nenhuma pretensão em me levantar fiz ela grunhir se dando por vencida.

--tá!eu te desafio a me fazer goz*r em cinco minutos.

--(rs) desafio mais que aceito.

Fiquei de joelhos e puxei suas pernas para mim e como ela ficava linda toda exposta com seu íntimo a minha disposição.
A ch*pei tanto que suas pernas começavam a falhar e seus gemidos se tornavam cada vez maiores e que me molhava entre as pernas.a tentação que era Isabela era tanta que minha mão subiu por dentro de sua camisa e encontrou seu peito excitado e muito bem recebido por ela pousando sua mão sobre a camisa e mantendo minha mão ao seu peito.como ela respirava forte e sua pele estava quente.
Eu queria mais dela e minha outra mão se intrometeu entre meu rosto e meus dedos só queriam um destino mas assim que pousei dois dedos em Isabela seu gemido além de gostoso foi dolorido.ela curvou-se e a vi metendo um tapa bem dado na minha bunda.

--AI.--ela pegou meu queixo e levantou meu olhar ao seu.o beijo gentil dela me acalmou.

--eu te machuquei?

--não mas você disse que ia ch*par e não me dedar.

--(rs) desculpa eu me empolguei.

--infelizmente tenho que dizer que..você conseguiu.só espero aproveitar melhor esses dedos com mais calma.

--vou fazer de tudo para que seja o mais especial.

Fomos ao banho e depois de vestir algumas roupas apresentáveis descemos para finalmente encontrar esse brinquedo que Daniel estava tão animado montando.

--pai?--chegamos na sala e nada dele mas a porta principal estava aberta.

--aqui fora!

Seguimos e encontramos Daniel e uma cama elástica.

--tadam!!

--isso estava a séculos no porão.

--(rs) eu sempre quis pular numa dessas.--corri e subi na cama elástica já saltando alto.

--(rs) Isabela adorava quando era menor.

--mas do que ela já é?

--te chamou de baixinha filha. Eu não deixava.

--eu sou baixinha agora? (Rs)

Isabela subiu na cama elástica e com um pulo de impulso diferente me fez cair sentada na lona.
Ela gargalhou e Daniel também.

--esse truque foi bom mas quero ver você pular mais alto do que eu.

Isabela me estendeu a mão e me ergui com sua ajuda e pulamos o mais alto que conseguíamos.
Era incrível se sentir livre do mundo por alguns segundos que seja e com Isabela eu poderia ficar ali morando naqueles segundos com seu sorriso e o mundo abaixo de nós,sem nenhuma preocupação mas assim que voltávamos a lona mais preocupações me aparecem e ver o carro de polícia do delegado rondando mais uma vez a rua não era uma coisa boa.
ele parecia despreocupado tendo um trabalho tão importante para se fazer.

--gente eu vou indo para o trabalho então já sabem as regras.

--tchau pai!

--tchau Daniel.--respondi sem tirar os olhos do carro do delegado em velocidade lenta.
Daniel partiu animado e parei de pular para prestar melhor atenção em Gates.

--não acha estranho?Gates está fazendo ronda na cidade.ele não deveria está fazendo uma baita busca de quem fez aquilo com Rodrigo?

--ele parece que tá adorando o passeio. (Rs)

--seu pai me contou que tá rolando até dinheiro na mão do delegado para que ele ache o responsável pela morte do Rodrigo e ver ele assim me faz pensar porque ele não está tão afim de achar o culpado.

--quem sabe o filho dele saiba de algo.ele era amigo de Rodrigo. Há essa hora deve estar no clube de direito.

--e agora que você me diz isso?ele é aluno de Fortcastle??!

--a gente pode tentar descobrir alguma coisa com ele mas suspensas não rola sem contar que os amiguinhos dele vão adorar nos encontrar por aí de boa principalmente Levi.

--não seja por isso.eu tenho um plano.

Fim do capítulo